quinta-feira, 30 de novembro de 2023

Primeira Leitura: Isaías 63,16-17.19; 64,2-7 - 03.12.2023



Primeira Leitura: Isaías 63,16-17.19; 64,2-7 (Bíblia de Jerusalém):

Leitura do livro do profeta Isaías – 

 63,16-17.19

16 "Tu, Senhor, nosso Pai, nosso Redentor desde a antiguidade é o teu nome.

17 Por que, Senhor, nos fazes desviar dos teus caminhos, permites que nosso coração se endureça e não te teme? Volta, por amor de teus servos e das tribos de tua herança."

19 "Tornamo-nos como aqueles sobre os quais nunca dominaste, sobre os quais nunca se invocou o teu nome."

64,2-7

2 "Quem dera rasgasses os céus e descesses, as montanhas se encheriam de tua presença."

3 "Como fogo que faz ferver a água e faz sentir tua presença conhecida pelos teus inimigos, assim farias entender o teu nome e as nações tremeriam diante de ti."

4 "Realizas proezas inesperadas, jamais esperávamos. Descias, e as montanhas se derretiam diante de ti."

5 "Jamais se ouviu dizer, jamais se ouviu falar, jamais olhos viram outro deus além de ti, que faz tudo isso em favor daqueles que esperam por ele."

6 "Mas tu agiste em favor daqueles que praticam a justiça e se recordam de ti em teus caminhos. Tu ficaste irritado, porque pecamos; por muito tempo persistimos no pecado. Seremos, por acaso, salvos?"

7 "Todos nós nos tornamos como um ser impuro, todas as nossas boas ações são como trapo de imundície. Murchamos todos como folhas, e nossas iniquidades nos levam como o vento." - Palavra do Senhor.


Reflexão:


Nesta leitura, percebemos a súplica do povo a Deus, reconhecendo a própria fragilidade diante da santidade divina. A imagem de "rasgar os céus" expressa o desejo ardente pela intervenção divina, buscando a presença transformadora de Deus.

A lamentação pelos pecados passados e a confissão da condição impura revelam uma consciência aguçada da necessidade da redenção. O povo clama pelo perdão e pela misericórdia divina, reconhecendo que somente Deus pode realizar proezas inesperadas e transformar a realidade.

A referência ao agir de Deus em favor daqueles que praticam a justiça destaca a relação entre a fidelidade do povo e a intervenção divina. No entanto, a confissão de pecados ressalta a compreensão da humanidade sobre sua propensão ao erro e a necessidade contínua da graça divina.

Esta passagem nos convida a refletir sobre nossa própria relação com Deus. Como indivíduos e como comunidade, somos desafiados a reconhecer nossas fraquezas, clamar pela intervenção divina e buscar a transformação que só Deus pode proporcionar. Que esta leitura inspire em nós um espírito de humildade, arrependimento e esperança na redentora graça de Deus.

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quarta-feira, 29 de novembro de 2023

Primeira Leitura: Daniel 7,15-27 - 02.12.2023




Primeira Leitura: Daniel 7,15-27 (Bíblia de Jerusalém):


Leitura da profecia de Daniel – "15. Eu, Daniel, fiquei profundamente perturbado na minha alma, e as visões que me vinham à cabeça me aterrorizavam.

16. Aproximei-me de um dos que assistiam e pedi-lhe explicações sobre tudo isso. Ele respondeu-me e fez-me conhecer a interpretação das coisas:

17. 'Estes grandes animais, que são quatro, são quatro reis que se levantarão na terra.

18. Depois os santos do Altíssimo receberão a realeza e a possuirão eternamente, por todos os séculos dos séculos.'

19. Então eu queria ter a certeza sobre o quarto animal, que era diferente de todos os outros, extremamente terrível, com dentes de ferro e unhas de bronze, devorando, triturando e calcando aos pés os restos:

20. e também sobre os dez chifres que tinha na cabeça, e sobre o outro que tinha surgido e que tinha derrubado três chifres, sobre este chifre que tinha olhos e uma boca que falava com arrogância e cujo aspecto era maior do que o dos outros.

21. Via esse chifre fazer guerra contra os santos e vencê-los,

22. até ao momento em que veio o Ancião de dias e fez justiça aos santos do Altíssimo: chegou o tempo em que os santos possuíram a realeza.

23. Ele disse-me assim: 'O quarto animal será um quarto reino sobre a terra, diferente de todos os reinos; devorará toda a terra, calcará aos pés e triturará.

24. Quanto aos dez chifres, serão dez reis que se levantarão desse reino; depois deles levantar-se-á outro, diferente dos anteriores, que destruirá três reis;

25. proferirá palavras contra o Altíssimo, perseguirá os santos do Altíssimo, pensará em mudar os tempos e a lei, e os santos serão entregues nas suas mãos durante um tempo, dois tempos e metade de um tempo.

