segunda-feira, 30 de outubro de 2023

Primeira Leitura: Apocalipse 7,2-4.9-14 - 05.11.2023



Leitura do livro do Apocalipse de São João – Eu, João, 2 Vi outro anjo que subia do Oriente e trazia o selo do Deus vivo. Ele clamou em alta voz aos quatro anjos a quem fora dado poder de devastar a terra e o mar:

3 "Não façais mal à terra, ao mar, nem às árvores, até que tenhamos marcado na fronte os servos do nosso Deus".

4 Ouvi então o número dos marcados: cento e quarenta e quatro mil, de todas as tribos dos filhos de Israel.


9 Depois disso, olhei e vi uma grande multidão que ninguém podia contar, de todas as nações, tribos, povos e línguas, de pé diante do trono e do Cordeiro, vestidos com vestes brancas e com palmas na mão.

10 E clamavam em alta voz: "A salvação pertence ao nosso Deus, que está sentado no trono, e ao Cordeiro".

11 Todos os anjos estavam ao redor do trono, dos anciãos e dos quatro Seres Viventes. Prostraram-se diante do trono, com o rosto em terra, e adoraram a Deus,

12 dizendo: "Amém. Louvor, glória, sabedoria, ação de graças, honra, poder e força ao nosso Deus, pelos séculos dos séculos. Amém".

13 E um dos anciãos falou comigo, dizendo: "Quem são esses que vestem vestes brancas e de onde vieram?"

14 Respondi-lhe: "Senhor, vós o sabeis". Ele disse-me: "Esses são os que vêm da grande tribulação e lavaram as suas vestes, branqueando-as no sangue do Cordeiro". - Palavra do Senhor.


Reflexão:


Esta passagem do Apocalipse apresenta duas imagens importantes. A primeira parte fala dos 144.000 marcados por Deus, representando uma porção especial do povo de Deus. Essa marca é um símbolo de proteção e pertencimento divino durante um período de devastação. A segunda parte descreve uma grande multidão de todas as nações, tribos, povos e línguas, vestida com vestes brancas e segurando palmas.

A grande multidão que ninguém pode contar representa a universalidade da salvação de Deus. Essa passagem sugere que a salvação não é limitada a um grupo étnico ou nação específica, mas está disponível para todas as pessoas, independentemente de sua origem. As vestes brancas simbolizam a pureza e a redenção, e as palmas nas mãos são símbolos de vitória e triunfo sobre as tribulações.

A referência à grande tribulação nos lembra que, no contexto do Apocalipse, a salvação muitas vezes está ligada à perseverança em meio a desafios e dificuldades. A lavagem das vestes no sangue do Cordeiro é uma alusão ao sacrifício de Jesus, que é a fonte da redenção e da purificação espiritual.

Em resumo, essa passagem do Apocalipse nos lembra da universalidade da salvação de Deus e da importância da perseverança e redenção através do sacrifício de Jesus. Ela nos convida a reconhecer a grande diversidade da família de Deus e a confiar na promessa de vida eterna, independentemente das tribulações que possamos enfrentar.

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sábado, 28 de outubro de 2023

Primeira Leitura: Romanos 11,1-2.11-12.25-29 - 04.11.2023



Leitura da carta de São Paulo aos Romanos – Irmãos, 1 Pergunto, pois: Terá Deus rejeitado seu povo? De modo nenhum. Também eu sou israelita, descendente de Abraão, da tribo de Benjamim. 2 Deus não rejeitou o seu povo, o qual de antemão conheceu.

11 Pergunto, pois: Terá caído Israel irremissivelmente? De modo nenhum! Mas, por sua queda, sobreveio a salvação aos pagãos, a fim de provocar a emulação dos israelitas. 12 Se a queda deles enriquece o mundo, se o seu fracasso enriquece os pagãos, quanto mais a sua plenitude!

25 Pois não quero que ignoreis, irmãos, este mistério, para que não sejais arrogantes em vossos conceitos: o endurecimento parcial de Israel durará até que tenha entrado a totalidade dos pagãos. 26 E assim, todo o Israel será salvo, como está escrito: "De Sião virá o libertador, ele afastará de Jacó a impiedade. 27 E esta é a aliança que farei com eles, quando eu tirar os seus pecados".

