Primeira Leitura: 1 Coríntios 2:10-16 - 03.09.2024

1 Coríntios 2:10-16

10 Mas Deus no-las revelou pelo Espírito; porque o Espírito penetra todas as coisas, até mesmo as profundezas de Deus.  

11 Pois, quem entre os homens sabe as coisas do homem, senão o espírito do homem, que nele está? Assim também as coisas de Deus, ninguém as conhece, senão o Espírito de Deus.  

12 Ora, nós não recebemos o espírito do mundo, mas o Espírito que vem de Deus, para que possamos conhecer o que nos foi dado gratuitamente por Deus.  

13 E falamos dessas coisas, não com palavras ensinadas pela sabedoria humana, mas com as que o Espírito ensina, comparando as coisas espirituais com as espirituais.  

14 Mas o homem natural não aceita as coisas do Espírito de Deus, porque lhe são loucura; e não pode entendê-las, porque elas se discernem espiritualmente.  

15 O homem espiritual, porém, julga todas as coisas, mas ele mesmo por ninguém é julgado.  

16 Pois, quem conheceu a mente do Senhor, para que o possa instruir? Nós, porém, temos a mente de Cristo.

Reflexão:

A leitura nos conduz ao mistério da interioridade espiritual, onde o Espírito de Deus desvela as realidades ocultas. Nesse movimento, o ser humano se abre a uma compreensão mais ampla, uma comunhão mais profunda com a essência divina que permeia a criação. A mente de Cristo nos chama a transcender o entendimento limitado, expandindo nossa percepção até as profundezas cósmicas. A verdadeira sabedoria não é uma posse humana, mas um dom, uma revelação que nos conecta ao centro espiritual do universo, em direção ao desígnio final de plenitude e unidade com o Criador.

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Primeira Leitura: 1 Coríntios 2:1-5 - 02.09.2024

1. "Irmãos, quando fui até vós, anunciando-vos o testemunho de Deus, não o fiz com sublimidade de palavras ou de sabedoria."  

2. "Pois decidi nada saber entre vós, a não ser Jesus Cristo, e este crucificado."  

3. "E eu estive entre vós com fraqueza, temor e muito tremor."  

4. "Minha palavra e minha pregação não consistiram em discursos persuasivos de sabedoria, mas em demonstração de espírito e poder,"  

5. "para que vossa fé não se baseasse na sabedoria humana, mas no poder de Deus."

Reflexão:

A leitura de São Paulo nos convida a uma profunda reflexão sobre o papel da sabedoria humana e a ação divina. Ao anunciar o Cristo crucificado, Paulo não recorreu a uma eloquência sofisticada ou argumentos lógicos, mas permitiu que o Espírito falasse por si, revelando o poder transformador de Deus. 

Neste contexto, somos chamados a compreender que nossa busca por Deus transcende as limitações da razão humana. O Cristo crucificado é um mistério que desafia a sabedoria do mundo, conduzindo-nos a uma experiência de fé que é viva e dinâmica. Quando permitimos que a fé seja enraizada no poder de Deus e não nos nossos próprios entendimentos, passamos a reconhecer a presença de um Amor que transforma e molda o cosmos, infundindo sentido e propósito em toda criação. 

A verdadeira sabedoria, portanto, não está nos grandes discursos, mas no encontro silencioso com o mistério divino que se revela no amor crucificado. É nessa rendição que encontramos a verdadeira luz que ilumina o caminho da nossa evolução espiritual, ligando-nos mais profundamente ao coração de Deus e ao destino do universo.

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Primeira Leitura: Deuteronômio 4:1-2.6-8 - 01.09.2024

Deuteronômio 4:1-2. 6-8

1. "Agora, pois, ó Israel, ouve os estatutos e os juízos que vos ensino, para que os pratiqueis, a fim de que vivais e entreis e possuais a terra que o Senhor Deus de vossos pais vos dá."  

2. "Nada acrescentareis à palavra que vos mando, nem diminuireis dela, para que guardeis os mandamentos do Senhor, vosso Deus, que eu vos mando."

