sexta-feira, 13 de setembro de 2024

Primeira Leitura: Isaías 50:5-9 - 15.09.2024


Isaías 50:5-9


5 O Senhor Deus abriu-me os ouvidos, e eu não resisti nem voltei atrás.  

6 Ofereci as costas àqueles que me batiam e as faces àqueles que me arrancavam a barba; não desviei o rosto de insultos e cusparadas.  

7 O Senhor Deus veio em meu auxílio, por isso não me deixei abater o ânimo; conservei o rosto impassível como pedra, porque sei que não serei humilhado.  

8 Aquele que me defende está perto; quem ousará processar-me? Compareçamos juntos. Quem é meu adversário? Que se apresente!  

9 Sim, o Senhor Deus é o meu defensor; quem me condenará? Todos eles se desgastarão como roupa, a traça os comerá.


Reflexão:


O texto de Isaías apresenta o Servo sofredor, aquele que enfrenta a adversidade sem recuar, pois está confiante na presença de Deus. Este mistério da aceitação do sofrimento reflete uma entrega maior ao propósito divino, onde o sofrimento, longe de ser um fim em si mesmo, transforma-se em uma via de transcendência. O Servo compreende que, ao entregar-se com fidelidade, alinha-se ao poder criador que move o universo, reencontrando uma força oculta nas fraquezas aparentes. A redenção que se manifesta na aceitação não é passiva, mas um ato de profundo amor que abarca e transfigura a realidade, conduzindo-a para a plenitude de um propósito maior.

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terça-feira, 10 de setembro de 2024

Primeira Leitura: Números 21:4-9 - 14.09.2024


Números 21:4-9


4 Eles partiram do monte Hor pelo caminho do Mar Vermelho, para rodear a terra de Edom. Mas o povo se impacientou no caminho.


5 E o povo falou contra Deus e contra Moisés: "Por que nos tiraste do Egito, para morrermos neste deserto? Aqui não há pão nem água, e já estamos enjoados deste miserável alimento!"


6 Então o Senhor enviou serpentes venenosas no meio do povo, e elas morderam o povo, de modo que muitos morreram.


7 O povo veio a Moisés e disse: "Pecamos, falando contra o Senhor e contra ti. Ora ao Senhor, para que tire as serpentes de nós". E Moisés orou pelo povo.


8 E o Senhor disse a Moisés: "Faz uma serpente de bronze e coloca-a sobre uma haste. Quem for mordido e olhar para ela viverá".


9 Moisés fez, então, uma serpente de bronze e a colocou sobre uma haste. Quando alguém era mordido por uma serpente e olhava para a serpente de bronze, vivia.


Reflexão:


O caminho da travessia pelo deserto é marcado por desafios e, muitas vezes, por momentos de impaciência e dúvida, como os descritos nessa leitura. A experiência das serpentes nos remete ao confronto com os perigos que surgem quando nos distanciamos da confiança em algo maior. O olhar para a serpente de bronze, como um símbolo de cura, reflete uma verdade mais profunda: é no reconhecimento de nossa fragilidade e na abertura ao transcendente que encontramos redenção. Assim como o povo foi chamado a confiar no sinal dado por Deus, também nós, em nossa jornada espiritual, somos convidados a elevar o olhar, reconhecer a conexão com a totalidade, e perceber que a verdadeira cura vem dessa abertura para algo que nos transcende. O deserto, então, não é apenas um espaço de provação, mas um convite ao crescimento e à transformação interior.

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domingo, 8 de setembro de 2024

Primeira Leitura: 1 Coríntios 9:16-19. 22-27 - 13.09.2024



1 Coríntios 9:16-19. 22-27


16 Anunciar o evangelho não é para mim motivo de glória, pois essa é uma obrigação que me foi imposta. Ai de mim se eu não anunciar o evangelho!  