28 Quanto ao Evangelho, eles são inimigos por causa de vós; mas, quanto à eleição, são amados por causa dos patriarcas. 29 Porque os dons e a vocação de Deus são irrevogáveis. - Palavra do Senhor.


Reflexão:


Nesta passagem da Carta aos Romanos, o apóstolo Paulo discute o relacionamento de Deus com o povo de Israel e os pagãos. Ele começa declarando que Deus não rejeitou Seu povo, Israel, e lembra que ele próprio é um israelita, um descendente de Abraão. Paulo enfatiza que Deus sempre manteve uma relação especial com Israel, baseada na Sua escolha e conhecimento prévio.

No entanto, Paulo também observa que, devido à rejeição de Jesus por muitos em Israel, a mensagem do Evangelho se estendeu aos pagãos. Isso não significa que Deus tenha abandonado Israel, mas, pelo contrário, a queda deles trouxe uma oportunidade de salvação aos não judeus. Deus usou essa dinâmica para provocar ciúmes entre os israelitas, incentivando-os a considerar a mensagem do Evangelho.

Paulo continua explicando que o endurecimento parcial de Israel é temporário e que, no final, a totalidade de Israel será salva. Ele cita as Escrituras para reforçar essa promessa, destacando que Deus removerá os pecados deles. Paulo também ressalta que os dons e a vocação de Deus são irrevogáveis, o que significa que Sua fidelidade para com Israel permanece inabalável.

Essa passagem nos lembra da profunda misericórdia de Deus e Sua fidelidade inabalável para com Seu povo. Ela também nos desafia a reconhecer o papel dos pagãos na história da salvação e a compreender que Deus trabalha de maneiras misteriosas para cumprir Seus propósitos divinos. A lição fundamental é que a salvação é um dom de Deus, e Ele não abandona aqueles a quem escolheu. Essa é uma mensagem de esperança e confiança na fidelidade de Deus.

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quarta-feira, 25 de outubro de 2023

Primeira Leitura: Romanos 9,1-5 - 03.11.2023




Leitura da carta de São Paulo aos Romanos – Irmãos,1 Digo a verdade em Cristo, não minto; a minha consciência me dá testemunho pelo Espírito Santo:

2 tenho grande tristeza e contínua dor no coração.

3 Eu mesmo desejaria ser anátema e separado de Cristo, por amor de meus irmãos, que são meus parentes segundo a carne.

4 Eles são israelitas, pertencem à família de Abraão, são meus irmãos.

5 A eles pertencem a adoção, a glória, as alianças, a legislação, o culto e as promessas.

- Palavra do Senhor


Reflexão:


Nesta passagem da Epístola aos Romanos, o apóstolo Paulo expressa profunda tristeza e dor em seu coração por seu povo, os israelitas. Ele começa enfatizando que está falando a verdade em Cristo e que sua consciência, guiada pelo Espírito Santo, atesta sua sinceridade.

A expressão de Paulo é poderosa e comovente. Ele afirma que, se fosse possível, ele estaria disposto a ser separado de Cristo, a ser "anátema," se isso pudesse trazer a salvação de seus irmãos, os israelitas. Isso ilustra a intensidade de seu amor e preocupação por seu próprio povo.

Paulo ressalta a conexão profunda que os israelitas têm com Deus, remontando à família de Abraão. Eles foram agraciados com a adoção como povo escolhido, receberam a glória da presença divina, as alianças, a lei, o culto e as promessas de Deus. No entanto, apesar de todas essas bênçãos e privilégios, muitos deles ainda não reconheceram Jesus como o Messias.

Essa passagem nos lembra da importância da compaixão e da oração por aqueles que ainda não conhecem a verdade do Evangelho. Paulo nos ensina que a salvação não é algo a ser mantido egoisticamente para si, mas deve ser compartilhada com outros, mesmo que isso envolva tristeza e sacrifício pessoal. É um apelo para que sejamos compassivos em relação aos que ainda não conhecem a Cristo e que busquemos, por meio de nossas ações e orações, a reconciliação de todos com Deus.

