segunda-feira, 18 de março de 2024

Primeira Leitura: Daniel 3,14-20.24.49.91-92.95 - 20.03.2024




Daniel 3,14-20.24.49.91-92.95 (Bíblia de Jerusalém)

Leitura da profecia de Daniel – Naqueles dias, 14.Nabucodonosor tomou a palavra e disse-lhes: "É verdade, Sidrac, Misac e Abdênago, que vós não serveis aos meus deuses e não adorais a estátua de ouro que erigi?

15.Agora, se estais prontos, logo que ouvirdes o som da trombeta, da flauta, da cítara, da harpa, da salterinha e da gaita de foles, e de toda a espécie de música, estais dispostos a prostrar-vos e a adorar a estátua que fiz? Se não a adorardes, sereis, no mesmo instante, lançados na fornalha de fogo ardente. E quem é o deus que vos livrará das minhas mãos?"

16.Sidrac, Misac e Abdênago responderam ao rei Nabucodonosor: "Não há necessidade de te responder sobre este assunto.

17.Se o nosso Deus, a quem servimos, quer livrar-nos, poderá livrar-nos da fornalha de fogo ardente e da tua mão, ó rei.

18.E, mesmo que ele não nos livre, fica sabendo, ó rei, que não serviremos a teus deuses nem adoraremos a estátua de ouro que ergueste."

19.Furioso Nabucodonosor, ordenou que se aquecesse sete vezes mais a fornalha.

20.E deu ordem aos homens mais fortes do seu exército para que atassem Sidrac, Misac e Abdênago e os lançassem na fornalha de fogo ardente.

24.E esses três homens, Sidrac, Misac e Abdênago, caíram, atados, no meio da fornalha de fogo ardente.

49.E o rei se pôs de pé e ficou espantado, e levantou-se depressa e disse aos seus conselheiros: "Não lançamos três homens atados dentro da fornalha?" Responderam-lhe: "É verdade, ó rei."

91.Então o rei Nabucodonosor ficou assustado e levantou-se depressa, e dirigiu-se aos seus dignitários: "Não lançamos três homens atados dentro do fogo?" Responderam ao rei: "Sim, ó rei."

92.Disse ele: "Mas eu vejo quatro homens, livres, andando no meio do fogo sem sofrerem nenhum dano; e o aspecto do quarto é semelhante ao de um filho dos deuses."

95.E o rei Nabucodonosor exclamou: "Bendito seja o Deus de Sidrac, Misac e Abdênago, que enviou o seu anjo e livrou os seus servos, que confiaram nele, desobedecendo à ordem do rei e preferindo entregar os seus corpos a não servir nem adorar outro Deus senão o seu Deus! - Palavra do Senhor.


Reflexão:


A história de Sidrac, Misac e Abdênago nos ensina valiosas lições sobre fé, coragem e confiança em Deus, mesmo diante das adversidades mais extremas. Estes três homens, diante da ameaça de serem lançados em uma fornalha de fogo ardente por se recusarem a adorar os deuses do rei, permaneceram firmes em sua fé no Deus verdadeiro.

Sua resposta ao rei Nabucodonosor é um testemunho notável de confiança em Deus, mesmo em face da morte iminente. Eles afirmaram que, mesmo que Deus não os livrasse da fornalha, ainda assim não adorariam os ídolos do rei. Sua fé era inabalável, e eles estavam dispostos a enfrentar as consequências de sua fidelidade.

No entanto, Deus demonstrou sua poderosa intervenção, protegendo esses homens e até mesmo enviando um anjo para estar com eles na fornalha. A presença de Deus foi evidente, pois não apenas eles não foram queimados, mas também caminharam livremente no fogo, sem sofrer qualquer dano.

Essa história nos lembra que, quando confiamos em Deus e permanecemos fiéis a Ele, mesmo em tempos de provação e perseguição, Ele está conosco. Ele não nos abandona, mas nos sustenta e nos fortalece. Podemos enfrentar os desafios da vida com coragem e fé, sabendo que o Deus a quem servimos é poderoso para nos livrar e nos proteger.

Que a história de Sidrac, Misac e Abdênago nos inspire a permanecer firmes em nossa fé, mesmo diante das dificuldades, confiando plenamente no Deus que nos ama e nos sustenta. Que possamos seguir o exemplo deles, colocando nossa confiança em Deus em todos os momentos, sabendo que Ele é fiel e poderoso para nos livrar.