26. Mas será feita a justiça, e o seu poder lhe será tirado e destruído até o fim.

27. O reino, o poder e a grandeza dos reinos debaixo de todo o céu serão dados ao povo dos santos do Altíssimo; o seu reino será um reino eterno, e todos os poderes lhe servirão e lhe obedecerão.'"

- Palavra do Senhor.


Reflexão:


A visão profética de Daniel apresenta uma narrativa complexa sobre reinos e poderes que se levantarão na terra. A perturbação de Daniel revela a intensidade dessas visões e a sua busca por entendimento.

A interpretação revela que esses grandes animais representam reinos e poderes temporais, mas, no final, o reino pertencerá aos santos do Altíssimo. Isso aponta para a soberania divina sobre os eventos da história e a garantia de que, no final, a justiça prevalecerá.

A descrição do quarto animal e do pequeno chifre sugere a presença de um reino opressor que se levanta contra os santos. Contudo, a visão enfatiza que este reino será julgado, e o domínio será entregue ao povo dos santos do Altíssimo.

Essa passagem oferece consolo aos crentes, mesmo em meio a circunstâncias difíceis. Ela recorda que, no desenrolar da história, Deus permanece no controle e que, no final, a justiça triunfará. Os santos são encorajados a permanecer fiéis, confiantes de que, independentemente das lutas temporais, o reino eterno do Altíssimo prevalecerá. Isso nos chama a refletir sobre a nossa confiança na soberania divina, mesmo quando enfrentamos desafios e incertezas em nossas vidas.

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terça-feira, 28 de novembro de 2023

Primeira Leitura: Daniel 7,2-14 - 01.12.2023


Daniel 7:2-14 (Bíblia de Jerusalém):


Leitura da profecia de Daniel – Eu, Daniel,2 Comecei a explicar: "Tive durante a noite uma visão. Eis que os quatro ventos do céu agitavam o grande mar.

3 Quatro enormes animais emergiram do mar, cada um diferente do anterior.

4 O primeiro era como um leão e tinha asas de águia. Eu estava olhando até que lhe foram arrancadas as asas, foi erguido da terra e colocado sobre dois pés como um homem, e lhe foi dado um coração de homem.

5 E eis que outro, um segundo animal, parecido com um urso, estava erguido de um lado, com três costelas entre os dentes. Foi-lhe dito: 'Levanta-te, devora carne em abundância!'

6 Depois disso, olhei, e eis que surgiu outro animal, semelhante a um leopardo, com quatro asas de ave sobre o dorso; e este animal tinha quatro cabeças. E lhe foi dado poder.

7 Depois, durante a noite, tive outra visão: eis que surgia do mar um quarto animal, terrível e espantoso, e possuía dentes grandes de ferro; ele devorava e despedaçava, calcando aos pés o que sobrava. Era diferente de todos os animais que apareceram antes dele e tinha dez chifres.

8 Eu estava observando os chifres, e eis que entre eles surgiu outro chifre, um pequeno, diante do qual três dos primeiros chifres foram arrancados; e eis que neste chifre havia olhos, como de homem, e uma boca que falava com insolência.

9 Eu estava olhando até que foram colocados uns tronos, e um Ancião de muitos dias aí se sentou. Seu vestuário era branco como a neve, e os cabelos da cabeça eram como a pura lã; o seu trono era chamas de fogo, e as rodas do trono, fogo ardente.

10 De seu redor jorrava um rio de fogo. Milhares de milhares o serviam, e miríades de miríades estavam diante dele. Sentou-se para o julgamento e foram abertos os livros.

11 Então, olhei, por causa da voz insolente que o chifre proferia. Eu estava olhando até que o animal foi morto, e seu corpo, desfeito e entregue para ser queimado no fogo.

12 E, quanto aos outros animais, lhes foi retirado o poder, mas foi dada a eles uma prorrogação de vida até certo tempo.

13 Eu continuava olhando nas visões da noite, e eis que vinha nas nuvens do céu como um filho de homem. Dirigiu-se para o Ancião de muitos dias e foi apresentado diante dele.

14 Foram-lhe dados poder, glória e realeza; todos os povos, nações e línguas o serviram. Seu poder é um poder eterno, que não lhe será tirado, e seu reino, um reino que não se dissolverá." - Palavra do Senhor.


Reflexão:

Nesta visão profética de Daniel, somos apresentados a uma série de imagens simbólicas que representam impérios e eventos futuros. A visão culmina com a imagem de alguém "como um filho de homem" vindo nas nuvens do céu, recebendo poder, glória e realeza de um Ancião de muitos dias.

