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quarta-feira, 29 de novembro de 2023

Primeira Leitura: Daniel 7,15-27 - 02.12.2023




Primeira Leitura: Daniel 7,15-27 (Bíblia de Jerusalém):


Leitura da profecia de Daniel – "15. Eu, Daniel, fiquei profundamente perturbado na minha alma, e as visões que me vinham à cabeça me aterrorizavam.

16. Aproximei-me de um dos que assistiam e pedi-lhe explicações sobre tudo isso. Ele respondeu-me e fez-me conhecer a interpretação das coisas:

17. 'Estes grandes animais, que são quatro, são quatro reis que se levantarão na terra.

18. Depois os santos do Altíssimo receberão a realeza e a possuirão eternamente, por todos os séculos dos séculos.'

19. Então eu queria ter a certeza sobre o quarto animal, que era diferente de todos os outros, extremamente terrível, com dentes de ferro e unhas de bronze, devorando, triturando e calcando aos pés os restos:

20. e também sobre os dez chifres que tinha na cabeça, e sobre o outro que tinha surgido e que tinha derrubado três chifres, sobre este chifre que tinha olhos e uma boca que falava com arrogância e cujo aspecto era maior do que o dos outros.

21. Via esse chifre fazer guerra contra os santos e vencê-los,

22. até ao momento em que veio o Ancião de dias e fez justiça aos santos do Altíssimo: chegou o tempo em que os santos possuíram a realeza.

23. Ele disse-me assim: 'O quarto animal será um quarto reino sobre a terra, diferente de todos os reinos; devorará toda a terra, calcará aos pés e triturará.

24. Quanto aos dez chifres, serão dez reis que se levantarão desse reino; depois deles levantar-se-á outro, diferente dos anteriores, que destruirá três reis;

25. proferirá palavras contra o Altíssimo, perseguirá os santos do Altíssimo, pensará em mudar os tempos e a lei, e os santos serão entregues nas suas mãos durante um tempo, dois tempos e metade de um tempo.

26. Mas será feita a justiça, e o seu poder lhe será tirado e destruído até o fim.

27. O reino, o poder e a grandeza dos reinos debaixo de todo o céu serão dados ao povo dos santos do Altíssimo; o seu reino será um reino eterno, e todos os poderes lhe servirão e lhe obedecerão.'"

- Palavra do Senhor.


Reflexão:


A visão profética de Daniel apresenta uma narrativa complexa sobre reinos e poderes que se levantarão na terra. A perturbação de Daniel revela a intensidade dessas visões e a sua busca por entendimento.

A interpretação revela que esses grandes animais representam reinos e poderes temporais, mas, no final, o reino pertencerá aos santos do Altíssimo. Isso aponta para a soberania divina sobre os eventos da história e a garantia de que, no final, a justiça prevalecerá.

A descrição do quarto animal e do pequeno chifre sugere a presença de um reino opressor que se levanta contra os santos. Contudo, a visão enfatiza que este reino será julgado, e o domínio será entregue ao povo dos santos do Altíssimo.

Essa passagem oferece consolo aos crentes, mesmo em meio a circunstâncias difíceis. Ela recorda que, no desenrolar da história, Deus permanece no controle e que, no final, a justiça triunfará. Os santos são encorajados a permanecer fiéis, confiantes de que, independentemente das lutas temporais, o reino eterno do Altíssimo prevalecerá. Isso nos chama a refletir sobre a nossa confiança na soberania divina, mesmo quando enfrentamos desafios e incertezas em nossas vidas.

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terça-feira, 28 de novembro de 2023

Primeira Leitura: Daniel 7,2-14 - 01.12.2023


Daniel 7:2-14 (Bíblia de Jerusalém):


Leitura da profecia de Daniel – Eu, Daniel,2 Comecei a explicar: "Tive durante a noite uma visão. Eis que os quatro ventos do céu agitavam o grande mar.

3 Quatro enormes animais emergiram do mar, cada um diferente do anterior.

4 O primeiro era como um leão e tinha asas de águia. Eu estava olhando até que lhe foram arrancadas as asas, foi erguido da terra e colocado sobre dois pés como um homem, e lhe foi dado um coração de homem.

