segunda-feira, 13 de janeiro de 2025

Primeira Leitura: Hebreus 2:14-18 - 15.05.2025

 


Primeira Leitura: Hebreus 2:14-18 (Vulgata)

14 Quia ergo pueri communicaverunt carni et sanguini, et ipse similiter participavit eisdem, ut per mortem destrueret eum qui habebat mortis imperium, id est, diabolum,
14 Visto que os filhos compartilham de carne e sangue, também Ele, de igual modo, participou das mesmas coisas, para que, por sua morte, destruísse aquele que tem o poder da morte, isto é, o diabo.*

15 et liberaret eos, qui timore mortis per totam vitam obnoxii erant servituti.
15 E libertasse aqueles que, pelo medo da morte, estavam por toda a vida sujeitos à escravidão.*

16 Nusquam enim angelos apprehendit, sed semen Abrahæ apprehendit.
16 Pois, em verdade, Ele não socorre os anjos, mas sim a descendência de Abraão.*

17 Unde debuit per omnia fratribus similari, ut misericors fieret et fidelis pontifex in iis, quæ sunt ad Deum, ut repropitiaret delicta populi.
17 Por isso, em tudo Ele teve que se tornar semelhante aos seus irmãos, para ser um sumo sacerdote misericordioso e fiel nas coisas que se referem a Deus, a fim de expiar os pecados do povo.*

18 In quo enim passus est ipse tentatus, potens est et eis, qui tentantur, auxiliari.
18 Pois, tendo Ele mesmo sofrido ao ser tentado, é poderoso para socorrer os que são tentados.*


Reflexão

O mistério da encarnação, como apresentado em Hebreus, revela a profunda solidariedade de Deus com a humanidade. Ao participar de carne e sangue, Cristo não apenas compartilha de nossa natureza, mas também assume nossas dores, temores e fragilidades. Sua morte, porém, não é um fim, mas a destruição daquilo que nos escraviza: o medo da morte e o poder do mal.

Esse gesto divino é um convite para que reconheçamos que não estamos sós em nossas lutas. Em Cristo, o sofrimento humano é transfigurado, e cada prova se torna uma oportunidade de redenção. Ele é o mediador perfeito, pois, tendo experimentado a dor e a tentação, entende a nossa condição.

Nossa missão, à luz desse texto, é permitir que a realidade de sua obra se manifeste em nós, transformando o medo em coragem e a fragilidade em força. Ele nos chama a viver não mais como escravos das circunstâncias, mas como aqueles que avançam para uma plenitude que já está presente em Cristo. Assim, nossa vida diária torna-se parte de um grande processo de transformação, onde cada passo nos conduz mais perto da glória que nos espera.

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domingo, 12 de janeiro de 2025

Primeira Leitura: Hebreus 2:5-12 - 14.01.2025

 


Hebreus 2,5-12
(Vulgata)

5 Non enim angelis subjecit Deus orbem terræ futurum, de quo loquimur.
Não foi aos anjos que Deus submeteu o mundo futuro, sobre o qual falamos.

6 Testatus est autem in quodam loco quis, dicens: Quid est homo, quod memor es ejus, aut filius hominis, quoniam visitas eum?
Alguém testemunhou em certo lugar, dizendo: Que é o homem, para que te lembres dele, ou o filho do homem, para que o visites?

7 Minuisti eum modico quid ab angelis: gloria et honore coronasti eum: et constituisti eum super opera manuum tuarum.
Por pouco o fizeste inferior aos anjos, de glória e honra o coroaste e o colocaste sobre as obras de tuas mãos.

8 Omnia subjecisti sub pedibus ejus. In eo enim quod ei omnia subjecit, nihil dimisit non subjectum ei. Nunc autem necdum videmus omnia subjecta ei.
Tudo lhe submeteste sob os pés. Pois ao submeter-lhe tudo, nada deixou que não lhe estivesse sujeito. Contudo, agora ainda não vemos todas as coisas sujeitas a ele.