Essa passagem é uma visão apocalíptica que oferece insights sobre o controle divino sobre os destinos das nações e a vinda de um reino eterno. A figura do "filho de homem" é frequentemente associada a Jesus Cristo no Novo Testamento, enfatizando Sua autoridade e soberania.

A visão de Daniel nos lembra da transitoriedade dos poderes terrenos em comparação com o reino eterno de Deus. Ela também aponta para a promessa da vinda do Messias, que estabelecerá um reino duradouro. Diante das incertezas da vida, somos chamados a confiar na soberania divina e na promessa da vitória final de Deus sobre todas as forças do mal.

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segunda-feira, 27 de novembro de 2023

Primeira Leitura: Romanos 10,9-18 - 30.11.2023


Romanos 10,9-18 (Bíblia de Jerusalém):


Leitura da carta de São Paulo aos Romanos – Irmãos,9 Se, com tua boca, confessares Jesus como Senhor e, no teu coração, creres que Deus o ressuscitou dos mortos, serás salvo.

10 É crendo no coração que se alcança a justiça e, professando com a boca, faz-se a confissão para a salvação.

11 Com efeito, a Escritura diz: "Ninguém que nele crê será confundido".

12 Não há distinção entre judeu e grego, pois o mesmo Senhor é Senhor de todos, enriquecendo com suas graças a todos os que o invocam.

13 Porque todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo.

14 Mas como invocarão aquele em quem não creram? E como crerão nele, se não ouviram falar dele? E como ouvirão falar dele, se não houver quem o pregue?

15 E como pregarão se não forem enviados? Como está escrito: "Quão belos são os pés dos que anunciam a boa nova!"

16 Mas nem todos obedeceram à boa nova. Pois Isaías diz: "Senhor, quem acreditou em nossa pregação?"

17 Logo, a fé provém da pregação e a pregação se exerce em razão da palavra de Cristo.

18 Eu pergunto: será que eles não ouviram? Certamente que sim, pois "a voz deles ressoou por toda a terra e suas palavras até os confins do universo". - Palavra do Senhor.


Reflexão:


A passagem de Romanos 10,9-18 destaca a importância da fé em Jesus Cristo e o papel essencial da pregação na disseminação do Evangelho. Paulo, nesta carta aos Romanos, enfatiza que a salvação vem por meio da confissão de Jesus como Senhor e da crença na ressurreição.

A simplicidade da fórmula apresentada por Paulo destaca a acessibilidade da fé. A salvação não é um privilégio exclusivo, pois está disponível para todos, sem distinção de origem ou status. A confissão de Jesus como Senhor é a chave que abre as portas da salvação.

O apóstolo também ressalta a importância da pregação na propagação da fé. A sequência lógica apresentada por Paulo destaca a necessidade de ouvir para crer, de crer para invocar e de invocar para ser salvo. Aqui, ele enfatiza a responsabilidade da comunidade cristã em proclamar a mensagem de Cristo para que outros possam crer.

A citação de Isaías sobre "quão belos são os pés dos que anunciam a boa nova" destaca a nobreza da missão daqueles que compartilham a mensagem redentora. A fé não surge no vazio; ela é nutrida pela proclamação da Palavra de Cristo. A pregação é, portanto, um meio vital pelo qual a fé é despertada nos corações.

A passagem encerra-se com uma reflexão sobre a abrangência da proclamação do Evangelho. A mensagem de Cristo não é restrita a uma localidade específica; ela ecoa por toda a terra, alcançando os confins do universo. Este chamado universal destaca a amplitude da graça divina e a responsabilidade compartilhada de testemunhar a mensagem salvífica.

Assim, ao meditarmos sobre este trecho, somos desafiados a renovar nosso compromisso de proclamar a fé em Jesus Cristo, reconhecendo que a salvação está ao alcance de todos que invocam o nome do Senhor. Que possamos, com zelo e amor, compartilhar as boas novas, contribuindo para que a mensagem redentora alcance todos os cantos do universo.

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domingo, 26 de novembro de 2023

Primeira Leitura: Daniel 5,1-6.13-14.16-17.23-28 - 29.11.2023



A passagem, Daniel 5,1-6.13-14.16-17.23-28, relata o episódio da escrita na parede durante o reinado de Belsazar. Vamos primeiro ler o trecho na Bíblia de Jerusalém e, em seguida, refletir sobre seu significado.


Daniel 5,1-6.13-14.16-17.23-28 (Bíblia de Jerusalém):


Leitura da profecia de Daniel – 1 O rei Belsazar deu um grande banquete para os mil grandes de sua corte e, na presença dos mil, bebeu vinho.

2 Belsazar, tendo experimentado o vinho, mandou trazer os vasos de ouro e de prata que Nabucodonosor, seu pai, tinha tirado do templo de Jerusalém, para que neles bebessem o rei e os grandes, suas mulheres e concubinas.