A leitura nos desafia a refletir sobre nossa própria compaixão e amor pelos que estão espiritualmente perdidos. Podemos nos inspirar na atitude de Paulo, que estava disposto a abrir mão de sua própria salvação em favor dos outros. É um chamado à humildade, ao serviço e ao amor desinteressado em nossa jornada de fé.



Primeira Leitura: Jó 19,1.23-27 - 02.11.2023



Leitura do livro de Jó –

1. Respondeu Jó:

23. Quem me dera minhas palavras fossem escritas, fossem gravadas numa inscrição,

24. com estilete de ferro, com chumbo, ou gravadas na rocha para sempre!

25. Mas eu sei que meu redentor está vivo e, por último, de pé sobre a terra.

26. Depois que tiverem destruído minha pele, na minha carne, sem minha carne, verei a Deus.

27. Eu mesmo o verei, meus olhos o contemplarão, e não os olhos de outro; meu coração desfalece dentro de mim. - Palavra do Senhor.


Reflexão


A passagem de Jó 19,1.23-27 é uma expressão impressionante de fé e esperança em meio à mais profunda aflição. Jó, um homem justo, passou por terríveis sofrimentos e perdas em sua vida. Ele foi atingido por inúmeras tragédias, enfrentou doenças debilitantes, perdeu sua riqueza e entes queridos. No entanto, em meio a toda essa adversidade, Jó não perdeu a fé em Deus.

Jó expressa o desejo de que suas palavras fossem gravadas para a posteridade, tal era a importância do que ele tinha a dizer. Ele anseia por um registro duradouro de sua experiência e sua confiança em Deus, como se soubesse que suas palavras eram dignas de serem lembradas para sempre.

A parte mais impactante desse trecho é quando Jó proclama sua fé na ressurreição e na redenção. Ele afirma: "Mas eu sei que meu redentor está vivo e, por último, de pé sobre a terra." Mesmo nas profundezas do sofrimento, Jó mantém sua fé na promessa de redenção e salvação que Deus lhe oferece. Ele acredita que, eventualmente, ele verá a Deus, mesmo que sua carne pereça.

Essa passagem nos lembra da importância da fé e da esperança em tempos difíceis. Mesmo quando tudo parece perdido, podemos encontrar força na certeza de que Deus é nosso redentor, aquele que traz alívio e salvação. A história de Jó nos encoraja a manter nossa fé, independentemente das circunstâncias, confiando que, no final, veremos a Deus e experimentaremos Sua redenção e restauração. É uma lição de perseverança e confiança que podemos aplicar em nossas próprias vidas, sabendo que, como Jó, nossa fé nos sustentará, e veremos a Deus em meio às adversidades.

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Primeira Leitura: Romanos 8,26-30 - 01.11.2023



Leitura da carta de São Paulo aos Romanos – Irmãos, 

26. Do mesmo modo, também o Espírito vem em auxílio de nossa fraqueza, pois não sabemos o que convém pedir; mas o próprio Espírito intercede por nós com gemidos inefáveis.

27. E aquele que sonda os corações sabe o que o Espírito quer, porque ele intercede pelos santos segundo Deus.

28. Sabemos que tudo contribui para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu desígnio.

29. Pois aqueles que Deus de antemão conheceu, também os predestinou a serem conformes à imagem de seu Filho, a fim de que ele seja o primogênito entre muitos irmãos.

30. E aqueles que predestinou, também os chamou; aqueles que chamou, também os justificou; e aqueles que justificou, também os glorificou. - Palavra do Senhor.


Reflexão:


A leitura de Romanos 8,26-30 nos oferece uma profunda compreensão do papel do Espírito Santo em nossa vida e da soberania de Deus em nossa salvação.

O versículo 26 destaca que, em nossas fraquezas e momentos de dúvida, o Espírito Santo vem em nosso auxílio, intercedendo por nós de maneira inefável. Isso significa que, quando nos sentimos incapazes de expressar nossas preocupações ou súplicas a Deus, o Espírito age em nosso favor, comunicando nossas necessidades espirituais de acordo com a vontade de Deus. Isso é um consolo imenso, pois demonstra que Deus nos entende mesmo quando estamos sem palavras.

