segunda-feira, 30 de novembro de 2015

1ª Leitura - Is 25,6-10a - 02.12.2015

4ª FEIRA da 1ª SEMANA Advento
Cor: Roxo

O Senhor convida para o seu banquete
e enxugará as lágrimas de todas as faces.

Leitura do Livro do Profeta Isaías 25,6-10a

Naquele dia:
6O Senhor dos exércitos dará
neste monte, para todos os povos,
um banquete de ricas iguarias,
regado com vinho puro,
servido de pratos deliciosos
e dos mais finos vinhos.
7Ele removerá, neste monte,
a ponta da cadeia que ligava todos os povos,
a teia em que tinha envolvido todas as nações.
8O Senhor Deus
eliminará para sempre a morte
e enxugará as lágrimas de todas as faces
e acabará com a desonra do seu povo em toda a terra,
o Senhor o disse.
9Naquele dia, se dirá: 'Este é o nosso Deus,
esperamos nele, até que nos salvou;
este é o Senhor, nele temos confiado:
vamos alegrar-nos e exultar por nos ter salvo'.
10aE a mão do Senhor repousará sobre este monte.
Palavra do Senhor.
Fonte CNBB

1ª Leitura - Is 11,1-10 - 01.12.2015

3ª FEIRA da 1ª SEMANA Advento
Cor: Roxo

Julgará os humildes com justiça.
Leitura do Livro do Profeta Isaías 11,1-10
Naqueles dias:
1Nascerá uma haste do tronco de Jessé
e, a partir da raiz, surgirá o rebento de uma flor;
2sobre ele repousará o espírito do Senhor:
espírito de sabedoria e discernimento,
espírito de conselho e fortaleza,
espírito de ciência e temor de Deus;
3no temor do Senhor encontra ele seu prazer.
Ele não julgará pelas aparências que vê
nem decidirá somente por ouvir dizer;
4mas trará justiça para os humildes
e uma ordem justa para os homens pacíficos;
fustigará a terra com a força da sua palavra
e destruirá o mau com o sopro dos lábios.
5Cingirá a cintura com a correia da justiça
e as costas com a faixa da fidelidade.
6O lobo e o cordeiro viverão juntos
e o leopardo deitar-se-á ao lado do cabrito;
o bezerro e o leão comerão juntos
e até mesmo uma criança poderá tangê-los.
7A vaca e o urso pastarão lado a lado,
enquanto suas crias descansam juntas;
o leão comerá palha como o boi;
8a criança de peito vai brincar
em cima do buraco da cobra venenosa;
e o menino desmamado
não temerá pôr a mão na toca da serpente.
9Não haverá danos nem mortes
por todo o meu santo monte:
a terra estará tão repleta do saber do Senhor
quanto as águas que cobrem o mar.
10Naquele dia, a raiz de Jessé
se erguerá como um sinal entre os povos;
hão de buscá-la as nações, e gloriosa será a sua morada.
Palavra do Senhor.
Fonte CNBB

domingo, 29 de novembro de 2015

1ª Leitura - Rm 10,9-18 - 30.11.2015

Santo André, Apóstolo . Festa
Cor: Vermelho

A fé vem da pregação
e a pregação se faz pela palavra de Cristo.

Leitura da Carta de São Paulo aos Romanos 10,9-18

Irmãos:
9Se, com tua boca, confessares Jesus como Senhor
e, no teu coração,
creres que Deus o ressuscitou dos mortos,
serás salvo.
10É crendo no coração que se alcança a justiça
e é confessando a fé com a boca
que se consegue a salvação.
11Pois a Escritura diz:
"Todo aquele que nele crer não ficará confundido".
12Portanto, não importa a diferença
entre judeu e grego;
todos têm o mesmo Senhor,
que é generoso para com todos os que o invocam.
13De fato, todo aquele que invocar o Nome do Senhor
será salvo.
14Mas, como invocá-lo, sem antes crer nele?
E como crer, sem antes ter ouvido falar dele?
E como ouvir, sem alguém que pregue?
15E como pregar, sem ser enviado para isso?
Assim é que está escrito:
"Quão belos são os pés dos que anunciam o bem".
16Mas nem todos obedeceram à Boa-nova.
Pois Isaías diz:
"Senhor, quem acreditou em nossa pregação?"
17Logo, a fé vem da pregação
e a pregação se faz pela palavra de Cristo.
18Então, eu pergunto:
Será que eles não ouviram?
Certamente que ouviram,
pois "a voz deles se espalhou por toda a terra,
e as suas palavras chegaram aos confins do mundo".
Palavra do Senhor.
Fonte CNBB

sábado, 28 de novembro de 2015

1ª Leitura - Jr 33,14-16 - 29.11.2015

1º DOMINGO Advento
Cor: Roxo

Farei brotar de Davi a semente da justiça.

Leitura do Livro do Profeta Jeremias 33,14-16

14'Eis que virão dias, diz o Senhor,
em que farei cumprir a promessa de bens futuros
para a casa de Israel e para a casa de Judá.
15Naqueles dias, naquele tempo,
farei brotar de Davi a semente da justiça,
que fará valer a lei e a justiça na terra.
16Naqueles dias, Judá será salvo
e Jerusalém terá uma população confiante;
este é o nome que servirá para designá-la:
'O Senhor é a nossa Justiça'.'
Palavra do Senhor.
Fonte CNBB