5 E eis que outro, um segundo animal, parecido com um urso, estava erguido de um lado, com três costelas entre os dentes. Foi-lhe dito: 'Levanta-te, devora carne em abundância!'

6 Depois disso, olhei, e eis que surgiu outro animal, semelhante a um leopardo, com quatro asas de ave sobre o dorso; e este animal tinha quatro cabeças. E lhe foi dado poder.

7 Depois, durante a noite, tive outra visão: eis que surgia do mar um quarto animal, terrível e espantoso, e possuía dentes grandes de ferro; ele devorava e despedaçava, calcando aos pés o que sobrava. Era diferente de todos os animais que apareceram antes dele e tinha dez chifres.

8 Eu estava observando os chifres, e eis que entre eles surgiu outro chifre, um pequeno, diante do qual três dos primeiros chifres foram arrancados; e eis que neste chifre havia olhos, como de homem, e uma boca que falava com insolência.

9 Eu estava olhando até que foram colocados uns tronos, e um Ancião de muitos dias aí se sentou. Seu vestuário era branco como a neve, e os cabelos da cabeça eram como a pura lã; o seu trono era chamas de fogo, e as rodas do trono, fogo ardente.

10 De seu redor jorrava um rio de fogo. Milhares de milhares o serviam, e miríades de miríades estavam diante dele. Sentou-se para o julgamento e foram abertos os livros.

11 Então, olhei, por causa da voz insolente que o chifre proferia. Eu estava olhando até que o animal foi morto, e seu corpo, desfeito e entregue para ser queimado no fogo.

12 E, quanto aos outros animais, lhes foi retirado o poder, mas foi dada a eles uma prorrogação de vida até certo tempo.

13 Eu continuava olhando nas visões da noite, e eis que vinha nas nuvens do céu como um filho de homem. Dirigiu-se para o Ancião de muitos dias e foi apresentado diante dele.

14 Foram-lhe dados poder, glória e realeza; todos os povos, nações e línguas o serviram. Seu poder é um poder eterno, que não lhe será tirado, e seu reino, um reino que não se dissolverá." - Palavra do Senhor.


Reflexão:

Nesta visão profética de Daniel, somos apresentados a uma série de imagens simbólicas que representam impérios e eventos futuros. A visão culmina com a imagem de alguém "como um filho de homem" vindo nas nuvens do céu, recebendo poder, glória e realeza de um Ancião de muitos dias.

Essa passagem é uma visão apocalíptica que oferece insights sobre o controle divino sobre os destinos das nações e a vinda de um reino eterno. A figura do "filho de homem" é frequentemente associada a Jesus Cristo no Novo Testamento, enfatizando Sua autoridade e soberania.

A visão de Daniel nos lembra da transitoriedade dos poderes terrenos em comparação com o reino eterno de Deus. Ela também aponta para a promessa da vinda do Messias, que estabelecerá um reino duradouro. Diante das incertezas da vida, somos chamados a confiar na soberania divina e na promessa da vitória final de Deus sobre todas as forças do mal.

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domingo, 26 de novembro de 2023

Primeira Leitura: Daniel 5,1-6.13-14.16-17.23-28 - 29.11.2023



A passagem, Daniel 5,1-6.13-14.16-17.23-28, relata o episódio da escrita na parede durante o reinado de Belsazar. Vamos primeiro ler o trecho na Bíblia de Jerusalém e, em seguida, refletir sobre seu significado.


Daniel 5,1-6.13-14.16-17.23-28 (Bíblia de Jerusalém):


Leitura da profecia de Daniel – 1 O rei Belsazar deu um grande banquete para os mil grandes de sua corte e, na presença dos mil, bebeu vinho.

2 Belsazar, tendo experimentado o vinho, mandou trazer os vasos de ouro e de prata que Nabucodonosor, seu pai, tinha tirado do templo de Jerusalém, para que neles bebessem o rei e os grandes, suas mulheres e concubinas.

