In Lectione prima – Liber Baruch 1,15-22
15 Domino Deo nostro iustitia, nobis autem et patribus nostris confusio faciei, sicut est dies haec omni Iudae et habitantibus in Ierusalem,
Ao Senhor, nosso Deus, pertence a justiça; a nós, porém, e a nossos pais, a vergonha no rosto, como acontece neste dia a todo Judá e aos habitantes de Jerusalém.
16 regibus nostris et principibus nostris et sacerdotibus nostris et prophetis nostris et patribus nostris,
Aos nossos reis, aos nossos príncipes, aos nossos sacerdotes, aos nossos profetas e aos nossos pais,
17 peccavimus ante Dominum,
pecamos contra o Senhor,
18 et non credidimus ei nec credidimus vocem Domini Dei nostri, ut ambularemus in mandatis eius, quos dedit nobis.
e não lhe demos crédito, nem escutamos a voz do Senhor, nosso Deus, para andarmos em seus mandamentos que nos deu.
19 A die qua eduxit patres nostros de terra Aegypti usque in diem hanc, eramus increduli ad Dominum Deum nostrum, et dissipati recessimus, ne audiremus vocem ipsius;
Desde o dia em que tirou nossos pais da terra do Egito até este dia, temos sido incrédulos para com o Senhor, nosso Deus, e nos dispersamos, recusando-nos a ouvir a sua voz.
20 et adhaeserunt nobis multa mala et maledictiones, quae constituit Dominus Moysi servo suo in die, qua eduxit patres nostros de terra Aegypti dare nobis terram fluentem lac et mel, sicut est dies haec.
E nos sobrevieram muitos males e maldições que o Senhor estabeleceu por meio de Moisés, seu servo, no dia em que tirou nossos pais da terra do Egito, para nos dar a terra onde corre leite e mel, como hoje acontece.
21 Et non audivimus vocem Domini Dei nostri secundum omnia verba prophetarum, quos misit ad nos;
E não escutamos a voz do Senhor, nosso Deus, segundo todas as palavras dos profetas que Ele nos enviou;
22 et unusquisque secutus est sensum cordis sui maligni, operati sumus autem diis alienis, facientes mala in oculis Domini Dei nostri.
Cada um seguiu o pensamento de seu coração perverso e servimos a deuses estrangeiros, praticando o mal aos olhos do Senhor, nosso Deus.
Reflexão:
Este texto revela a fragilidade humana diante da tentação de seguir apenas o próprio desejo, esquecendo a voz que orienta para a vida plena. A confissão da culpa não é simples lamento, mas reconhecimento de que a liberdade, sem direção, se perde. A dignidade se manifesta quando assumimos responsabilidade pelos erros e escolhemos retomar o caminho do justo. A voz de Deus se apresenta como convite permanente, não como imposição. Ignorá-la gera dispersão; acolhê-la conduz à unidade interior. O verdadeiro crescimento não nasce da fuga, mas da escuta atenta. Reconhecer a justiça divina é reencontrar o equilíbrio e a paz.
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