sexta-feira, 27 de novembro de 2015

1ª Leitura - Dn 7,15-27 - 28.11.2015

Sábado da 34ª Semana Tempo Comum
Cor: Verde

Seja dado o reino e o poder ao povo dos santos do Altíssimo

Leitura da Profecia de Daniel 7,15-27

15Fiquei chocado em meu íntimo:
eu, Daniel, fiquei aterrorizado com estas coisas,
e as visões da imaginação me deixaram perturbado.
16Aproximei-me de um dos presentes
e pedi-lhe que me desse explicações
sobre o significado de tudo aquilo.
Respondeu-me,
fazendo-me conhecer a interpretação das coisas:
17Estes quatro possantes animais são quatro reinos
que surgirão na terra;
18mas os que receberão o reino,
são os santos do Altíssimo;
eles ficarão de posse do reino
por todos os séculos, eternamente.`
19Depois, quis ser mais bem informado
a respeito do quarto animal,
que era bastante diferente dos outros
e o mais terrível de todos,
com seus dentes de ferro e garras de bronze,
sempre devorando e triturando,
e calcando aos pés o que restava;
20e ainda a respeito dos dez chifres
que tinha na cabeça,
e sobre o outro que nascera
e fizera cair outros três,
sobre o chifre que tinha olhos e boca,
e que fazia ouvir uma fala forte,
e era maior que os outros.
21Eu continuava a olhar,
e eis que este chifre combatia contra os santo e vencia,
22até que veio o Ancião de muitos dias
e fez justiça aos santos do Altíssimo,
e chegou o tempo
para os santos entrarem na posse do reino.
23Respondeu-me assim:
'O quarto animal
é um quarto reino que surgirá na terra,
e que será maior do que todos os outros reinos;
há de devorar a terra inteira,
espezinhá-la e esmagá-la.
24Quanto aos dez chifres do reino,
serão dez reis;
um outro surgirá depois deles,
e este será mais poderoso do que seus antecessores,
e abaterá os três reis,
25e articulará insolências contra o Altíssimo
e perseguirá seus santos
e se julgará em condições de mudar os tempos e a lei;
os santos serão entregues ao seu arbítrio por um tempo,
por tempos e por um meio-tempo;
26o tribunal se estabelecerá,
e ao chifre será tirado o poder,
até ser destruído e desaparecer para sempre;
27e então, que seja dado o reino,
o poder e a grandeza dos reinos
que existem sob o céu
ao povo dos santos do Altíssimo,
cujo reino é um reino eterno,
e a quem todos os reis servirão
e prestarão obediência.'
Palavra do Senhor.
Fonte CNBB

quinta-feira, 26 de novembro de 2015

1ª Leitura - Dn 7,2-14 - 27.11.2015

6ª-feira da 34ª Semana Tempo Comum
Cor: Verde

Eis que, entre as nuvens do céu,
vinha um como filho de homem.

Leitura da Profecia de Daniel 7,2-14

Eu, Daniel,
2'Tive uma visão durante a noite;
eis que os quatro ventos do céu
revolviam o vasto mar,
3e quatro grandes animais,
diferentes uns dos outros,
emergiam do mar.
4O primeiro era semelhante a um leão,
e tinha asas de águia;
ainda estava olhando,
quando lhe foram arrancadas as asas;
ele foi erguido da terra e posto de pé como um homem,
e foi-lhe dado um coração de homem.
5Eis que surgiu outro animal, o segundo,
semelhante a um urso,
que estava erguido pela metade
e tinha três costelas nas fauces entre os dentes;
ouvia-se dizer: 'Vamos, come mais carne.`
6Continuei a olhar,
e eis que assomou outro animal,
semelhante a um leopardo;
tinha no dorso quatro asas de ave,
e havia no animal quatro cabeças.
E foi-lhe dado poder.
7Depois, eu insistia em minha visão noturna,
e eis que apareceu o quarto animal,
terrível, estranho e extremamente forte;
com suas dentuças de ferro, tudo devorava e triturava,
calcando aos pés o que sobrava;
era bem diferente dos outros animais que eu vi antes,
e tinha dez chifres.
8Eu observava estes chifres,
e eis que apontou entre eles outro chifre pequeno,
e, em compensação,
foram arrancados três dos primeiros chifres;
e eis que neste chifre pequeno
havia uns olhos como olhos de homem
e uma boca que fazia ouvir uma fala muito forte.
9Eu continuava olhando
até que foram colocados uns tronos,
e um Ancião de muitos dias aí tomou lugar.
Sua veste era branca como neve
e os cabelos da cabeça, como ló pura;
seu trono eram chamas de fogo,
e as rodas do trono, como fogo em brasa.
10Derramava-se aí um rio de fogo
que nascia diante dele;
serviam-no milhares de milhares,
e milhões de milhões assistiam-no ao trono;
foi instalado o tribunal
e os livros foram abertos.
11Eu estava olhando para o lado das palavras fortes
que o mencionado chifre fazia ouvir,
quando percebi que o animal tinha sido morto,
e vi que seu corpo fora feito em pedaços
e tinha sido entregue ao fogo para queimar;
12percebi também que aos restantes animais
foi-lhes tirado o poder,
sendo-lhes prolongada a vida por certo tempo.
13Continuei insistindo na visão noturna,
e eis que, entre as nuvens do céu,
vinha um como filho de homem,
aproximando-se do Ancião de muitos dias,
e foi conduzido à sua presença.
14Foram-lhe dados poder, glória e realeza,
e todos os povos, nações e línguas o serviam:
seu poder é um poder eterno
que não lhe será tirado,
e seu reino, um reino que não se dissolverá.
Palavra do Senhor.
Fonte CNBB

1ª Leitura - Dn 7,2-14- 27.11.2015

6ª-feira da 34ª Semana Tempo Comum
Cor: Verde

Eis que, entre as nuvens do céu,
vinha um como filho de homem.

Leitura da Profecia de Daniel 7,2-14

Eu, Daniel,
2'Tive uma visão durante a noite;
eis que os quatro ventos do céu
revolviam o vasto mar,
3e quatro grandes animais,
diferentes uns dos outros,
emergiam do mar.
4O primeiro era semelhante a um leão,
e tinha asas de águia;
ainda estava olhando,
quando lhe foram arrancadas as asas;
ele foi erguido da terra e posto de pé como um homem,
e foi-lhe dado um coração de homem.
5Eis que surgiu outro animal, o segundo,
semelhante a um urso,
que estava erguido pela metade
e tinha três costelas nas fauces entre os dentes;
ouvia-se dizer: 'Vamos, come mais carne.`
6Continuei a olhar,
e eis que assomou outro animal,
semelhante a um leopardo;
tinha no dorso quatro asas de ave,
e havia no animal quatro cabeças.
E foi-lhe dado poder.
7Depois, eu insistia em minha visão noturna,
e eis que apareceu o quarto animal,
terrível, estranho e extremamente forte;
com suas dentuças de ferro, tudo devorava e triturava,
calcando aos pés o que sobrava;
era bem diferente dos outros animais que eu vi antes,
e tinha dez chifres.
8Eu observava estes chifres,
e eis que apontou entre eles outro chifre pequeno,
e, em compensação,
foram arrancados três dos primeiros chifres;
e eis que neste chifre pequeno
havia uns olhos como olhos de homem
e uma boca que fazia ouvir uma fala muito forte.
9Eu continuava olhando
até que foram colocados uns tronos,
e um Ancião de muitos dias aí tomou lugar.
Sua veste era branca como neve
e os cabelos da cabeça, como ló pura;
seu trono eram chamas de fogo,
e as rodas do trono, como fogo em brasa.
10Derramava-se aí um rio de fogo
que nascia diante dele;
serviam-no milhares de milhares,
e milhões de milhões assistiam-no ao trono;
foi instalado o tribunal
e os livros foram abertos.
11Eu estava olhando para o lado das palavras fortes
que o mencionado chifre fazia ouvir,
quando percebi que o animal tinha sido morto,
e vi que seu corpo fora feito em pedaços
e tinha sido entregue ao fogo para queimar;
12percebi também que aos restantes animais
foi-lhes tirado o poder,
sendo-lhes prolongada a vida por certo tempo.
13Continuei insistindo na visão noturna,
e eis que, entre as nuvens do céu,
vinha um como filho de homem,
aproximando-se do Ancião de muitos dias,
e foi conduzido à sua presença.
14Foram-lhe dados poder, glória e realeza,
e todos os povos, nações e línguas o serviam:
seu poder é um poder eterno
que não lhe será tirado,
e seu reino, um reino que não se dissolverá.
Palavra do Senhor.
Fonte CNBB