O versículo 28 é um dos mais conhecidos e amados da Bíblia, pois nos assegura que todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus e são chamados de acordo com o Seu propósito. Isso não significa que tudo o que acontece em nossas vidas seja bom, mas que Deus é capaz de usar até mesmo as situações mais difíceis e dolorosas para o nosso crescimento espiritual e Sua glória.

Os versículos 29 e 30 destacam a soberania de Deus em nossa salvação. Ele nos conheceu de antemão, predestinou-nos, chamou-nos, justificou-nos e glorificou-nos. Esses atos de Deus não dependem de nossos méritos, mas são parte de Seu plano divino. Ele nos chama para sermos conformes à imagem de Seu Filho, Jesus Cristo, e nos dá a segurança de que, se fomos chamados por Ele, também seremos justificados e glorificados.

Em resumo, esta passagem enfatiza a importância da obra do Espírito Santo em nossa vida, bem como a soberania de Deus em nosso processo de salvação. Devemos confiar em que Deus está trabalhando todas as coisas para o nosso bem e que Ele completará a obra que Ele começou em nós. Isso nos encoraja a amar e confiar em Deus, sabendo que Ele nos conduz em direção à conformidade com Cristo e à eterna glória.

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Primeira Leitura: Romanos 8,18-25 - 31.10.2023




Leitura da carta de São Paulo aos Romanos – Irmãos, 

18 Tenho para mim que os sofrimentos da presente vida não têm proporção alguma com a glória que se há de manifestar em nós.

19 Com efeito, a criação aguarda ansiosamente a revelação dos filhos de Deus.

20 Pois a criação foi sujeita à vaidade, não por seu querer, mas por vontade daquele que a sujeitou,

21 com a esperança de que a própria criação seria liberta da escravidão da corrupção, para entrar na liberdade da glória dos filhos de Deus.

22 Sabemos que até hoje toda a criação geme, como que em dores de parto.

23 E não só ela, mas nós também, que temos os primeiros frutos do Espírito, estamos interiormente gemendo, esperando a adoção filial e a redenção do nosso corpo.

24 Com efeito, fomos salvos, mas na esperança. Ora, ver o que se espera não é mais esperança. Com efeito, o que alguém vê, como pode ainda esperá-lo?

25 Mas se esperamos o que não vemos, é na perseverança que o aguardamos. - Palavra do Senhor.


Reflexão:


Nesta passagem, o apóstolo Paulo aborda a relação entre o sofrimento presente e a glória futura que aguarda os filhos de Deus. Ele começa afirmando que os sofrimentos que enfrentamos nesta vida não podem ser comparados com a glória que será revelada em nós. Isso nos convida a uma perspectiva de esperança e paciência, mesmo em meio às dificuldades.

Paulo amplia essa ideia, estendendo-a à criação. Ele afirma que a própria criação aguarda ansiosamente a revelação dos filhos de Deus. A criação, de alguma forma, compartilha a expectativa de redenção e libertação, uma vez que a humanidade é chamada a ser coadministradora e cuidadora da criação de Deus. No entanto, essa criação está sujeita à "vaidade" e à "escravidão da corrupção", ou seja, ao pecado e à degradação que afetam todo o mundo.

O apóstolo descreve essa realidade de uma forma poética, dizendo que a criação e os crentes gemem em conjunto, como que em dores de parto, aguardando a redenção final. Paulo nos lembra que o Espírito Santo, que habita em nós, é um "penhor" ou uma "primeira garantia" da nossa herança futura, e é Ele quem nos fortalece e nos dá a esperança de que a criação e nós mesmos seremos libertados da escravidão da corrupção.

A essência da mensagem aqui é que, embora enfrentemos sofrimentos e desafios nesta vida, nossa esperança está na redenção e na glória futura que Deus prometeu. Nossa fé nos convida a aguardar essa esperança com paciência e constância, confiando que a criação e nós mesmos seremos finalmente restaurados à liberdade e à glória de filhos de Deus. Esta passagem nos encoraja a não desistir, mesmo diante das dificuldades, e a viver com esperança e confiança na promessa divina de redenção e restauração.

