quarta-feira, 31 de julho de 2024

Primeira Leitura: Jeremias 26:11-16. 24 - 03.08.2024


Jeremias 26:11-16, 24 (Bíblia de Jerusalém)


11 Os sacerdotes e os profetas dirigiram-se aos chefes e a todo o povo, dizendo: "Este homem merece a morte, porque profetizou contra esta cidade, como ouvistes com os vossos próprios ouvidos."

12 Jeremias respondeu a todos os chefes e a todo o povo, dizendo: "Foi o Senhor quem me enviou para profetizar contra esta casa e contra esta cidade todas as palavras que ouvistes."

13 "Agora, pois, emendai vossos caminhos e vossas obras, e ouvi a voz do Senhor, vosso Deus; e o Senhor se arrependerá do mal que pronunciou contra vós."

14 "Quanto a mim, estou em vossas mãos; fazei de mim o que vos parecer bom e reto."

15 "Mas sabei que, se me matardes, atraireis sangue inocente sobre vós, sobre esta cidade e sobre seus habitantes, porque em verdade o Senhor me enviou a vós para falar-vos todas estas palavras."

16 Os chefes e todo o povo disseram aos sacerdotes e aos profetas: "Este homem não merece a morte, porque nos falou em nome do Senhor, nosso Deus."

24 Contudo, a mão de Aicam, filho de Safã, esteve com Jeremias, para que não fosse entregue nas mãos do povo para ser morto.


Reflexão:


A leitura de hoje nos leva a contemplar a coragem e a fidelidade inabalável de Jeremias diante da adversidade. Ele se encontra em uma situação de extremo perigo, acusado pelos sacerdotes e profetas de blasfêmia e ameaçado de morte. No entanto, Jeremias permanece firme na missão que lhe foi confiada por Deus, proclamando a verdade sem medo das consequências.

Nesta passagem, vemos a tensão entre a verdade divina e as forças que resistem a ela. Jeremias representa a voz de Deus, uma voz que frequentemente desafia o status quo e exige mudanças profundas. Sua mensagem não é de condenação gratuita, mas de chamado ao arrependimento e à transformação. Ele exorta o povo a emendar seus caminhos e ouvir a voz do Senhor, oferecendo uma esperança de redenção.

A resposta de Jeremias aos seus acusadores é um testemunho de sua confiança inabalável em Deus. Ele se coloca nas mãos daqueles que desejam sua morte, afirmando que sua vida está nas mãos do Senhor. Esta atitude de entrega total e de fé inabalável nos inspira a confiar em Deus mesmo nos momentos mais difíceis.

A intervenção dos chefes e do povo, reconhecendo a autenticidade da mensagem de Jeremias e protegendo-o da morte, destaca a importância de discernir a verdade e agir com justiça. A mão protetora de Aicam simboliza a providência divina que atua através de pessoas justas para proteger aqueles que são fiéis à missão de Deus.

Que possamos, à luz desta leitura, refletir sobre nossa própria disposição de ouvir e seguir a voz de Deus em nossas vidas. Que tenhamos a coragem de Jeremias para proclamar a verdade, mesmo diante das adversidades, e a confiança de que, em todas as coisas, estamos nas mãos amorosas de Deus.

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terça-feira, 30 de julho de 2024

Primeira Leitura: Jeremias 26:1-9 - 02.08.2024


Jeremias 26:1-9 (Bíblia de Jerusalém)


1. No começo do reinado de Joaquim, filho de Josias, rei de Judá, foi dirigida a palavra de Iahweh a Jeremias, nestes termos:

2. "Assim disse Iahweh: 'Fica de pé no átrio do Templo de Iahweh e fala a todas as cidades de Judá que vêm prostrar-se no Templo de Iahweh; todas as palavras que te ordenei dizer-lhes; não omitas nenhuma palavra.