3 Foram, pois, trazidos os vasos de ouro que tinham sido tirados do templo da casa de Deus, que estava em Jerusalém, e, com eles, o rei, seus grandes, suas mulheres e concubinas beberam.

4 Beberam vinho e deram louvores aos deuses de ouro, de prata, de bronze, de ferro, de madeira e de pedra.

5 No mesmo instante apareceram uns dedos de mão de homem que escreviam, na caiadura do muro, defronte do candeeiro, no palácio real. O rei via a palma da mão que escrevia.

6 Mudou-se o semblante do rei e os seus pensamentos o amedrontaram; as juntas dos seus quadris se afrouxaram e os seus joelhos batiam um no outro.

13 O profeta Daniel foi introduzido à presença do rei. Falou o rei a Daniel e disse-lhe: “Tu és Daniel, um dos cativos de Judá, que o rei, meu pai, trouxe de Judá?

14 Ouvi dizer a teu respeito que tens o espírito dos deuses e que em ti se encontram luz, entendimento e sabedoria extraordinária.

16 Oiço dizer que tens a faculdade de interpretar sonhos e de resolver enigmas. Agora, pois, se puderes ler esta escritura e dar-me a interpretação, serás vestido de púrpura, terás um colar de ouro ao pescoço e serás o terceiro no governo do reino.”

17 Respondeu Daniel e disse diante do rei: “Guarda para ti os teus dons e dá os teus presentes a outro. Contudo, eu lerei a escritura ao rei e lhe darei a interpretação.

23 Mas te exaltaste contra o Senhor do céu, mandando trazer os vasos de sua casa para que bebesseis vinho, tu, os teus grandes, as tuas mulheres e as tuas concubinas. Louvaste os deuses de prata, de ouro, de bronze, de ferro, de madeira e de pedra, que não vêem, não ouvem, nem conhecem; e do Deus em cuja mão está a tua vida e todos os teus caminhos, a ele não glorificaste.

24 Por isso, foi enviada a mão que escreveu esta escritura.

25 A inscrição que foi traçada é esta: Mene, Mene, Tequel e Parsin.

26 Esta é a interpretação do caso: Mene, Deus contou os teus dias e pôs fim a eles;

27 Tequel, pesado foste na balança e achado em falta;

28 Parsin, o teu reino foi dividido e dado aos medos e aos persas.” - Palavra do Senhor.


Reflexão:


O episódio de Belsazar oferece uma poderosa lição sobre a soberania de Deus e a responsabilidade do homem diante d'Ele. O rei Belsazar profanou os vasos sagrados retirados do templo de Jerusalém, usando-os para adorar ídolos inanimados. Este ato de desrespeito desencadeou a intervenção divina manifestada na escrita misteriosa na parede.

A aparição da mão que escreveu, invisível e sobrenatural, deixou o rei atônito. Aquilo que ele e seu povo consideravam inofensivo revelou-se como uma afronta direta ao Deus vivo. Daniel, conhecido por sua sabedoria e habilidade divinamente concedidas na interpretação de sonhos e enigmas, foi chamado para dar sentido à escritura.

As palavras "Mene, Mene, Tequel e Parsin" representavam a contagem dos dias de Belsazar, a avaliação de sua vida e a divisão iminente de seu reino. Essa sentença divina destacou a seriedade da negligência espiritual de Belsazar e a urgência de prestar contas diante do Altíssimo.

A lição profunda que podemos extrair desta passagem é a importância de reconhecer a soberania de Deus em todas as áreas de nossas vidas. Assim como Belsazar foi chamado a prestar contas por seu desrespeito, somos lembrados de que nossas ações têm implicações espirituais. Devemos adorar o Deus verdadeiro e reconhecer Sua soberania, evitando a idolatria e a profanação do sagrado.

A escrita na parede é um lembrete contundente de que Deus sonda nossos corações e avalia nossas ações. Podemos refletir sobre como estamos usando os dons e recursos que Deus nos deu, se estamos vivendo de maneira digna de Sua glória, e se nossa adoração é verdadeira e sincera.

Que essa narrativa nos conduza a uma busca mais profunda de Deus, a uma adoração autêntica e a uma vida que reflete a consciência da presença divina em todos os aspectos. Que possamos aprender com a história de Belsazar e buscar, em todas as coisas, a glória de Deus.

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sábado, 25 de novembro de 2023

Primeira Leitura: Daniel 2,31-45 - 28.11.2023


Primeira Leitura: Daniel 2,31-45 (Bíblia de Jerusalém)


Leitura da profecia de Daniel – Naqueles dias, disse Daniel a Nabucodonosor:"31 Tu, ó rei, estavas olhando: uma estátua imensa, uma estátua imensa e de excepcional esplendor, erguia-se à tua frente e causava medo.

