Apocalipse 14:14-19 (Vulgata)
14 Et vidi, et ecce nubem candidam, et supra nubem sedentem similem Filio hominis, habentem in capite suo coronam auream et in manu sua falcem acutam.
Tradução: E vi, e eis que havia uma nuvem branca, e sobre a nuvem estava alguém semelhante ao Filho do Homem, que tinha uma coroa de ouro na cabeça e uma foice afiada na mão.
15 Et alter angelus exivit de templo clamans voce magna ad sedentem super nubem: "Mitte falcem tuam et mete, quia venit hora, ut metatur, quoniam aruit messis terrae."
Tradução: E outro anjo saiu do templo, clamando em grande voz para aquele que estava sentado sobre a nuvem: "Lança tua foice e cega, pois chegou a hora de colher, porque a colheita da terra secou."
16 Et misit, qui sedebat supra nubem, falcem suam in terram, et messa est terra.
Tradução: E o que estava sentado sobre a nuvem lançou sua foice na terra, e a terra foi colhida.
17 Et alius angelus exivit de templo, quod est in caelo, habens et ipse falcem acutam.
Tradução: E outro anjo saiu do templo que está no céu, e ele também tinha uma foice afiada.
18 Et alius angelus de altari, habens potestatem supra ignem, et clamavit voce magna ad eum, qui habebat falcem acutam, dicens: "Mitte falcem tuam acutam et vindemia botros vineae terrae, quoniam maturae sunt uvae eius."
Tradução: E outro anjo saiu do altar, tendo poder sobre o fogo, e clamou em grande voz ao que tinha a foice afiada, dizendo: "Lança tua foice afiada e colhe os cachos da vinha da terra, pois as uvas estão maduras."
19 Et misit angelus falcem suam in terram, et vindemiavit vineam terrae et misit in lacum irae Dei magnum.
Tradução: E o anjo lançou sua foice na terra, e colheu a vinha da terra, e a lançou no grande lago da ira de Deus.
20 Et calcatus est lacus extra civitatem, et exivit sanguis de lacu usque ad frenos equorum per stadia mille sescenta.
Tradução: E o lago foi pisado fora da cidade, e o sangue saiu do lago até os freios dos cavalos, por uma distância de mil e seiscentos estádios.
Reflexão:
Este trecho do Apocalipse nos apresenta uma cena de julgamento e separação, onde a ação divina vem em forma de uma colheita final, dividindo o trigo do joio. A imagem do Filho do Homem com a coroa de ouro simboliza a autoridade celestial, e a foice, o instrumento de colheita, reforça a ideia de que o tempo de decisão chegou. A metáfora da vinha amadurecida nos remete à maturidade espiritual, ao momento em que a vida, ao ser plena e consciente, se entrega ao juízo. A visão de um processo que vai além da simples separação física nos convida a refletir sobre a evolução da consciência humana, que, ao alcançar sua plenitude, se prepara para integrar-se ao divino, manifestando sua verdadeira essência. Cada ação de colheita representa um passo na transformação cósmica, um movimento necessário para o aperfeiçoamento de toda a criação.
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