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domingo, 17 de março de 2024

Primeira Leitura: 2 Samuel 7,4-5.12-14.16 - 19.03.2024




2 Samuel 7,4-5.12-14.16 (Bíblia de Jerusalém)

Leitura do segundo livro de Samuel – Naqueles dias,Entretanto, naquela mesma noite, o Senhor dirigiu a palavra a Natã:

“Vai dizer a meu servo Davi: Assim fala o Senhor: ‘Porventura és tu quem me construirá uma casa para eu habitar?

Quando teus dias se completarem e repousares com teus pais, suscitarei depois de ti o teu sucessor, que sairá de tuas entranhas, e firmarei o seu reino.

Este construirá uma casa ao meu nome, e eu firmarei para sempre o trono de seu reino.

Eu serei para ele um pai, e ele será para mim um filho. Se ele cometer alguma falta, eu o castigarei com vara de homens e com açoites de mortais.

Teu trono será estabelecido para sempre.’ - Palavra do Senhor.


Reflexão:


Nesta passagem da Escritura, vemos o profeta Natã transmitindo a mensagem de Deus a Davi. Davi, cheio de zelo por Deus, expressa o desejo de construir uma casa para Ele. No entanto, Deus revela a Davi um plano ainda maior do que ele poderia imaginar.

Deus promete a Davi uma linhagem real duradoura, uma promessa que culminará na vinda de Jesus Cristo, o Messias. Essa promessa não se limita ao reinado terreno de Davi, mas aponta para a eternidade. Deus promete que o trono de Davi será estabelecido para sempre, e que um de seus descendentes construirá uma casa para o nome de Deus.

Essa passagem nos lembra da fidelidade de Deus às suas promessas e do seu plano soberano que se desenrola ao longo da história. Além disso, nos convida a refletir sobre o papel de Davi como um antecessor de Jesus Cristo, o Rei dos reis, cujo reino não tem fim.

Assim como Davi confiou na palavra de Deus, mesmo quando não compreendia completamente seus planos, somos chamados a confiar na fidelidade e na bondade de Deus em nossas próprias vidas. Podemos ter a certeza de que Deus cumpre suas promessas e que seu plano para nós é maior do que podemos imaginar. Que possamos, como Davi, buscar agradar a Deus em tudo o que fazemos e confiar na sua orientação para nossas vidas.

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sábado, 16 de março de 2024

Primeira Leitura: Daniel 13,41-62 - 18.03.2024




Daniel 13,41-62 (Bíblia de Jerusalém)

Leitura da profecia de Daniel – 41."E os dois anciãos, cheios de desejo por ela, e ávidos de se apoderarem dela, levantaram-se contra ela.

42.E disseram: 'Eis que os portões do jardim estão fechados, e ninguém nos vê, e nós ardem de desejo por ti. Por isso, consente conosco, e sê nossa companheira.

43.E se recusares, testemunharemos contra ti, que estava contigo um jovem. Por isso tu enviaste fora tuas servas.'

44.E Susana suspirou e disse: 'Estou cercada por todos os lados; se eu fizer isto, é a morte para mim, e se eu não fizer, não escaparei das vossas mãos.

45.Mas é melhor para mim cair em vossas mãos sem fazer nada, do que pecar diante do Senhor.'

46.E Susana gritou com grande voz, e os dois anciãos gritaram contra ela.

47.E um deles correu e abriu os portões do jardim.

48.E quando os criados da casa ouviram o grito no jardim, precipitaram-se pelo portão da casa para ver o que acontecera.

49.E eles correram pelo portão da casa, e o acenderam, e perguntaram aos anciãos: 'Onde está a vergonha, que vos veio hoje?

50.Eles disseram: 'Eis que nós estamos passeando pelo jardim, e os portões do jardim se fecharam, e ninguém nos vê, e nós ardem de desejo por ela, e por isso nós coabitamos com ela.

51.E nós que estávamos no canto do jardim, vimos este crime, e corremos para eles.

52.Eles não vimos, que tinha aberto os portões do jardim, e estavam correndo.

53.E quando nós entrámos, vimos ela sentada sob uma árvore, e nós fomos a ela, e perguntamos a ela quem era ela.

54.E ela disse-nos: 'Eu sou Susana, filha de Helcias, esposa de Joaquim.'

55.E nós quisemos apoderar-nos dela, e não pudemos, porque os homens estavam na casa.

56.E nós vimos esta testemunha falsa contra ela, e acreditamos nela, e condenamo-la à morte.

57.E nós não pudemos apoderar-nos dela, porque ela era mais forte do que nós, e abrimos os portões do jardim, e fugimos.

