sábado, 30 de novembro de 2024

Primeira Leitura: Isaías 2:1-5 - 02.12.2024

 


Isaías 2:1-5 (Vulgata)

1 Verbum, quod vidit Isaias, filius Amos, super Iudam et Ierusalem.
1 Palavra que Isaías, filho de Amós, viu acerca de Judá e Jerusalém.

2 Et erit in novissimis diebus: præparatus mons domus Domini in vertice montium, et elevabitur super colles, et fluent ad eum omnes gentes.
2 E acontecerá, nos últimos dias: o monte da casa do Senhor será estabelecido no cume dos montes e será exaltado acima das colinas, e a ele afluirão todas as nações.

3 Et ibunt populi multi, et dicent: Venite, et ascendamus ad montem Domini, et ad domum Dei Iacob: et docebit nos vias suas, et ambulabimus in semitis eius, quia de Sion exibit lex, et verbum Domini de Ierusalem.
3 E muitos povos irão e dirão: Vinde, subamos ao monte do Senhor, à casa do Deus de Jacó, para que Ele nos ensine seus caminhos e andemos em suas veredas. Porque de Sião sairá a lei, e de Jerusalém, a palavra do Senhor.

4 Et iudicabit gentes, et arguet populos multos: et conflabunt gladios suos in vomeres, et lanceas suas in falces; non levabit gens contra gentem gladium, nec exercebuntur ultra ad prælium.
4 Ele julgará as nações e repreenderá muitos povos; então transformarão suas espadas em arados e suas lanças em foices; uma nação não levantará espada contra outra, nem aprenderão mais a guerra.

5 Domus Iacob, venite, et ambulemus in lumine Domini.
5 Casa de Jacó, vinde, caminhemos à luz do Senhor.

Reflexão
Isaías anuncia uma visão de convergência universal: o monte do Senhor, elevado acima de todos os montes, simboliza o centro espiritual para onde tudo se dirige. Essa imagem aponta para um futuro de unidade e paz, onde os instrumentos de guerra se transformam em ferramentas de vida. É o chamado para transcender o egoísmo e o conflito, alinhando nossas vidas à luz divina que guia a humanidade para sua plenitude. Subir ao monte do Senhor é entrar na dinâmica de transformação, onde cada indivíduo e cada nação são convocados a colaborar na grande obra de reconciliação e comunhão universal.

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sexta-feira, 29 de novembro de 2024

Primeira Leitura: Jeremias 33:14-16 - 01.12.2024


Jeremias 33:14-16 ( Vulgata)

  1. Ecce dies veniunt, dicit Dominus, et suscitabo verbum bonum, quod locutus sum ad domum Israël et ad domum Juda.

  2. Eis que vêm dias, diz o Senhor, em que cumprirei a boa palavra que falei à casa de Israel e à casa de Judá.

  3. In diebus illis et in tempore illo germinare faciam David germen iustitiae, et faciet iudicium et iustitiam in terra.

  4. Naqueles dias e naquele tempo, farei brotar para Davi um rebento justo, que praticará o direito e a justiça na terra.

  5. In diebus illis salvabitur Juda, et Israël habitabit confidenter; et hoc est nomen, quod vocabunt eum: Dominus iustitia nostra.

  6. Naqueles dias, Judá será salvo, e Israel habitará em segurança; e este será o nome com que o chamarão: Senhor, nossa Justiça.

Reflexão:
A promessa divina é o alvorecer de um novo tempo, em que o rebento de Davi simboliza a justiça que transforma o mundo. Esse brotar revela a dinâmica de um universo em constante aperfeiçoamento, onde a criação se orienta para o cumprimento da vontade divina. Judá salvo e Israel habitando com confiança são sinais de uma unidade restaurada, em que toda a humanidade caminha para a paz. O nome "Senhor, nossa Justiça" é um convite a reconhecermos a ação divina em cada progresso do bem. A esperança que brota é a certeza de que, na convergência de todas as coisas, a justiça e a vida prevalecerão.

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quinta-feira, 28 de novembro de 2024

Primeira Leitura: Romanos 10:9-18 - 30.11.2024

 


Romanos 10:9-18 (Vulgata)

9 Quia si confessus fueris in ore tuo Dominum Iesum, et in corde tuo credideris quod Deus illum excitavit a mortuis, salvus eris.
Pois, se com tua boca confessares o Senhor Jesus e, em teu coração, creres que Deus o ressuscitou dos mortos, serás salvo.