6. "Guardai-os, pois, e cumpri-os, porque isso será a vossa sabedoria e o vosso entendimento perante os olhos dos povos, os quais, ouvindo todos estes estatutos, dirão: 'Certamente este grande povo é uma nação sábia e inteligente.'"  

7. "Pois que grande nação há que tenha deuses tão chegados a si como o Senhor, nosso Deus, todas as vezes que o invocamos?"  

8. "E que grande nação há que tenha estatutos e juízos tão justos como toda esta lei que hoje vos proponho?"

Reflexão:

A leitura de Deuteronômio nos convida a contemplar a profunda conexão entre obediência às leis divinas e a verdadeira sabedoria. Ao guardar e cumprir os estatutos do Senhor, o povo se eleva em entendimento perante as nações, manifestando uma sabedoria que transcende a sabedoria humana. Esta sabedoria não é apenas intelectual; ela é o reflexo de uma vida harmonizada com o cosmos e com a ordem divina, gerando um profundo senso de unidade e justiça. 

Este chamado é para que não alteremos o que Deus estabeleceu, mas nos alinhemos com o fluxo eterno da sua vontade. A verdadeira grandeza de uma nação ou de um indivíduo se revela quando o ser humano, em sua busca por sentido, reconhece a sacralidade da criação e caminha em sintonia com a presença divina que permeia todas as coisas. Assim, a Lei torna-se não uma mera imposição, mas uma expressão do movimento evolutivo da alma em direção ao infinito.

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Primeira Leitura: 1 Coríntios 1:26-31 - 31.08.2024

1 Coríntios 1:26-31

26 Considerai, irmãos, a vossa vocação: não foram muitos os sábios, humanamente falando, nem muitos os poderosos, nem muitos os de nobre nascimento que foram chamados.  

27 Mas Deus escolheu o que é loucura aos olhos do mundo para confundir os sábios; e Deus escolheu o que é fraco no mundo para confundir o que é forte.  

28 E Deus escolheu o que é insignificante e desprezado no mundo, aquilo que não é, para reduzir a nada aquilo que é,  

29 a fim de que ninguém se vanglorie diante de Deus.  

30 É por ele que vós estais em Cristo Jesus, o qual se tornou para nós sabedoria da parte de Deus, justiça, santificação e redenção,  

31 para que, como está escrito: “Aquele que se gloria, glorie-se no Senhor”.

Reflexão:

A leitura de 1 Coríntios 1:26-31 nos convida a reconsiderar a natureza da sabedoria e do poder. O mundo frequentemente exalta a força e a inteligência, mas Deus inverte essas expectativas, escolhendo o que parece tolo e fraco para manifestar Sua glória. Isso nos lembra que a verdadeira sabedoria não está no que o mundo valoriza, mas no reconhecimento humilde da presença divina em tudo. A sabedoria de Deus é tecida nas profundezas da criação e nos pequenos detalhes da vida, levando à transformação espiritual. É através do Cristo que somos convidados a participar desta sabedoria, e ao nos unirmos a Ele, descobrimos que nossa verdadeira força e justiça vêm da participação no mistério divino. Assim, aprendemos a gloriar-nos apenas no Senhor, que, em Seu plano, faz do simples e pequeno o veículo para a manifestação do eterno.

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Primeira Leitura: 1 Coríntios 1:17-25 - 30.-08.2024

1. Pois Cristo não me enviou para batizar, mas para anunciar o evangelho, não com sabedoria de palavras, para que a cruz de Cristo não seja desfeita.

2. Porque a palavra da cruz é loucura para os que se perdem, mas para nós, que somos salvos, é o poder de Deus.

3. Pois está escrito: Destruirei a sabedoria dos sábios e anularei a inteligência dos inteligentes.

4. Onde está o sábio? Onde está o escriba? Onde está o inquiridor deste século? Não tornou Deus louca a sabedoria deste mundo?

5. Pois, visto que, na sabedoria de Deus, o mundo não conheceu a Deus pela sabedoria, aprouve a Deus salvar os crentes pela loucura da pregação.