3 Foram, pois, trazidos os vasos de ouro que tinham sido tirados do templo da casa de Deus, que estava em Jerusalém, e, com eles, o rei, seus grandes, suas mulheres e concubinas beberam.

4 Beberam vinho e deram louvores aos deuses de ouro, de prata, de bronze, de ferro, de madeira e de pedra.

5 No mesmo instante apareceram uns dedos de mão de homem que escreviam, na caiadura do muro, defronte do candeeiro, no palácio real. O rei via a palma da mão que escrevia.

6 Mudou-se o semblante do rei e os seus pensamentos o amedrontaram; as juntas dos seus quadris se afrouxaram e os seus joelhos batiam um no outro.

13 O profeta Daniel foi introduzido à presença do rei. Falou o rei a Daniel e disse-lhe: “Tu és Daniel, um dos cativos de Judá, que o rei, meu pai, trouxe de Judá?

14 Ouvi dizer a teu respeito que tens o espírito dos deuses e que em ti se encontram luz, entendimento e sabedoria extraordinária.

16 Oiço dizer que tens a faculdade de interpretar sonhos e de resolver enigmas. Agora, pois, se puderes ler esta escritura e dar-me a interpretação, serás vestido de púrpura, terás um colar de ouro ao pescoço e serás o terceiro no governo do reino.”

17 Respondeu Daniel e disse diante do rei: “Guarda para ti os teus dons e dá os teus presentes a outro. Contudo, eu lerei a escritura ao rei e lhe darei a interpretação.

23 Mas te exaltaste contra o Senhor do céu, mandando trazer os vasos de sua casa para que bebesseis vinho, tu, os teus grandes, as tuas mulheres e as tuas concubinas. Louvaste os deuses de prata, de ouro, de bronze, de ferro, de madeira e de pedra, que não vêem, não ouvem, nem conhecem; e do Deus em cuja mão está a tua vida e todos os teus caminhos, a ele não glorificaste.

24 Por isso, foi enviada a mão que escreveu esta escritura.

25 A inscrição que foi traçada é esta: Mene, Mene, Tequel e Parsin.

26 Esta é a interpretação do caso: Mene, Deus contou os teus dias e pôs fim a eles;

27 Tequel, pesado foste na balança e achado em falta;

28 Parsin, o teu reino foi dividido e dado aos medos e aos persas.” - Palavra do Senhor.


Reflexão:


O episódio de Belsazar oferece uma poderosa lição sobre a soberania de Deus e a responsabilidade do homem diante d'Ele. O rei Belsazar profanou os vasos sagrados retirados do templo de Jerusalém, usando-os para adorar ídolos inanimados. Este ato de desrespeito desencadeou a intervenção divina manifestada na escrita misteriosa na parede.

A aparição da mão que escreveu, invisível e sobrenatural, deixou o rei atônito. Aquilo que ele e seu povo consideravam inofensivo revelou-se como uma afronta direta ao Deus vivo. Daniel, conhecido por sua sabedoria e habilidade divinamente concedidas na interpretação de sonhos e enigmas, foi chamado para dar sentido à escritura.

As palavras "Mene, Mene, Tequel e Parsin" representavam a contagem dos dias de Belsazar, a avaliação de sua vida e a divisão iminente de seu reino. Essa sentença divina destacou a seriedade da negligência espiritual de Belsazar e a urgência de prestar contas diante do Altíssimo.

A lição profunda que podemos extrair desta passagem é a importância de reconhecer a soberania de Deus em todas as áreas de nossas vidas. Assim como Belsazar foi chamado a prestar contas por seu desrespeito, somos lembrados de que nossas ações têm implicações espirituais. Devemos adorar o Deus verdadeiro e reconhecer Sua soberania, evitando a idolatria e a profanação do sagrado.

A escrita na parede é um lembrete contundente de que Deus sonda nossos corações e avalia nossas ações. Podemos refletir sobre como estamos usando os dons e recursos que Deus nos deu, se estamos vivendo de maneira digna de Sua glória, e se nossa adoração é verdadeira e sincera.

