quarta-feira, 27 de novembro de 2024

Primeira Leitura: Apocalipse 20:1-4.11-21,2 - 29.11.2024


Apocalipse 20:1-4.11-21,2 (Vulgata)

1. Et vidi angelum descendentem de caelo, habentem clavem abyssi et catenam magnam in manu sua.
1. E vi um anjo descendo do céu, tendo a chave do abismo e uma grande corrente na mão.

2. Et apprehendit draconem, serpentem antiquum, qui est diabolus et satanas, et ligavit eum mille annis.
2. E prendeu o dragão, a antiga serpente, que é o diabo e satanás, e o amarrou por mil anos.

3. Et misit eum in abyssum, et clausit, et signavit super eum, ut non seduceret gentes usque ad finem temporum; post haec oportet illum solvi paululum temporis.
3. E lançou-o no abismo, e fechou-o, e pôs um selo sobre ele, para que não seduzisse mais as nações até o fim dos mil anos; depois disso, deve ser solto por um pouco de tempo.

4. Et vidi thronos, et sederunt super eos, et iudicium datum est illis: et animas decollatorum propter testimonium Iesu et propter verbum Dei, et qui non adoraverunt bestiam nec imaginem eius, et non acceperunt characterem eius in frontibus suis et in manibus suis: et vixerunt et regnaverunt cum Christo mille annos.
4. E vi tronos, e sentaram-se sobre eles, e o juízo foi dado a eles; e as almas dos decapitados por causa do testemunho de Jesus e por causa da palavra de Deus, e que não adoraram a besta nem a sua imagem, e não aceitaram o seu sinal na testa e nas mãos; e viveram e reinaram com Cristo mil anos.

11. Et vidi thronum magnum, et eum qui sedebat super eum, a cuius facie fugit terra et caelum, et locus non est inventus foris.
11. E vi um grande trono branco, e aquele que estava sentado sobre ele, de cuja face fugiram a terra e o céu, e não foi encontrado lugar para eles.

12. Et vidi mortuos, magnos et parvos, stantes coram throno, et libri aperti sunt: et alius liber apertus est, qui est liber vitae; et iudicati sunt mortui ex his, quae scripta erant in libris, secundum opera sua.
12. E vi os mortos, grandes e pequenos, de pé diante do trono, e os livros foram abertos; e outro livro foi aberto, que é o livro da vida; e os mortos foram julgados conforme o que estava escrito nos livros, segundo as suas obras.

13. Et mare dedit mortuos suos, et mors et infernus dederunt mortuos suos, et iudicatum est unicuique secundum opera sua.
13. E o mar entregou os mortos que nele estavam, e a morte e o inferno entregaram os mortos que neles estavam, e cada um foi julgado conforme as suas obras.

14. Et mors et infernus missi sunt in lacum ignis. Haec est mors secunda.
14. E a morte e o inferno foram lançados no lago de fogo. Esta é a segunda morte.

15. Et qui non erat inventus in libro vitae, missus est in lacum ignis.
15. E aquele que não foi encontrado no livro da vida foi lançado no lago de fogo.

1. Et vidi caelum novum et terram novam: prior enim caeli et prior terra abiit, et mare iam non est.
1. E vi um céu novo e uma terra nova; pois o céu e a terra anteriores passaram, e o mar já não existe.

2. Et Ierusalem sanctam, civitatem novam, vidi a Deo descendentem de caelo, paratam sicut sponsam ornatum viro suo.
2. E vi a nova Jerusalém, a cidade santa, descendo do céu, da parte de Deus, preparada como uma esposa adornada para seu marido.

Reflexão

No Apocalipse, encontramos uma visão grandiosa que não só narra um futuro escatológico, mas revela a continuidade de um processo cósmico e espiritual. A prisão do dragão, que simboliza o mal, por mil anos, aponta para um período de purificação e renovação. Durante esse tempo, a justiça de Deus se manifesta através do julgamento dos justos, que não se renderam às forças do mal. A partir desse ponto, a história humana parece atingir seu clímax, uma nova ordem será instaurada, em que os elementos transitórios do mundo, como o céu, a terra e o mar, darão lugar a uma criação totalmente transformada.

O Apocalipse não se limita a um fim catastrófico, mas traz consigo uma promessa de renovação profunda e cósmica. A visão do "novo céu e nova terra" simboliza a transfiguração de todo o cosmos para um estado de perfeição e harmonia, onde a relação com Deus é plenamente restaurada. A cidade santa, Jerusalém, emerge não como um lugar físico, mas como a realização de um estado de comunhão perfeita entre Deus e a humanidade. Esta renovação é, assim, um movimento contínuo em direção à plenitude da criação, uma evolução onde o mal é finalmente superado e a paz definitiva é alcançada. A trajetória humana, mesmo nas adversidades, encontra seu propósito no cumprimento do plano divino, em um constante processo de transformação e elevação espiritual.

Leia também: LITURGIA DA PALAVRA

Leia também:

Primeira Leitura

Segunda Leitura

Salmo

Evangelho

Santo do dia

Oração Diária

Mensagens de Fé

#evangelho #homilia #reflexão #católico #evangélico #espírita #cristão

#jesus #cristo #liturgia #liturgiadapalavra #liturgia #salmo #oração

#primeiraleitura #segundaleitura #santododia #vulgata

Nenhum comentário:

Postar um comentário