9 Eum autem, qui modico quam angeli minoratus est, videmus Jesum, propter passionem mortis, gloria et honore coronatum: ut, gratia Dei, pro omnibus gustaret mortem.
Vemos, porém, aquele que foi feito por um pouco menor que os anjos, Jesus, coroado de glória e honra por causa do sofrimento da morte, para que, pela graça de Deus, provasse a morte em favor de todos.

10 Decebat enim eum, propter quem omnia, et per quem omnia, qui multos filios in gloriam adduxerat, auctorem salutis eorum, per passionem consummari.
Pois convinha que aquele por quem e para quem todas as coisas existem, conduzindo muitos filhos à glória, aperfeiçoasse, por meio do sofrimento, o autor da salvação deles.

11 Qui enim sanctificat, et qui sanctificantur, ex uno omnes. Propter quam causam non confunditur fratres eos vocare, dicens:
Pois tanto o que santifica quanto os que são santificados procedem de um só. Por isso, não se envergonha de chamá-los irmãos, dizendo:

12 Narrabo nomen tuum fratribus meis: in medio ecclesiæ laudabo te.
Anunciarei teu nome a meus irmãos, no meio da assembleia te louvarei.


Reflexão:

Este trecho da Carta aos Hebreus nos conduz a um entendimento profundo sobre a relação entre a humanidade e a plenitude de Deus. A centralidade de Cristo, coroado de glória e honra através de seu sofrimento, nos revela que a verdadeira elevação do homem não está em seu poder, mas em sua capacidade de se abrir à graça divina.

O mistério de sermos feitos "um pouco menores que os anjos" aponta para nossa condição transitória, mas também para nossa vocação à glória eterna. A perfeição de Jesus, alcançada na paixão, nos mostra que a transformação do sofrimento em salvação é o caminho pelo qual somos conduzidos à plenitude.

Nesta jornada, a humanidade não é apenas objeto de salvação, mas também cocriadora de um mundo onde todas as coisas serão submetidas a Cristo. Nosso chamado é participar desse movimento, integrando o divino e o humano em nossas ações cotidianas, para que, no final, possamos cantar com Cristo no centro da assembleia que Deus é tudo em todos.

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sábado, 11 de janeiro de 2025

Primeira Leitura: Hebreus 1:1-6 - 13.01.2025

 


Hebreus 1:1-6 ( Vulgata)

1 Multifariam multisque modis olim Deus loquens patribus in prophetis,
1 Muitas vezes e de muitos modos Deus falou outrora aos nossos pais pelos profetas,

2 novissime diebus istis locutus est nobis in Filio, quem constituit heredem universorum, per quem fecit et saecula;
2 nestes últimos dias, falou-nos pelo Filho, a quem constituiu herdeiro de todas as coisas, e por quem também criou os mundos.

3 qui cum sit splendor gloriae et figura substantiae eius, portansque omnia verbo virtutis suae, purgationem peccatorum faciens, sedet ad dexteram maiestatis in excelsis;
3 Ele, que é o resplendor da glória e a expressão da substância de Deus, e que sustenta todas as coisas pela palavra do seu poder, tendo realizado a purificação dos pecados, está sentado à direita da Majestade nas alturas.

4 tanto melior angelis effectus, quanto differentius prae illis nomen hereditavit.
4 Tendo-se tornado tanto superior aos anjos quanto herdou um nome mais excelente do que o deles.

5 Cui enim dixit aliquando angelorum: Filius meus es tu; ego hodie genui te? Et rursum: Ego ero illi in patrem, et ipse erit mihi in filium?
5 Pois a qual dos anjos disse Deus alguma vez: Tu és meu Filho; eu hoje te gerei? E ainda: Eu serei para ele um Pai, e ele será para mim um Filho?

6 Et cum iterum introducit primogenitum in orbem terrae, dicit: Et adorent eum omnes angeli Dei.
6 E, quando introduz novamente o Primogênito no mundo, diz: Que todos os anjos de Deus o adorem.


