segunda-feira, 29 de julho de 2024

Primeira Leitura: Jeremias 18:1-6 - 01.08.2024


Jeremias 18:1-6 (Bíblia de Jerusalém)


1. Esta palavra foi dirigida a Jeremias da parte do Senhor:

2. "Levanta-te, e desce à casa do oleiro, e ali te farei ouvir minhas palavras."

3. Desci, então, à casa do oleiro, e eis que ele estava ocupado na roda.

4. Quando o vaso que ele estava fazendo se estragava na mão, começava de novo e fazia dele outro vaso, conforme lhe parecia bem.

5. Foi-me dirigida a palavra do Senhor nestes termos:

6. "Acaso não posso agir convosco, casa de Israel, como fez este oleiro? - oráculo do Senhor. Como o barro nas mãos do oleiro, assim sois vós em minha mão, casa de Israel."


Reflexão:


A imagem do oleiro e do barro em Jeremias 18:1-6 oferece uma poderosa metáfora da relação entre Deus e a humanidade. O Senhor conduz Jeremias à casa do oleiro para lhe ensinar uma lição profunda sobre a soberania divina e a maleabilidade do coração humano.

Observando o oleiro trabalhando, Jeremias vê como, quando o vaso se estraga nas mãos do artesão, ele não o descarta, mas começa de novo, moldando-o conforme sua vontade. Esta cena ilustra a paciência e a persistência de Deus com Seu povo. Mesmo quando nos desviamos e nos afastamos de Seu caminho, Deus não nos abandona. Em vez disso, Ele nos refaz, nos molda novamente, sempre com o objetivo de nos transformar em algo belo e útil.

Deus, o oleiro divino, tem o poder absoluto sobre nós, o barro. Ele nos chama a ser flexíveis e receptivos à Sua vontade, permitindo que Ele nos molde de acordo com Seu propósito. Esta passagem nos desafia a confiar plenamente na sabedoria e na bondade de Deus, aceitando que, mesmo nas dificuldades e nos fracassos, Ele está trabalhando para nos refinar e nos aperfeiçoar.

A metáfora também nos lembra da importância da humildade. Somos barro nas mãos de Deus, dependentes de Sua graça e direção. Reconhecer nossa fragilidade e nossa necessidade de ser moldados por Ele é essencial para crescer espiritualmente.

Finalmente, esta leitura nos convida a refletir sobre nossa abertura à transformação divina. Estamos dispostos a permitir que Deus nos refaça, mesmo que isso envolva desconforto ou mudança? Somos receptivos à Sua ação em nossas vidas, confiando que Seu plano é sempre para nosso bem maior?

Que possamos, como o barro nas mãos do oleiro, ser moldados pela amorosa e habilidosa mão de Deus, confiando em Seu eterno propósito e na Sua infinita paciência e misericórdia.

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