3. Talvez ouçam, e se convertam cada um de seu mau caminho, e eu me arrependa do mal que tenciono fazer-lhes por causa da maldade de suas ações.'

4. E lhes dirás: 'Assim disse Iahweh: Se não me ouvirdes, se não andardes segundo a minha lei, que vos pus diante,

5. se não ouvirdes as palavras dos meus servos, os profetas, que sem cessar vos enviei, e aos quais não ouvistes,

6. então farei com esta Casa como fiz com Silo, e farei desta cidade uma maldição para todas as nações da terra.'"

7. Os sacerdotes, os profetas e todo o povo ouviram Jeremias falar estas palavras na Casa de Iahweh.

8. Ora, acabando Jeremias de falar tudo o que Iahweh lhe ordenara dizer a todo o povo, pegaram nele os sacerdotes, os profetas e todo o povo, dizendo: "Tu tens de morrer!

9. Por que profetizas em nome de Iahweh, dizendo: Esta Casa será como Silo, e esta cidade será devastada, sem nenhum habitante?" Todo o povo se juntou contra Jeremias na Casa de Iahweh.


Reflexão:


Na leitura de hoje, Jeremias é chamado a proclamar uma mensagem dura e impopular, desafiando o povo de Judá a se arrepender e retornar aos caminhos de Deus. Esta passagem destaca a coragem necessária para falar a verdade, mesmo quando é desconfortável ou perigoso. Jeremias, como profeta, assume o papel de mediador entre Deus e seu povo, entregando uma mensagem que visa a transformação e o arrependimento.

A reação do povo e dos líderes religiosos à mensagem de Jeremias revela a resistência humana à mudança e à autocorreção. Em vez de acolher a oportunidade de redirecionar suas vidas, eles escolhem rejeitar e até mesmo ameaçar o mensageiro. Esta resistência não é apenas uma rejeição de Jeremias, mas uma recusa em ouvir e obedecer à voz de Deus.

Refletindo sobre esta passagem, somos chamados a considerar nossa própria receptividade à correção e à verdade. A verdadeira sabedoria espiritual envolve a humildade de ouvir, reconhecer nossos erros e tomar medidas para corrigir nosso curso. A resistência à verdade, por outro lado, leva à estagnação espiritual e ao afastamento de Deus.

Que possamos, como Jeremias, ter a coragem de falar e ouvir a verdade, permitindo que ela nos guie em direção a uma vida de maior integridade e alinhamento com a vontade divina. Ao abraçar a verdade, mesmo quando ela desafia nossas zonas de conforto, abrimos o caminho para uma transformação profunda e duradoura em nossa jornada espiritual.

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segunda-feira, 29 de julho de 2024

Primeira Leitura: Jeremias 18:1-6 - 01.08.2024


Jeremias 18:1-6 (Bíblia de Jerusalém)


1. Esta palavra foi dirigida a Jeremias da parte do Senhor:

2. "Levanta-te, e desce à casa do oleiro, e ali te farei ouvir minhas palavras."

3. Desci, então, à casa do oleiro, e eis que ele estava ocupado na roda.

4. Quando o vaso que ele estava fazendo se estragava na mão, começava de novo e fazia dele outro vaso, conforme lhe parecia bem.

5. Foi-me dirigida a palavra do Senhor nestes termos:

6. "Acaso não posso agir convosco, casa de Israel, como fez este oleiro? - oráculo do Senhor. Como o barro nas mãos do oleiro, assim sois vós em minha mão, casa de Israel."


Reflexão:


A imagem do oleiro e do barro em Jeremias 18:1-6 oferece uma poderosa metáfora da relação entre Deus e a humanidade. O Senhor conduz Jeremias à casa do oleiro para lhe ensinar uma lição profunda sobre a soberania divina e a maleabilidade do coração humano.