6. Porque os judeus pedem sinais, e os gregos buscam sabedoria.

7. Mas nós pregamos a Cristo crucificado, escândalo para os judeus e loucura para os gentios.

8. Mas para os que são chamados, tanto judeus como gregos, Cristo é o poder de Deus e a sabedoria de Deus.

9. Porque a loucura de Deus é mais sábia do que os homens; e a fraqueza de Deus é mais forte do que os homens.

Reflexão

O contraste apresentado na leitura entre a sabedoria humana e a sabedoria divina é profundo e revela um paradoxo fundamental na compreensão do cristianismo. Em um mundo que valoriza o poder da razão e da erudição, a mensagem da cruz se apresenta como uma forma de "loucura" e fraqueza. No entanto, é justamente essa “loucura” que se revela como o poder e a sabedoria de Deus.

A sabedoria humana, muitas vezes, se constrói sobre estruturas de poder e conhecimento que são efêmeras e limitadas. Em contraste, a sabedoria divina, revelada através da cruz, desafia essas estruturas ao oferecer uma forma de poder que se manifesta na fraqueza e na vulnerabilidade. A cruz, que inicialmente parece ser um símbolo de derrota, é na verdade o ponto de convergência onde a verdade e o poder de Deus se revelam de maneira surpreendente e transformadora.

Este paradoxo pode ser compreendido como um convite a uma nova forma de ver o mundo. Em um cosmos em constante evolução, a verdadeira sabedoria não se encontra apenas no domínio da razão ou do conhecimento técnico, mas na capacidade de perceber a presença de Deus na simplicidade e na fraqueza. O poder de Deus se manifesta na capacidade de transformar o que parece ser insignificante em algo que possui um valor eterno.

A revelação divina através da cruz também sugere uma visão cósmica onde o sofrimento e a fraqueza são redimidos e transformados pela presença amorosa de Deus. Essa perspectiva oferece uma compreensão mais profunda do significado da vida e da história, revelando que o amor e a transformação divina operam de maneiras que transcendem os limites da lógica humana.

Em resumo, a reflexão nos desafia a reconhecer e abraçar a sabedoria divina que está escondida nas aparências e nos paradoxos da vida, e nos convida a viver com uma visão mais ampla e inclusiva da verdade que transcende o entendimento humano convencional.

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Primeira Leitura: Jeremias 1:17-19 - 29.08.2024

Jeremias 1:17-19

17 Quanto a você, prepare-se! Levante-se e diga-lhes tudo o que eu lhe ordenar. Não tenha medo deles, senão eu farei com que você tema na presença deles.  

18 Hoje, eu faço de você uma cidade fortificada, uma coluna de ferro e um muro de bronze contra toda a terra, contra os reis de Judá, seus príncipes, seus sacerdotes e o povo da terra.  

19 Eles lutarão contra você, mas não o vencerão, pois eu estou com você para livrá-lo", declara o Senhor.

Reflexão:

A passagem de Jeremias 1:17-19 nos convida a refletir sobre o chamado profético, que exige uma coragem inabalável em meio à adversidade. Deus fortalece Jeremias como uma fortaleza, demonstrando que aqueles que são fiéis ao chamado divino nunca estão verdadeiramente sozinhos. Mesmo que os poderes do mundo se levantem contra a verdade, o suporte divino é o escudo inquebrável que permite à alma humana manter-se firme em sua missão. Como uma cidade fortificada, nossa fé pode resistir às pressões e ataques do mundo, e através da união espiritual com Deus, o verdadeiro sentido da nossa existência emerge, além das limitações físicas e temporais.

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Primeira Leitura: 2 Tessalonicenses 3:6-10.16-18 - 28.08.2024

2 Tessalonicenses 3:6-10.16-18

6 Ordenamos a vocês, irmãos, em nome de nosso Senhor Jesus Cristo, que se afastem de todo irmão que vive de forma desordenada e não conforme a tradição que receberam de nós.  

7 Pois vocês sabem como devem seguir o nosso exemplo. Nós não vivemos de forma desordenada entre vocês,  

8 nem comemos de graça o pão de ninguém. Ao contrário, trabalhamos arduamente, dia e noite, para não sermos um peso a nenhum de vocês.  