10 Corde enim creditur ad iustitiam, ore autem confessio fit in salutem.
Pois com o coração se crê para alcançar a justiça, e com a boca se faz confissão para alcançar a salvação.

11 Dicit enim Scriptura: Omnis qui credit in illum, non confundetur.
Pois a Escritura diz: Todo aquele que nele crer não será confundido.

12 Non enim est distinctio Iudaei et Graeci: idem enim Dominus omnium, dives in omnes qui invocant illum.
Pois não há distinção entre judeu e grego, já que o mesmo Senhor é Senhor de todos, rico para com todos os que o invocam.

13 Omnis enim quicumque invocaverit nomen Domini, salvus erit.
Porque todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo.

14 Quomodo ergo invocabunt in quem non crediderunt? Aut quomodo credent ei quem non audierunt? Quomodo autem audient sine praedicante?
Como, pois, invocarão aquele em quem não creram? E como crerão naquele de quem não ouviram falar? E como ouvirão, se não houver quem pregue?

15 Quomodo vero praedicabunt, nisi mittantur? Sicut scriptum est: Quam speciosi pedes evangelizantium pacem, evangelizantium bona!
E como pregarão, se não forem enviados? Como está escrito: Quão formosos são os pés dos que anunciam a paz, dos que anunciam coisas boas!

16 Sed non omnes obediunt Evangelio. Isaias enim dicit: Domine, quis credidit auditui nostro?
Mas nem todos obedecem ao Evangelho. Pois Isaías diz: Senhor, quem acreditou em nossa pregação?

17 Ergo fides ex auditu, auditus autem per verbum Christi.
A fé, portanto, vem pela pregação, e a pregação, pela palavra de Cristo.

18 Sed dico: Numquid non audierunt? Et quidem in omnem terram exivit sonus eorum, et in fines orbis terrae verba eorum.
Mas eu digo: Porventura não ouviram? Sim, por toda a terra saiu o som deles, e até os confins do mundo, as suas palavras.


Reflexão

A Palavra de Deus é dinâmica e criadora, capaz de transformar vidas e conduzir à plenitude. Neste texto, o apóstolo revela que a fé não surge do vazio, mas da escuta atenta do Verbo. Cada palavra do Evangelho ecoa como uma vibração que atravessa os tempos, buscando ressoar em cada coração humano. Ser enviado a proclamar essa verdade é participar de um movimento maior, onde o sentido da existência encontra sua convergência no mistério divino. Quando confessamos e vivemos essa Palavra, tornamo-nos canais de uma luz que ilumina não apenas o indivíduo, mas toda a criação, impulsionando-a rumo à unidade em Deus.

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quarta-feira, 27 de novembro de 2024

Primeira Leitura: Apocalipse 20:1-4.11-21,2 - 29.11.2024


Apocalipse 20:1-4.11-21,2 (Vulgata)

1. Et vidi angelum descendentem de caelo, habentem clavem abyssi et catenam magnam in manu sua.
1. E vi um anjo descendo do céu, tendo a chave do abismo e uma grande corrente na mão.

2. Et apprehendit draconem, serpentem antiquum, qui est diabolus et satanas, et ligavit eum mille annis.
2. E prendeu o dragão, a antiga serpente, que é o diabo e satanás, e o amarrou por mil anos.

3. Et misit eum in abyssum, et clausit, et signavit super eum, ut non seduceret gentes usque ad finem temporum; post haec oportet illum solvi paululum temporis.
3. E lançou-o no abismo, e fechou-o, e pôs um selo sobre ele, para que não seduzisse mais as nações até o fim dos mil anos; depois disso, deve ser solto por um pouco de tempo.

4. Et vidi thronos, et sederunt super eos, et iudicium datum est illis: et animas decollatorum propter testimonium Iesu et propter verbum Dei, et qui non adoraverunt bestiam nec imaginem eius, et non acceperunt characterem eius in frontibus suis et in manibus suis: et vixerunt et regnaverunt cum Christo mille annos.
4. E vi tronos, e sentaram-se sobre eles, e o juízo foi dado a eles; e as almas dos decapitados por causa do testemunho de Jesus e por causa da palavra de Deus, e que não adoraram a besta nem a sua imagem, e não aceitaram o seu sinal na testa e nas mãos; e viveram e reinaram com Cristo mil anos.