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terça-feira, 24 de outubro de 2023

Primeira Leitura: Romanos 8,12-17 - 30.10.2023




Leitura da carta de São Paulo aos Romanos –

"12. Portanto, irmãos, nós temos uma obrigação, mas não segundo a carne, de vivermos segundo a carne.

13. Se viverdes segundo a carne, haveis de morrer; mas, se, pelo Espírito, fizerdes morrer as obras do corpo, vivereis.

14. Todos os que são conduzidos pelo Espírito de Deus são filhos de Deus.

15. De fato, vós não recebestes um espírito de escravidão para viverdes ainda no temor, mas recebestes o espírito de adoção pelo qual clamamos: 'Abbá! Pai!'

16. O próprio Espírito dá testemunho ao nosso espírito de que somos filhos de Deus.

17. E, se filhos, também herdeiros: herdeiros de Deus e coerdeiros de Cristo, se realmente sofremos com ele, para que sejamos também glorificados com ele." - Palavra do Senhor.


Reflexão:


A passagem da carta aos Romanos, escrita por São Paulo, explora a profunda relação entre os filhos de Deus e o Espírito Santo, bem como o papel da adoção divina na vida dos crentes. Aqui, São Paulo nos recorda que, como cristãos, temos uma obrigação de viver de acordo com o Espírito, e não segundo a carne.

A vida "segundo a carne" refere-se a uma vida que é controlada pelos desejos e inclinações mundanas, uma vida centrada em prazeres temporais e egoísmo. São Paulo adverte que tal vida leva à morte, não apenas física, mas também espiritual.

Por outro lado, a vida no Espírito Santo é uma vida de liberdade e filiação divina. Através do Espírito, somos adotados como filhos de Deus, com o privilégio de clamar "Abbá! Pai!" Isso destaca a proximidade e a intimidade que podemos ter com Deus, como nossos Pai amoroso.

Além disso, São Paulo enfatiza que aqueles que são conduzidos pelo Espírito Santo são herdeiros de Deus e coerdeiros com Cristo. Isso significa que compartilhamos na herança divina e na glória de Cristo, mas também compartilhamos em suas aflições e sofrimentos. Isso nos lembra que a vida cristã não está isenta de desafios, mas esses desafios podem nos aproximar de Deus e moldar nosso caráter à imagem de Cristo.

Em resumo, a leitura de Romanos 8,12-17 nos lembra da nossa identidade como filhos de Deus, herdeiros da promessa divina. Ela nos convida a viver em sintonia com o Espírito, abandonando os impulsos carnais, e nos lembra que a nossa vida em Cristo é uma jornada de crescimento espiritual, intimidade com Deus e compartilhamento nas bênçãos e desafios da fé. É um chamado à liberdade, à esperança e à confiança na promessa divina que nos aguarda.

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segunda-feira, 23 de outubro de 2023

Primeira Leitura: Êxodo 22,20-26 - 29.10.2023



Leitura do livro do Êxodo – Assim diz o Senhor: 

20 "Não oprimirás o estrangeiro, nem o molestarás, pois foste estrangeiro no Egito.

21 Não afligirás a viúva nem o órfão.

22 Se os afliges e eles clamam a mim, eu ouvirei o seu clamor.

23 Minha cólera se inflamará e vos eliminarei à espada; vossas mulheres ficarão viúvas e vossos filhos, órfãos.

24 Se emprestas dinheiro a alguém do meu povo, a um pobre que vive contigo, não te comportarás com ele como um usurário, não lhe exigirás juros.

25 Se tomares como penhor o manto do teu próximo, devolverás até ao pôr do sol.

26 Pois é o único manto que tem para cobrir o seu corpo, e é no que se deita; se clamar a mim, eu o ouvirei, porque sou misericordioso." - Palavra do Senhor.


Reflexão:


Esta passagem do Livro de Êxodo contém uma série de leis e diretrizes dadas por Deus a Moisés para o povo de Israel. Elas têm um profundo significado ético e moral que transcende as fronteiras do tempo e da cultura.