terça-feira, 24 de novembro de 2015

1ª Leitura - Dn 6,12-28 - 26.11.2015

5ª-feira da 34ª Semana Tempo Comum
Cor: Verde

O meu Deus enviou seu anjo e fechou a boca dos leões.

Leitura da Profecia de Daniel 6,12-28

Naqueles dias:
12Aproximaram-se, pois, aqueles homens
e encontraram Daniel orando
e fazendo preces a seu Deus.
13Foram ter com o rei
e falaram a propósito do decreto:
'Ó rei, acaso não assinaste um decreto
segundo o qual toda pessoa que, nos próximos trinta dias,
diria oração a qualquer divindade ou homem
que não sejas tu, ó rei,
seria atirada na cova dos leões?'
O rei respondeu:
'O que dizeis, é verdade,
como manda a lei dos medos e persas,
e que não se pode violar.'
14Então eles disseram perante o rei:
'Daniel, um dos cativos de Judá,
não fez caso de ti, ó rei,
nem do decreto que assinaste,
mas três vezes por dia
ele faz suas preces e orações.'
15Ao ouvir isto,
o rei ficou muito desapontado,
e tomou a resolução de salvar Daniel,
empenhando-se em libertá-lo antes do pôr-do-sol.
16Mas aqueles homens instaram com o rei e disseram:
'Não te esqueças, ó rei,
de que é lei dos medos e persas
que não se pode mudar nenhum decreto
que o rei tenha promulgado.'
17Então o rei deu ordem para buscar Daniel
e lançá-lo na cova dos leões.
E disse a ele:
'O teu Deus, a quem prestas culto com perseverança,
haverá de salvar-te.'
18Trouxeram uma pedra
e colocaram-na sobre a boca da cova,
que o rei marcou com seu anel e os dos grandes da corte,
para que nada se tentasse contra Daniel.
19O rei retirou-se para o palácio e foi dormir sem cear,
e não quis que lhe trouxessem comida;
além disso, não conseguiu conciliar o sono.
20Ao raiar do dia, levantou-se o rei
e foi apressadamente à cova dos leões;
21aproximando-se da cova,
chamou por Daniel com voz aflita,
e disse:
'Daniel, servo do Deus vivo,
teu Deus, a quem prestas culto com perseverança,
pôde salvar-te do leões?'
22E Daniel respondeu ao rei:
'Ó rei, vive para sempre!
23O meu Deus enviou seu anjo
e fechou a boca dos leões;
os leões não me fizeram mal,
porque, na presença dele,
foi provada a minha inocência;
tampouco pratiquei qualquer crime
contra ti, ó rei.'
24Com isso, alegrou-se grandemente o rei;
e mandou tirar Daniel da cova;
quando o retiraram, nenhuma lesão mostrava ele,
porque acreditara em seu Deus.
25O rei mandou vir os homens que acusaram Daniel,
e os fez lançar na cova dos leões,
juntamente com seus filhos e suas mulheres;
estes não tinham chegado ao fundo da cova,
e já os leões caíam sobre eles,
esmagando-lhes os ossos.
26Então o rei Dario
escreveu a todos os povos, nações e línguas
que habitavam a terra:
'Que vossa paz se multiplique.
27Está decretado por mim que,
em todo o território do meu império,
todos respeitem e temam o Deus de Daniel:
ele é o Deus vivo
que permanece para sempre,
seu reino não será destruído
e seu poder durará eternamente;
28ele é o libertador e o salvador,
que opera sinais e maravilhas
no céu e na terra.
Foi ele quem salvou Daniel
das garras dos leões!'
Palavra do Senhor.
Fonte CNBB

1ª Leitura - Dn 5,1-6.13-14.16-17.23-28 - 25.11.2015

4ª-feira da 34ª Semana Tempo Comum
Cor: Verde

Apareceram dedos de mão humana que iam escrevendo.

Leitura da Profecia de Daniel 5,1-6.13-14.16-17.23-28

Naqueles dias:
O rei Baltasar ofereceu um grande banquete
aos mil dignitários de sua corte,
tomando vinho em companhia deles.
2Já embriagado,
Baltasar mandou trazer os vasos de ouro e prata,
que seu pai Nabucodonosor
tinha tirado do templo de Jerusalém,
para beberem deles o rei e os grandes do reino,
suas mulheres e concubinas.
3Foram, pois, trazidos os vasos de ouro e prata,
retirados do templo de Jerusalém,
e deles se serviram o rei e os grandes do reino,
suas mulheres e concubinas;
4bebiam vinho
e engrandeciam seus deuses de ouro e prata,
de bronze e ferro, de madeira e pedra.
5Naquele mesmo instante,
apareceram dedos de mão humana
que iam escrevendo, diante do candelabro,
sobre a superfície da parede do palácio,
e o rei via os dedos da mão que escrevia.
6Alterou-se o semblante do rei,
confundiram-se suas idéias
e ele sentiu vacilarem os ossos dos quadris
e tremerem os joelhos.
13Então Daniel foi introduzido à presença do rei,
e este lhe disse:
'És tu Daniel, um dos cativos de Judá,
trazidos de Judá pelo rei, meu pai?
14Ouvi dizer que possuis o espírito dos deuses,
e que em ti se acham ciência,
entendimento e sabedoria em grau superior.
16Ora, ouvi dizer também
que sabes decifrar coisas obscuras
e deslindar assuntos complicados;
se, portanto, conseguires ler o escrito
e dar-me sua interpretação,
tu te vestirás de púrpura,
e levarás ao pescoço um colar de ouro,
e serás o terceiro homem do reino.'
17Em resposta, disse Daniel perante o rei:
'Fiquem contigo teus presentes
e presenteia um outro com tuas honrarias;
contudo, vou ler, ó rei, o escrito
e fazer-te a interpretação.
23Tu te levantaste contra o Senhor do céu;
os vasos de sua casa foram trazidos à tua presença
e deles bebestes vinho, tu e os grandes do reino,
suas mulheres e concubinas;
ao mesmo tempo, celebravas os deuses de prata e ouro,
de bronze e ferro, de madeira e pedra,
deuses que não vêem nem ouvem, e nada entendem,
- e ao Deus, que tem em suas mãos
tua vida e teu destino,
não soubeste glorificar.
24Por isso, foram mandados por ele os dedos da mão,
que fez este escrito.
25Assim se lê o escrito que foi traçado:
mâne, técel, pársin.
26E esta é a explicação das palavras:
mâne: Deus contou os dias de teu reinado
e deu-o por concluído;
27técel: foste pesado na balança,
e achado com menos peso;
28pársin: teu reino foi dividido
e entregue aos medos e persas.'
Palavra do Senhor.
Fonte CNBB