11. Et vidi thronum magnum, et eum qui sedebat super eum, a cuius facie fugit terra et caelum, et locus non est inventus foris.
11. E vi um grande trono branco, e aquele que estava sentado sobre ele, de cuja face fugiram a terra e o céu, e não foi encontrado lugar para eles.

12. Et vidi mortuos, magnos et parvos, stantes coram throno, et libri aperti sunt: et alius liber apertus est, qui est liber vitae; et iudicati sunt mortui ex his, quae scripta erant in libris, secundum opera sua.
12. E vi os mortos, grandes e pequenos, de pé diante do trono, e os livros foram abertos; e outro livro foi aberto, que é o livro da vida; e os mortos foram julgados conforme o que estava escrito nos livros, segundo as suas obras.

13. Et mare dedit mortuos suos, et mors et infernus dederunt mortuos suos, et iudicatum est unicuique secundum opera sua.
13. E o mar entregou os mortos que nele estavam, e a morte e o inferno entregaram os mortos que neles estavam, e cada um foi julgado conforme as suas obras.

14. Et mors et infernus missi sunt in lacum ignis. Haec est mors secunda.
14. E a morte e o inferno foram lançados no lago de fogo. Esta é a segunda morte.

15. Et qui non erat inventus in libro vitae, missus est in lacum ignis.
15. E aquele que não foi encontrado no livro da vida foi lançado no lago de fogo.

1. Et vidi caelum novum et terram novam: prior enim caeli et prior terra abiit, et mare iam non est.
1. E vi um céu novo e uma terra nova; pois o céu e a terra anteriores passaram, e o mar já não existe.

2. Et Ierusalem sanctam, civitatem novam, vidi a Deo descendentem de caelo, paratam sicut sponsam ornatum viro suo.
2. E vi a nova Jerusalém, a cidade santa, descendo do céu, da parte de Deus, preparada como uma esposa adornada para seu marido.

Reflexão

No Apocalipse, encontramos uma visão grandiosa que não só narra um futuro escatológico, mas revela a continuidade de um processo cósmico e espiritual. A prisão do dragão, que simboliza o mal, por mil anos, aponta para um período de purificação e renovação. Durante esse tempo, a justiça de Deus se manifesta através do julgamento dos justos, que não se renderam às forças do mal. A partir desse ponto, a história humana parece atingir seu clímax, uma nova ordem será instaurada, em que os elementos transitórios do mundo, como o céu, a terra e o mar, darão lugar a uma criação totalmente transformada.

O Apocalipse não se limita a um fim catastrófico, mas traz consigo uma promessa de renovação profunda e cósmica. A visão do "novo céu e nova terra" simboliza a transfiguração de todo o cosmos para um estado de perfeição e harmonia, onde a relação com Deus é plenamente restaurada. A cidade santa, Jerusalém, emerge não como um lugar físico, mas como a realização de um estado de comunhão perfeita entre Deus e a humanidade. Esta renovação é, assim, um movimento contínuo em direção à plenitude da criação, uma evolução onde o mal é finalmente superado e a paz definitiva é alcançada. A trajetória humana, mesmo nas adversidades, encontra seu propósito no cumprimento do plano divino, em um constante processo de transformação e elevação espiritual.

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terça-feira, 26 de novembro de 2024

Primeira Leitura: Apocalipse 18:1-2.21-23; 19:1-3.9 - 28.11.2024


Apocalipse 18:1-2.21-23; 19:1-3.9 (Vulgata)


18,1 Post hæc vidi alium angelum descendentem de cælo, habentem potestatem magnam: et terra illuminata est a claritate ejus.  

18,1 Depois disso, vi outro anjo descendo do céu, com grande poder, e a terra foi iluminada por sua glória.  


18,2 Et clamavit in fortitudine, dicens: Cecidit, cecidit Babylon magna: et facta est habitatio dæmoniorum, et custodia omnis spiritus immundi, et custodia omnis volucris immundæ, et odibilis.  

18,2 E ele clamou com voz forte, dizendo: Caiu, caiu a grande Babilônia! Ela se tornou morada de demônios, prisão de todo espírito impuro e guarida de toda ave imunda e detestável.  


