Jó 7,1-4.6-7 (Bíblia de Jerusalém):
1 Não é acaso uma milícia o serviço militar do homem sobre a terra? Seus dias não são os de um assalariado?
2 Como um escravo, suspira pela sombra, como um assalariado espera o seu salário.
3 Assim me foram dadas em herança meses de decepção, e noites de sofrimento me estão destinadas.
4 Quando me deito, penso: Quando poderei levantar-me? E ao anoitecer, desejo o alívio que a noite me trará.
6 Meus dias correm mais velozes que a lançadeira do tear, e se extinguem sem esperança.
7 Lembra-te de que minha vida é apenas um sopro e meus olhos jamais tornarão a ver a felicidade.
- Palavra do Senhor.
Reflexão:
O lamento de Jó ecoa através dos séculos, revelando a efemeridade da vida humana e a inevitabilidade do sofrimento. A angústia expressa nas palavras de Jó reflete a condição humana, marcada pela brevidade dos dias e a incerteza do amanhã.
No serviço militar da vida, Jó compara seus dias a um assalariado que aguarda ansiosamente pelo pagamento ao fim da jornada. No entanto, a recompensa que ele espera parece distante, e seus meses são preenchidos com decepções e noites de sofrimento.
A imagem poética de Jó compara seus dias à rápida trajetória da lançadeira do tear, destacando a fugacidade da existência. A sensação de falta de esperança permeia suas palavras, criando um quadro sombrio da condição humana.
Ao expressar seu desejo pelo alívio que a noite trará, Jó revela uma busca por descanso e libertação das aflições diárias. No entanto, sua reflexão sobre a vida como um sopro e a impossibilidade de ver a felicidade destaca a fragilidade e a transitoriedade da existência humana.
Neste lamento, encontramos uma chamada à reflexão sobre a natureza efêmera da vida e a importância de encontrar significado e propósito mesmo em meio às adversidades. A experiência de Jó nos convida a contemplar a brevidade da vida e a buscar um entendimento mais profundo sobre a esperança e a redenção que transcendem as limitações temporais.
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