segunda-feira, 23 de novembro de 2015

1ª Leitura - Dn 2,31-45 - 24.11.2015

3ª-feira da 34ª Semana Tempo Comum
Sto. André Dung-Lac Presb e Comps. Mts, memória
Cor: Vermelho

O Deus do céu suscitará um reino
que nunca será destruído;
antes, esmagará e aniquilará todos esses reinos.

Leitura da Profecia de Daniel 2,31-45

Naqueles dias, disse Daniel a Nabucodonosor:
31Tu, ó rei,
olhavas, e pareceu-te ver uma estátua grande,
muito alta, erguida à tua frente,
de aspecto aterrador.
32A cabeça da estátua era de ouro fino,
peito e braços eram de prata,
ventre e coxas, de bronze;
33sendo as pernas de ferro,
e os pés, parte de ferro e parte de barro.
34Estavas olhando, quando uma pedra,
sem ser empurrada por ninguém,
se desprendeu de algum lugar,
e veio bater na estátua,
em seus pés de ferro e barro,
fazendo-os em pedaços;
35então, a um só tempo,
despedaçaram-se ferro, barro, bronze, prata e ouro,
tudo ficando como a palha miúda das eiras, no verão,
que o vento varre sem deixar vestígios;
mas a pedra que atingira a estátua
transformou-se num grande monte
e encheu toda a terra.
36Este foi o sonho;
vou dar também a interpretação, ó rei,
em tua presença.
37Tu és um grande rei,
e o Deus do céu te deu a realeza,
o poder, a autoridade e a glória;
38ele entregou em tuas mãos os filhos dos homens,
os animais do campo e as aves do céu,
onde quer que habitem,
e te constituiu senhor de todos eles:
tu és a cabeça de ouro.
39Depois de ti, surgirá outro reino,
que é inferior ao teu,
e ainda um terceiro, que será de bronze,
e dominará toda a terra.
40O quarto reino será forte como ferro;
e assim como o ferro tudo esmaga e domina,
do mesmo modo, à semelhança do ferro,
ele esmagará e destruirá todos aqueles reinos.
41Viste os pés e dedos dos pés,
parte de barro e parte de ferro,
porque o reino será dividido;
terá a força do ferro,
conforme viste o ferro misturado com barro cozido.
42Viste também que os dedos dos pés
eram parte de ferro e parte de barro,
porque o reino em parte será sólido
e em parte quebradiço.
43Quanto ao ferro misturado com barro cozido,
haverá de certo ligações por via de casamentos,
mas sem coesão entre as partes,
assim como o ferro não faz liga com o barro.
44No tempo desses reinos,
o Deus do céu suscitará um reino
que nunca será destruído,
um reino que não passará a outro povo;
antes, esmagará e aniquilará todos esses reinos,
e ele permanecerá para sempre.
45Quanto à pedra
que, sem ser tocada por mãos,
se desprendeu do monte
e despedaçou o barro cozido,
o ferro, o bronze, a prata e o ouro,
o grande Deus faz saber ao rei
o que acontecerá depois, no futuro.
O sonho é verdadeiro, e sua interpretação, fiel'.
Palavra do Senhor.
Fonte CNBB

segunda-feira, 16 de novembro de 2015

1ª Leitura - Dn 1,1-6.8-20 - 23.11.2015

2ª-feira da 34ª Semana Tempo Comum
Cor: Verde

Não se achou ninguém, dentre todos os presentes,
que se igualasse a Daniel, Ananias, Misael e Azarias.

Início da Profecia de Daniel 1,1-6.8-20

1No terceiro ano do reinado de Joaquim, rei de Judá,
Nabucodonosor, rei da Babilônia,
avançou sobre Jerusalém e pôs-lhe cerco;
2o Senhor entregou em suas mãos Joaquim, rei de Judá,
e parte dos vasos da casa de Deus,
e ele os levou para a terra de Senaar,
para o templo de seus deuses,
depositando os vasos no tesouro dos deuses.
3Então o rei ordenou ao chefe dos eunucos, Asfenez,
para que trouxesse, dentre os filhos de Israel,
alguns jovens de estirpe real ou de família nobre,
4sem defeito físico e de boa aparência,
preparados com boa educação,
experientes em alguma ciência e instruídos,
e que pudessem estar no palácio real,
onde lhes deveriam ser ensinadas as letras
e a língua dos caldeus.
5O rei fixou-lhes uma ração diária
da comida e do vinho de sua mesa,
de tal modo que,
assim alimentados e educados durante três anos,
eles pudessem no fim entrar para o seu serviço.
6Havia, entre esses moços, filhos de Judá,
Daniel, Ananias, Misael e Azarias.
8Ora, Daniel decidiu secretamente
não comer nem beber da mesa do rei
por convicções religiosas,
e pediu ao chefe dos eunucos
que o deixasse abster-se para não se contaminar.
9Deus concedera que Daniel
obtivesse simpatia e benevolência por parte do mordomo.
Este disse-lhes:
'Tenho medo do rei, meu Senhor,
que determinou alimentação e bebida para todos vós;
10se vier a perceber em vós um aspecto mais abatido
que o dos outros moços da vossa idade,
estareis condenando minha cabeça perante o rei'.
11Mas disse Daniel ao guarda
que o chefe dos eunucos tinha designado
para tomar conta dele,
de Ananias, Misael e Azarias:
12'Por favor, faze uma experiência
com estes teus criados por dez dias,
e nos sejam dados legumes para comer e água para beber;
13e que à tua frente seja examinada nossa aparência
e a dos jovens que comem da mesa do rei,
e, conforme achares, assim resolverás com estes teus criados'.
14O homem, depois de ouvir esta proposta,
experimentou-os por dez dias.
15Depois desses dez dias,
eles apareceram com melhor aspecto
e mais robustos do que todos os outros jovens
que se alimentavam com a comida do rei.
16O guarda, desde então, retirava a comida e bebida deles
para dar-lhes legumes.
17A esses quatro jovens Deus concedeu
inteligência e conhecimento das letras e das ciências,
e a Daniel,
o dom da interpretação de todos os sonhos e visões.
18Terminado, pois, o prazo
que o rei tinha fixado para a apresentação dos jovens,
foram estes trazidos à presença de Nabucodonosor
pelo chefe dos eunucos.
19Depois de o rei lhes ter falado,
não se achou ninguém, dentre todos os presentes,
que se igualasse a Daniel, Ananias, Misael e Azarias.
E passaram à companhia do rei.
20Em todas as questões de sabedoria e entendimento
que lhes dirigisse,
achava o rei neles dez vezes mais valor
do que em todos os adivinhos e magos
que havia em todo o reino.
Palavra do Senhor.
Fonte CNBB

