domingo, 27 de abril de 2025

Primeira Leitura: Atos 4:32-37 - 29.04.2025


Prima Lectio: Actus Apostolorum 4,32-37

32 Multitudinis autem credentium erat cor unum et anima una: nec quisquam eorum quae possidebat aliquid suum esse dicebat, sed erant illis omnia communia.
Ora, a multidão dos que criam tinha um só coração e uma só alma; e ninguém considerava como seu o que possuía, mas entre eles tudo era comum.

33 Et virtute magna reddebant Apostoli testimonium resurrectionis Jesu Christi Domini nostri: et gratia magna erat in omnibus illis.
Com grande poder, os Apóstolos davam testemunho da ressurreição de Jesus Cristo, nosso Senhor; e uma grande graça repousava sobre todos eles.

34 Neque enim quisquam egens erat inter illos: quotquot enim possessores agrorum aut domorum erant, vendentes afferebant pretia eorum quae vendebant,
Pois não havia entre eles necessitado algum, porque todos os que possuíam terras ou casas vendiam-nas e traziam o valor do que fora vendido,

35 Et ponebant ante pedes Apostolorum. Dividebatur autem singulis prout cuique opus erat.
E depositavam-no aos pés dos Apóstolos, que o distribuíam a cada um segundo a necessidade.

36 Joseph autem, qui cognominatus est Barnabas ab Apostolis (quod est interpretatum Filius consolationis), Levita, Cyprius genere,
Então José, chamado Barnabé pelos Apóstolos (que significa Filho da Consolação), levita, natural de Chipre,

37 Cum haberet agrum, vendidit illum: et attulit pretium, et posuit ante pedes Apostolorum.
Possuindo um campo, vendeu-o, trouxe o valor e o colocou aos pés dos Apóstolos.

Reflexão:

No pulsar do cosmos, a unidade da primeira comunidade cristã é a semente de um mundo em convergência, onde a liberdade interior se torna caminho para a verdadeira comunhão. Cada partilha entre eles transcende a mera doação: é a revelação de que o ser se realiza plenamente no dom de si. A matéria, longe de ser obstáculo, torna-se meio de união, expressão de uma vida orientada para o Bem comum. A liberdade aqui não é posse, mas abertura para o outro, superação da dispersão em direção ao Um. Assim, cada ato de entrega constrói silenciosamente a grande Obra, onde espírito e matéria se entrelaçam na ascensão para um novo grau de ser. A comunhão dos bens é símbolo visível de uma evolução interior que abraça a plenitude do humano. No invisível, cresce o Reino.

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