Observando o oleiro trabalhando, Jeremias vê como, quando o vaso se estraga nas mãos do artesão, ele não o descarta, mas começa de novo, moldando-o conforme sua vontade. Esta cena ilustra a paciência e a persistência de Deus com Seu povo. Mesmo quando nos desviamos e nos afastamos de Seu caminho, Deus não nos abandona. Em vez disso, Ele nos refaz, nos molda novamente, sempre com o objetivo de nos transformar em algo belo e útil.

Deus, o oleiro divino, tem o poder absoluto sobre nós, o barro. Ele nos chama a ser flexíveis e receptivos à Sua vontade, permitindo que Ele nos molde de acordo com Seu propósito. Esta passagem nos desafia a confiar plenamente na sabedoria e na bondade de Deus, aceitando que, mesmo nas dificuldades e nos fracassos, Ele está trabalhando para nos refinar e nos aperfeiçoar.

A metáfora também nos lembra da importância da humildade. Somos barro nas mãos de Deus, dependentes de Sua graça e direção. Reconhecer nossa fragilidade e nossa necessidade de ser moldados por Ele é essencial para crescer espiritualmente.

Finalmente, esta leitura nos convida a refletir sobre nossa abertura à transformação divina. Estamos dispostos a permitir que Deus nos refaça, mesmo que isso envolva desconforto ou mudança? Somos receptivos à Sua ação em nossas vidas, confiando que Seu plano é sempre para nosso bem maior?

Que possamos, como o barro nas mãos do oleiro, ser moldados pela amorosa e habilidosa mão de Deus, confiando em Seu eterno propósito e na Sua infinita paciência e misericórdia.

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domingo, 28 de julho de 2024

Primeira Leitura: Jeremias 15:10.16-21 - 31.07.2024


Jeremias 15:10.16-21 (Bíblia de Jerusalém)


10. Ai de mim, minha mãe, porque me geraste homem de contenda e de discórdia para toda a terra! Nunca lhes emprestei com usura, nem eles me emprestaram com usura, e, no entanto, todos me amaldiçoam.


16. Quando encontrei tuas palavras, eu as devorei; tuas palavras se tornaram para mim um gozo e a alegria do meu coração, porque teu nome foi invocado sobre mim, Senhor Deus dos exércitos.

17. Nunca me sentei entre os zombadores, nem me regozijei; por causa de tua mão solitária, sentei-me, porque me encheste de indignação.

18. Por que minha dor é perpétua e minha ferida incurável, recusando-se a sarar? Serias para mim como um rio enganoso, como águas que não duram?


19. Portanto, assim diz o Senhor: Se voltares, eu te farei voltar; estarás diante de mim; se separares o precioso do vil, serás como minha boca. Que eles se voltem para ti, mas tu não te voltes para eles.

20. Eu te porei contra este povo como uma fortaleza de bronze inexpugnável; eles lutarão contra ti, mas não prevalecerão, porque eu estou contigo para te salvar e te libertar, oráculo do Senhor.

21. Eu te libertarei da mão dos ímpios, e te resgatarei do poder dos violentos.


Reflexão:


Nesta passagem de Jeremias, observamos o profeta lamentando sua condição e missão, sentindo-se como um homem de contenda e discórdia, amaldiçoado por todos, apesar de sua inocência. Este lamento revela a profunda solidão e sofrimento do profeta, que, mesmo fiel ao chamado divino, enfrenta oposição e incompreensão.

Encontramos uma virada poderosa quando Jeremias recorda a alegria que encontrou nas palavras do Senhor. Essas palavras, que ele devorou com prazer, tornaram-se sua força e alegria, mesmo em meio à adversidade. Essa experiência ressalta a profundidade da comunhão com Deus, que oferece consolo e alegria genuína, mesmo em circunstâncias difíceis.

Deus responde ao lamento de Jeremias com uma promessa de restauração e força. Ele assegura ao profeta que, se ele se voltar ao Senhor e separar o precioso do vil, será como a boca de Deus. Esta promessa sublinha a importância da pureza e da fidelidade na vida do profeta, destacando que a verdadeira força vem de uma relação íntegra com o divino.