18,21 Et sustulit unus angelus fortis lapidem quasi molarem magnum, et misit in mare, dicens: Sic urbe magna Babylon mitteretur præcipitata, et ultra iam non invenietur.  

18,21 E um anjo forte tomou uma pedra, como uma grande mó, e a lançou no mar, dizendo: Assim será lançada com violência a grande cidade da Babilônia, e nunca mais será encontrada.  


18,22 Et vox citharœdorum, et musicorum, et tibia canentium, et tubæ non audietur in te amplius: et omnis artifex omnis artis non invenietur in te amplius, et vox molæ non audietur in te amplius.  

18,22 Nunca mais se ouvirá em ti a voz de harpistas, músicos, tocadores de flauta e de trombeta; nenhum artífice de qualquer arte será encontrado em ti, e o som do moinho não será ouvido mais.  


18,23 Et lux lucernæ non lucebit in te amplius: et vox sponsi et sponsæ non audietur in te amplius: quia mercatores tui erant principes terræ, quia in veneficiis tuis erraverunt omnes gentes.  

18,23 A luz da lâmpada nunca mais brilhará em ti, e a voz do noivo e da noiva não será ouvida mais; pois os teus comerciantes eram os grandes da terra, e por tuas feitiçarias foram enganadas todas as nações.  


19,1 Post hæc audivi quasi vocem magnam turbæ multæ in cælo, dicentium: Alleluia: salus, et gloria, et virtus Deo nostro est:  

19,1 Depois disso, ouvi no céu como que uma grande voz de uma multidão, dizendo: Aleluia! A salvação, a glória e o poder pertencem ao nosso Deus,  


19,2 Quia vera et justa judicia sunt ejus, qui judicavit de meretrice magna, quæ corrupit terram in prostitutione sua, et vindicavit sanguinem servorum suorum de manibus ejus.  

19,2 Porque verdadeiros e justos são os seus juízos, pois ele condenou a grande prostituta, que corrompeu a terra com sua prostituição, e vingou o sangue dos seus servos que estava nas mãos dela.  


19,3 Et iterum dixerunt: Alleluia: et fumus ejus ascendit in sæcula sæculorum.  

19,3 E disseram novamente: Aleluia! E a fumaça dela sobe pelos séculos dos séculos.  


19,9 Et dixit mihi angelus: Scribe: Beati qui ad cœnam nuptiarum Agni vocati sunt. Et dixit mihi: Hæc verba Dei vera sunt.  

19,9 E o anjo me disse: Escreve: Bem-aventurados aqueles que foram chamados para o banquete nupcial do Cordeiro. E disse-me: Estas são as verdadeiras palavras de Deus.  


Reflexão:  

A queda de Babilônia e a vitória do Cordeiro revelam a tensão entre a destruição das estruturas corruptas e a realização do Reino de Deus. O anúncio da queda de Babilônia simboliza a dissolução do velho mundo, com suas injustiças, corrupções e desordens. Porém, essa destruição é o prelúdio para a manifestação da glória divina, que transcende o caos e traz consigo a renovação da criação. O banquete nupcial do Cordeiro é o ponto culminante dessa jornada cósmica, onde a humanidade é chamada à comunhão plena com Deus. Este é o processo de transformação pelo qual toda a criação caminha, superando as limitações do antigo para alcançar a perfeição do novo. O apocalipse, então, é o momento em que a revelação da verdade divina traz consigo a esperança de um futuro de harmonia e realização.

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segunda-feira, 25 de novembro de 2024

Primeira Leitura: Apocalipse 15,1-4 - 27.11.2024


Apocalipse 15,1-4  (Vulgata)


1 Et vidi aliud signum in cælo magnum et mirabile: angelos septem habentes septem plagas novissimas, quoniam in ipsis consummata est ira Dei.  

1 E vi outro sinal no céu, grande e admirável: sete anjos com as sete últimas pragas, pois nelas se consumou a ira de Deus.  


2 Et vidi tamquam mare vitreum mixtum igne, et eos qui vicerunt bestiam, et imaginem ejus, et numerum nominis ejus, stantes super mare vitreum, habentes citharas Dei:  

2 E vi algo como um mar de vidro misturado com fogo, e os que venceram a besta, a sua imagem e o número do seu nome, de pé sobre o mar de vidro, com as cítaras de Deus.  


