Malaquias 3,1-4 (Bíblia de Jerusalém):
1 Eis que envio meu mensageiro para preparar o caminho diante de mim; e logo virá ao seu templo o Senhor, a quem buscais, e o mensageiro da aliança, a quem desejais. Ei-lo que vem, diz o Senhor dos exércitos.
2 Mas quem poderá suportar o dia da sua vinda? Quem ficará de pé quando ele aparecer? Porque ele é como o fogo do ourives e como a barrela dos lavadeiros.
3 Sentar-se-á como fundidor e purificador de prata: purificará os filhos de Levi, os refinará como ouro e como prata, e eles poderão assim oferecer ao Senhor sacrifícios conforme a justiça.
4 Será então aceitável ao Senhor a oferta de Judá e Jerusalém, como nos dias de outrora, nos anos antigos.
- Palavra do Senhor.
Reflexão:
Nesta profecia de Malaquias, somos transportados para um momento de expectativa e purificação. O mensageiro enviado pelo Senhor prepara o caminho para a chegada do próprio Deus ao Templo. A promessa da vinda do Senhor é, ao mesmo tempo, uma promessa de purificação e renovação.
A imagem do Senhor como o "fogo do ourives" e a "barrela dos lavadeiros" sugere um processo de purificação intenso, semelhante a um fogo que refina os metais preciosos e um agente de limpeza que remove impurezas. Esse simbolismo nos convida a refletir sobre o poder transformador da presença divina em nossas vidas. A vinda do Senhor não é apenas um evento, mas um processo de purificação que nos torna aptos a oferecer sacrifícios de justiça.
A analogia do Senhor como um "fundidor e purificador de prata" destaca o cuidado de Deus em refinar Seu povo. Assim como o ourives remove as impurezas da prata para revelar sua verdadeira beleza, Deus trabalha em nós para nos tornar instrumentos de adoração dignos. Essa purificação não é apenas individual, mas estende-se à comunidade, representada pelos filhos de Levi.
A promessa final de que as ofertas de Judá e Jerusalém serão novamente aceitáveis ao Senhor, como nos dias antigos, ressoa com esperança e restauração. A vinda do Senhor não é apenas um momento de julgamento, mas também de reconciliação e restauração da relação entre Deus e Seu povo.
Ao contemplarmos essa profecia, somos chamados a examinar nossas vidas em preparação para a vinda contínua do Senhor. Que estejamos dispostos a passar pelo processo de purificação, confiantes de que, no final, seremos aceitáveis diante do Senhor, prontos para oferecer sacrifícios de justiça e viver em plena comunhão com Ele.
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