Reflexão

Neste texto, somos conduzidos ao mistério do Filho como a revelação perfeita de Deus, Aquele que transcende o tempo e o espaço, unificando o eterno com o transitório. Cristo é apresentado como o herdeiro de todas as coisas e a força por meio da qual o cosmos se sustenta. Sua glória não é uma abstração, mas a plena manifestação do amor divino, que nos chama à comunhão.

Na era moderna, marcada por dúvidas e fragmentação, esta leitura nos recorda que, em Cristo, encontramos o sentido último do universo e de nossa existência. Ele nos convida a reconhecer a grandeza do chamado humano: ser cocriadores na edificação de um mundo reconciliado com o Pai. Assim, a verdadeira adoração ao Filho não é apenas um ato de veneração, mas uma entrega à dinâmica transformadora do amor, que nos conduz à plenitude.

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sexta-feira, 10 de janeiro de 2025

Primeira Leitura: Isaías 42:1-4.6-7 - 12.01.2025

 


Isaías 42:1-4.6-7 (Vulgata)

1. Ecce servus meus, suscipiam eum: electus meus, complacuit sibi in illo anima mea: dedi spiritum meum super eum, iudicium gentibus proferet.
"Eis o meu servo, a quem eu sustento; o meu escolhido, no qual a minha alma se compraz. Coloquei sobre ele o meu espírito, ele levará o direito às nações."

2. Non clamabit, neque accipiet personam, nec audietur vox eius foris.
"Ele não clamará, nem levantará a voz, nem a fará ouvir pelas ruas."

3. Calamum quassatum non conteret, et linum fumigans non extinguet: in veritate educet iudicium.
"Não quebrará a cana rachada, nem apagará o pavio fumegante; proclamará o julgamento com fidelidade."

4. Non erit tristis, neque turbulentus, donec ponat in terra iudicium: et legem eius insulae expectabunt.
"Não desanimará nem se quebrará, até que estabeleça o direito na terra; as ilhas esperam pela sua lei."

6. Ego Dominus vocavi te in iustitia, et apprehendi manum tuam, et servavi te, et dedi te in foedus populi, in lucem gentium.
"Eu, o Senhor, te chamei para a justiça, tomei-te pela mão, formei-te e te constituí como aliança do povo, luz das nações."

7. Ut aperires oculos caecorum, et educeres de conclusione vinctum, de domo carceris sedentes in tenebris.
"Para abrir os olhos dos cegos, para libertar os prisioneiros da prisão e aqueles que habitam nas trevas do cárcere."


Reflexão

Isaías 42 nos apresenta a figura do Servo do Senhor, aquele em quem a plenitude do Espírito habita e que age com suavidade, justiça e fidelidade. Este servo é a síntese do humano e do divino, alguém que não destrói, mas repara; que não apaga, mas revigora. Ele é o portador da luz que dissipa as trevas, revelando um caminho de renovação para toda a criação.

Hoje, somos chamados a refletir: como podemos ser portadores dessa luz? Em cada gesto de cuidado e compaixão, participamos da obra do Servo, colaborando na cura do mundo. A aliança com Deus nos convida a ir além de nossas limitações, reconhecendo que a justiça e a redenção são frutos de uma comunhão universal. Esta missão nos desafia a ver no outro não apenas um ser humano, mas um reflexo da promessa divina que nos conecta a todos em um destino de paz e plenitude.

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quinta-feira, 9 de janeiro de 2025

Primeira Leitura: 1 João 5:14-21 - 11.01.2025

 


1 João 5:14-21 (Vulgata)

14 Et hæc est fiducia, quam habemus ad eum: quia quodcumque petierimus secundum voluntatem ejus, audit nos.
14 E esta é a confiança que temos nele: que, se pedirmos alguma coisa de acordo com a sua vontade, ele nos ouve.

