domingo, 13 de março de 2016

1ª Leitura - Dn 13,1-9.15-17.19-30.33-62 - 14.03.2016

Leia também: LITURGIA DA PALAVRA
2ª-feira da 5ª Semana
Quaresma
Cor: Roxo

Estou condenada a morrer, quando nada fiz.

Leitura da Profecia de Daniel 13,1-9.15-17.19-30.33-62

Naqueles dias:
1Na Balilônia vivia um homem chamado Joaquim.
2Estava casado com uma mulher
chamada Susana, filha de Helcias,
que era muito bonita e temente a Deus.
3Também os pais dela eram pessoas justas
e tinham educado a filha
de acordo com a lei de Moisés.
4Joaquim era muito rico
e possuía um pomar junto à sua casa.
Muitos judeus costumavam visitá-lo,
pois era o mais respeitado de todos.
5Ora, naquele ano,
tinham sido nomeados juízes dois anciãos do povo,
a respeito dos quais o Senhor havia dito:
'Da Babilônia brotou a maldade de anciãos-juízes,
que passavam por condutores do povo.'
6Eles freqüentavam a casa de Joaquim,
e todos os que tinham alguma questão
se dirigiam a eles.
7Ora, pelo meio-dia, quando o povo se dispersava,
Susana costumava entrar
e passear no pomar de seu marido.
8Os dois anciãos viam-na todos os dias
entrar e passear,
e acabaram por se apaixonar por ela.
9Ficaram desnorteados,
a ponto de desviarem os olhos
para não olharem para o céu,
e se esqueceram dos seus justos julgamentos.
15Assim, enquanto os dois
estavam à espera de uma ocasião favorável,
certo dia, Susana entrou no pomar como de costume,
acompanhada apenas por duas empregadas.
E sentiu vontade de tomar banho,
por causa do calor.
16Não havia ali ninguém, exceto os dois velhos
que estavam escondidos,
e a espreitavam.
17Então ela disse às empregadas:
'Por favor, ide buscar-me óleo e perfumes
e trancai as portas do pomar,
para que eu possa tomar banho'.
19Apenas as empregadas tinham saído,
os dois velhos levantaram-se
e correram para Susana, dizendo:
20'Olha, as portas do pomar estão trancadas
e ninguém nos está vendo.
Estamos apaixonados por ti:
concorda conosco e entrega-te a nós!
21Caso contrário, deporemos contra ti,
que um moço esteve aqui,
e que foi por isso
que mandaste embora as empregadas'.
22Gemeu Susana, dizendo:
'Estou cercada de todos os lados!
Se eu fizer isto, espera-me a morte;
e, se não o fizer,
também não escaparei das vossas mãos;
23mas é melhor para mim, não o fazendo,
cair nas vossas mãos do que pecar diante do Senhor!'
24Então ela pôs-se a gritar em alta voz,
mas também os dois velhos gritaram contra ela.
25Um deles correu para as portas do pomar e as abriu.
26As pessoas da casa ouviram a gritaria no pomar
e precipitaram-se pela porta do fundo,
para ver o que estava acontecendo,
27Quando os velhos apresentaram sua versão dos fatos,
os empregados ficaram muito constrangidos,
porque jamais se dissera coisa semelhante
a respeito de Susana.
28No dia seguinte,
o povo veio reunir-se em casa de Joaquim, seu marido.
Os dois anciãos vieram também,
com a intenção criminosa
de conseguir sua condenação à morte.
Por isso, assim falaram ao povo reunido:
29'Mandai chamar Susana,
filha de Helcias, mulher de Joaquim'!
E foram chamá-la.
30Ela compareceu em companhia dos pais,
dos filhos e de todos os seus parentes.
33Os que estavam com ela
e todos os que a viam, choravam.
34Os dois velhos levantaram-se no meio do povo
e puseram as mãos sobre a cabeça de Susana.
35Ela, entre lágrimas, olhou para o céu,
pois seu coração tinha confiança no Senhor.
36Entretanto, os dois anciãos deram este depoimento:
'Enquanto estávamos passeando a sós no pomar,
esta mulher entrou com duas empregadas.
Depois, fechou as portas do pomar
e mandou as servas embora.
37Então, veio ter com ela um moço
que estava escondido,
e com ela se deitou.
38Nós, que estávamos num canto do pomar,
vimos esta infâmia.
Corremos para eles e os surpreendemos juntos.
39Quanto ao jovem, não conseguimos agarrá-lo,
porque era mais forte do que nós
e, abrindo as portas, fugiu.
40A ela, porém, agarramos,
e perguntamos quem era aquele moço.
Ela, porém, não quis dizer.
Disto nós somos testemunhas'.
41A assembléia acreditou neles,
pois eram anciãos do povo e juízes.
E condenaram Susana à morte.
42Susana, porém, chorando, disse em voz alta:
'Ó Deus eterno, que conheces as coisas escondidas
e sabes tudo de antemão,
antes que aconteça!
43Tu sabes que é falso o testemunho
que levantaram contra mim!
Estou condenada a morrer,
quando nada fiz do que estes maldosamente inventaram
a meu respeito!'
44O Senhor escutou sua voz.
45Enquanto a levavam para a execução,
Deus excitou o santo espírito de um adolescente,
de nome Daniel.
46E ele clamou em alta voz:
'Sou inocente do sangue desta mulher!'
47Todo o povo então voltou-se para ele e perguntou:
'Que palavra é esta, que acabas de dizer?'
48De pé, no meio deles, Daniel respondeu:
'Sois tão insensatos, filhos de Israel?
Sem julgamento
e sem conhecimento da causa verdadeira,
vós condenais uma filha de Israel?
49Voltai a repetir o julgamento,
pois é falso o testemunho
que levantaram contra ela!'
50Todo o povo voltou apressadamente,
e outros anciãos disseram ao jovem:
'Senta-te no meio de nós
e dá-nos o teu parecer,
pois Deus te deu a honra da velhice.'
51Falou então Daniel:
'Mantende os dois separados,
longe um do outro,
e eu os julgarei.'
52Tendo sido separados,
Daniel chamou um deles e lhe disse:
'Velho encarquilhado no mal!
Agora aparecem os pecados
que estavas habituado a praticar.
53Fazias julgamentos injustos,
condenando inocentes e absolvendo culpados,
quando o Senhor ordena:
'Tu não farás morrer o inocente e o justo!'
54Pois bem,
se é que viste, dize-me
à sombra de que árvore os viste abraçados?'
Ele respondeu:
'É sombra de uma aroeira.'
55Daniel replicou
'Mentiste com perfeição,
contra a tua própria cabeça.
Por isso o anjo de Deus,
tendo recebido já a sentença divina,
vai rachar-te pelo meio!'
56Mandando sair este,
ordenou que trouxessem o outro:
'Raça de Canaã, e não de Judá,
a beleza fascinou-te
e a paixão perverteu o teu coração.
57Era assim que procedíeis com as filhas de Israel,
e elas por medo sujeitavam-se a vós.
Mas uma filha de Judá
não se submeteu a essa iniqüidade.
58Agora, pois, dize-me
debaixo de que árvore os surpreendeste juntos?'
Ele respondeu:
'Debaixo de uma azinheira.'
59Daniel retrucou:
'Também tu mentiste com perfeição,
contra a tua própria cabeça.
Por isso o anjo de Deus já está à espera,
com a espada na mão, para cortar-te ao meio
e para te exterminar!'
60Toda a assistência pôs-se a gritar com força,
bendizendo a Deus, que salva os que nele esperam.
61E voltaram-se contra os dois velhos,
pois Daniel os tinha convencido,
por suas próprias palavras,
de que eram falsas testemunhas.
E, agindo segundo a lei de Moisés,
fizeram com eles
aquilo que haviam tramado perversamente
contra o próximo.
62E assim os mataram,
enquanto, naquele dia, era salva uma vida inocente.
Palavra do Senhor.
Fonte CNBB