Primeiramente, Deus instrui o povo a tratar os estrangeiros com respeito e compaixão, lembrando-os de que eles próprios foram estrangeiros no Egito. Essa lembrança de sua própria experiência como estrangeiros deve servir como um lembrete constante da importância de acolher e cuidar dos estrangeiros, dos refugiados e daqueles que estão longe de seu país de origem. É uma chamada à empatia e à justiça social.

Além disso, a passagem enfatiza a proteção dos mais vulneráveis na sociedade: as viúvas e os órfãos. Deus adverte que, se alguém os afligir, Ele ouvirá o clamor deles e agirá em justiça. Isso nos ensina que a proteção dos mais fracos e a defesa daqueles que não podem se defender são princípios essenciais na moralidade.

No aspecto econômico, Deus instrui o povo a não agir como usurários em relação aos pobres, proibindo a cobrança de juros sobre empréstimos feitos a eles. Essa proibição visa a evitar a exploração econômica dos menos afortunados e a promover a equidade financeira.

Finalmente, a passagem enfatiza a importância da misericórdia. Deus lembra que se alguém toma o manto de seu próximo como penhor, deve devolvê-lo antes do pôr do sol, reconhecendo que o manto é essencial para a sobrevivência e o conforto da pessoa. Isso ressalta a necessidade de agir com compaixão e generosidade para com os outros.

Em resumo, essas leis de Êxodo 22,20-26 nos lembram da importância da justiça social, do cuidado com os mais vulneráveis e da necessidade de agir com compaixão e empatia. Elas nos convidam a refletir sobre como podemos aplicar esses princípios em nossa própria vida e sociedade, buscando um mundo mais justo e compassivo.

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Primeira Leitura: Efésios 2,19-22 - 28.10.2023



Leitura da carta de São Paulo aos Efésios – Irmãos,

19 Já não sois estrangeiros nem forasteiros, mas concidadãos dos santos e membros da família de Deus.

20 Estais edificados sobre o fundamento dos apóstolos e dos profetas, com Cristo Jesus como pedra angular.

21 É nele que todo edifício, harmonicamente disposto, se ergue para ser um templo santo no Senhor.

22 É nele que também vós outros entrais, pelo Espírito, na estrutura do edifício que se torna a morada de Deus. - Palavra do Senhor.


Reflexão:


Nesta passagem da Carta aos Efésios, o apóstolo Paulo nos lembra de nossa identidade e pertencimento como cristãos na família de Deus. Ele usa a metáfora da construção para ilustrar esse conceito.

Paulo começa destacando que não somos mais estrangeiros ou forasteiros, mas cidadãos dos santos, membros da família de Deus. Isso nos lembra que, através de nossa fé em Cristo, somos adotados na família de Deus, com todos os privilégios e responsabilidades que vêm com isso. Somos chamados a viver de maneira condizente com essa nova identidade.

Ele continua usando a imagem da construção, enfatizando que somos "edificados sobre o fundamento dos apóstolos e dos profetas, com Cristo Jesus como pedra angular." Cristo é o alicerce, a pedra fundamental, que sustenta toda a estrutura da fé cristã. Os apóstolos e profetas desempenham um papel importante na fundação da Igreja, transmitindo a mensagem de Cristo.

A imagem da construção continua, descrevendo como todo o edifício, harmoniosamente disposto, se ergue para ser um templo santo no Senhor. Os cristãos, juntos, formam esse templo, e Cristo é o centro desse templo. Ele é a pedra angular que garante a estabilidade e a coesão da estrutura.

Paulo conclui destacando que todos os crentes entram na estrutura do edifício através do Espírito Santo. Isso enfatiza a importância do Espírito na união dos crentes e na construção da Igreja como a morada de Deus na Terra.

Essa passagem nos lembra que somos chamados a viver em unidade como membros da família de Deus, com Cristo como nosso alicerce e centro. Devemos construir nossas vidas sobre a base da fé e deixar o Espírito Santo nos guiar na edificação de uma comunidade harmoniosa e santa. Como cristãos, somos chamados a ser templos vivos de Deus, refletindo Sua presença e glória para o mundo.

