quinta-feira, 16 de janeiro de 2025

Primeira Leitura: Hebreus 4:12-16 - 18.01.2025

 


Hebreus 4,12-16 (Vulgata)

12 Vivus est enim sermo Dei et efficax, et penetrabilior omni gladio ancipiti: et pertingens usque ad divisionem animæ ac spiritus, compagum quoque ac medullarum, et discretor cogitationum et intentionum cordis.
12 Pois a palavra de Deus é viva, eficaz e mais penetrante que qualquer espada de dois gumes: ela penetra até a divisão da alma e do espírito, das juntas e medulas, e discerne os pensamentos e intenções do coração.

13 Et non est ulla creatura invisibilis in conspectu ejus: omnia autem nuda et aperta sunt oculis ejus, ad quem nobis sermo.
13 E não há criatura invisível aos seus olhos: todas as coisas estão nuas e expostas aos olhos daquele a quem devemos prestar contas.

14 Habentes ergo pontificem magnum, qui penetraverit cælos, Jesum Filium Dei, teneamus confessionem.
14 Tendo, pois, um grande sumo sacerdote que penetrou os céus, Jesus, o Filho de Deus, mantenhamos firme a nossa profissão de fé.

15 Non enim habemus pontificem qui non possit compati infirmitatibus nostris: tentatum autem per omnia pro similitudine absque peccato.
15 Pois não temos um sumo sacerdote que não possa compadecer-se de nossas fraquezas: Ele foi tentado em tudo, à nossa semelhança, mas sem pecado.

16 Adeamus ergo cum fiducia ad thronum gratiæ: ut misericordiam consequamur, et gratiam inveniamus in auxilio opportuno.
16 Aproximemo-nos, pois, com confiança do trono da graça, para que recebamos misericórdia e encontremos graça no momento oportuno.


Reflexão

A palavra de Deus é apresentada como uma força viva, que penetra o mais íntimo da existência, revelando aquilo que se esconde nos recantos do ser. Essa ação revela uma dinâmica que não apenas nos desvela, mas nos convoca a reconhecer nossa verdadeira essência, muitas vezes obscurecida pelas ilusões do ego. Diante dessa palavra, somos chamados a uma honestidade radical com nós mesmos, aceitando tanto nossas fraquezas quanto nossa capacidade de transcendência.

Jesus, como o sumo sacerdote, é a ponte que liga o humano ao eterno. Sua compaixão pelas nossas fraquezas nos encoraja a confiar no mistério da graça, que age mesmo em meio às nossas limitações. Quando nos aproximamos do trono da graça, somos convidados a participar de um processo de transformação que não apenas nos purifica, mas nos eleva a uma nova consciência, onde a misericórdia e o amor se tornam os fundamentos de toda ação. Esse encontro com a fonte da graça não é apenas um consolo, mas um impulso para colaborar na realização de um mundo que reflete a plenitude do divino.

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