58.E nós damos testemunho destas coisas.'

59.E o povo acreditou neles, como se fosse justiça deles, porque eles eram velhos e juízes do povo.

60.E eles condenaram Susana à morte.

61.E ela clamou com grande voz, e disse: 'Deus eterno, que conheces o que é oculto, que conheces todas as coisas antes que elas aconteçam,

62.tu sabes que eles têm dado falso testemunho contra mim; e eis que eu morro, ainda que nada tenha feito daquilo que estes maus disseram contra mim.'" - Palavra do Senhor.


Reflexão:


A história de Susana nos convida a refletir sobre a importância da integridade e da justiça, mesmo diante de circunstâncias desafiadoras. Susana, uma mulher justa e temente a Deus, enfrentou a ameaça de falsas acusações e injustiça por parte dos anciãos corruptos.

Sua coragem em resistir à pressão e manter sua integridade moral nos ensina a importância de permanecer fiel aos princípios éticos, mesmo quando confrontados com o mal. Ela confiou em Deus e clamou por sua ajuda, mesmo diante da sentença de morte injusta.

A história de Susana também nos alerta sobre os perigos do preconceito e do julgamento precipitado. O povo acreditou nas acusações falsas dos anciãos simplesmente por causa de sua idade e posição de autoridade, sem questionar a veracidade das alegações.

Portanto, somos desafiados a examinar nossos próprios corações e ações, garantindo que não sejamos levados pela injustiça ou pela maldade. Devemos buscar a verdade e a justiça, seguindo o exemplo de Susana ao confiar em Deus e permanecer firmes em nossos valores, mesmo diante das adversidades. Que possamos ser instrumentos da justiça e da verdade em um mundo muitas vezes marcado pela corrupção e pela opressão.

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Primeira Leitura: Jeremias 31,31-34 - 17.03.2024




Jeremias 31,31-34 (Bíblia de Jerusalém)

Leitura do livro do profeta Jeremias –31 Eis que dias virão, diz o Senhor, em que concluirei com a casa de Israel e a casa de Judá uma nova aliança, 

32 não como a aliança que concluí com seus pais, quando os tomei pela mão para os fazer sair da terra do Egito, aliança que eles quebraram, embora eu fosse seu esposo, diz o Senhor. 

33 Eis a aliança que concluirei com a casa de Israel, depois desses dias, diz o Senhor: Hei de imprimir minha lei no seu íntimo, escrevê-la-ei no seu coração; serei seu Deus, e eles serão meu povo. 

34 Não terão mais de instruir-se mutuamente, diz o Senhor; não terão mais de dizer: "Conhece o Senhor!" Porque todos me conhecerão, dos menores aos maiores, diz o Senhor, quando perdoar suas faltas e não mais se lembrar de seus pecados.

- Palavra do Senhor.


Reflexão:


Nesta passagem do livro de Jeremias, somos confrontados com a promessa de uma nova aliança entre Deus e Seu povo. Esta nova aliança é diferente da anterior, que foi quebrada pelos antepassados de Israel. Deus promete uma relação renovada e íntima com Seu povo, uma relação que será caracterizada pela presença e pelo conhecimento mútuo.

Essa nova aliança é interna e transformadora. Deus não apenas escreverá Sua lei nos corações de Seu povo, mas também será seu Deus e eles serão Seu povo. Isso significa que a relação entre Deus e Seu povo não será mais baseada em rituais externos ou em um cumprimento superficial da lei, mas sim em uma comunhão profunda e pessoal.

Além disso, essa nova aliança é marcada pelo perdão e pela reconciliação. Deus promete perdoar os pecados de Seu povo e não mais se lembrar de suas transgressões. Isso representa uma restauração completa da relação entre Deus e Seu povo, uma restauração que é possível somente através do perdão divino.

Essa passagem nos desafia a refletir sobre nossa própria relação com Deus. Somos receptores dessa nova aliança, selada pelo sangue de Cristo na cruz. Como membros da nova aliança, somos chamados a permitir que Deus escreva Sua lei em nossos corações e a viver em comunhão íntima com Ele.

Além disso, somos chamados a viver em uma atitude constante de arrependimento e perdão, reconhecendo nossas falhas e recebendo o perdão abundante que Deus nos oferece através de Jesus Cristo.

Que possamos viver cada dia em gratidão por essa nova aliança que Deus estabeleceu conosco, e que possamos responder com amor e fidelidade ao Seu chamado para uma vida transformada pela graça. Amém.