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Primeira Leitura: Romanos 7,18-25 - 27.10.2023



Leitura da carta de São Paulo aos Romanos – Irmãos,


18 Pois eu sei que não há em mim, isto é, em minha carne, coisa boa. Querer o bem está em meu poder, mas não sou capaz de efetuá-lo.

19 Não faço o bem que quero, mas faço o mal que não quero.

20 Ora, se faço o que não quero, já não sou eu que o faço, mas o pecado que habita em mim.

21 Encontro, pois, em mim esta lei: quando quero fazer o bem, o que se me depara é o mal.

22 Porque, segundo o íntimo do homem, ele se compraz na lei de Deus.

23 Mas sinto nos meus membros outra lei, que luta contra a lei da minha mente e me escraviza à lei do pecado que está em meus membros.

24 Homem infeliz que sou! Quem me livrará deste corpo que me leva à morte?

25 A graça de Deus por Jesus Cristo, nosso Senhor! De modo que eu mesmo, com a mente, sirvo à lei de Deus, mas com a carne à lei do pecado. - Palavra do Senhor.


Reflexão:


A passagem de Romanos 7,18-25 é uma reflexão profunda do apóstolo Paulo sobre a natureza humana, o conflito entre o desejo de fazer o bem e a persistência do pecado em nossas vidas. Paulo expressa seu próprio dilema interior, reconhecendo que, embora deseje fazer o bem, muitas vezes ele cai no erro e no pecado.

Essa luta interna que Paulo descreve é uma experiência universal. Muitos de nós já enfrentaram momentos em que desejamos fazer o que é correto e bom, mas acabamos fazendo o oposto. Paulo reconhece que esse conflito é uma batalha entre a lei de Deus e a lei do pecado que habita em nossos membros.

No entanto, a passagem não termina em desespero. Paulo nos lembra que, apesar de nossa fraqueza e inclinação ao pecado, há esperança na graça de Deus por meio de Jesus Cristo. Ele reconhece que somos libertos do poder do pecado e da morte por meio de Cristo, que nos capacita a servir à lei de Deus com nossa mente, mesmo que a carne esteja sujeita à lei do pecado.

Essa leitura nos convida a refletir sobre nossa própria luta contra o pecado e a nos lembrar de que, em nossa fraqueza, podemos encontrar força na graça de Deus. Ela nos encoraja a buscar a transformação e a libertação do poder do pecado por meio da fé em Jesus Cristo, que nos concede a capacidade de escolher o bem, mesmo quando a inclinação ao mal está presente. É uma reflexão sobre a batalha espiritual que todos enfrentamos e a esperança que encontramos em Cristo para superar essa luta.

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domingo, 22 de outubro de 2023

Primeira Leitura: Romanos 6,19-23 - 26.10.2023



Leitura da carta de São Paulo aos Romanos – Irmãos, 

"19. Falo assim, a modo de homens, por causa da fraqueza da vossa carne. Pois, assim como oferecestes os vossos membros ao serviço da impureza e da iniquidade, para a iniquidade, assim agora oferecei os vossos membros ao serviço da justiça, para a santidade.

20. Quando éreis escravos do pecado, estáveis livres em relação à justiça.

21. Mas que fruto tiráveis então? Coisas de que hoje vos envergonhais, pois o fim delas é a morte.

22. Agora, porém, libertados do pecado e feitos servos de Deus, o fruto que colheis é a santidade, e o fim a vida eterna.

23. Porque o salário do pecado é a morte, ao passo que o dom gratuito de Deus é a vida eterna, em Cristo Jesus, nosso Senhor." - Palavra do Senhor.


Reflexão


Essa passagem de Romanos é profundamente significativa. Nela, o apóstolo Paulo explora a mudança radical que ocorre quando alguém abraça o Evangelho e a graça de Deus em suas vidas.

Escolha da Servidão: Paulo compara a vida anterior dos cristãos em Roma, quando eles estavam escravizados pelo pecado. Ele descreve como eles ofereciam seus membros para a impureza e a iniquidade, e o resultado disso era a vergonha e a morte espiritual. Isso nos lembra que a vida longe de Deus nos leva a escolhas que, no final, são autodestrutivas.