A promessa de Deus de fazer de Jeremias uma fortaleza de bronze, contra a qual os adversários não prevalecerão, é uma garantia de proteção divina. Mesmo diante da oposição feroz, a presença de Deus é uma fortaleza inexpugnável, garantindo salvação e libertação.

Esta passagem nos convida a refletir sobre a profundidade de nossa própria comunhão com Deus e a força que encontramos em Suas palavras. Em tempos de desânimo e adversidade, somos chamados a renovar nossa fidelidade, confiando que a presença divina nos protegerá e nos capacitará a perseverar, transformando nosso sofrimento em uma fonte de profunda alegria e realização espiritual.

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sábado, 27 de julho de 2024

Primeira Leitura: Jeremias 14:17-22 - 30.07.2024


Jeremias 14:17-22 (Bíblia de Jerusalém)


17. Dirás esta palavra a eles: Meus olhos se desfazem em lágrimas noite e dia, sem parar, porque a grande virgem, filha do meu povo, sofreu uma grande ferida, uma chaga dolorosa demais.

18. Se saio para os campos, eis os mortos pela espada! Se entro na cidade, eis as vítimas da fome! Até os profetas e sacerdotes vagueiam por um país que não conhecem.

19. Acaso rejeitaste completamente Judá? Ou será que tua alma tem nojo de Sião? Por que nos feriste sem cura? Esperávamos a paz, mas não veio o bem; o tempo da cura, mas eis o terror!

20. Reconhecemos, Senhor, a nossa maldade, a iniquidade de nossos pais, porque pecamos contra ti.

21. Não nos desprezes, por amor do teu nome; não humilhes o trono da tua glória. Lembra-te, não quebres tua aliança conosco.

22. Acaso há, entre os ídolos das nações, quem faça chover? Ou será que o céu dá chuvas por si mesmo? Não és tu, Senhor nosso Deus? Em ti esperamos, pois tu fazes todas estas coisas.


Reflexão


Nesta passagem do profeta Jeremias, encontramos uma súplica dolorosa e sincera diante do sofrimento e da desolação que assolam o povo. O clamor do profeta reflete a angústia de uma nação ferida e a busca desesperada por uma resposta divina. As lágrimas contínuas e a visão dos mortos e famintos simbolizam a profunda dor e a crise existencial que atravessam Judá.

O profeta reconhece a iniquidade do povo, admitindo a culpa coletiva e a necessidade de arrependimento. Esta admissão é um passo crucial na jornada de redenção, pois só ao reconhecer nossas falhas podemos abrir o caminho para a cura e a restauração. É um chamado à humildade e à sinceridade, um convite a olharmos para dentro e confrontarmos nossas próprias iniquidades.

A súplica para que Deus não abandone o Seu povo e não quebre a aliança é um lembrete da fidelidade divina. Apesar das falhas humanas, a aliança de Deus permanece firme. Este compromisso divino é a base da nossa esperança e confiança. Em meio ao desespero, somos chamados a recordar as promessas de Deus e a confiar na Sua misericórdia.

Por fim, a reflexão sobre a origem das chuvas aponta para a soberania de Deus sobre toda a criação. Ele é a fonte de toda bênção e sustento. Reconhecer Deus como o único que faz chover simboliza a dependência total do ser humano em relação ao divino. Em nossa busca por sentido e salvação, somos lembrados de que é em Deus que encontramos nossa verdadeira esperança e segurança.

Assim, em meio às lágrimas e ao desespero, somos convidados a olhar para além da dor imediata e a enxergar a mão providencial de Deus guiando e restaurando Seu povo. É uma jornada de fé e confiança, uma caminhada em direção à luz que, mesmo nas noites mais escuras, nunca deixa de brilhar.