15 Et scimus quoniam audit nos quidquid petierimus: scimus quoniam habemus petitiones, quas postulavimus ab eo.
15 E sabemos que ele nos ouve em tudo o que pedimos; sabemos que já recebemos aquilo que lhe pedimos.

16 Qui scit fratrem suum peccare peccatum non ad mortem, petat, et dabit ei vitam, peccantibus non ad mortem. Est peccatum ad mortem: non pro illo dico ut roget.
16 Se alguém vê seu irmão cometer um pecado que não leva à morte, peça, e Deus lhe dará vida, àqueles que pecam, mas não para a morte. Há um pecado que leva à morte; por esse, eu não digo que se deva pedir.

17 Omnis iniquitas peccatum est: et est peccatum ad mortem.
17 Toda iniquidade é pecado, mas nem todo pecado leva à morte.

18 Scimus quoniam omnis, qui natus est ex Deo, non peccat: sed generatio Dei conservat eum, et malignus non tangit eum.
18 Sabemos que todo aquele que nasceu de Deus não peca; aquele que é gerado por Deus o guarda, e o maligno não o toca.

19 Scimus quoniam ex Deo sumus, et mundus totus in maligno positus est.
19 Sabemos que somos de Deus, e que o mundo inteiro jaz sob o poder do maligno.

20 Et scimus quoniam Filius Dei venit, et dedit nobis sensum ut cognoscamus verum Deum, et simus in vero Filio ejus. Hic est verus Deus, et vita æterna.
20 Sabemos também que o Filho de Deus veio e nos deu entendimento, para conhecermos o Verdadeiro; e estamos no Verdadeiro, em seu Filho, Jesus Cristo. Este é o verdadeiro Deus e a vida eterna.

21 Filioli, custodite vos a simulacris.
21 Filhinhos, guardai-vos dos ídolos.

Reflexão
A leitura nos convida a compreender nossa união com Deus como um movimento de confiança e transformação. A certeza de que Deus nos ouve segundo sua vontade revela que nossa oração não é apenas um pedido, mas uma participação em sua obra. Ao pedirmos vida para os outros e reconhecermos a gravidade do pecado, entramos em um caminho de co-criação, onde somos chamados a colaborar com o bem.

O texto também nos alerta para a influência do maligno no mundo, mas reafirma que somos gerados por Deus, que nos preserva no bem. Nossa identidade está no Verdadeiro, em Jesus Cristo, e nele descobrimos o sentido último da existência. Guardar-se dos ídolos significa renunciar a tudo o que distorce nossa visão do Eterno e caminhar rumo à plenitude divina, onde o verdadeiro Deus se torna a fonte de nossa vida e de nosso ser.

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quarta-feira, 8 de janeiro de 2025

Primeira Leitura: 1 João 5:5-13 - 10.01.2025

 


1 João 5:5-13 (Vulgata)

5. Quis est qui vincit mundum, nisi qui credit quoniam Jesus est Filius Dei?
5. Quem é que vence o mundo, senão aquele que crê que Jesus é o Filho de Deus?

6. Hic est qui venit per aquam et sanguinem, Jesus Christus: non in aqua solum, sed in aqua et sanguine. Et Spiritus est qui testificatur, quoniam Christus est veritas.
6. Este é aquele que veio pela água e pelo sangue, Jesus Cristo; não apenas pela água, mas pela água e pelo sangue. E o Espírito é quem dá testemunho, porque o Espírito é a verdade.

7. Quoniam tres sunt qui testimonium dant in cælo: Pater, Verbum, et Spiritus Sanctus: et hi tres unum sunt.
7. Pois há três que dão testemunho no céu: o Pai, o Verbo e o Espírito Santo, e estes três são um.

8. Et tres sunt qui testimonium dant in terra: Spiritus, et aqua, et sanguis: et hi tres unum sunt.
8. E há três que dão testemunho na terra: o Espírito, a água e o sangue, e estes três convergem em um.