3 Et cantant canticum Moysi servi Dei, et canticum Agni, dicentes: Magna et mirabilia opera tua, Domine Deus omnipotens: justæ et veræ viæ tuæ, Rex sæculorum.  

3 E cantavam o cântico de Moisés, servo de Deus, e o cântico do Cordeiro, dizendo: Grandes e admiráveis são as tuas obras, Senhor Deus todo-poderoso; justos e verdadeiros são os teus caminhos, ó Rei dos séculos.  


4 Quis non timebit te, Domine, et magnificabit nomen tuum? quia solus sanctus es: quoniam omnes gentes venient, et adorabunt in conspectu tuo, quoniam judicia tua manifestata sunt.  

4 Quem não te temerá, Senhor, e não glorificará o teu nome? Pois só tu és santo. Todas as nações virão e adorarão diante de ti, porque os teus juízos foram manifestados.  


Reflexão  

O mar de vidro, misturado com fogo, reflete a tensão entre a purificação e a glória, onde a humanidade, ao vencer as forças que a afastam de Deus, participa do canto cósmico da redenção. As sete últimas pragas simbolizam o fim de uma era de desordem, revelando o triunfo da justiça divina. Este texto não descreve apenas um juízo futuro, mas aponta para a transformação do mundo em sua plenitude, onde toda a criação reconhecerá a santidade de Deus. É um convite a contemplar a unidade entre a história humana e o plano eterno, em que cada ato de fidelidade ecoa na harmonia do cosmos.

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domingo, 24 de novembro de 2024

Primeira Leitura: Apocalipse 14:14-19 - 26.11.2024


Apocalipse 14:14-19 (Vulgata)


14 Et vidi, et ecce nubem candidam, et supra nubem sedentem similem Filio hominis, habentem in capite suo coronam auream et in manu sua falcem acutam.  

Tradução: E vi, e eis que havia uma nuvem branca, e sobre a nuvem estava alguém semelhante ao Filho do Homem, que tinha uma coroa de ouro na cabeça e uma foice afiada na mão.  


15 Et alter angelus exivit de templo clamans voce magna ad sedentem super nubem: "Mitte falcem tuam et mete, quia venit hora, ut metatur, quoniam aruit messis terrae."  

Tradução: E outro anjo saiu do templo, clamando em grande voz para aquele que estava sentado sobre a nuvem: "Lança tua foice e cega, pois chegou a hora de colher, porque a colheita da terra secou."  


16 Et misit, qui sedebat supra nubem, falcem suam in terram, et messa est terra.  

Tradução: E o que estava sentado sobre a nuvem lançou sua foice na terra, e a terra foi colhida.  


17 Et alius angelus exivit de templo, quod est in caelo, habens et ipse falcem acutam.  

Tradução: E outro anjo saiu do templo que está no céu, e ele também tinha uma foice afiada.  


18 Et alius angelus de altari, habens potestatem supra ignem, et clamavit voce magna ad eum, qui habebat falcem acutam, dicens: "Mitte falcem tuam acutam et vindemia botros vineae terrae, quoniam maturae sunt uvae eius."  

Tradução: E outro anjo saiu do altar, tendo poder sobre o fogo, e clamou em grande voz ao que tinha a foice afiada, dizendo: "Lança tua foice afiada e colhe os cachos da vinha da terra, pois as uvas estão maduras."  


19 Et misit angelus falcem suam in terram, et vindemiavit vineam terrae et misit in lacum irae Dei magnum.  

Tradução: E o anjo lançou sua foice na terra, e colheu a vinha da terra, e a lançou no grande lago da ira de Deus.  


20 Et calcatus est lacus extra civitatem, et exivit sanguis de lacu usque ad frenos equorum per stadia mille sescenta.  

Tradução: E o lago foi pisado fora da cidade, e o sangue saiu do lago até os freios dos cavalos, por uma distância de mil e seiscentos estádios.  