17 Se eu exercesse esse ministério por iniciativa própria, teria direito a recompensa; mas, como o faço por obrigação, é uma tarefa que me foi confiada.  

18 Qual é, então, a minha recompensa? É que, pregando o evangelho, eu o ofereça gratuitamente, sem fazer uso do direito que o evangelho me confere.  

19 Embora eu seja livre em relação a todos, fiz-me servo de todos, para ganhar o maior número possível.


22 Fiz-me fraco com os fracos, para ganhar os fracos. Fiz-me tudo para todos, para, de alguma forma, salvar alguns.  

23 Tudo isso faço por causa do evangelho, para me tornar participante dele.  

24 Não sabeis que, no estádio, todos os corredores competem, mas só um recebe o prêmio? Correi de tal maneira que o alcanceis.  

25 Todo atleta se submete a uma disciplina rigorosa em tudo; eles o fazem para obter uma coroa corruptível, mas nós, uma incorruptível.  

26 Assim, eu corro, não sem rumo certo; eu luto, não como quem dá golpes no ar.  

27 Pelo contrário, castigo o meu corpo e o mantenho submisso, para que, depois de ter pregado aos outros, eu mesmo não venha a ser desqualificado.


Reflexão:


A caminhada espiritual exige disciplina, foco e sacrifício. Assim como um atleta treina intensamente para alcançar a vitória, também na vida espiritual devemos estar dispostos a moldar nosso caráter, lutar contra nossas fraquezas e manter o foco no objetivo final. O compromisso com a missão nos coloca em constante transformação. Não é apenas o que fazemos, mas como nos oferecemos ao mundo, servindo e sendo instrumentos de algo maior. É pela integração desse esforço pessoal com o movimento do cosmos que encontramos um propósito que transcende nossas limitações. A verdadeira coroa é a união com o divino, que ilumina toda a existência.

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sábado, 7 de setembro de 2024

Primeira Leitura: 1 Coríntios 8,1-7.11-13 - 12.09.2024




1 Coríntios 8,1-7.11-13


1. Quanto às carnes sacrificadas aos ídolos, sabemos que todos nós temos ciência. A ciência incha, mas a caridade edifica. (1)  

2. Se alguém pensa que sabe alguma coisa, ainda não sabe como convém saber. (2)  

3. Mas, se alguém ama a Deus, esse é conhecido dele. (3)  

4. Assim, quanto ao comer das carnes sacrificadas aos ídolos, sabemos que o ídolo nada é no mundo, e que não há outro Deus, senão um só. (4)  

5. Porque, ainda que haja também alguns que se chamam deuses, quer no céu, quer na terra (como há muitos deuses e muitos senhores), (5)  

6. Todavia, para nós há um só Deus, o Pai, de quem é tudo e para quem nós vivemos; e um só Senhor, Jesus Cristo, pelo qual são todas as coisas, e nós por ele. (6)  

7. Mas nem em todos há conhecimento; porque alguns, acostumados até aqui com o ídolo, comem dessas carnes como sacrificadas ao ídolo; e a consciência deles, sendo fraca, contamina-se. (7)  

11. E pela tua ciência perece o irmão fraco, pelo qual Cristo morreu. (11)  

12. Ora, pecando assim contra os irmãos, e ferindo a sua fraca consciência, pecais contra Cristo. (12)  

13. Pelo que, se o manjar escandalizar a meu irmão, nunca mais comerei carne, para que meu irmão não se escandalize. (13)


Reflexão:


Nesta passagem, São Paulo nos convida a refletir sobre o equilíbrio entre o conhecimento e a caridade. A ciência pode facilmente nos levar à soberba, mas é a caridade que edifica e une. No caminho da fé, é fácil acreditar que o conhecimento sobre a verdade nos coloca em uma posição superior, mas Paulo nos lembra que o amor deve sempre guiar nossas ações, especialmente em relação aos mais fracos na fé.