sábado, 12 de março de 2016

1ª Leitura - Is 43,16-21 - 13.03.2016

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5º Domingo
Quaresma
Cor: Roxo

Eis que eu farei coisas novas,
e as darei ao meu povo.

Leitura do Livro do Profeta Isaías 43,16-21

16Isto diz o Senhor,
que abriu uma passagem no mar
e um caminho entre águas impetuosas;
17que pôs a perder carros e cavalos,
tropas e homens corajosos;
pois estão todos mortos e não ressuscitarão,
foram abafados como mecha de pano e apagaram-se:
18'Não relembreis coisas passadas,
não olheis para fatos antigos.
19Eis que eu farei coisas novas,
e que já estão surgindo: acaso não as reconheceis?
Pois abrirei uma estrada no deserto
e farei correr rios na terra seca.
20H]ao de glorificar-me os animais selvagens,
os dragões e os avestruzes,
porque fiz brotar água no deserto
e rios na terra seca
para dar de beber a meu povo, a meus escolhidos.
21Este povo, eu o criei para mim
e ele cantará meus louvores.
Palavra do Senhor.
Fonte CNBB

sexta-feira, 11 de março de 2016

1ª Leitura - Jr 11,18-20 - 12.03.2016

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Sábado da 4ª Semana
Quaresma
Cor: Roxo

Eu era como manso cordeiro levado ao sacrifício.

Leitura do Livro do Profeta Jeremias 11,18-20

18Senhor, avisaste-me e eu entendi;
fizeste-me saber as intrigas deles.
19Eu era como manso cordeiro levado ao sacrifício,
e não sabia que tramavam contra mim:
'Vamos cortar a árvore em toda sua força,
eliminá-lo do mundo dos vivos,
para seu nome não ser mais lembrado.'
20E tu, Senhor dos exércitos,
que julgas com justiça
e perscrutas os afetos do coração,
concede que eu veja a vingança
que tomarás contra eles,
pois eu te confiei a minha causa.
Palavra do Senhor.
Fonte CNBB

quinta-feira, 10 de março de 2016

1ª Leitura - Sb 2,1a.12-22 - 11.03.2016

Leia também: LITURGIA DA PALAVRA
6ª-feira da 4ª Semana
Quaresma
Cor: Roxo

Vamos condená-lo à morte vergonhosa.