Reflexão:


Este trecho do Apocalipse nos apresenta uma cena de julgamento e separação, onde a ação divina vem em forma de uma colheita final, dividindo o trigo do joio. A imagem do Filho do Homem com a coroa de ouro simboliza a autoridade celestial, e a foice, o instrumento de colheita, reforça a ideia de que o tempo de decisão chegou. A metáfora da vinha amadurecida nos remete à maturidade espiritual, ao momento em que a vida, ao ser plena e consciente, se entrega ao juízo. A visão de um processo que vai além da simples separação física nos convida a refletir sobre a evolução da consciência humana, que, ao alcançar sua plenitude, se prepara para integrar-se ao divino, manifestando sua verdadeira essência. Cada ação de colheita representa um passo na transformação cósmica, um movimento necessário para o aperfeiçoamento de toda a criação.

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sábado, 23 de novembro de 2024

Primeira Leitura: Apocalipse 14:1-5 - 25.11.2024


Apocalipse 14:1-5 (Vulgata)


1. Et vidi: et ecce Agnus stabat supra montem Sion, et cum eo centum quadraginta quattuor milia habentes nomen eius, et nomen Patris eius scriptum in frontibus suis.  

1. E eu vi: o Cordeiro estava sobre o monte Sião, e com ele cento e quarenta e quatro mil, tendo o nome dele e o nome de seu Pai escrito em suas testas.  


2. Et audivi vocem de caelo tamquam vocem aquarum multarum, et tamquam vocem tonitrui magni; et vox, quam audivi, sicut citharoedorum citharizantium in citharis suis.  

2. E ouvi uma voz do céu, como o som de muitas águas e como o som de um grande trovão; a voz que ouvi era como a dos harpistas tocando suas harpas.  


3. Et cantabant quasi canticum novum ante thronum et ante quattuor animalia et seniores; et nemo poterat dicere canticum illud nisi centum quadraginta quattuor milia, qui empti sunt de terra.  

3. E cantavam como que um cântico novo diante do trono, dos quatro seres vivos e dos anciãos; e ninguém podia aprender aquele cântico, a não ser os cento e quarenta e quatro mil que foram resgatados da terra.  


4. Hi sunt, qui cum mulieribus non sunt coinquinati; virgines enim sunt. Hi sequuntur Agnum, quocumque ierit. Hi empti sunt ex hominibus primitiae Deo et Agno.  

4. Estes são os que não se contaminaram com mulheres, pois são castos. Estes seguem o Cordeiro aonde quer que vá. Foram resgatados dentre os homens como primícias para Deus e para o Cordeiro.  


5. Et in ore eorum non est inventum mendacium: sine macula sunt.  

5. E em suas bocas não foi encontrado engano; são irrepreensíveis.  


Reflexão:

A visão do Cordeiro no monte Sião e dos cento e quarenta e quatro mil é um convite à comunhão plena com o eterno. Estes eleitos representam aqueles que, com pureza de coração e fidelidade absoluta, se tornam instrumentos de uma nova criação. O cântico novo é a expressão da alma transformada, que participa da harmonia universal do divino. Nesse movimento de união, o Cordeiro é o guia que nos conduz, passo a passo, para além do transitório, em direção ao cumprimento do propósito eterno. Somos chamados a nos integrar a essa marcha, vivendo com autenticidade, pureza e a esperança de que o Reino se manifesta em cada gesto de fidelidade e amor verdadeiro.

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sexta-feira, 22 de novembro de 2024

Primeira Leitura: Daniel 7:13-14 - 24.11.2024


Daniel 7:13-14 (Vulgata) 


13. Vidi in visione nocte, et ecce cum nubibus cæli quasi Filius hominis veniebat, et usque ad Antiquum dierum pervenit, et in conspectu eius obtulerunt eum.  

13. Vi na visão da noite, e eis que com as nuvens do céu vinha como o Filho do Homem, e até o Ancião de dias chegou, e diante dele o apresentaram.  


14. Et dedit ei dominionem, et honorem, et regnum, et omnes populi, tribus et linguæ serviunt ei; dominion eius dominion eternus, qui non auferetur, et regnum eius, quod non corrumpetur.  

14. E deu-lhe domínio, honra e um reino, para que todos os povos, tribos e línguas o servissem; seu domínio é um domínio eterno, que não será tirado, e seu reino, o qual não será destruído.  