O apóstolo coloca em perspectiva a fragilidade das consciências. Mesmo sabendo que os ídolos não têm poder real, a consciência de um irmão fraco pode ser ferida quando ele, ao ver outros cristãos agindo com "conhecimento", se sente tentado a seguir o mesmo caminho sem a mesma convicção. A verdadeira sabedoria reside não apenas em saber o que é certo, mas em agir com amor, cuidando dos que são mais vulneráveis.


Esse cuidado pelo irmão mais fraco é uma expressão da interconexão entre todos os seres e uma compreensão de que nossos atos individuais ressoam no todo. Amar e cuidar dos outros, mesmo em coisas pequenas, é contribuir para o crescimento de uma humanidade mais unida, onde a caridade supera a simples acumulação de conhecimento.

Primeira Leitura: 1 Coríntios 7:25-31 - 11.09.2024


1 Coríntios 7:25-31


1. Acerca das virgens, não tenho ordem do Senhor, mas dou minha opinião como alguém que, pela misericórdia do Senhor, é digno de confiança. (25)

2. Tenho para mim que, por causa da atual crise, é bom para o homem permanecer como está. (26)

3. Estás ligado a uma mulher? Não busques a separação. Estás livre de mulher? Não busques esposa. (27)

4. No entanto, se casares, não pecas; e se a virgem casar, não pecará; mas tais pessoas terão tribulações na carne, e eu gostaria de vos poupar disso. (28)

5. Isto, porém, vos digo, irmãos: O tempo está abreviado. Assim, que aqueles que têm mulheres vivam como se não as tivessem; (29)

6. e aqueles que choram, como se não chorassem; e os que se alegram, como se não se alegrassem; e os que compram, como se não possuíssem; (30)

7. e os que usam deste mundo, como se dele não se utilizassem. Porque a aparência deste mundo passa. (31)


Reflexão:


O trecho de 1 Coríntios 7,25-31 apresenta uma perspectiva sobre o estado da vida cristã e suas implicações no contexto das circunstâncias temporais e espirituais. São Paulo aconselha sobre a condição do ser humano em relação ao casamento e às posses materiais, refletindo uma visão que transcende os aspectos temporais e físicos da vida. Ele sugere que, diante das tribulações e da efemeridade do mundo, é mais sábio viver com um coração desapegado e uma mente focada nas realidades espirituais eternas.

Inspirado pela visão do filósofo sobre a integração do espiritual e do material, a reflexão nos convida a considerar como nossas escolhas e prioridades moldam nossa experiência espiritual. A vida cristã é uma constante tensão entre o temporal e o eterno, e Paulo nos exorta a buscar uma perspectiva que veja o mundo e suas preocupações através da lente da eternidade.

A breve passagem do tempo, conforme expressa Paulo, não deve nos desencorajar, mas nos lembrar da transitoriedade das nossas preocupações mundanas em comparação com a profundidade do chamado espiritual. É um convite a viver uma vida de desprendimento, onde nossas ações são moldadas por um propósito maior que o de simples acomodações temporais. Na prática, isso nos chama a uma vida de autenticidade espiritual, onde a relação com o divino e o compromisso com os valores eternos transcendem as preocupações e possessões terrenas.

Portanto, a reflexão sobre esta leitura nos estimula a priorizar o Reino de Deus acima das preocupações temporais e a reconhecer a passagem efêmera das coisas terrenas, buscando uma união mais profunda com o eterno.

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Primeira Leitura: 1 Coríntios 6:1-11- 10.09.2024


1 Coríntios 6:1-11


1.Quando algum de vós tem uma questão contra outro, ousa levá-lo a juízo perante os injustos, e não perante os santos?

2.Ou não sabeis que os santos hão de julgar o mundo? Ora, se o mundo há de ser julgado por vós, sois porventura indignos de julgar as coisas mínimas?

3.Não sabeis vós que havemos de julgar os anjos? Quanto mais as coisas pertencentes a esta vida?

