quinta-feira, 15 de agosto de 2024

Primeira Leitura: Apocalipse 11:19; 12:1, 3-6, 10 - 18.08.2024

   


Apocalipse 11:19; 12:1, 3-6, 10


Apocalipse 11:19


19. O templo de Deus no céu foi aberto, e a arca da sua aliança foi vista em seu templo. Então houve relâmpagos, vozes, trovões, um terremoto e uma grande saraivada.


Apocalipse 12:1


1. Apareceu no céu um grande sinal: uma mulher vestida do sol, com a lua debaixo dos seus pés e uma coroa de doze estrelas na cabeça.


Apocalipse 12:3-6


3. Então, apareceu outro sinal no céu: um grande dragão vermelho, com sete cabeças e dez chifres, e sobre as cabeças, sete diademas.


4. A cauda arrastava a terça parte das estrelas do céu e as lançava sobre a terra. O dragão estava diante da mulher que ia dar à luz, para devorar o filho dela, assim que nascesse.


5. Ela deu à luz um filho macho, que vai governar todas as nações com um cetro de ferro; e o filho dela foi arrebatado para Deus e para o seu trono.


6. A mulher fugiu para o deserto, onde Deus lhe preparou um lugar para que a sustentem ali durante mil duzentos e sessenta dias.


Apocalipse 12:10


10. Então ouvi uma grande voz no céu, dizendo: “Agora é chegada a salvação, o poder e o reino do nosso Deus e a autoridade do seu Cristo, pois foi expulso o acusador de nossos irmãos, o que os acusava diante de nosso Deus, dia e noite.”


Reflexão


A visão apresentada neste trecho do Apocalipse é um poderoso símbolo da luta cósmica entre forças do bem e do mal, onde a manifestação divina e o triunfo da redenção são evidentes. A mulher vestida de sol e o dragão representam forças contrastantes na criação, em uma narrativa que transcende o espaço-tempo e revela a dinâmica espiritual da evolução.

A aparição da arca da aliança e os sinais no céu anunciam a chegada de um novo estágio na evolução espiritual, onde a presença divina é plenamente revelada e a redenção se concretiza. A mulher, símbolo da Igreja e da criação, está cercada de luz e proteção, representando a plenitude do potencial espiritual e a esperança para a humanidade.

O dragão, com suas cabeças e chifres, é uma representação das forças caóticas e destrutivas que desafiam o plano divino. No entanto, a redenção é garantida através da intervenção divina. O filho arrebatado para o trono de Deus simboliza a realização do ponto ômega, onde o divino e o humano se encontram e a criação é elevada à sua plenitude.

Neste contexto, a evolução espiritual do universo não é apenas uma transformação progressiva, mas um processo de convergência em direção à realização final do plano divino. A vitória sobre o acusador e a chegada do poder e do reino de Deus indicam a superação das forças que tentam manter a criação em um estado de desordem e separação.

O que vemos é um chamado para reconhecer a presença do divino em todas as fases da evolução espiritual e material. A mulher e o filho representam a integração e a realização de todo o potencial da criação, apontando para um futuro onde a harmonia e a plenitude serão completas. Através desta visão, somos convidados a participar ativamente no movimento da criação, colaborando com o divino para realizar o propósito último do cosmos.

Em última análise, a mensagem é clara: a luta espiritual é um processo contínuo, mas a vitória final é assegurada. Cada momento de dificuldade é parte de um plano maior que conduz toda a criação para uma união gloriosa com o divino, onde o caos é transformado em ordem e a separação em plenitude.

Leia também: LITURGIA DA PALAVRA

Leia também:

Primeira Leitura

Segunda Leitura

Salmo

Evangelho

Santo do dia

Mensagens de Fé

#evangelho #homilia #reflexão #católico #evangélico #espírita #cristão

#jesus #cristo #liturgia #liturgiadapalavra #liturgia #salmo #oração

#primeiraleitura #segundaleitura #santododia

Nenhum comentário:

Postar um comentário