9 Não porque não tivéssemos esse direito, mas para lhes oferecer um exemplo a ser imitado.  

10 Porque, quando ainda estávamos com vocês, nós lhes ordenamos isto: "Se alguém não quiser trabalhar, também não coma."

16 Que o próprio Senhor da paz lhes dê a paz em todo o tempo e de todas as maneiras. O Senhor esteja com todos vocês.  

17 Eu, Paulo, escrevo esta saudação de próprio punho. Esta é a marca em todas as minhas cartas; é assim que escrevo.  

18 A graça de nosso Senhor Jesus Cristo esteja com todos vocês.

Reflexão:

Neste trecho, São Paulo nos ensina sobre a importância da disciplina, do trabalho e do exemplo no corpo da comunidade cristã. Ele faz um apelo contra a desordem e a ociosidade, chamando os fiéis à responsabilidade pessoal e coletiva. A exigência de "trabalhar para comer" reflete o valor intrínseco do esforço e da cooperação para o bem comum. Este ensinamento, no entanto, vai além da mera ordem social; ele aponta para uma harmonia cósmica, onde cada ser participa ativamente do grande trabalho da criação e evolução espiritual.

Assim como o cosmos está em constante movimento e desenvolvimento, o ser humano é chamado a participar desse fluxo, não como espectador passivo, mas como co-criador. A paz que São Paulo invoca no final da carta é fruto dessa colaboração consciente com o movimento divino. Trabalhar, no sentido cristão, não é apenas uma atividade física, mas uma integração ativa com o propósito maior da vida, que conduz à paz e à unidade.

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Primeira Leitura: 2 Tessalonicenses 2:1-3.14-17 - 27.08.2024

2 Tessalonicenses 2:1-3.14-17

1. Irmãos, no que diz respeito à vinda de nosso Senhor Jesus Cristo e à nossa reunião com Ele, pedimos que 

2. não vos deixeis abalar tão depressa no vosso entendimento, nem vos perturbeis, quer por espírito, quer por palavra, quer por carta, como se procedesse de nós, supondo que o dia do Senhor já chegou.  

3. Que ninguém vos engane de modo algum, pois isso não acontecerá antes que venha a apostasia, e seja revelado o homem da iniquidade, o filho da perdição.

14. Para isso também Ele vos chamou por meio do nosso Evangelho, para alcançardes a glória de nosso Senhor Jesus Cristo.  

15. Assim, pois, irmãos, permanecei firmes e guardai as tradições que vos foram ensinadas, seja por palavra, seja por carta nossa.  

16. E o próprio Senhor nosso Jesus Cristo e Deus nosso Pai, que nos amou e nos deu eterna consolação e boa esperança pela graça,  

17. console o vosso coração e vos confirme em toda boa obra e palavra.

Reflexão

Nesta leitura, somos chamados a não nos deixar abalar por especulações e a manter firmes as tradições recebidas. Quando refletimos sobre o futuro incerto e as crises que possam surgir, somos tentados a nos perder no medo ou na confusão. Mas é precisamente nesses momentos que precisamos olhar para a profundidade do chamado divino: há uma ordem maior que transcende o caos aparente do mundo. O caminho da fé é sustentado por uma energia que busca a união do cosmos e a elevação da consciência, conduzindo-nos ao verdadeiro centro da vida. Mesmo diante de uma realidade incerta, somos chamados a permanecer estáveis, alinhados com o propósito divino, que nos eleva para uma comunhão eterna e plena.

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Primeira Leitura: 2 Tessalonicenses 1:1-5.11-12 - 26.08.2024

2 Tessalonicenses 1:1-5.11-12

Versículos:

1. Paulo, Silvano e Timóteo, à igreja dos tessalonicenses em Deus, nosso Pai, e no Senhor Jesus Cristo:

2. Graça e paz a vós da parte de Deus nosso Pai e do Senhor Jesus Cristo.

3. Sempre devemos dar graças a Deus por vós, irmãos, como é justo, visto que a vossa fé cresce sobremaneira e a caridade de cada um de vós para com os outros abunda.

4. De modo que nós mesmos nos gloriamos de vós nas igrejas de Deus, por causa da vossa paciência e fé em todas as vossas perseguições e tribulações que suportais.