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sexta-feira, 26 de julho de 2024

Primeira Leitura: 1 João 4:7-16 - 29.07.2024


1 João 4:7-16 (Bíblia de Jerusalém)


7 Amados, amemo-nos uns aos outros, porque o amor procede de Deus. Todo aquele que ama nasceu de Deus e conhece a Deus.  

8 Aquele que não ama não conheceu a Deus, porque Deus é amor.  

9 Foi assim que se manifestou o amor de Deus entre nós: Deus enviou seu Filho único ao mundo para que tenhamos a vida por meio dele.  

10 Nisto consiste o amor: não fomos nós que amamos a Deus, mas foi ele que nos amou e enviou seu Filho como vítima de expiação pelos nossos pecados.  

11 Amados, se Deus assim nos amou, também nós devemos amar-nos uns aos outros.  

12 Ninguém jamais viu a Deus. Se nos amamos uns aos outros, Deus permanece em nós, e o seu amor é plenamente realizado em nós.  

13 Nisto conhecemos que permanecemos nele, e ele em nós: ele nos deu do seu Espírito.  

14 E nós vimos e testemunhamos que o Pai enviou seu Filho como Salvador do mundo.  

15 Todo aquele que confessar que Jesus é o Filho de Deus, Deus permanece nele, e ele em Deus.  

16 Nós conhecemos e cremos no amor que Deus tem por nós. Deus é amor: quem permanece no amor, permanece em Deus, e Deus permanece nele.


Reflexão:


Neste trecho da Primeira Carta de João, somos confrontados com a essência do cristianismo: o amor. O amor é a manifestação direta de Deus em nossa vida, pois "Deus é amor." Este amor não é uma mera emoção, mas uma ação concreta que se manifestou de forma suprema no envio de Seu Filho ao mundo para nossa salvação.

Quando amamos, participamos da natureza divina, pois fomos feitos à imagem de Deus e destinados a refletir Seu amor. Este amor é transformador, ele nos une a Deus e aos nossos irmãos e irmãs, criando uma comunidade de fé viva e vibrante.

Além disso, o amor verdadeiro é um testemunho poderoso da presença de Deus em nós. Ele nos dá a capacidade de ver além das aparências, reconhecendo a dignidade e o valor de cada pessoa. Ele nos move a agir com compaixão, justiça e misericórdia, seguindo o exemplo de Jesus Cristo.

Em nossa jornada espiritual, amar como Deus nos ama é o chamado mais elevado. É através deste amor que experimentamos a presença de Deus de maneira mais profunda e autêntica. Assim, permanecendo no amor, permanecemos em Deus, e Ele em nós, estabelecendo uma comunhão eterna que transforma nossa existência e o mundo ao nosso redor.

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quinta-feira, 25 de julho de 2024

Primeira Leitura: 2 Reis 4:42-44 - 28.07.2024


2 Reis 4:42-44 (Bíblia de Jerusalém)


1. Um homem veio de Baal-Shalisha, trazendo ao homem de Deus vinte pães de cevada e grãos em espiga, na sua bolsa. Eliseu disse: “Dá a esse povo para que coma.”

2. Mas o seu servo respondeu: “Como poderei servir isso a cem homens?” Eliseu insistiu: “Dá a esse povo para que coma, porque assim diz o Senhor: ‘Comerão e sobrarão.’”

3. Então, ele os serviu, e eles comeram e ainda sobrou, conforme a palavra do Senhor.


Reflexão:


Neste relato, encontramos uma poderosa demonstração de como a generosidade e a fé podem transformar a escassez em abundância. O profeta Eliseu recebe uma oferta modesta: vinte pães e alguns grãos, que seriam insuficientes para alimentar cem homens. No entanto, ele age com confiança na palavra de Deus, instruindo seu servo a distribuir os pães.