9. Si testimonium hominum accipimus, testimonium Dei majus est: quoniam hoc est testimonium Dei, quod majus est, quia testificatus est de Filio suo.
9. Se aceitamos o testemunho dos homens, o testemunho de Deus é maior; pois este é o testemunho de Deus, que é maior: Ele deu testemunho de Seu Filho.

10. Qui credit in Filium Dei, habet testimonium Dei in se. Qui non credit Filio, mendacem facit eum: quia non credit in testimonium quod testificatus est Deus de Filio suo.
10. Quem crê no Filho de Deus tem o testemunho de Deus em si mesmo. Quem não crê no Filho faz Deus mentiroso, porque não acredita no testemunho que Deus deu acerca de Seu Filho.

11. Et hoc est testimonium, quoniam vitam æternam dedit nobis Deus: et hæc vita in Filio ejus est.
11. E este é o testemunho: Deus nos deu a vida eterna, e esta vida está em Seu Filho.

12. Qui habet Filium, habet vitam: qui non habet Filium, vitam non habet.
12. Quem tem o Filho tem a vida; quem não tem o Filho de Deus não tem a vida.

13. Hæc scripsi vobis, ut sciatis quoniam vitam habetis æternam, qui creditis in nomine Filii Dei.
13. Estas coisas vos escrevi, para que saibais que tendes a vida eterna, vós que credes no nome do Filho de Deus.


Reflexão

Este texto nos revela a grande convergência entre o divino e o humano, onde a água, o sangue e o Espírito testemunham a verdade que habita em Cristo. A fé no Filho de Deus é o portal pelo qual acessamos a vida eterna, não como algo distante, mas como a plenitude já presente em quem crê. Neste testemunho trinitário, somos chamados a reconhecer que nossa existência não está fragmentada, mas se orienta para uma unidade maior. Cada ato de fé é um movimento em direção à comunhão última, onde todas as coisas encontram seu sentido no amor do Filho. Viver nesta verdade significa participar da transformação do mundo, deixando que a vida divina permeie e eleve a realidade cotidiana.

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terça-feira, 7 de janeiro de 2025

Primeira Leitura: 1 João 4:19-5:4 - 09.01.2025


1 João 4

19.Nos autem diligimus eum, quia ipse prior dilexit nos. 

Nós, porém, amamos a Ele, porque Ele nos amou primeiro.

20.Si dicat aliquis: Diligó Deum, et fratrem suum oderit, mendax est. Qui enim non diligit fratrem suum, quem videt, Deum, quem non videt, quomodo potest diligere? 

Se alguém disser: "Eu amo a Deus", e odiar seu irmão, é mentiroso. Pois quem não ama o irmão que vê, como pode amar a Deus, a quem não vê?

21.Et hoc mandatum habemus a Deo, ut qui diligit Deum, diligat et fratrem suum. 

E este mandamento temos de Deus: que quem ama a Deus, ame também seu irmão.

1 João 5

1.Omnis qui credit quoniam Jesus est Christus, ex Deo natus est; et omnis qui amat eum qui genuit, amat et eum qui natus est ex eo. 

Todo aquele que crê que Jesus é o Cristo, nasceu de Deus; e todo aquele que ama o que gerou, ama também aquele que nasceu dele.

2.In hoc cognoscimus quoniam diligimus filios Dei, cum Deum diligamus et mandata eius faciamus. 

Nisto conhecemos que amamos os filhos de Deus, quando amamos a Deus e guardamos os Seus mandamentos.

3.Haec est enim caritas Dei, ut mandata eius servemus; et mandata eius gravia non sunt. 

Pois o amor a Deus consiste em guardarmos os Seus mandamentos; e os Seus mandamentos não são pesados.

4.Quia omne, quod natum est ex Deo, vincit mundum; et haec est victoria, quae vincit mundum, fides nostra. 

Pois todo aquele que é nascido de Deus vence o mundo; e esta é a vitória que vence o mundo: a nossa fé.