5. Prova clara do justo juízo de Deus, para que sejais considerados dignos do reino de Deus, pelo qual também estais sofrendo.

11. Por isso, também rogamos sempre por vós, para que o nosso Deus vos julgue dignos da vocação à qual vos chamou e realize todo o desejo de bondade e a obra da fé com poder,

12. para que o nome de nosso Senhor Jesus Cristo seja glorificado em vós e vós nele, segundo a graça de nosso Deus e Senhor Jesus Cristo.

Reflexão:

Na epístola aos Tessalonicenses, Paulo faz um profundo reconhecimento da fé e paciência dos cristãos que enfrentam adversidades. A reflexão sobre este texto revela um panorama de transformação espiritual que se alinha com a visão de evolução e integração cósmica.

O crescimento da fé e da caridade entre os tessalonicenses é mais do que um testemunho pessoal de virtude; é um reflexo da dinâmica espiritual que molda a experiência humana. A fé que cresce e a caridade que se expande são sinais de um processo evolutivo mais profundo, onde a espiritualidade se entrelaça com a vida cotidiana.

As tribulações e perseguições enfrentadas pela comunidade são interpretadas como parte de um processo de purificação e amadurecimento espiritual. Elas não apenas provam a validade da fé, mas também funcionam como catalisadores para uma maior união com a vontade divina. O sofrimento é visto como uma oportunidade para o crescimento interior e para a afirmação da verdade transcendente.

O apelo para que Deus realize "todo o desejo de bondade" e "a obra da fé com poder" está enraizado na ideia de que a vocação cristã é um convite à transformação pessoal e cósmica. O processo de transformação não é apenas individual, mas cósmico, alinhando-se com a harmonia universal e o plano divino.

A glorificação do nome de Cristo em nós e por meio de nós reflete a integração da nossa experiência individual com a grandiosidade do plano divino. É através da vivência autêntica da fé e da caridade que participamos da grande sinfonia cósmica, contribuindo para a realização do Reino de Deus na terra.

A primeira leitura de 2 Tessalonicenses destaca um caminho de transformação que ultrapassa o indivíduo e toca o cosmos em sua totalidade. O crescimento na fé e na caridade, a paciência em face das tribulações e o cumprimento da vocação divina são componentes de uma evolução espiritual que harmoniza a nossa experiência com o propósito maior do universo. Que possamos reconhecer e abraçar nossa vocação à luz da graça divina, vivendo de maneira que o nome de Cristo seja verdadeiramente glorificado em nossas vidas e em toda a criação.

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Primeira Leitura: Josué 24:1-2. 15-18 - 25.008.2024

Josué 24:1-2. 15-18

1. Josué reuniu todas as tribos de Israel em Siquém e convocou os anciãos, os chefes, os juízes e os oficiais de Israel. Eles se apresentaram diante de Deus.  

2. Josué disse a todo o povo: "Assim diz o Senhor, Deus de Israel: ‘Antigamente, vossos pais, Tera, pai de Abraão e de Nacor, viviam além do Eufrates e serviam a outros deuses.

15. Mas, se vos parece mal servir ao Senhor, escolhei hoje a quem quereis servir: se aos deuses a quem vossos pais serviram além do Eufrates, ou aos deuses dos amorreus, em cuja terra habitais. Eu e minha casa serviremos ao Senhor."  

16. Então o povo respondeu: "Longe de nós abandonarmos o Senhor para servir a outros deuses!  

17. Pois o Senhor, nosso Deus, é quem nos tirou do Egito, da terra da escravidão, ele fez esses grandes sinais diante dos nossos olhos e nos guardou por todo o caminho que percorremos e entre todos os povos pelos quais passamos.  

18. O Senhor expulsou de diante de nós todos os povos, inclusive os amorreus que habitavam na terra. Também nós serviremos ao Senhor, porque ele é o nosso Deus."