Essa história sublinha a importância da fé em Deus e da sua capacidade de multiplicar o pouco que temos. Ao obedecer a palavra divina, mesmo o que parece insignificante pode se transformar em abundância que satisfaz a todos. A atitude de Eliseu reflete uma profunda confiança em Deus e sua promessa de provisão, independentemente das circunstâncias.

A multiplicação dos pães é uma manifestação do poder divino que vai além da lógica humana e das limitações materiais. Assim como na multiplicação dos pães, a generosidade não é apenas sobre o que damos, mas sobre o que Deus pode fazer com aquilo que oferecemos com fé. O milagre realizado por Eliseu ensina que, ao confiarmos em Deus e obedecermos à sua palavra, podemos experimentar a abundância e a provisão que superam nossas expectativas.

A reflexão nos convida a refletir sobre nossa própria fé e generosidade. Será que confiamos em Deus para transformar o que temos em abundância? Estamos dispostos a oferecer o que temos, mesmo que pareça insuficiente, para que Ele possa fazer milagres? Este relato é um chamado à confiança e à ação generosa, lembrando-nos de que, com Deus, não há verdadeira escassez.

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Primeira Leitura: Jeremias 7:1-11 - 27.07.2024


Jeremias 7:1-11 (Bíblia de Jerusalém)


1. Palavra que foi dirigida a Jeremias da parte de Iahweh, dizendo:

2. "Põe-te à porta do Templo de Iahweh e clama ali esta palavra, dizendo: Ouvi a palavra de Iahweh, vós todos, homens de Judá, que entrais por estas portas para adorar a Iahweh.

3. Assim fala Iahweh dos Exércitos, o Deus de Israel: Melhorai os vossos caminhos e as vossas obras, e eu vos deixarei habitar neste lugar.

4. Não vos fieis em palavras enganadoras, dizendo: 'Templo de Iahweh, templo de Iahweh, templo de Iahweh é este.'

5. Mas se verdadeiramente melhorardes os vossos caminhos e as vossas obras, se verdadeiramente praticardes o direito entre um homem e seu próximo,

6. se não oprimirdes o estrangeiro, o órfão e a viúva, se não derramardes sangue inocente neste lugar, e se não seguirdes outros deuses para vosso mal,

7. então vos deixarei habitar neste lugar, na terra que dei a vossos pais, desde os tempos antigos e para sempre.

8. Eis que vós vos fieis em palavras enganadoras, que para nada aproveitam.

9. Que é isso? Roubais, matais, cometeis adultério, jurais falsamente, queimais incenso a Baal e seguis outros deuses que não conhecestes,

10. e depois vindes e vos pondes diante de mim, nesta Casa que se chama pelo meu nome, e dizeis: 'Estamos salvos', para poderdes fazer todas estas abominações?

11. Porventura, esta Casa que se chama pelo meu nome tornou-se caverna de ladrões aos vossos olhos? Eis que eu, eu mesmo vi isso, diz Iahweh.


Reflexão:


A leitura de Jeremias 7:1-11 nos coloca diante de uma realidade espiritual e moral que transcende o tempo. O profeta Jeremias, inspirado por Deus, clama ao povo de Judá para uma verdadeira conversão, uma mudança autêntica de coração e de comportamento. Ele denuncia a falsa segurança que os fiéis depositam no templo, acreditando que a simples presença no lugar sagrado os salvaria das consequências de suas más ações.

Este trecho nos revela a profunda ligação entre fé e ética, entre culto e vida. A verdadeira adoração a Deus não se limita a rituais e palavras, mas se manifesta em ações concretas de justiça, compaixão e integridade. Jeremias exorta o povo a melhorar seus caminhos e suas obras, a praticar o direito, a não oprimir os vulneráveis e a não seguir outros deuses.