Reflexão:

A visão de Daniel antecipa a revelação do poder divino, onde o Filho do Homem recebe um reino eterno que transcende os limites temporais e terríveis. Este reino não é apenas um domínio político, mas uma presença que irrompe nas dimensões espirituais, unindo toda a criação. O Filho do Homem, simbolizando a humanidade elevada, vem para transformar o cosmos, trazendo uma harmonia superior que não está sujeita ao caos ou à corrupção. Seu domínio é eterno porque reflete a verdade imutável que se articula no amor divino. Assim, a história humana, em sua busca por verdade e justiça, se dirige inevitavelmente para a plenitude do Reino de Deus, onde todos os povos se encontram na paz duradoura e universal.

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quinta-feira, 21 de novembro de 2024

Primeira Leitura: Apocalipse 11:4-12 - 23.11.2024

 


Apocalipse 11:4-12 (Vulgata):


4. "Et, cum finierint testimonium suum, bestia quae ascendit de abysso faciet cum eis bellum et vincet eos et occidet eos."

"E quando tiverem terminado o seu testemunho, a besta que sobe do abismo guerreará contra eles e os vencerá e os matará."


5. "Et corpus eorum in platea civitatis magna erit, quae spiritualiter vocatur Sodoma et Aegyptus, ubi etiam Dominus eorum crucifixus est."

"E o seu corpo estará na praça da grande cidade, que espiritualmente é chamada Sodoma e Egito, onde também o Senhor deles foi crucificado."


6. "Et videntes illos qui habitant super terram, gaviscentur et laetabuntur, et munera mittent invicem, quoniam hi duo prophetae torserunt eos, qui habitant super terram."

"E os habitantes da terra se alegrarão e ficarão contentes, e enviarão presentes uns aos outros, porque esses dois profetas atormentaram os que habitam sobre a terra."


7. "Et post tres dies et dimidium spiritus vitae a Deo intravit in eos, et steterunt super pedes suos, et timor magnus cecidit super eos qui viderunt eos."

"E depois de três dias e meio, o espírito de vida de Deus entrou neles, e eles se levantaram sobre seus pés, e um grande temor caiu sobre aqueles que os viram."


8. "Et audierunt vocem magnam de caelo dicentem illis: Ascendite huc. Et ascenderunt in caelum in nube, et videntibus illis."

"E ouviram uma grande voz do céu, dizendo-lhes: Subi aqui. E subiram ao céu em uma nuvem, e os seus inimigos os viram."


9. "Et in illa hora factus est terraemotus magnus, et decima pars civitatis cecidit, et occisi sunt in terraemotu nomina hominum septem milia, et reliqui in timore sunt missi et dederunt gloriam Deo caeli."

"E naquele momento houve um grande terremoto, e um décimo da cidade caiu, e sete mil pessoas morreram no terremoto, e os restantes ficaram aterrorizados e deram glória ao Deus do céu."


10. "Vae secundum abiit, ecce vae tertium veniet cito."

 "O segundo ai passou, eis que o terceiro ai vem rapidamente."


11. "Et septimus angelus tuba cecinit, et factae sunt voces magnae in caelo dicentes: Factum est regnum huius mundi Domini nostri et Christi eius, et regnabit in saecula saeculorum."

"E o sétimo anjo soou a trombeta, e grandes vozes no céu disseram: O reino deste mundo se tornou de nosso Senhor e de seu Cristo, e ele reinará pelos séculos dos séculos."


12. "Et viginti quattuor seniores, qui in conspectu Dei sedent in sedibus suis, ceciderunt in facies suas et adoraverunt Deum."

"E os vinte e quatro anciãos, que estavam diante de Deus em seus tronos, caíram sobre seus rostos e adoraram a Deus."


Reflexão:


O texto de Apocalipse 11,4-12 apresenta a luta entre os testemunhos da verdade divina e as forças que resistem à sua manifestação. As duas testemunhas, que simbolizam a palavra de Deus e a perseverança na verdade, são perseguidas, mas sua vitória final revela o poder imbatível do divino. O fogo que devora os inimigos e o poder de transformar o céu e as águas expressam a soberania de Deus sobre a criação, sua capacidade de transformar o mundo segundo sua vontade. A ascensão das testemunhas ao céu após sua ressurreição, seguida por um grande terremoto, indica que, mesmo nas maiores tribulações, a ordem divina prevalecerá. O Reino de Deus é eterno, e o poder de Cristo triunfará sobre todas as forças do mal, completando o processo de evolução espiritual e cósmica em direção à plena realização da verdade divina.

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