Reflexão:

Este trecho de 1 João nos revela a profundidade do amor divino, onde o amor a Deus se reflete diretamente no amor ao próximo. A verdadeira fé em Cristo exige uma transformação interior que se manifesta em ações concretas de amor, sendo o mandamento de amar como Deus ama o ponto central da vida cristã. O "mundo" que João menciona não é apenas o sistema material, mas a visão limitada e egoísta que nos separa da verdadeira comunhão com o divino e com o outro. O cristão é chamado a viver essa fé vitoriosa, onde a superação das limitações humanas está ligada à prática do amor universal, o que leva à união com a força divina que sustenta o cosmos. O amor é o motor da transformação espiritual e do progresso, que não é apenas pessoal, mas coletivo, transcendendo as fronteiras do visível.

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Primeira Leitura: 1 João 4:11-18 - 08.01.2025


1 João 4:11-18 (Vulgata)

11. Carissimi, si sic Deus dilexit nos, et nos debemus alterutrum diligere.
Caríssimos, se Deus assim nos amou, também nós devemos amar uns aos outros.

12. Deum nemo vidit umquam. Si diligamus invicem, Deus in nobis manet, et caritas eius in nobis perfecta est.
Ninguém jamais viu a Deus. Se nos amarmos uns aos outros, Deus permanece em nós, e seu amor é levado à perfeição em nós.

13. In hoc cognoscimus quoniam in eo manemus, et ipse in nobis: quoniam de Spiritu suo dedit nobis.
Nisto conhecemos que permanecemos nele e Ele em nós: porque Ele nos deu do seu Espírito.

14. Et nos vidimus et testificamur quoniam Pater misit Filium suum Salvatorem mundi.
E nós vimos e testemunhamos que o Pai enviou o seu Filho como Salvador do mundo.

15. Quisquis confessus fuerit quoniam Jesus est Filius Dei, Deus in eo manet, et ipse in Deo.
Todo aquele que confessa que Jesus é o Filho de Deus, Deus permanece nele e ele em Deus.

16. Et nos cognovimus et credidimus caritati, quam habet Deus in nobis. Deus caritas est: et qui manet in caritate, in Deo manet, et Deus in eo.
E nós conhecemos e cremos no amor que Deus tem por nós. Deus é amor, e quem permanece no amor permanece em Deus, e Deus nele.

17. In hoc perfecta est caritas nobiscum, ut fiduciam habeamus in die judicii: quia sicut ille est, et nos sumus in hoc mundo.
Nisto o amor é levado à perfeição em nós: que tenhamos confiança no dia do julgamento, pois assim como Ele é, também nós somos neste mundo.

18. Timor non est in caritate: sed perfecta caritas foras mittit timorem, quia timor poenam habet. Qui autem timet, non est perfectus in caritate.
No amor não há temor; ao contrário, o perfeito amor lança fora o temor, pois o temor implica castigo. Quem teme não está aperfeiçoado no amor.


Reflexão
Este texto nos revela que o amor é a chave para nossa comunhão com o Divino e com o próximo. O amor não é uma emoção passageira, mas uma força transformadora que nos une a Deus e nos aperfeiçoa como seres humanos. Ele nos chama a transcender nossas limitações e a reconhecer que somos participantes de algo maior que nós mesmos.

Quando nos amamos mutuamente, Deus age em nós, revelando sua presença. Essa dinâmica de amor elimina o temor, pois o amor é expansivo, pleno e eterno. Amar é participar da própria natureza divina, e essa participação nos transforma, tornando-nos reflexos do Criador no mundo. Assim, ao viver no amor, somos convidados a reconhecer nossa responsabilidade de espalhar a luz divina em toda a criação.