1ª Leitura - Dn 7,13-14 - 22.11.2015

34º Domingo - Solenidade de Nosso Senhor Jesus Cristo, Rei do Universo Tempo Comum
Cor: Branco

Seu poder é um poder eterno.

Leitura da Profecia de Daniel 7,13-14

13Continuei insistindo na visão noturna,
e eis que, entre as nuvens do céu,
vinha um como filho de homem,
aproximando-se do Ancião de muitos dias,
e foi conduzido à sua presença.
14Foram-lhe dados poder, glória e realeza,
e todos os povos, naçðes e línguas o serviam:
seu poder é um poder eterno
que não lhe será tirado,
e seu reino, um reino que não se dissolverá.
Palavra do Senhor.
Fonte CNBB

1ª Leitura - Zc 2,14-17 - 21.11.2015

Apresentação de Nossa Senhora . Memória
Cor: Branco

Rejubila, alegra-te, cidade de Sião,
eis que venho para habitar no meio de ti.

Leitura da Profecia de Zacarias 2,14-17

14`Rejubila, alegra-te, cidade de Sião,
eis que venho para habitar no meio de ti,
diz o Senhor.
15Muitas naçðes se aproximarão do Senhor, naquele dia,
e serão o seu povo.
Habitarei no meio de ti,
e saberás que o Senhor dos exércitos
me enviou a ti.
16O Senhor entrará em posse de Judá,
como sua porção na terra santa,
e escolherá de novo Jerusalém.
17Emudeça todo mortal diante do Senhor,
ele acaba de levantar-se de sua santa habitação'.
Palavra do Senhor.
Fonte CNBB

1ª Leitura - 1Mc 4,36-37.52-59 - 20.11.2015

6ª-feira da 33ª Semana Tempo Comum
Cor: Verde

Celebraram a dedicação do altar,
oferecendo com alegria holocaustos.

Leitura do Primeiro Livro dos Macabeus 4,36-37.52-59

36Naqueles dias, Judas e seus irmãos disseram: 'Nossos inimigos foram esmagados.
Vamos purificar o lugar santo e reconsagrá-lo'.
37Todo o exército então se reuniu
e subiu ao monte Sião.
52No vigésimo quinto dia do nono mês, chamado Casleu,
do ano cento e quarenta e oito,
levantaram-se ao romper da aurora,
53e ofereceram um sacrifício conforme a Lei,
sobre o novo altar dos holocaustos
que haviam construído.
54O altar foi novamente consagrado ao som de cânticos,
acompanhados de cítaras, harpas e címbalos,
na mesma época do ano e no mesmo dia
em que os pagãos o haviam profanado.
55Todo o povo prostrou-se com o rosto em terra
para adorar e louvar a Deus
que lhes tinha dado um feliz triunfo.
56Durante oito dias celebraram a dedicação do altar,
oferecendo com alegria holocaustos
e sacrifícios de comunhão e de louvor.
57Ornaram com coroas de ouro e pequenos escudos
a fachada do templo.
Reconstruíram as entradas e os alojamentos,
nos quais colocaram portas.
58Grande alegria tomou conta do povo,
pois fora reparado o ultraje
infligido pelos pagãos.
59De comum acordo com os irmãos
e toda a assembléia de Israel,
Judas determinou que os dias da dedicação do altar
fossem celebrados anualmente com alegres festejos,
no tempo exato, durante oito dias,
a partir do dia vinte e cinco do mês de Casleu.
Palavra do Senhor.
Fonte CNBB

1ª Leitura - 1Mc 2,15-29 - 19.11.2015

5ª-feira da 33ª Semana Tempo Comum
Ss. Roque González, Afonso Rodríguez e João del Castillo, PresbsMts, memória
Cor: Vermelho

Continuaremos seguindo a aliança de nossos pais.

Leitura do Primeiro Livro dos Macabeus 2,15-29

Naqueles dias:
15Os delegados do rei Antíoco,
encarregados de obrigar os judeus à apostasia,
chegaram à cidade de Modin
para organizarem os sacrifícios.
16Muitos israelitas aproximaram-se deles,
mas Matatias e seus filhos ficaram juntos, à parte.
17Tomando a palavra,
os delegados do rei dirigiram-se a Matatias,
dizendo:
'Tu és um chefe de fama e prestígio na cidade,
apoiado por filhos e irmãos.
18Sê o primeiro a aproximar-te
e executa a ordem do rei,
como fizeram todas as nações,
os homens de Judá e os que ficaram em Jerusalém.
Tu e teus filhos
sereis contados entre os amigos do rei.
E sereis honrados, tu e teus filhos,
com prata e ouro e numerosos presentes'.
19Com voz forte, Matatias respondeu:
'Ainda que todas as nações,
incorporadas no império do rei,
passem a obedecer-lhe,
abandonando a religião de seus antepassados
e submetendo-se aos decretos reais,
20eu, meu filhos e meus irmãos,
continuaremos seguindo a aliança de nossos pais.
21Deus nos guarde de abandonarmos sua Lei
e seus mandamentos.
22Não atenderemos às ordens do rei
e não nos desviaremos de nossa religião
nem para a direita nem para a esquerda'.
23Mal ele concluiu estas palavras,
um judeu adiantou-se à vista de todos
para oferecer um sacrifício no altar de Modin
segundo a determinação do rei.
24Ao ver isso, Matatias inflamou-se de zelo
e ficou profundamente indignado.
Tomado de justa cólera,
precipitou-se contra o homem e matou-o sobre o altar.
25Matou também o delegado do rei,
que queria obrigar a sacrificar,
e destruiu o altar.
26Ardia em zelo pela Lei,
como Finéias havia feito com Zambri, filho de Salu.
27E Matatias saiu gritando em alta voz pela cidade:
'Quem tiver amor pela Lei
e quiser conservar a aliança,
venha e siga-me!'
28Então fugiu, ele e seus filhos, para as montanhas,
abandonando tudo o que possuíam na cidade.
29Também muitos, seguidores da justiça e do direito,
desceram para o deserto e ali se estabeleceram.
Palavra do Senhor.
Fonte CNBB

1ª Leitura - 2Mc 7,1.20-31 - 18.11.2015

4ª-feira da 33ª Semana Tempo Comum
Cor: Verde

O Criador do mundo vós dará de novo o espírito e a vida.