Reflexão:

A escolha de servir ao Senhor, feita pelo povo de Israel em resposta ao convite de Josué, reflete a busca humana pela unificação da vida sob um princípio transcendente. Esta decisão é uma resposta à percepção de que a vida verdadeira só pode ser encontrada em uma fonte que transcende a multiplicidade caótica dos deuses e ídolos. Assim como Israel escolheu servir ao Senhor em reconhecimento de sua libertação e proteção, a humanidade é chamada a se unir em torno de um princípio único que dá sentido e propósito à existência. Este princípio transcendente, que une e orienta todas as realidades, é a chave para a verdadeira comunhão e crescimento espiritual. A escolha diante de nós, como estava diante de Israel, é entre a dispersão de uma vida fragmentada por múltiplos ídolos ou a integração plena sob o serviço ao único Deus, fonte de toda vida e unidade.

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Primeira Leitura: Apocalipse 21:9-14 - 24.08.2024

9 Um dos sete anjos que tinham as sete taças cheias com as últimas sete pragas aproximou-se de mim e disse: "Vem, vou mostrar-te a noiva, a esposa do Cordeiro".  

10 E ele me levou em espírito a uma grande e elevada montanha, e mostrou-me a Cidade Santa, Jerusalém, descendo do céu, da parte de Deus.  

11 Ela resplandecia com a glória de Deus, e o seu brilho era como o de uma pedra muito preciosa, como uma pedra de jaspe, clara como cristal.  

12 A cidade tinha uma muralha grande e alta, com doze portas, e junto às portas estavam doze anjos. Sobre as portas estavam escritos os nomes das doze tribos de Israel.  

13 Havia três portas ao oriente, três ao norte, três ao sul e três ao ocidente.  

14 A muralha da cidade tinha doze fundamentos, e sobre eles estavam os doze nomes dos doze apóstolos do Cordeiro.

Reflexão

Neste trecho do Apocalipse, a visão da Jerusalém Celeste nos convida a contemplar a plena realização da criação divina, que se desdobra em etapas de aperfeiçoamento até alcançar sua total transfiguração. A "Cidade Santa", descendo dos céus, representa o ápice da evolução espiritual da humanidade, onde o temporal e o eterno se unem, revelando a harmonia entre o humano e o divino. 

Essa visão sugere que a glória de Deus não apenas ilumina a nova criação, mas se manifesta plenamente através dela, integrando todas as suas partes em um único corpo resplandecente. A muralha com doze portas e doze fundamentos reflete a diversidade da humanidade, guiada pela sabedoria ancestral das tribos de Israel e pela nova luz dos apóstolos, como se cada ser e cada cultura, através de sua jornada espiritual, contribuísse para o advento de uma nova ordem cósmica. 

Assim, esta imagem nos inspira a ver o processo da criação como algo dinâmico, em constante progresso, onde a plenitude da vida divina é revelada gradualmente, convidando-nos a participar ativamente da construção dessa "nova Jerusalém", onde todas as coisas convergem em Cristo para a glorificação final da unidade do universo.

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Primeira Leitura: 2 Coríntios 10:17–11:2 - 23.08.2024

2 Coríntios 10:17

Quem se gloria, glorie-se no Senhor.

2 Coríntios 10:18

Pois não é aprovado quem a si mesmo se recomenda, mas aquele a quem o Senhor recomenda.

2 Coríntios 11:1 

Oxalá suportásseis um pouco da minha loucura! Sim, suportai-me ainda.

2 Coríntios 11:2

Pois zelo por vós com zelo de Deus, porque vos desposei a um esposo único, para vos apresentar como virgem casta a Cristo.

Reflexão:

Nessa passagem, o apóstolo Paulo fala sobre a verdadeira glória, que não está na autossuficiência ou no reconhecimento humano, mas na humildade diante de Deus. A verdadeira aprovação vem de Deus e não de nossos próprios esforços ou autoengrandecimento. O zelo de Paulo é uma expressão do amor divino, que busca a união espiritual com Cristo. A entrega total à graça de Deus reflete um caminho de transformação interior, onde, assim como o cosmos encontra ordem e harmonia em sua origem divina, também nossa alma se alinha com o amor eterno. Aqui, somos chamados a transcender o ego e encontrar nossa verdadeira identidade na comunhão com o Criador, em uma união que nos purifica e nos conduz à plenitude espiritual.

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