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domingo, 5 de janeiro de 2025

Primeira Leitura: 1 João 4:7-10 - 07.01.2025

 


1 João 4:7-10  (Vulgata)

  1. Carissimi, diligamus invicem, quia caritas ex Deo est; et omnis qui diligit, ex Deo natus est et cognoscit Deum.
  • Caríssimos, amemo-nos uns aos outros, porque o amor é de Deus; e todo aquele que ama é nascido de Deus e conhece a Deus.
  1. Qui non diligit, non cognoscit Deum, quia Deus caritas est.
  • Aquele que não ama não conhece a Deus, porque Deus é amor.
  1. In hoc apparuit caritas Dei in nobis, quoniam Filium suum unigenitum misit Deus in mundum, ut vivamus per ipsum.
  • Nisto se manifestou o amor de Deus em nós: em que Deus enviou seu Filho unigênito ao mundo, para que por meio dele vivamos.
  1. In hoc est caritas, non quasi nos dilexerimus Deum, sed quia ipse dilexit nos et misit Filium suum propitiationem pro peccatis nostris.
  • Nisto está o amor: não em que nós tenhamos amado a Deus, mas em que ele nos amou e enviou seu Filho como propiciação pelos nossos pecados.

Reflexão:

O amor, em sua essência divina, é a força que une a humanidade ao Criador. Não é um amor gerado em nossa capacidade, mas um dom de Deus, que se manifesta na encarnação de Seu Filho. Cristo, em sua vinda ao mundo, nos oferece não só um exemplo, mas a própria fonte do amor, fazendo-nos viver através dele. Esse amor, portanto, não é um esforço humano, mas uma resposta à graça de Deus, que nos amou primeiro. Ao reconhecermos esse amor, somos chamados a refletir e vivenciar essa dádiva em nossas vidas, em nossos gestos diários, sendo instrumentos do amor divino para o próximo.

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Primeira Leitura: 1 João 3:22–4:6 - 06.01.2025

 


1 João 3:22–4:6 (Vulgata)

3,22. Et quidquid petierimus, accipiemus ab eo: quoniam mandata ejus custodimus, et ea quæ sunt placita coram eo facimus.
22. E tudo o que pedimos, recebemos dele, porque guardamos os seus mandamentos e fazemos o que lhe é agradável.

3,23. Et hoc est mandatum ejus: ut credamus in nomine Filii ejus Jesu Christi: et diligamus alterutrum, sicut dedit mandatum nobis.
23. E este é o seu mandamento: que creiamos no nome de seu Filho Jesus Cristo e nos amemos uns aos outros, como ele nos ordenou.

3,24. Et qui servit mandata ejus, in eo manet, et ipse in eo: et in hoc scimus quoniam manet in nobis, de Spiritu quem dedit nobis.
24. E quem guarda os seus mandamentos permanece nele, e ele nele; e sabemos que ele permanece em nós pelo Espírito que nos deu.

4,1. Carissimi, nolite omni spiritui credere, sed probate spiritus, si ex Deo sint: quoniam multi pseudoprophetæ exierunt in mundum.

  1. Amados, não creiais em qualquer espírito, mas provai os espíritos para saber se são de Deus, porque muitos falsos profetas têm saído pelo mundo.

4,2. In hoc cognoscitur Spiritus Dei: omnis spiritus qui confitetur Jesum Christum in carne venisse, ex Deo est:
2. Nisto se reconhece o Espírito de Deus: todo espírito que confessa que Jesus Cristo veio em carne é de Deus.

4,3. Et omnis spiritus qui solvit Jesum, ex Deo non est: et hic est antichristus, de quo audistis quoniam venit, et nunc jam in mundo est.
3. E todo espírito que não confessa Jesus não é de Deus; este é o espírito do anticristo, do qual ouvistes dizer que virá, e que já está no mundo.

4,4. Vos ex Deo estis filioli, et vicistis eum: quoniam major est qui in vobis est, quam qui in mundo.
4. Vós sois de Deus, filhinhos, e os tendes vencido, porque maior é aquele que está em vós do que aquele que está no mundo.

4,5. Ipsi de mundo sunt: ideo de mundo loquuntur, et mundus eos audit.
5. Eles são do mundo; por isso falam como quem é do mundo, e o mundo os ouve.

