domingo, 14 de julho de 2024

Primeira Leitura: Isaías 10:5-7.13-16 - 17.07.2024


Isaías 10:5-7.13-16 (Bíblia de Jerusalém)

Leitura do livro do profeta Isaías – Assim fala o Senhor: 

5 Ai da Assíria, vara de minha cólera, bastão de minha indignação! 

6 Eu a envio contra uma nação ímpia e a mando contra o povo de minha indignação, para saquear e para se apoderar dos despojos, para o calcar aos pés como a lama das ruas. 

7 Mas ela não entende assim e o seu coração não pensa dessa maneira; antes, só pensa em destruir e exterminar não poucas nações.


13 Porque disse: "Com a força da minha mão eu o fiz e com a minha sabedoria, porque sou inteligente. Removi os limites dos povos e saqueei os seus tesouros, como um valente abati os seus habitantes. 

14 Minha mão encontrou como um ninho as riquezas dos povos. Como se recolhem ovos abandonados, assim eu recolhi a terra inteira, e não houve quem movesse a asa, ou abrisse a boca, ou piassasse." 

15 Acaso gloriar-se-á o machado contra quem corta com ele? Ou levantar-se-á a serra contra quem a maneja? Como se a vara manejasse os que a levantam, como se o bastão levantasse aquele que não é madeira! 

16 Por isso, o Senhor Deus dos Exércitos enviará a consumpção contra os seus homens robustos; debaixo da sua opulência arderá uma queima como queima de fogo.


Reflexão:


Nesta leitura, somos lembrados da relação entre o poder humano e a soberania divina. A Assíria é usada como instrumento de Deus para punir uma nação ímpia, mas a arrogância da Assíria leva-a a acreditar que suas conquistas são fruto de sua própria força e sabedoria. Este orgulho cego é repreendido, pois não reconhece que qualquer poder que possui vem de Deus.

A metáfora do machado e da serra enfatiza que as ferramentas não têm poder por si mesmas; é o artesão que lhes dá propósito e movimento. Assim, também nós devemos reconhecer que nosso sucesso e nossas habilidades são dons divinos, não meramente o resultado de nossos próprios esforços. A falha em reconhecer a fonte de nosso poder leva à arrogância e, eventualmente, à ruína.

Somos chamados a uma humildade profunda, reconhecendo que somos instrumentos nas mãos de um poder maior. Devemos usar nossos talentos e capacidades com gratidão e responsabilidade, sabendo que, em última análise, é Deus quem dirige e sustenta nossas vidas. Ao nos entregarmos à vontade divina, encontramos verdadeiro propósito e direção, evitando a armadilha do orgulho que leva à destruição.

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