1 João 1,5-2,2 (Bíblia de Jerusalém)
Leitura da primeira carta de São João – Caríssimos, 5 Eis a mensagem que dele ouvimos e vos anunciamos: Deus é luz e nele não há trevas.
6 Se dissermos que estamos em comunhão com ele e caminhamos nas trevas, mentimos e não praticamos a verdade.
7 Se, porém, caminhamos na luz, como ele está na luz, estamos em comunhão uns com os outros, e o sangue de seu Filho Jesus nos purifica de todo pecado.
8 Se dissermos que não temos pecado, enganamo-nos a nós mesmos, e a verdade não está em nós.
9 Se confessarmos nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça.
10 Se dissermos que não pecamos, fazemos-lo mentiroso, e sua palavra não está em nós.
1 Filhinhos meus, escrevo isto para que não pequeis. Se, todavia, alguém pecar, temos um advogado junto do Pai, Jesus Cristo, o Justo.
2 Ele é a vítima de propiciação pelos nossos pecados, e não só pelos nossos, mas também pelos pecados do mundo inteiro. - Palavra do Senhor.
Reflexão
Ao contemplarmos a Primeira Leitura em 1 João 1,5-2,2, somos envolvidos pela luz divina que revela a essência de Deus. A mensagem é clara: Deus é luz, e onde há luz, não há espaço para trevas. No entanto, somos desafiados a refletir sobre nossa própria jornada espiritual.
Ao confessarmos nossa comunhão com Deus, somos chamados a caminhar na luz. Nessa caminhada, experimentamos a verdadeira comunhão, uma união profunda uns com os outros, pois a luz de Deus nos purifica de todo pecado.
Contudo, a realidade da imperfeição humana não pode ser ignorada. Se alegarmos que não pecamos, estamos nos enganando. A honestidade sobre nossas fraquezas é essencial. Mas, encorajadoramente, somos lembrados de que, ao confessarmos nossos pecados, Deus, sendo fiel e justo, nos perdoa e nos purifica.
A figura de Jesus como nosso Advogado e a vítima de propiciação é central nessa reflexão. Ele intercede por nós diante do Pai, assegurando-nos que, mesmo em nossas falhas, há redenção. Não apenas pelos nossos pecados, mas por toda a humanidade.
Assim, esta passagem nos convida a abraçar a luz de Deus, reconhecendo nossas fragilidades, confessando nossos pecados e encontrando consolo na graça e misericórdia divinas. Que possamos permitir que a luz de Deus nos guie, inspire a comunhão e nos leve à renovação constante, sabendo que, em Jesus, encontramos o caminho para a reconciliação e a vida eterna. Que a luz divina dissipe as trevas em nossas vidas, e que a graça abundante de Deus nos envolva a cada passo. Amém.
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