domingo, 11 de agosto de 2024

Primeira Leitura: Ezequiel 9:1-7; 10:18-22 - 14.08.2024




Ezequiel 9:1-7


1. Então ele gritou aos meus ouvidos com grande voz, dizendo: "Aproximem-se os que têm cargo sobre a cidade, cada um com a sua arma destruidora na mão."

2. E eis que seis homens vinham do caminho da porta superior, que olha para o norte, cada um com a sua arma destruidora na mão, e um homem no meio deles, vestido de linho, com um tinteiro de escriba na cintura. E entraram e se puseram junto ao altar de bronze.

3. E a glória do Deus de Israel subiu-se do querubim, sobre o qual estava, até a entrada da casa; e chamou ao homem vestido de linho, que tinha o tinteiro de escriba à sua cintura.

4. E o Senhor lhe disse: "Passa pelo meio da cidade, pelo meio de Jerusalém, e marca com um sinal as testas dos homens que suspiram e gemem por causa de todas as abominações que se cometem no meio dela."

5. E aos outros disse, ouvindo eu: "Passai pela cidade após ele, e feri; não poupe o vosso olho, nem tenhais piedade.

6. Matai velhos, jovens, virgens, crianças e mulheres até que não reste nenhum; mas a todo homem que tiver o sinal, não vos chegueis; e começai pelo meu santuário." Então começaram pelos anciãos que estavam diante da casa.

7. E disse-lhes: "Contaminai a casa, e enchei os átrios de mortos; saí!" E saíram, e feriram na cidade.


Ezequiel 10:18-22


18. Então a glória do Senhor saiu da entrada da casa, e parou sobre os querubins.

19. E os querubins levantaram as suas asas, e se elevaram da terra aos meus olhos, quando saíam; e as rodas estavam com eles. E pararam à entrada da porta oriental da casa do Senhor, e a glória do Deus de Israel estava sobre eles.

20. Estes eram os seres viventes que eu vi debaixo do Deus de Israel, junto ao rio Quebar, e soube que eram querubins.

21. Cada um tinha quatro rostos, e cada um tinha quatro asas, e a semelhança de mãos de homem debaixo das suas asas.

22. E a semelhança de seus rostos era a mesma que eu tinha visto junto ao rio Quebar, as suas aparências e eles mesmos; cada um ia para frente de si.


Reflexão


Este trecho de Ezequiel nos convida a uma meditação profunda sobre a natureza da justiça divina e da glória de Deus. A visão aterradora do julgamento sobre Jerusalém, onde aqueles sem o sinal da proteção divina são exterminados, revela a seriedade com que Deus trata a corrupção e o pecado. Não é apenas um relato de destruição, mas um chamado à purificação e ao arrependimento. O movimento da glória de Deus, que se afasta do Templo, simboliza a retirada da presença divina devido à infidelidade do povo. No entanto, este movimento também aponta para a ideia de que a glória de Deus não está confinada a um lugar físico, mas transcende, buscando aqueles que verdadeiramente o seguem com um coração contrito. A reflexão final nos desafia a reconhecer que a verdadeira segurança não está em rituais externos, mas em uma vida marcada pelo compromisso com a justiça e a retidão. A glória de Deus acompanha aqueles que se alinham com Sua vontade, mesmo nos tempos mais sombrios.

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