Leitura do Segundo Livro dos Macabeus 7,1.20-31

Naqueles dias:
1Aconteceu que foram presos
sete irmãos, com sua mãe,
aos quais o rei,
por meio de golpes de chicote e de nervos de boi,
quis obrigar a comer carne de porco,
que lhes era proibida.
20Mas especialmente admirável
e digna de abençoada memória foi a mãe,
que, num só dia, viu morrer sete filhos,
e tudo suportou valorosamente
por causa da esperança
que depositou no Senhor.
21Cheia de nobres sentimentos,
ela exortava a cada um na língua de seus pais
e, revestindo de coragem varonil sua alma de mulher,
dizia-lhes:
22'Não sei como aparecestes em minhas entranhas:
não fui eu quem vos deu o espírito e a vida
nem fui eu quem organizou os elementos dos vossos corpos.
23Por isso, o Criador do mundo,
que formou o homem na sua origem
e preside à geração de todas as coisas,
ele mesmo, na sua misericórdia,
vós dará de novo o espírito e a vida,
pois agora vos desprezais a vós mesmos,
por amor às suas leis'.
24Antíoco julgou que ela o desprezasse
e suspeitou que o estivesse insultando.
Como o mais novo dos irmãos ainda estivesse vivo,
o rei tentava persuadi-lo.
E não só com palavras, mas também com juramento,
prometeu fazê-lo rico e feliz,
além de torná-lo seu amigo
e confiar-lhe altas funções,
contanto que abandonasse as leis de seus antepassados.
25Vendo que o jovem não lhe prestava nenhuma atenção,
o rei chamou a mãe
e exortou-a a dar conselhos ao rapaz,
para que salvasse a sua vida.
26Como ele insistisse com muitas palavras,
ela concordou em persuadir o filho.
27Inclinou-se então para ele
e, zombando do cruel tirano,
assim falou na língua de seus pais:
'Filho, tem compaixão de mim,
que te trouxe nove meses em meu seio
e por três anos te amamentei;
que te criei e eduquei até a idade que tens,
sempre cuidando do teu sustento.
28Eu te peço, meu filho:
contempla o céu e a terra
e observa tudo o que neles existe.
Reconhece que não foi de coisas existentes
que Deus os fez,
e que também o gênero humano surgiu da mesma forma.
29Não tenhas medo desse carrasco.
Pelo contrário, sê digno de teus irmãos
e aceita a morte,
a fim de que eu torne a receber-te com eles
no tempo da misericórdia'.
30Mal tinha ela acabado de falar,
o jovem declarou:
'Que esperais?
Não obedecerei às ordens do rei,
mas aos mandamentos da Lei
dada aos nossos pais por Moisés.
31E tu, que inventaste
toda a espécie de maldades contra os hebreus,
não escaparás às mãos de Deus'.
Palavra do Senhor.
Fonte CNBB

domingo, 15 de novembro de 2015

1ª Leitura - 2Mc 6,18-31 - 17.11.2015

3ª-feira da 33ª Semana Tempo Comum
Sta. Isabel de Hungria Rlg, memória
Cor: Branco

Deixarei aos jovens o nobre exemplo
de como se deve morrer com entusiasmo
e generosidade pelas veneráveis e santas leis

Leitura do Segundo Livro dos Macabeus 6,18-31

18Eleazar era um dos principais doutores da Lei,
homem de idade avançada
e de venerável aparência.
Quiseram obrigá-lo a comer carne de porco,
abrindo à força sua boca.
19Mas ele, preferindo morrer gloriosamente
a viver desonrado,
caminhou espontaneamente para a tortura da roda,
20depois de ter cuspido o que lhe haviam posto na boca.
Assim deveriam proceder
os que têm a coragem de recusar
aquilo que nem para salvar a vida é lícito comer.
21Os encarregados desse ímpio banquete ritual,
que conheciam Eleazar desde muito tempo,
chamaram-no à parte
e insistiram para que mandasse trazer carnes
cujo uso lhes era permitido
e que ele mesmo tivesse preparado,
apenas fingisse comer carnes provenientes do sacrifício,
conforme o rei ordenara.
22Agindo assim evitaria a morte,
aproveitando esta oportunidade que lhe davam
em consideração à velha amizade.
23Mas ele tomou uma nobre resolução digna da sua idade,
digna do prestígio de sua velhice,
dos seus cabelos embranquecidos com honra,
e da vida sem mancha que levara desde a infância.
Uma resolução digna, sobretudo, da santa legislação
instituída pelo próprio Deus.
E respondeu coerentemente,
dizendo que o mandassem logo para a mansão dos mortos.
24E acrescentou:
'Usar desse fingimento seria indigno da nossa idade.
Muitos jovens ficariam convencidos
de que Eleazar, aos noventa anos,
adotou as normas de vida dos estrangeiros;
25seriam enganados por mim,
por causa do fingimento que eu usaria
para salvar um breve resto de vida.
De minha parte,
eu atrairia sobre minha velhice a vergonha e a desonra.
26E ainda que escapasse por um momento
ao castigo dos homens,
eu não poderia, nem vivo nem morto,
fugir das mãos do Todo-poderoso.
27Se, pelo contrário,
eu agora renunciar corajosamente a esta vida,
vou mostrar-me digno de minha velhice,
28e deixarei aos jovens o nobre exemplo
de como se deve morrer,
com entusiasmo e generosidade,
pelas veneráveis e santas leis'.
Ditas esta palavras,
caminhou logo para o suplício.
29Os que o conduziam,
transformaram em brutalidade
a benevolência manifestada pouco antes.
E consideraram loucas as palavras
que ele acabara de dizer.
30Eleazar, porém, estando para morrer sob os golpes,
disse ainda entre gemidos:
'O Senhor, em sua santa sabedoria, vê muito bem
que eu, podendo escapar da morte, suporto em meu corpo
as dores cruéis provocadas pelos açoites,
mas em minha alma suporto-as com alegria,
por causa do temor que lhe tenho'.
31Assim Eleazar partiu desta vida.
Com sua morte deixou um exemplo de coragem
e um modelo inesquecível de virtude,
não só para os jovens, mas também para toda a nação.
Palavra do Senhor.
Fonte CNBB

1ª Leitura - 1Mc 1,10-15.41-43.54-57.62-64 - 16.11.2015

2ª-feira da 33ª Semana Tempo Comum
Cor: Verde

Uma cólera terrível se abateu sobre Israel.