Que essa narrativa nos conduza a uma busca mais profunda de Deus, a uma adoração autêntica e a uma vida que reflete a consciência da presença divina em todos os aspectos. Que possamos aprender com a história de Belsazar e buscar, em todas as coisas, a glória de Deus.

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sábado, 25 de novembro de 2023

Primeira Leitura: Daniel 2,31-45 - 28.11.2023


Primeira Leitura: Daniel 2,31-45 (Bíblia de Jerusalém)


Leitura da profecia de Daniel – Naqueles dias, disse Daniel a Nabucodonosor:"31 Tu, ó rei, estavas olhando: uma estátua imensa, uma estátua imensa e de excepcional esplendor, erguia-se à tua frente e causava medo.

32 A cabeça da estátua era de ouro fino; o peito e os braços eram de prata; o ventre e os quadris eram de bronze;

33 as pernas, de ferro; e os pés, em parte de ferro e em parte de argila.

34 Estavas olhando, quando uma pedra foi cortada, não por mãos humanas, e atingiu a estátua nos pés de ferro e argila e os triturou.

35 Então, foram ao mesmo tempo esmiuçados o ferro, a argila, o bronze, a prata e o ouro, tornando-se pó que se levava ao vento, sem que dele ficasse traço algum. Mas a pedra que atingira a estátua tornou-se um grande monte e encheu a terra toda.

36 Este é o sonho. Vamos dizer à presença do rei a sua interpretação.

37 Tu, ó rei, rei dos reis, a quem o Deus do céu conferiu a realeza, o poder, a força e a glória,

38 e entregou nas tuas mãos os filhos dos homens, os animais do campo e as aves do céu, onde quer que habitem, para que te tornasses o senhor de todos eles. Tu és a cabeça de ouro.

39 Depois de ti surgirá outro reino, inferior ao teu, e depois um terceiro reino, de bronze, que dominará toda a terra.

40 Haverá um quarto reino, forte como o ferro, pois o ferro tudo quebra e tudo submete; assim ele fará com quebrar e submeter todos os outros.

41 E, como viste, os pés e os dedos eram de argila e de ferro; é que o reino será dividido. Haverá nele alguma coisa da solidez do ferro, conforme viste o ferro misturado com argila de oleiro.

42 Os dedos dos pés eram em parte de ferro e em parte de argila; parte do reino será forte, parte será frágil.

43 Quanto aos dedos dos pés, que eram em parte de ferro e em parte de argila, isso significa que haverá, nesse reino, alguma coisa que será forte e alguma coisa que será frágil.

44 Quanto ao ferro misturado com argila de oleiro, eles se misturarão por meio de casamentos, mas não se ligarão um ao outro, assim como o ferro não se mistura com a argila.

45 Nos dias destes reis, o Deus do céu estabelecerá um reino que jamais será destruído e cujo domínio não passará a outro povo. Esmiuçará e destruirá todos esses reinos, e ele mesmo subsistirá para sempre."

- Palavra do Senhor.


Reflexão:


O sonho de Nabucodonosor e sua interpretação por Daniel oferecem uma visão profética das eras futuras e do estabelecimento do Reino de Deus. A estátua, representando diferentes reinos, é simbólica da passagem do tempo e das mudanças nos impérios terrenos.

O ouro, prata, bronze e ferro simbolizam a sucessão de reinos, cada um sendo progressivamente menos nobre. No entanto, a pedra cortada sem mãos humanas, que esmaga a estátua, representa a intervenção divina que estabelecerá um reino eterno e inabalável.

Essa visão não apenas aponta para eventos históricos, mas também para a soberania divina sobre o curso da história humana. Independentemente da aparente força dos impérios terrenos, o Reino de Deus prevalecerá e será estabelecido de forma duradoura.

A mensagem para nós hoje é lembrar que, em meio às incertezas do mundo, devemos confiar na soberania de Deus. Assim como a pedra esmaga a estátua, a presença divina pode superar as circunstâncias e estabelecer um reino de justiça e paz. Devemos buscar, portanto, o reino que não será destruído, o reino de Deus, que transcende as limitações temporais e terrenas.

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