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sexta-feira, 15 de março de 2024

Primeira Leitura: Jeremias 11,18-20 - 16.032024




Jeremias 11,18-20 (Bíblia de Jerusalém)

Leitura do livro do profeta Jeremias – 18 O Senhor fez-me saber e eu compreendi; então ele me revelou suas ações. 

19 Eu era como um cordeiro manso que levam para o matadouro. Não sabia que tramavam contra mim: "Vamos cortar a árvore no seu vigor, eliminemo-lo da terra dos vivos, para que o seu nome não seja mais lembrado!" 

20 Senhor dos exércitos, que julgas com justiça e sondas o coração e a mente, deixa-me ver a tua vingança sobre eles; pois a ti eu confiei a minha causa. - Palavra do Senhor.


Reflexão:


Neste trecho de Jeremias, somos confrontados com a imagem do profeta sendo tratado injustamente pelos seus contemporâneos. Ele se compara a um cordeiro levado ao matadouro, sem saber das tramas que estão sendo feitas contra ele. É uma imagem poderosa da injustiça e da inocência sendo subjugadas pela maldade humana.

No entanto, mesmo diante das adversidades, Jeremias mantém sua confiança em Deus. Ele clama ao Senhor, reconhecendo que Ele é o juiz justo que sonda os corações e as mentes. Jeremias pede para ver a vingança de Deus sobre aqueles que tramam contra ele, confiando que o Senhor defenderá sua causa.

Essa passagem nos lembra da importância de confiarmos em Deus mesmo nos momentos mais difíceis. Assim como Jeremias, podemos nos encontrar em situações onde somos injustiçados ou mal-entendidos, mas podemos ter a certeza de que Deus está conosco e conhece os nossos corações.

Além disso, essa leitura nos desafia a refletir sobre como respondemos às injustiças que enfrentamos. Podemos nos voltar para Deus em confiança e esperança, sabendo que Ele é nosso defensor, ou podemos ser consumidos pelo desejo de vingança e amargura. Que possamos seguir o exemplo de Jeremias, confiando na justiça de Deus e buscando a sua vontade mesmo nos momentos mais difíceis de nossas vidas.

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quinta-feira, 14 de março de 2024

Primeira Leitura: Sabedoria 2,1.12-22 - 15.03.2024




Sabedoria 2,1.12-22 (Bíblia de Jerusalém)

Leitura do livro da Sabedoria – 1Dizem entre si os ímpios, em seus falsos raciocínios: 1 "E eles dizem em seu pensamento: 'Curta e triste é nossa vida, e não há cura quando chega o homem ao fim, e ninguém foi conhecido que tenha voltado do além.'"

12 "Digoamos, portanto, armo-nos para oprimir o justo, porque nos aborrece e se opõe às nossas obras, nos censura das transgressões à lei e nos reprova as faltas contra a nossa disciplina."

13 "Veja como é diferente da nossa a conduta desse justo, e como são alheias as obras dele das nossas. Ele nos considera como seres impuros e se afasta dos nossos caminhos como de coisa imunda. Proclama bem-aventurada a sorte dos justos e se glorifica de ter por pai a Deus."

14 "Vejamos, pois, se suas palavras são verdadeiras: provemo-lo com a morte infame, para verificar o que acontecerá com as suas palavras."

15 "Pois, se o justo é filho de Deus, ele o defenderá e o livrará das mãos de seus adversários."

16 "Vamos pô-lo à prova com a ofensa e a tortura, para conhecermos a sua mansidão e provarmos a sua paciência."

17 "Condenemo-lo à morte infame, pois, diz ele, há quem cuide dele. Vamos ver o que lhe acontecerá a fim de verificar a sua veracidade e provaremos a sua paciência."

18 "Castiguemo-lo com morte vergonhosa, porque, segundo suas palavras, virá alguém em seu socorro."

19 "Assim falaram e enganaram-se, porque a maldade os tornou cegos."

20 "Não conheceram os segredos de Deus, não esperaram a recompensa da justiça, nem confiaram na recompensa das almas puras."

21 "Deus criou o homem para a incorruptibilidade e o fez à imagem de sua própria natureza."

22 "A morte entrou no mundo pela inveja do diabo, e aqueles que pertencem a ele experimentam-na."

- Palavra do Senhor.


Reflexão:


A passagem de Sabedoria 2,1.12-22 nos apresenta uma visão da perspectiva dos ímpios em relação aos justos. Eles se sentem ameaçados pela conduta dos justos, que são virtuosos e seguem os caminhos de Deus, e decidem perseguir e oprimir aqueles que vivem de acordo com a retidão.