Esta mensagem ressoa profundamente em nossa era moderna, onde muitas vezes podemos nos enganar, acreditando que práticas religiosas superficiais são suficientes para agradar a Deus. A leitura nos desafia a refletir sobre nossa própria vida e práticas, a examinar se estamos vivendo de acordo com os princípios de justiça, amor ao próximo e verdadeira devoção a Deus.

O chamado de Jeremias é um convite à autêntica transformação, lembrando-nos que Deus vê além das aparências e busca um coração sincero e um comportamento ético. A verdadeira segurança não vem de rituais vazios, mas de uma vida vivida em consonância com os ensinamentos divinos. Através dessa transformação interior e exterior, podemos habitar na presença de Deus e ser verdadeiros filhos do Reino.

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quarta-feira, 24 de julho de 2024

Primeira Leitura: Eclesiástico 44:1.10-15 - 26.07.2024


Eclesiástico 44:1.10-15 (Bíblia de Jerusalém)


1. Vamos louvar os homens ilustres, nossos antepassados, em suas gerações.

10. Mas os primeiros são homens de misericórdia, cujas obras de justiça não foram esquecidas.

11. Na sua descendência permanecem seus bens, e sua herança passa aos filhos dos filhos.

12. Seus descendentes permanecem fiéis às alianças e, graças a eles, também os seus filhos.

13. Sua descendência permanece para sempre, e sua glória não se apagará.

14. Seus corpos foram sepultados em paz, e seu nome vive através das gerações.

15. Os povos proclamarão a sua sabedoria, e a assembleia anunciará o seu louvor.


Reflexão:


Nesta passagem do Eclesiástico, somos convidados a reconhecer e celebrar a vida dos homens ilustres de nossas gerações passadas, aqueles que, através de suas ações justas e misericordiosas, deixaram um legado duradouro. A justiça e a misericórdia são virtudes que ecoam através do tempo, manifestando-se nas gerações subsequentes que se beneficiam da sabedoria e das obras de seus antepassados. Este reconhecimento é um chamado à gratidão e à memória, lembrando-nos que estamos conectados a uma história maior que nos precede e nos influencia.

A perpetuidade da herança espiritual desses homens ilustres revela a continuidade da fidelidade às alianças divinas. Suas ações justas não foram esquecidas, mas permanecem vivas na memória e na prática de seus descendentes. Este legado espiritual é um tesouro imensurável que orienta e inspira as gerações futuras a seguir os mesmos caminhos de justiça e misericórdia.

Os corpos destes homens repousam em paz, mas seu nome e sua sabedoria continuam a viver através das gerações, sendo proclamados pelos povos e reconhecidos na assembleia. Esta continuidade de reconhecimento nos ensina sobre a importância de viver uma vida que transcende o efêmero, buscando o eterno através das ações justas e misericordiosas.

Portanto, a reflexão sobre esta passagem nos leva a considerar nosso próprio legado e a maneira como nossas ações podem influenciar e inspirar aqueles que vêm depois de nós. Somos chamados a viver com propósito e em harmonia com as virtudes que têm o poder de deixar uma marca duradoura e positiva no mundo, contribuindo para o bem-estar e a sabedoria das futuras gerações.

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terça-feira, 23 de julho de 2024

Primeira Leitura: 2 Coríntios 4,7-15 - 25.07.2024


2 Coríntios 4,7-15


1. Mas temos esse tesouro em vasos de barro, para que o poder extraordinário pertença a Deus, e não a nós.

2. Somos atribulados por todos os lados, mas não esmagados; perplexos, mas não desesperados;

3. Perseguidos, mas não abandonados; derrubados, mas não destruídos;

4. Trazemos sempre no corpo o morrer de Jesus, para que também a vida de Jesus se manifeste em nosso corpo.

5. Porque nós, que vivemos, somos sempre entregues à morte por causa de Jesus, para que também a vida de Jesus se manifeste em nossa carne mortal.