32 A cabeça da estátua era de ouro fino; o peito e os braços eram de prata; o ventre e os quadris eram de bronze;

33 as pernas, de ferro; e os pés, em parte de ferro e em parte de argila.

34 Estavas olhando, quando uma pedra foi cortada, não por mãos humanas, e atingiu a estátua nos pés de ferro e argila e os triturou.

35 Então, foram ao mesmo tempo esmiuçados o ferro, a argila, o bronze, a prata e o ouro, tornando-se pó que se levava ao vento, sem que dele ficasse traço algum. Mas a pedra que atingira a estátua tornou-se um grande monte e encheu a terra toda.

36 Este é o sonho. Vamos dizer à presença do rei a sua interpretação.

37 Tu, ó rei, rei dos reis, a quem o Deus do céu conferiu a realeza, o poder, a força e a glória,

38 e entregou nas tuas mãos os filhos dos homens, os animais do campo e as aves do céu, onde quer que habitem, para que te tornasses o senhor de todos eles. Tu és a cabeça de ouro.

39 Depois de ti surgirá outro reino, inferior ao teu, e depois um terceiro reino, de bronze, que dominará toda a terra.

40 Haverá um quarto reino, forte como o ferro, pois o ferro tudo quebra e tudo submete; assim ele fará com quebrar e submeter todos os outros.

41 E, como viste, os pés e os dedos eram de argila e de ferro; é que o reino será dividido. Haverá nele alguma coisa da solidez do ferro, conforme viste o ferro misturado com argila de oleiro.

42 Os dedos dos pés eram em parte de ferro e em parte de argila; parte do reino será forte, parte será frágil.

43 Quanto aos dedos dos pés, que eram em parte de ferro e em parte de argila, isso significa que haverá, nesse reino, alguma coisa que será forte e alguma coisa que será frágil.

44 Quanto ao ferro misturado com argila de oleiro, eles se misturarão por meio de casamentos, mas não se ligarão um ao outro, assim como o ferro não se mistura com a argila.

45 Nos dias destes reis, o Deus do céu estabelecerá um reino que jamais será destruído e cujo domínio não passará a outro povo. Esmiuçará e destruirá todos esses reinos, e ele mesmo subsistirá para sempre."

- Palavra do Senhor.


Reflexão:


O sonho de Nabucodonosor e sua interpretação por Daniel oferecem uma visão profética das eras futuras e do estabelecimento do Reino de Deus. A estátua, representando diferentes reinos, é simbólica da passagem do tempo e das mudanças nos impérios terrenos.

O ouro, prata, bronze e ferro simbolizam a sucessão de reinos, cada um sendo progressivamente menos nobre. No entanto, a pedra cortada sem mãos humanas, que esmaga a estátua, representa a intervenção divina que estabelecerá um reino eterno e inabalável.

Essa visão não apenas aponta para eventos históricos, mas também para a soberania divina sobre o curso da história humana. Independentemente da aparente força dos impérios terrenos, o Reino de Deus prevalecerá e será estabelecido de forma duradoura.

A mensagem para nós hoje é lembrar que, em meio às incertezas do mundo, devemos confiar na soberania de Deus. Assim como a pedra esmaga a estátua, a presença divina pode superar as circunstâncias e estabelecer um reino de justiça e paz. Devemos buscar, portanto, o reino que não será destruído, o reino de Deus, que transcende as limitações temporais e terrenas.

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sexta-feira, 24 de novembro de 2023

Primeira Leitura: Daniel 1,1-6.8-20 - 27.11.2023


Primeira Leitura: Daniel 1,1-6.8-20 (Bíblia de Jerusalém)

Início da profecia de Daniel –1 No terceiro ano do reinado de Joaquim, rei de Judá, Nabucodonosor, rei de Babilônia, avançou contra Jerusalém e a sitiou. 

2 O Senhor entregou nas suas mãos Joaquim, rei de Judá, e alguns dos objetos do Templo de Deus. Ele os levou para a terra de Senaar, para o templo do seu deus, e depositou os objetos no tesouro do seu deus. 

3 O rei ordenou a Aspenaz, seu chefe de oficiais, que trouxesse alguns dos israelitas da linhagem real e da nobreza, 

4 jovens sem defeito, de boa aparência, bem formados, instruídos para toda espécie de saber, inteligentes, cultos e aptos para servir no palácio do rei; e lhes ensinasse a literatura e a língua dos caldeus. 

5 A quantos deviam ser sustentados diariamente pelo rei, foram fixadas certas iguarias e do vinho da sua mesa, para que, depois de três anos, pudessem assistir diante do rei. 

6 Entre eles se achavam, dos filhos de Judá, Daniel, Ananias, Misael e Azarias. 

8 Daniel, porém, resolveu não contaminar-se com as iguarias do rei e com o vinho que ele bebia, e pediu ao chefe dos oficiais para não o obrigar a contaminar-se. 