Este trecho revela a atitude dos ímpios em relação aos justos e a maneira como procuram testar a fé e a lealdade dos que são fiéis a Deus. Eles tentam colocar à prova a crença dos justos, submetendo-os a situações de sofrimento e aflição, na esperança de desencorajá-los e levá-los a abandonar sua fé.

No entanto, a sabedoria nos ensina que os desígnios dos ímpios são enganosos e vazios. Eles são cegos pela maldade e não compreendem os planos de Deus. A verdadeira fonte da vida e da justiça é Deus, que criou o homem para a incorruptibilidade e à sua imagem.

Essa passagem nos convida a refletir sobre a importância de permanecermos firmes na fé, mesmo diante das adversidades e perseguições. Devemos confiar na justiça de Deus e na promessa de recompensa para os que perseveram na virtude e na retidão, sabendo que a morte e o mal não têm poder sobre aqueles que pertencem a Ele.

Que possamos, portanto, buscar sempre a sabedoria divina e viver de acordo com os princípios da justiça e da verdade, confiando na proteção e na graça de Deus em todas as circunstâncias de nossa vida. Amém.


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quarta-feira, 13 de março de 2024

Primeira Leitura: Êxodo 32,7-14 - 14.03.2024




Êxodo 32,7-14 (Bíblia de Jerusalém)

Leitura do livro do Êxodo – Naqueles dias, 7 "O Senhor disse a Moisés: 'Vai, desce, porque o teu povo, que fizeste sair do Egito, corrompeu-se.

8 Não tardaram em desviar-se do caminho que lhes prescrevi: fizeram para si um bezerro de metal fundido, inclinaram-se diante dele e ofereceram-lhe sacrifícios, dizendo: 'Eis, ó Israel, o teu deus, que te fez sair do Egito!''"

9 "E o Senhor disse a Moisés: 'Vejo que este povo é de cabeça dura.

10 Agora, pois, deixa-me, que se inflame a minha cólera contra eles e os consuma; de ti, porém, farei uma grande nação.'"

11 "Moisés, porém, suplicava ao Senhor seu Deus: 'Por que, ó Senhor, se inflama a tua cólera contra o teu povo, que fizeste sair do Egito com grande poder e mão forte?

12 Por que deixarias que os egípcios falassem, dizendo: 'Foi com má intenção que ele os fez sair, para matá-los nas montanhas e exterminá-los da face da terra'? Arrepende-te da tua cólera e perdoa a iniquidade do teu povo.

13 Recorda-te de Abraão, de Isaac e de Israel, teus servos, aos quais juraste por ti mesmo, dizendo: 'Multiplicarei a vossa descendência como as estrelas do céu, e toda esta terra de que falei, eu a darei à vossa descendência, e a possuirão para sempre.''"

14 "E o Senhor se arrependeu do mal que dissera que faria ao seu povo." - Palavra do Senhor.


Reflexão:


A passagem de Êxodo 32,7-14 apresenta um momento crucial na história do povo de Israel, quando eles se desviam do caminho de Deus ao adorar um bezerro de ouro em vez de confiar no Senhor que os libertou do Egito. A reação de Deus é de ira, e Ele expressa sua intenção de punir severamente o povo de Israel.

No entanto, Moisés intercede em favor do povo diante de Deus, lembrando-o das promessas feitas aos patriarcas Abraão, Isaac e Jacó. Moisés não só lembra a Deus da sua fidelidade, mas também apela à sua misericórdia, pedindo-lhe para reconsiderar sua ira e perdoar o povo.

Esta passagem nos lembra da importância da intercessão e do papel vital que ela desempenha na relação entre Deus e seu povo. Moisés age como mediador entre Deus e o povo de Israel, intercedendo em favor deles e buscando reconciliação entre eles e o Senhor. Sua intercessão é um exemplo poderoso do poder da oração e da confiança na misericórdia de Deus.

Além disso, a resposta de Deus à intercessão de Moisés revela sua compaixão e amor pela sua criação. Apesar da ira inicial de Deus, Ele se arrepende do mal que planejava fazer ao seu povo, demonstrando sua disposição de perdoar e restaurar aqueles que se voltam para Ele em arrependimento e fé.

Que possamos nos lembrar dessa história e aprender com ela a importância da intercessão, do arrependimento e da confiança na misericórdia de Deus em nossas próprias vidas. Que possamos também imitar o exemplo de Moisés, intercedendo uns pelos outros diante do trono da graça divina.

- Palavra do Senhor.

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