Isaías 9:1-6
1. Mas para a tribo de Zebulom e para a tribo de Naftali, não haverá mais obscuridade; mas a luz brilhou sobre elas.
2. O povo que andava em trevas viu uma grande luz; para os que viviam na terra da sombra da morte, a luz resplandeceu.
3. Multiplicaste a nação, aumentaste a alegria; eles se alegram diante de Ti como se alegra na colheita, como se regozijam quando repartem os despojos.
4. Porque Tu quebraste o jugo que pesava sobre eles, e a vara que estava sobre seus ombros, e o cetro de seu opressor, como no dia de Midiã.
5. Porque toda bota que marchou tumultuosamente e toda veste revolvida em sangue serão para a queima, alimento de fogo.
6. Porque um Menino nos nasceu, um Filho se nos deu, e o governo está sobre os seus ombros; e o Seu nome será Maravilhoso Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz.
Reflexão:
Este trecho de Isaías é uma poderosa profecia que antecipa a vinda de um Salvador e o impacto transformador que Ele terá sobre a humanidade. A promessa de uma luz que brilha nas trevas e a alegria de uma nação libertada reflete a esperança de uma nova ordem espiritual e cósmica.
A visão de um "Menino" que será um "Maravilhoso Conselheiro" e "Príncipe da Paz" revela uma profunda mudança no cosmos e na história humana. A linguagem usada é tanto um convite quanto um desafio para ver além das circunstâncias temporais e abraçar a realidade transcendental que está para se manifestar.
Este texto, ao falar da destruição dos instrumentos de opressão e da transformação das vestes de guerra em combustível para o fogo, aponta para uma nova era onde a paz e a justiça prevalecem. A presença do Menino prometido é a concretização dessa mudança, representando não apenas a esperança de redenção, mas a inauguração de uma nova ordem cósmica e espiritual.
A vinda de Jesus, como profetizado, é uma manifestação do plano divino que não se limita ao tempo e espaço, mas que propõe uma reintegração profunda da humanidade ao propósito eterno de Deus. Este "Menino" é o ponto de convergência entre o humano e o divino, trazendo consigo a promessa de uma paz duradoura e uma restauração integral da criação.
Na perspectiva dessa profecia, somos convidados a ver o impacto de nossa resposta ao chamado divino e a reconhecer o papel fundamental da colaboração humana na realização do plano de Deus. Em cada ato de fé e esperança, contribuímos para a realização desse plano universal, que é tão vasto quanto o cosmos e tão íntimo quanto o coração humano.
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