9 O Senhor concedeu a Daniel simpatia e benevolência para com o chefe dos oficiais. 

10 No entanto, este disse a Daniel: "Tenho medo do rei, meu senhor, que determinou a vossa comida e bebida. Se ele vos vir mais abatidos que os outros jovens da vossa idade, poríeis em perigo a minha cabeça para com o rei". 

11 Daniel disse ao intendente a quem o chefe dos oficiais havia encarregado de cuidar de Daniel, Ananias, Misael e Azarias: 

12 "Experimenta, peço-te, os teus servos durante dez dias; que se nos dêem legumes a comer e água a beber. 

13 Depois, que se examine a nossa aparência diante de ti e a dos jovens que comem das iguarias do rei, e, conforme vires, assim tratarás os teus servos". 

14 Ele atendeu-os e experimentou-os durante dez dias. 

15 Ao cabo de dez dias, achou-os mais robustos e melhores que todos os jovens que comiam das iguarias do rei. 

16 Desde então, o intendente lhes retirou as iguarias e o vinho que deviam beber, e lhes dava legumes. 

17 Quanto a estes quatro jovens, Deus lhes deu ciência e inteligência em toda a literatura e sabedoria; e Daniel sabia interpretar toda sorte de visões e sonhos.

18 Passados, pois, os dias, depois dos quais o rei havia mandado que fossem apresentados, o chefe dos oficiais os conduziu à presença de Nabucodonosor. 

19 O rei falou com eles, mas entre todos eles não foi achado outro semelhante a Daniel, Ananias, Misael e Azarias; e se apresentaram diante do rei. 

20 Em toda a matéria que exigia sabedoria e inteligência, a respeito da qual o rei os consultava, os achava dez vezes superiores a todos os magos e adivinhos que havia em todo o seu reino.


Reflexão:


A narrativa de Daniel nos apresenta a história de quatro jovens israelitas, Daniel, Ananias, Misael e Azarias, que foram levados cativos para Babilônia durante o cerco a Jerusalém. O rei Nabucodonosor, reconhecendo a capacidade desses jovens, os escolhe para serem instruídos na cultura e sabedoria dos caldeus, inclusive providenciando-lhes uma dieta especial.

No entanto, Daniel e seus amigos optam por não se contaminar com a comida e vinho oferecidos pelo rei, buscando manter sua fidelidade a Deus e preservar sua integridade espiritual. Essa decisão não apenas revela a determinação dos jovens em obedecer às leis dietéticas judaicas, mas também ressalta a confiança deles na providência divina.

A recusa de Daniel em comprometer seus princípios éticos e religiosos, mesmo diante das pressões do ambiente estrangeiro, resulta em uma bênção especial de Deus. Ao absterem-se das iguarias do rei, eles demonstram um desapego às comodidades oferecidas pelo poder terreno em favor de uma dependência mais profunda em Deus.

A história nos lembra da importância do desapego em nossa jornada espiritual. Às vezes, somos confrontados com escolhas que testam nossa lealdade a Deus e nossa disposição em confiar em Sua providência. A fidelidade de Daniel e seus amigos não apenas os preserva espiritualmente, mas também os eleva a posições de destaque e influência na corte babilônica, mostrando que a verdadeira sabedoria vem da fidelidade a Deus.

Portanto, essa passagem nos convida a refletir sobre nossa própria disposição para o desapego em meio às pressões do mundo ao nosso redor. Estamos dispostos a confiar em Deus mesmo quando as ofertas do mundo parecem tentadoras? A história de Daniel nos encoraja a manter a fidelidade a princípios mais elevados, sabendo que o verdadeiro tesouro está na confiança em Deus e na busca de Sua vontade.

- Palavra do Senhor.

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quinta-feira, 23 de novembro de 2023

Primeira Leitura: Ezequiel 34,11-12.15-17 - 26.11.2023



Leitura da profecia de Ezequiel – 11 "Assim diz o Senhor Javé: Vou eu mesmo em pessoa procurar as minhas ovelhas e tomar cuidado delas. 12 Como o pastor toma cuidado das suas ovelhas, quando elas estão no meio dos seus carneiros dispersos, assim tomarei cuidado das minhas ovelhas e as livrarei de todos os lugares por onde foram dispersas num dia de nuvens e de escuridão."

15 "Eu mesmo apascentarei as minhas ovelhas, eu mesmo as farei repousar, diz o Senhor Javé. 

16 Eu buscarei a ovelha perdida, reconduzirei a desgarrada, ligarei a que estiver com a perna quebrada, fortalecerei a que estiver doente. Quanto à gorda e à forte, eu as exterminarei. Vou apascentá-las conforme o direito."