4.Se, pois, tiverdes negócios em juízo, pertencentes a esta vida, constituís como juízes aqueles que são de menos estima na igreja?

5.Para vos envergonhar o digo. Não há, pois, entre vós sábio, nem mesmo um, que possa julgar entre seus irmãos?

6.Mas o irmão vai a juízo contra o irmão, e isso perante infiéis!

7.Na verdade, é já uma falta entre vós terdes demandas uns contra os outros. Por que não sofreis antes a injustiça? Por que não sofreis antes o dano?

8.Mas vós mesmos é que fazeis injustiça e defraudais, e isso a vossos irmãos!

9.Não sabeis que os injustos não hão de herdar o Reino de Deus? Não vos enganeis: nem os fornicadores, nem os idólatras, nem os adúlteros, nem os efeminados, nem os sodomitas,

10.nem os ladrões, nem os avarentos, nem os bêbados, nem os maldizentes, nem os roubadores herdarão o Reino de Deus.

11.E tais fostes alguns de vós, mas fostes lavados, fostes santificados, fostes justificados em nome do Senhor Jesus e pelo Espírito de nosso Deus.

Reflexão:

A busca pela justiça é uma necessidade humana intrínseca, mas Paulo nos convida a enxergar além do simples desejo de compensação ou reparação. Somos chamados a julgar não com os olhos do mundo, mas com os olhos da eternidade. Em um cosmos em que cada ser está interligado, nossas ações em relação aos outros reverberam em dimensões espirituais. Como filhos da ressurreição, nossa responsabilidade não é apenas terrena; é cósmica, participando da ordem divina em reconstruir o universo em harmonia com o amor de Deus. A transformação começa no coração, onde a justiça verdadeira é cultivada, permitindo que avancemos em direção a uma plenitude maior, onde o Reino de Deus já começa a se manifestar.

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sexta-feira, 6 de setembro de 2024

Primeira Leitura: 1 Coríntios 5:1-8 - 09.09.2024


1 Coríntios 5:1-8


1. É voz corrente que existe entre vós imoralidade, e uma imoralidade tal que nem entre os pagãos existe: alguém vive com a mulher de seu pai.  

2. E estais vós cheios de orgulho! Não deveríeis, antes, estar enlutados, para que o que praticou tal ação seja excluído do vosso meio?  

3. Pois eu, ausente no corpo mas presente em espírito, já julguei, como se estivesse presente, aquele que assim procedeu.  

4. Em nome de nosso Senhor Jesus Cristo, estando vós reunidos em assembleia e eu presente em espírito, com o poder de nosso Senhor Jesus,  

5. seja esse homem entregue a Satanás para a destruição da carne, a fim de que o espírito seja salvo no dia do Senhor.  

6. Não é boa a vossa jactância. Não sabeis que um pouco de fermento leveda toda a massa?  

7. Purificai-vos do fermento velho, para que sejais uma massa nova, assim como sois pães ázimos; pois Cristo, nosso cordeiro pascal, foi imolado.  

8. Celebremos, pois, a festa, não com o fermento velho, nem com o fermento da malícia e da perversidade, mas com os ázimos da pureza e da verdade.


Reflexão


Nesta passagem, Paulo nos adverte sobre os perigos da imoralidade e do orgulho, que podem corromper a comunidade cristã, assim como um pouco de fermento pode levedar toda a massa. Inspirados pela visão da evolução espiritual, somos chamados a abandonar o "fermento velho" — aquilo que representa o egoísmo, a malícia e o apego às paixões inferiores — para que possamos nos transformar em uma nova criação. Essa renovação nos alinha com o "Cordeiro Pascal", Cristo, que nos convida a participar da Páscoa eterna, onde a maldade cede lugar à pureza e à verdade, impulsionando a humanidade para uma comunhão mais profunda com Deus e o cosmos.

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