Lectio prima: Isaias 9,1-6
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Primo tempore alleviata est terra Zabulon et terra Nephthali: et novissimo aggravata est via maris trans Iordanem Galilaeae gentium.
No tempo passado, o Senhor tornou desprezível a terra de Zabulon e a terra de Neftali; mas no futuro honrará o caminho do mar, além do Jordão, a Galileia das nações. -
Populus, qui ambulabat in tenebris, vidit lucem magnam: habitantibus in regione umbrae mortis, lux orta est eis.
O povo que andava nas trevas viu uma grande luz; para os que habitavam na região da sombra da morte, uma luz brilhou. -
Multiplicasti gentem, et non magnificasti laetitiam. Laetabuntur coram te, sicut qui laetantur in messe, sicut exsultant dividentes spolia.
Multiplicaste o povo, mas não aumentaste a alegria. Eles se alegrarão diante de ti, como se alegram na colheita, como exultam os que repartem despojos. -
Iugum enim oneris eius, et virgam umeri eius, et sceptrum exactoris eius superasti sicut in die Madian.
Porque quebraste o jugo da sua carga, a vara de seu ombro e o bastão do opressor, como no dia de Madiã. -
Quia omnis violentia praedantium cum tumultu, et vestimentum mixtum sanguine erit in combustionem, et cibus ignis.
Pois toda bota que pisa ruidosamente e toda veste manchada de sangue serão lançadas ao fogo e consumidas pelas chamas. -
Parvulus enim natus est nobis, filius datus est nobis: et factus est principatus super umerum eius: et vocabitur nomen eius, Admirabilis, Consiliarius, Deus fortis, Pater futuri saeculi, Princeps pacis.
Porque um menino nos nasceu, um filho nos foi dado; a autoridade está sobre os seus ombros, e ele será chamado Maravilhoso Conselheiro, Deus forte, Pai da eternidade, Príncipe da paz.
Reflexão:
A profecia anuncia não apenas a libertação de um povo, mas a revelação de um sentido maior para a existência humana. A luz que rompe as trevas indica que a história não está encerrada em seus próprios limites, mas aberta a um futuro de plenitude. O nascimento do Menino é o sinal de que a vida pode ser recriada, elevada a uma dimensão que une liberdade e comunhão. A paz proclamada não é ausência de conflito, mas a integração das forças dispersas em uma ordem superior. Cada pessoa é chamada a participar desse movimento criador, onde dignidade e esperança convergem.
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