Leitura do Primeiro Livro dos Macabeus 1,10-15.41-43.54-57.62-64

Naqueles dias:
10Brotou uma raiz iníqüa,
Antíoco Epífanes, filho do rei Antíoco.
Estivera em Roma, como refém, e subiu ao trono
no ano cento e trinta e sete da era dos gregos.
11Naqueles dias
apareceram em Israel pessoas ímpias,
que seduziram a muitos, dizendo:
'Vamos fazer uma aliança com as nações vizinhas,
pois, desde que nos isolamos delas,
muitas desgraças nos aconteceram'.
12Estas palavras agradaram,
13e alguns do povo entusiasmaram-se
e foram procurar o rei,
que os autorizou a seguir os costumes pagãos.
14Edificaram em Jerusalém um ginásio,
de acordo com as normas dos gentios.
15Aboliram o uso da circuncisão
e renunciaram à aliança sagrada.
Associaram-se com os pagãos
e venderam-se para fazer o mal.
41Então o rei Antíoco
publicou um decreto para todo o reino,
ordenando que todos formassem um só povo,
obrigando cada um a abandonar
seus costumes particulares.
42Todos os pagãos acataram a ordem do rei
43e inclusive muitos israelitas adotaram sua religião,
sacrificando aos ídolos e profanando o sábado.
54No dia quinze do mês de Casleu,
no ano cento e quarenta e cinco,
Antíoco fez erigir sobre o altar dos sacrifícios
a Abominação da desolação.
E pelas cidades circunvizinhas de Judá
construíram altares.
55Queimavam incenso
junto às portas das casas e nas ruas.
56Os livros da Lei, que lhes caíam nas mãos,
eram atirados ao fogo, depois de rasgados.
57Em virtude do decreto real,
era condenado à morte todo aquele
em cuja casa fosse encontrado um livro da Aliança,
assim como qualquer pessoa
que continuasse a observar a Lei.
62Mas muitos israelitas resistiram
e decidiram firmemente não comer alimentos impuros.
63Preferiram a morte
a contaminar-se com aqueles alimentos.
E, não querendo violar a aliança sagrada,
esses foram trucidados.
64Uma cólera terrível se abateu sobre Israel.
Palavra do Senhor.
Fonte CNBB

sábado, 14 de novembro de 2015

1ª Leitura - Dn 12,1-3 - 15.11.2015

33º DOMINGO Tempo Comum
Cor: Verde

Nesse tempo, teu povo será salvo.

Leitura da Profecia de Daniel 12,1-3

1Naquele tempo, se levantará Miguel,
o grande príncipe,
defensor dos filhos de teu povo;
e será um tempo de angústia,
como nunca houve até então,
desde que começaram a existir nações.
Mas, nesse tempo, teu povo será salvo,
todos os que se acharem inscritos no Livro.
2Muitos dos que dormem no pó da terra, despertarão,
uns para a vida eterna,
outros para o opróbrio eterno.
3Mas os que tiverem sido sábios,
brilharão como o firmamento;
e os que tiverem ensinado a muitos homens
os caminhos da virtude,
brilharão como as estrelas,
por toda a eternidade.
Palavra do Senhor.
Fonte CNBB

quinta-feira, 12 de novembro de 2015

1ª Leitura - Sb 18,14-16; 19,6-9 - 14.11.2015

Sábado da 32ª Semana Tempo Comum
Cor: Verde

O mar Vermelho tornou-se caminho desimpedido
por onde passaram como cordeiros saltando de alegria.

Leitura do Livro da Sabedoria 18,14-16; 19,6-9

14Quando um tranqüilo silêncio envolvia todas as coisas
e a noite chegava ao meio de seu curso,
15a tua palavra onipotente,
vinda do alto do céu, do seu trono real,
precipitou-se, como guerreiro impiedoso,
no meio de uma terra condenada ao extermínio;
como espada afiada, levava teu decreto irrevogável;
16defendendo-se, encheu tudo de morte
e, mesmo estando sobre a terra, ela atingia o céu.
19,6Então, a criação inteira, obediente às tuas ordens,
foi de novo remodelada em cada espécie de seres,
para que teus filhos fossem preservados de todo perigo.
7Apareceu a nuvem para dar sombra ao acampamento,
e a terra enxuta surgiu onde antes era água:
o mar Vermelho tornou-se caminho desimpedido,
e as ondas violentas se transformaram em campo verdejante,
8por onde passaram, como um só povo,
os que eram protegidos por tua mão,
contemplando coisas assombrosas.
9Como cavalos soltos na pastagem
e como cordeiros, correndo aos saltos,
glorificaram-te a ti, Senhor, seu libertador.
Palavra do Senhor.
Fonte CNBB

1ª Leitura - Sb 13,1-9 - 13.11.2015

6ª-feira da 32ª Semana Tempo Comum
Cor: Verde

Se chegaram a tão vasta ciência, a ponto de investigarem o universo,
como é que não encontraram mais facilmente o seu Senhor?

Leitura do Livro da Sabedoria 13,1-9

1São insensatos por natureza todos os homens
que ignoram a Deus,
os que, partindo dos bens visíveis,
não foram capazes de conhecer aquele que é;
nem tampouco, pela consideração das obras,
chegaram a reconhecer o Artífice.
2Tomaram por deuses, por governadores do mundo,
o fogo e o vento, o ar fugidio,
o giro das estrelas, a água impetuosa, os luzeiros do dia.
3Se, encantados por sua beleza,
tomaram estas criaturas por deuses,
reconheçam quanto o seu Senhor está acima delas:
pois foi o autor da beleza quem as criou.
4Se ficaram maravilhados com o seu poder e a sua atividade,
concluam daí quanto mais poderoso é aquele que as formou:
5de fato, partindo da grandeza e da beleza das criaturas,
pode-se chegar a ver, por analogia,
aquele que as criou.
6Contudo, estes merecem menor repreensão:
talvez se tenham extraviado procurando a Deus
e querendo encontrá-lo.
7Com efeito, vivendo entre as obras dele,
põem-se a procurá-lo,
mas deixam-se seduzir pela aparência,
pois é belo aquilo que se vê!
8Mesmo assim, nem a estes se pode perdoar:
9porque, se chegaram a tão vasta ciência,
a ponto de investigarem o universo,
como é que não encontraram mais facilmente o seu Senhor?
Palavra do Senhor.
Fonte CNBB

quarta-feira, 11 de novembro de 2015

1ª Leitura - Sb 7,22-8,1 - 12.11.2015

5ª-feira da 32ª Semana Tempo Comum
S. Josafá BMt, memória
Cor: Vermelho

A Sabedoria é um reflexo da luz eterna
e espelho sem mancha da atividade de Deus.

