domingo, 18 de agosto de 2024

Primeira Leitura: Ezequiel 34:1-11 - 21.08.2024

1. A palavra do Senhor veio a mim, dizendo:  

2. "Filho do homem, profetiza contra os pastores de Israel; profetiza e dize-lhes: Assim diz o Senhor Deus: Ai dos pastores de Israel que apascentam a si mesmos! Não devem os pastores apascentar o rebanho?  

3. Vocês comem a gordura, vestem-se com a lã e matam os melhores animais, mas não apascentam o rebanho.  

4. Vocês não fortaleceram as ovelhas fracas, não curaram as doentes, não enfaixaram as feridas, não trouxeram de volta as desgarradas, nem procuraram as perdidas. Vocês têm governado com dureza e brutalidade.  

5. Assim, elas se dispersaram por falta de pastor e, tornando-se presa de todos os animais selvagens, foram dispersas.  

6. Minhas ovelhas vagueiam por todos os montes e por toda a colina elevada; foram espalhadas por toda a face da terra, e ninguém as procurou ou as trouxe de volta.  

7. Portanto, pastores, ouçam a palavra do Senhor:  

8. Vivo eu, diz o Senhor Deus, já que as minhas ovelhas foram entregues à pilhagem e tornaram-se presa de todos os animais selvagens, por falta de pastor, e já que os meus pastores não procuraram as minhas ovelhas, mas apascentaram a si mesmos e não apascentaram as minhas ovelhas,  

9. Portanto, pastores, ouçam a palavra do Senhor:  

10. Assim diz o Senhor Deus: Estou contra os pastores, e deles exigirei as minhas ovelhas. Eu os afastarei de apascentar as ovelhas, para que não possam mais apascentar a si mesmos. Livrarei as minhas ovelhas da boca deles, e elas não serão mais a sua presa.  

11. Porque assim diz o Senhor Deus: Eu mesmo procurarei as minhas ovelhas e tomarei conta delas."


Reflexão


Esta passagem do profeta Ezequiel nos apresenta um Deus que não apenas observa, mas que se envolve diretamente na vida de seu povo, especialmente quando os líderes falham em sua responsabilidade. Os pastores de Israel, que deveriam cuidar e proteger as ovelhas, foram acusados de negligência e autoindulgência. Eles falharam em sua vocação, levando o rebanho à dispersão e à vulnerabilidade.

Nesta visão, o cuidado de Deus é visto como uma força ativa e dinâmica que se move em direção ao que foi perdido, ferido ou negligenciado. A intervenção divina é uma expressão de um amor que não aceita a desordem, mas busca continuamente a harmonia e o bem-estar de todos.

Através da lente do pensamento evolutivo e espiritual, podemos ver essa passagem como uma metáfora para o processo contínuo de crescimento e desenvolvimento espiritual, onde Deus, como o bom pastor, guia o rebanho não apenas para a sobrevivência, mas para uma plenitude de vida que transcende a mera existência. Este cuidado divino é um impulso que nos atrai para a plenitude, um movimento constante em direção a um estado de ser mais integrado e unificado com o propósito divino.

Deus não é indiferente ao sofrimento e à desordem. Ele intervém, não como um juiz distante, mas como um pastor que se dedica pessoalmente ao bem-estar de suas ovelhas. Somos chamados a participar desse movimento divino, tornando-nos co-pastores no cuidado de nossas comunidades, sempre atentos à necessidade de restaurar e curar, em consonância com o grande desígnio de amor que orienta toda a criação.

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