17 "Quanto a vós, minhas ovelhas, assim diz o Senhor Javé: Farei justiça entre uma ovelha e outra, entre os carneiros e os bodes." - Palavra do Senhor.


Reflexão:


Nesta passagem do livro de Ezequiel, somos transportados para a metáfora de Deus como o Bom Pastor, uma imagem que ecoa por toda a Escritura. Deus se revela como o Pastor que procura Suas ovelhas dispersas, tomando cuidado delas em meio à escuridão. Essa imagem carrega consigo a promessa de providência, proteção e cuidado divino.

A figura do pastor é central na narrativa, enfatizando não apenas o resgate das ovelhas perdidas, mas também o compromisso pessoal de Deus com cada uma delas. Há uma intimidade e uma proximidade expressas na promessa de Deus de buscar a ovelha perdida, reconduzir a desgarrada, ligar a que estiver com a perna quebrada e fortalecer a que estiver doente.

Além disso, a promessa de fazer justiça entre as ovelhas indica a preocupação de Deus com a equidade e o cuidado individualizado. Ele não apenas cuida do rebanho como um todo, mas Se importa com as necessidades específicas de cada ovelha.

Essa leitura nos convida a contemplar o relacionamento pessoal que Deus busca estabelecer conosco, Sua criação. Somos lembrados de que, em meio às adversidades e escuridões da vida, Deus é o Pastor que nos busca, que nos resgata e que deseja nos conduzir a pastagens verdejantes de paz e abundância.

Ao considerarmos essa imagem pastoral de Deus, somos convidados a confiar nesse cuidado divino, a reconhecer nossa dependência do Bom Pastor e a responder a esse amor com uma entrega confiante e obediente. Que possamos, assim, experimentar a plenitude da vida que o Bom Pastor deseja para Suas ovelhas.

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quarta-feira, 22 de novembro de 2023

Primeira Leitura: 1 Macabeus 6,1-13 - 25.11.2023




Leitura do primeiro livro dos Macabeus – Naqueles dias, 1o rei Antíoco estava percorrendo as províncias mais altas do seu império quando ouviu dizer que Elimaida, na Pérsia, era uma cidade célebre por suas riquezas, sua prata e ouro, 2e que seu templo era fabulosamente rico, contendo véus tecidos de ouro e couraças e armas ali deixadas por Alexandre, filho de Filipe, rei da Macedônia, que fora o primeiro a reinar entre os gregos. 3Antíoco marchou para lá e tentou apoderar-se da cidade, para saqueá-la, mas não o conseguiu, pois seus habitantes haviam tomado conhecimento do seu plano 4e levantaram-se em guerra contra ele. Obrigado a fugir, Antíoco afastou-se acabrunhado e voltou para a Babilônia. 5Estava ainda na Pérsia quando vieram comunicar-lhe a derrota das tropas enviadas contra a Judeia. 6O próprio Lísias, tendo sido o primeiro a partir de lá à frente de poderoso exército, tinha sido posto em fuga. E os judeus tinham-se reforçado em armas e soldados, graças aos abundantes despojos que tomaram dos exércitos vencidos. 7Além disso, tinham derrubado a Abominação que ele havia construído sobre o altar de Jerusalém. E tinham cercado o templo com altos muros e ainda fortificado Betsur, uma das cidades do rei. 8Ouvindo as notícias, o rei ficou espantado e muito agitado. Caiu de cama e adoeceu de tristeza, pois as coisas não tinham acontecido segundo o que ele esperava. 9Ficou assim por muitos dias, recaindo sempre de novo numa profunda melancolia, e sentiu que ia morrer. 10Chamou então todos os amigos e disse: “O sono fugiu de meus olhos e meu coração desfalece de angústia. 11Eu disse a mim mesmo: A que grau de aflição cheguei e em que ondas enormes me debato! Eu, que era tão feliz e amado quando era poderoso! 12Lembro-me agora das iniquidades que pratiquei em Jerusalém. Apoderei-me de todos os objetos de prata e ouro que lá se encontravam e mandei exterminar sem motivo os habitantes de Judá. 13Reconheço que é por causa disso que estas desgraças me atingiram, e com profunda angústia vou morrer em terra estrangeira”. – Palavra do Senhor.


Reflexão


O trecho do Livro dos Macabeus nos conduz a um episódio tumultuado da história, onde o rei Antíoco, buscando expandir seu império, enfrenta desafios inesperados e, consequentemente, uma profunda crise interior.

Antíoco, ao ouvir sobre a riqueza de Elimaida, parte com a intenção de saquear a cidade, mas encontra uma resistência firme por parte de seus habitantes. Derrotado e humilhado, retorna à Pérsia apenas para receber a notícia de que suas tropas foram vencidas pelos judeus na Judeia. O rei, sobrecarregado por seus fracassos, cai doente e enfrenta a perspectiva de sua própria morte.