Leitura do Livro da Sabedoria 7,22-8,1

22Na Sabedoria há um espírito inteligente, santo,
único, múltiplo, sutil, móvel, perspicaz, imaculado,
lúcido, invulnerável, amante do bem, penetrante,
23desimpedido, benfazejo, amigo dos homens,
constante, seguro, sem inquietação,
que tudo pode, que tudo supervisiona,
que penetra todos os espíritos,
os inteligentes, os puros, os mais sutis.
24Pois a Sabedoria é mais ágil que qualquer movimento,
e atravessa e penetra tudo por causa da sua pureza.
25Ela é um sopro do poder de Deus,
uma emanação pura da glória do Todo-poderoso;
por isso, nada de impuro pode introduzir-se nela:
26ela é um reflexo da luz eterna,
espelho sem mancha da atividade de Deus
e imagem da sua bondade.
27Sendo única, tudo pode;
permanecendo imutável, renova tudo;
e comunicando-se às almas santas de geração em geração,
forma os amigos de Deus e os profetas.
28Pois Deus ama tão somente
aquele que vive com a Sabedoria.
29De fato, ela é mais bela que o sol
e supera todas as constelações;
comparada à luz, ela tem a primazia:
30pois a luz cede lugar à noite,
ao passo que, contra a Sabedoria, o mal não prevalece.
8,1Ela se estende com vigor de uma extremidade à outra da terra
e com suavidade governa todas as coisas.
Palavra do Senhor.
Fonte CNBB

terça-feira, 10 de novembro de 2015

1ª Leitura - Sb 6,1-11 - 11.11.2015

4ª-feira da 32ª Semana Tempo Comum
S. Martinho de Tours B, memória
Cor: Branco

Escutai, ó reis, para que aprendais a Sabedoria.

Leitura do Livro da Sabedoria 6,1-11

1Escutai, ó reis, e compreendei.
Instrui-vos, governadores dos confins da terra!
2Prestai atenção, vós que dominais as multidões
e vos orgulhais do número de vossos súditos.
3Pois o poder vos foi dado pelo Senhor
e a soberania, pelo Altíssimo.
É ele quem examinará as vossas obras
e sondará as vossas intenções;
4apesar de estardes ao serviço do seu reino,
não julgastes com retidão, nem observastes a Lei,
nem procedestes conforme a vontade de Deus.
5Por isso, ele cairá de repente sobre vós, de modo terrível,
porque um julgamento implacável será feito sobre os poderosos.
6O pequeno pode ser perdoado por misericórdia,
mas os poderosos serão examinados com poder.
7O Senhor de todos não recuará diante de ninguém
nem se deixará impressionar pela grandeza,
porque o pequeno e o grande, foi ele quem os fez,
e a sua providência é a mesma para com todos;
8mas para os poderosos, o julgamento será severo.
9A vós, pois, governantes, dirigem-se as minhas palavras,
para que aprendais a Sabedoria e não venhais a tropeçar.
10Os que observam fielmente as coisas santas
serão justificados;
e os que as aprenderem
vão encontrar sua defesa.
11Portanto, desejai ardentemente minhas palavras,
amai-as e sereis instruídos.
Palavra do Senhor.
Fonte CNBB

segunda-feira, 9 de novembro de 2015

1ª Leitura - Sb 2,23-3,9 - 10.11.2015

3ª-feira da 32ª Semana Tempo Comum
S. Leão Magno PpDr, memória
Cor: Branco

Aos olhos dos insensatos parecem ter morrido;
mas eles estão em paz.

Leitura do Livro da Sabedoria 2,23-3,9

23Deus criou o homem para a imortalidade
e o fez à imagem de sua própria natureza;
24foi por inveja do diabo que a morte entrou no mundo,
e experimentam-na os que a ele pertencem.
3,1A vida dos justos está nas mãos de Deus,
e nenhum tormento os atingirá.
2Aos olhos dos insensatos parecem ter morrido;
sua saída do mundo foi considerada uma desgraça,
3e sua partida do meio de nós, uma destruição;
mas eles estão em paz.
4Aos olhos dos homens parecem ter sido castigados,
mas sua esperança é cheia de imortalidade;
5tendo sofrido leves correções,
serão cumulados de grandes bens,
porque Deus os pôs à prova e os achou dignos de si.
6Provou-os como se prova o ouro no fogo
e aceitou-os como ofertas de holocausto;
7no dia do seu julgamento hão de brilhar,
correndo como centelhas no meio da palha;
8vóo julgar as nações e dominar os povos,
e o Senhor reinará sobre eles para sempre.
9Os que nele confiam compreenderão a verdade,
e os que perseveram no amor ficarão junto dele,
porque a graça e a misericórdia são para seus eleitos.
Palavra do Senhor.
Fonte CNBB

domingo, 8 de novembro de 2015

1ª Leitura - Ez 47,1-2.8-9.12 - 09.11.2015

Dedicação da Basílica do Latrão . Festa
Cor: Branco

Vi sair água do lado direito do templo,
e todos os que esta água tocou foram salvos.

Leitura da Profecia de Ezequiel 47,1-2.8-9.12

Naqueles dias:
1O homem fez-me voltar até a entrada do Templo
e eis que saía água da sua parte subterrânea
na direção leste,
porque o Templo estava voltado para o oriente;
a água corria do lado direito do Templo,
a sul do altar.
2Ele fez-me sair pela porta que dá para o norte,
e fez-me dar uma volta por fora,
até à porta que dá para o leste,
onde eu vi a água jorrando do lado direito.
8Então ele me disse:
"Estas águas correm para a região oriental,
descem para o vale do Jordão,
desembocam nas águas salgadas do mar,
e elas se tornarão saudáveis.
9Onde o rio chegar,
todos os animais que ali se movem poderão viver.
Haverá peixes em quantidade,
pois ali desembocam as águas que trazem saúde;
e haverá vida onde chegar o rio.
12Nas margens junto ao rio,
de ambos os lados,
crescerá toda espécie de árvores frutíferas;
suas folhas não murcharão
e seus frutos jamais se acabarão:
cada mês darão novos frutos,
pois as águas que banham as árvores saem do santuário.
Seus frutos servirão de alimento
e suas folhas serão remédio".
Palavra do Senhor.
Fonte CNBB