4,6. Nos ex Deo sumus. Qui novit Deum, audit nos; qui non est ex Deo, non audit nos: in hoc cognoscimus Spiritum veritatis, et spiritum erroris.
6. Nós somos de Deus. Quem conhece a Deus nos ouve; quem não é de Deus não nos ouve. Nisto conhecemos o Espírito da verdade e o espírito do erro.


Reflexão Inspirada

Este trecho nos revela a centralidade do amor e da verdade como manifestações da presença de Deus em nós. Guardar os mandamentos e amar uns aos outros não são apenas atos externos, mas expressões de uma conexão íntima com a fonte divina que habita em nosso interior.

O discernimento entre o Espírito de Deus e os espíritos do erro nos convida a uma vigilância espiritual. Reconhecer Jesus como aquele que veio em carne nos conecta ao mistério de um Deus que se fez próximo, unindo o eterno ao temporal.

Neste horizonte, somos chamados a superar os falsos valores do mundo, que muitas vezes obscurecem a verdadeira luz. Em cada escolha pelo amor e pela verdade, participamos da vitória daquele que é maior em nós do que tudo o que há no mundo. Assim, construímos o Reino que transcende o tempo e se manifesta na unidade da criação com seu Criador.

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sábado, 4 de janeiro de 2025

Primeira Leitura: Isaías 60:1-6 - 05.01.2025

 


Isaías 60:1-6 (Vulgata)

1 Surge, illuminare, Jerusalem, quia venit lumen tuum, et gloria Domini super te orta est.
1 Levanta-te, resplandece, Jerusalém, porque chegou a tua luz, e a glória do Senhor nasceu sobre ti.

2 Quia ecce tenebrae operient terram, et caligo populos; super te autem orietur Dominus, et gloria eius in te videbitur.
2 Porque eis que as trevas cobrirão a terra, e a escuridão, os povos; mas sobre ti o Senhor nascerá, e sua glória será vista em ti.

3 Et ambulabunt gentes in lumine tuo, et reges in splendore ortus tui.
3 As nações caminharão na tua luz, e os reis, no resplendor do teu nascimento.

4 Leva in circuitu oculos tuos, et vide: omnes isti congregati sunt, venerunt tibi; filii tui de longe venient, et filiae tuae de latere surgent.
4 Levanta os teus olhos ao redor e vê: todos eles se reúnem e vêm a ti; teus filhos vêm de longe, e tuas filhas serão carregadas ao teu lado.

5 Tunc videbis, et afflues, et mirabitur et dilatabitur cor tuum, quando conversa fuerit ad te multitudo maris, fortitudo gentium venerit tibi.
5 Então verás e serás radiante; teu coração se maravilhará e se dilatará, quando a abundância do mar se converter a ti, e as riquezas das nações vierem a ti.

6 Inundatio camelorum operiet te, dromedarii Madian et Epha; omnes de Saba venient, aurum et thus deferentes, et laudem Domino annunciantes.
6 Uma multidão de camelos te cobrirá, os dromedários de Madiã e Efa; todos virão de Sabá, trazendo ouro e incenso, e proclamando os louvores do Senhor.


Reflexão:

Esta leitura é um convite para percebermos que a luz divina não é um privilégio, mas uma vocação para transformar o mundo. A glória de Deus que irrompe sobre Jerusalém simboliza a plenitude que cada alma é chamada a refletir, uma irradiação que atrai e unifica. Nos dias atuais, cobertos pelas trevas do individualismo e das crises, a profecia nos chama a ser luz. Essa luz não é apenas um brilho passageiro, mas uma força que transforma a escuridão em oportunidade para a verdade emergir. Somos, como Jerusalém, chamados a ser o ponto de convergência onde todas as nações e riquezas espirituais encontram sentido. Assim, ao levantarmos os olhos para contemplar a luz divina, descobrimos que a verdadeira plenitude está em sermos canais dessa luz, iluminando com unidade, justiça e paz todos os caminhos da humanidade.

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