6. De modo que em nós opera a morte, mas em vós a vida.

7. Ora, tendo o mesmo espírito de fé, conforme está escrito: “Eu cri, por isso falei”, também nós cremos, por isso também falamos,

8. sabendo que aquele que ressuscitou o Senhor Jesus nos ressuscitará também com Jesus e nos apresentará convosco.

9. Tudo isso é por vossa causa, para que a graça, multiplicada entre muitos, faça abundar a ação de graças para a glória de Deus.


Reflexão:


A leitura de hoje nos convida a contemplar o paradoxo da força divina manifestada através de nossa fraqueza humana. Os "vasos de barro" simbolizam nossa fragilidade, mas também a incrível realidade de que Deus escolhe operar através de nossa imperfeição para demonstrar Seu poder. A vida cristã é marcada por tribulações, perplexidades, perseguições e quedas, mas em todas essas experiências, não somos destruídos, pois a força de Deus nos sustenta.

Vivendo com a consciência de carregar "o morrer de Jesus" em nosso corpo, somos lembrados da constante presença do Cristo ressuscitado em nós. Nossa vida se torna um testemunho do poder de Deus, que transforma a morte em vida. Este processo não é apenas para nosso benefício individual, mas para que a graça se multiplique entre muitos, resultando em ações de graças que glorificam a Deus.

A fé, então, se manifesta em nossa coragem de proclamar a verdade, mesmo em meio às adversidades. A promessa da ressurreição nos dá esperança e nos fortalece para continuar a obra de Deus, sabendo que nossa perseverança e sofrimento têm um propósito maior: a edificação do corpo de Cristo e a glorificação do nome de Deus.

Ao aceitar e abraçar nossa fragilidade, permitimos que a luz de Deus brilhe mais intensamente através de nós, demonstrando ao mundo a verdadeira fonte de nossa força e esperança. Este é o caminho do serviço e da humildade, onde a fraqueza humana se torna o palco para a revelação do poder divino.

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segunda-feira, 22 de julho de 2024

Primeira Leitura: Jeremias 1:1.4-10 - 24.07.2024




1. Palavras de Jeremias, filho de Hilquias, um dos sacerdotes que estavam em Anatote, na terra de Benjamim.

4. Foi-me dirigida a palavra do Senhor, dizendo:

5. "Antes que te formasse no ventre, eu te conheci; e antes que saísses do útero, eu te consagrei; te constituí profeta para as nações."

6. Então, disse eu: "Ah, Senhor Deus! Eis que não sei falar, porque sou apenas uma criança."

7. Mas o Senhor me disse: "Não digas: Sou apenas uma criança; porque a todos a quem eu te enviar, irás; e tudo o que eu te ordenar, falarás."

8. "Não temas diante deles, porque eu estou contigo para te livrar", diz o Senhor.

9. Depois, estendeu o Senhor a mão e tocou-me na boca; e disse-me o Senhor: "Eis que ponho as minhas palavras na tua boca."

10. "Vê, eu te constituí hoje sobre as nações e sobre os reinos, para arrancares e demolires, para destruíres e derrubares, para edificares e plantares."


Reflexão:


Nesta passagem, somos convidados a contemplar a profundidade do chamado divino e a resposta humana. Jeremias, desde antes de seu nascimento, foi conhecido e consagrado por Deus, o que revela a eternidade e o propósito intrínseco do ser humano no plano divino. Mesmo em sua fragilidade e sentimento de inadequação, Jeremias é fortalecido pela presença constante de Deus, que lhe assegura a orientação e a proteção necessárias para cumprir sua missão. Esta narrativa nos chama a reconhecer nossa própria vocação e a confiar na providência divina que nos guia, mesmo diante dos desafios. O toque de Deus na boca de Jeremias simboliza a infusão do verbo divino em nossa própria capacidade de comunicar e realizar a vontade divina no mundo. Assim, somos todos chamados a ser instrumentos de transformação, edificação e renovação, participando ativamente na evolução espiritual da humanidade.

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