Mudança de Mestres: No entanto, Paulo destaca a transformação que ocorre quando alguém se torna um seguidor de Cristo. Agora, eles são libertados do pecado e se tornam servos de Deus. Isso implica uma mudança de mestre e uma mudança de lealdade. O resultado dessa mudança é a santidade e a vida eterna.

Contraste de Destinos: Paulo enfatiza o contraste entre os resultados de seguir o pecado e seguir a justiça de Deus. O pecado leva à morte, enquanto a justiça de Deus leva à vida eterna em Cristo Jesus.

A reflexão aqui é clara: escolher o pecado como mestre leva à morte espiritual, enquanto escolher Deus como mestre leva à santidade e à vida eterna. Essa leitura nos convida a avaliar as escolhas que fazemos em nossas vidas e a considerar se estamos verdadeiramente servindo a Deus em justiça e santidade, ou se estamos presos à escravidão do pecado.

Ela nos recorda também que a vida eterna é um dom gratuito de Deus, concedido através da graça em Cristo. Portanto, vivamos em gratidão por esse dom, buscando uma vida de santidade e justiça, em plena comunhão com Deus.

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Primeira Leitura: Romanos 6,12-18 - 25.10.2023



Leitura da carta de São Paulo aos Romanos – Irmãos,

"12. Não reine, portanto, o pecado em vosso corpo mortal para obedecerdes às suas paixões.

13. Nem ofereçais os vossos membros ao pecado, como instrumentos de iniquidade. Pelo contrário, oferecei-vos a Deus, como ressuscitados dentre os mortos, e todos os vossos membros, como instrumentos de justiça.

14. Porque o pecado não terá domínio sobre vós, pois não estais debaixo da Lei, mas sob a graça.

15. Então, que? Pecaremos porque não estamos debaixo da Lei, mas sob a graça? De modo nenhum!

16. Não sabeis que se vos ofereceis a alguém como escravos para lhe obedecer, sois escravos daquele a quem obedeceis, seja do pecado, para a morte, seja da obediência, para a justiça?

17. Graças, porém, a Deus, porque, depois de terdes sido escravos do pecado, obedecestes de coração à regra de doutrina a que fostes entregues.

18. Tendo sido, então, libertados do pecado, vos tornastes escravos da justiça." - Palavra do Senhor.


Reflexão:


A passagem de Romanos 6,12-18 nos fala sobre a transformação que ocorre na vida daqueles que aceitam o evangelho de Jesus Cristo e se tornam discípulos. O apóstolo Paulo enfatiza a importância de viver em retidão e justiça, em contraste com uma vida dominada pelo pecado.

Paulo começa advertindo contra permitir que o pecado reine em nosso corpo, dominando nossas paixões. Ele exorta os crentes a não oferecerem seus membros ao pecado, mas a Deus como instrumentos de justiça. Essa é uma chamada à santidade e à dedicação total a Deus, reconhecendo que fomos ressuscitados com Cristo e, portanto, nossa vida deve refletir essa transformação.

A liberdade da escravidão do pecado é um tema importante nesta passagem. Paulo destaca que a graça de Deus nos liberta do domínio do pecado. No entanto, ele também ressalta que essa liberdade não deve ser usada como uma desculpa para pecar. Ser liberto do pecado significa que agora somos escravos da justiça, chamados a viver vidas que honram a Deus.

A reflexão profunda aqui é que, como seguidores de Cristo, somos chamados a viver em conformidade com a justiça e a retidão, oferecendo nossas vidas como instrumentos nas mãos de Deus. A liberdade que encontramos em Cristo não é uma liberdade para fazer o que quisermos, mas uma liberdade para fazer o que é certo aos olhos de Deus.

Portanto, a leitura de Romanos 6,12-18 nos desafia a examinar nossa vida e a quem estamos verdadeiramente servindo. Devemos lembrar que a graça de Deus nos libertou do pecado para que possamos viver uma vida de justiça e santidade, dedicada ao nosso Senhor e Salvador, Jesus Cristo.

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