Essa situação revela uma verdade essencial: a arrogância e a injustiça têm consequências. Antíoco reconhece que sua busca desenfreada por poder e riqueza, marcada por opressão e pilhagem, resultou em desgraça e derrota. Seu lamento é um eco doloroso de uma consciência desperta para as próprias más ações.

Em meio às lamentações, Antíoco revela o peso de seus arrependimentos. Ele recorda das iniquidades cometidas em Jerusalém, do saque desmedido e da violência injustificada. Sua confissão é marcada por um reconhecimento claro de que suas ações desencadearam as desgraças que agora o afligem.

Esta passagem nos convida a refletir sobre nossas próprias escolhas. Como Antíoco, podemos ser tentados pelo desejo de acumular poder, riqueza e reconhecimento, muitas vezes às custas dos outros. A história alerta-nos sobre a necessidade de examinar nossas motivações e agir com responsabilidade diante das consequências de nossas ações.

Além disso, a experiência de Antíoco ilustra a fragilidade da busca desenfreada por sucesso material. Mesmo quando atingimos nossos objetivos mundanos, podemos encontrar um vazio interior que só pode ser preenchido por valores mais profundos, como a compaixão, a justiça e a honestidade.

Que esta leitura dos Macabeus nos inspire a buscar uma vida marcada pela responsabilidade, humildade e compaixão. Que possamos aprender com os erros do passado e trilhar um caminho de integridade e serviço aos outros, reconhecendo que o verdadeiro significado e propósito da vida vão além das conquistas materiais. Amém.

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terça-feira, 21 de novembro de 2023

Primeira Leitura: 1 Macabeus 4,36-37.52-59 - 24.11.2023


Leitura do primeiro livro dos Macabeus – 36 Judas e seus irmãos disseram: "A nossa derrota foi devido a não termos obedecido aos nossos inimigos, mas sim a terem reprovado a nossa própria falta de lealdade.

37 Por isso, agora vamos até os inimigos e vamos combater, porque estamos na situação em que estamos".

52 No vigésimo quinto dia do nono mês, o mês de Casleu, do ano cento e quarenta e oito, levantaram-se de madrugada,

53 ofereceram um sacrifício legítimo sobre o novo altar dos holocaustos que haviam feito.

54 No mesmo tempo, no mesmo dia em que os gentios o tinham profanado, foi santificado com cânticos, cítaras, harpas e címbalos.

55 Todo o povo se prostrou, adorando e louvando ao Céu que lhes fizera a graça.

56 Celebraram a dedicação do altar durante oito dias e ofereceram holocaustos com alegria e festa.

57 Ornaram a fronteira do Templo com coroas de ouro e de pequenas esculturas, restauraram os portais e os aposentos, aos quais puseram portas.

58 Houve grande alegria entre o povo, pois tinha mudado a afronta dos gentios.

59 Judas e seus irmãos, com toda a assembleia de Israel, decretaram que se comemorasse anualmente o dia da dedicação do altar por oito dias, a partir do vigésimo quinto dia do mês de Casleu, com alegria e regozijo. - Palavra do Senhor.


Reflexão:


Nesta passagem de 1 Macabeus, somos transportados para um período turbulento na história do povo de Israel. Judas e seus irmãos enfrentam a dura realidade de sua derrota, atribuindo-a à sua própria falta de lealdade e não à habilidade de seus inimigos. Contudo, em vez de se entregarem à desesperança, decidem enfrentar seus adversários com coragem renovada.

O relato continua descrevendo a dedicação do novo altar dos holocaustos, um evento marcado por uma restauração solene após a profanação anterior pelos gentios. Este altar, santificado em um momento de grande adversidade, torna-se um símbolo poderoso da fidelidade de Deus e da vitória sobre as forças que buscavam desonrar a fé do povo.

A celebração da dedicação do altar por oito dias, com alegria e festa, reflete não apenas a gratidão pela restauração do Templo, mas também a compreensão profunda do significado espiritual por trás desse ato. A alegria não é apenas pela reconstrução física, mas pela renovação espiritual e pela presença contínua da graça divina.

Neste relato, encontramos uma inspiração para enfrentar nossas próprias batalhas espirituais. Assim como Judas e seus irmãos não se renderam diante da derrota, somos chamados a perseverar em nossa fé, mesmo nos momentos mais difíceis. A dedicação do altar nos lembra que, mesmo quando enfrentamos profanação e desafios, a restauração e a alegria podem ser alcançadas através da fidelidade a Deus e da celebração da Sua graça. Que possamos encontrar em nossa fé a força para perseverar e, como o povo de Israel, celebrar a alegria da dedicação espiritual em meio às adversidades.

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