Leitura do Livro da Sabedoria 2,1a.12-22

1aDizem entre si, os ímpios, em seus falsos raciocínios:
12Armemos ciladas ao justo, porque sua presença nos incomoda:
ele se opõe ao nosso modo de agir,
repreende em nós as transgressões da lei
e nos reprova as faltas contra a nossa disciplina.
13Ele declara possuir o conhecimento de Deus
e chama-se 'filho de Deus'.
14Tornou-se uma censura aos nossos pensamentos
e só o vê-lo nos é insuportável;
15sua vida é muito diferente da dos outros,
e seus caminhos são imutáveis.
16Somos comparados por ele à moeda falsa
e foge de nossos caminhos como de impurezas;
proclama feliz a sorte final dos justos
e gloria-se de ter a Deus por pai.
17Vejamos, pois, se é verdade o que ele diz,
e comprovemos o que vai acontecer com ele.
18Se, de fato, o justo é 'filho de Deus', Deus o defenderá
e o livrará das mãos dos seus inimigos.
19Vamos pô-lo à prova com ofensas e torturas,
para ver a sua serenidade
e provar a sua paciência;
20vamos condená-lo à morte vergonhosa,
porque, de acordo com suas palavras,
virá alguém em seu socorro'.
21Tais são os pensamentos dos ímpios, mas enganam-se;
pois a malícia os torna cegos,
22não conhecem os segredos de Deus,
não esperam recompensa para a santidade
e não dão valor ao prêmio reservado às vidas puras.
Palavra do Senhor.
Fonte CNBB

quarta-feira, 9 de março de 2016

1ª Leitura - Ex 32,7-14 - 10.03.2016

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5ª-feira da 4ª Semana
Quaresma
Cor: Roxo

Aplaque-se a tua ira
e perdoa a iniquidade do teu povo.

Leitura do Livro do Êxodo 32,7-14

Naqueles dias:
7O Senhor falou a Moisés:
'Vai, desce, pois corrompeu-se o teu povo,
que tiraste da terra do Egito.
8Bem depressa desviaram-se do caminho que lhes prescrevi.
Fizeram para si um bezerro de metal fundido,
inclinaram-se em adoração diante dele
e ofereceram-lhe sacrifícios, dizendo:
'Estes são os teus deuses, Israel,
que te fizeram sair do Egito!' '
9E o Senhor disse ainda a Moisés:
'Vejo que este é um povo de cabeça dura.
10Deixa que minha cólera se inflame contra eles
e que eu os extermine.
Mas de ti farei uma grande nação'.
11Moisés, porém, suplicava ao Senhor seu Deus, dizendo:
'Por que, ó Senhor, se inflama a tua cólera contra o teu povo,
que fizeste sair do Egito
com grande poder e mão forte?
12Não permitas, te peço, que os egípcios digam:
'Foi com má intenção que ele os tirou,
para fazê-los perecer nas montanhas
e exterminá-los da face da terra'.
Aplaque-se a tua ira
e perdoa a iniqüidade do teu povo.
13Lembra-te de teus servos Abraão, Isaac e Israel,
com os quais te comprometestepor juramento, dizendo:
'Tornarei os vossos descendentes
tão numerosos como as estrelas do céu;
e toda esta terra de que vos falei,
eu a darei aos vossos descendentes
como herança para sempre' '.
14E o Senhor desistiu do mal
que havia ameaçado fazer ao seu povo.
Palavra do Senhor.
Fonte CNBB

terça-feira, 8 de março de 2016

1ª Leitura - Is 49,8-15 - 09.03.2016

Leia também: LITURGIA DA PALAVRA
4ª-feira da 4ª Semana
Quaresma
Cor: Roxo

Preservei-te para seres elo de aliança entre os povos
e para restaurar a terra.

Leitura do Livro do Profeta Isaías 49,8-15

8Isto diz o Senhor:
'Eu atendo teus pedidos com favores
e te ajudo na obra de salvação;
preservei-te para seres elo de aliança entre os povos,
para restaurar a terra,
para distribuir a herança dispersa;
9para dizer aos que estão presos: 'Saí!`
e aos que estão nas trevas: 'Mostrai-vos`.
E todos se alimentam pelas estradas
e até nas colinas estéreis se abastecem;
10não sentem fome nem sede,
não os castiga nem o calor nem o sol,
porque o seu protetor toma conta deles
e os conduz às fontes d'água.
11Farei de todos os montes uma estrada
e os meus caminhos serão nivelados.
12Eis que estão vindo de longe,
uns chegam do Norte e do lado do mar,
e outros, da terra de Sinim'.
13Louvai, ó céus, alegra-te, terra;
montanhas, fazei ressoar o louvor,
porque o Senhor consola o seu povo
e se compadece dos pobres.
14Disse Sião: 'O Senhor abandonou-me,
o Senhor esqueceu-se de mim!'
15Acaso pode a mulher esquecer-se do filho pequeno,
a ponto de não ter pena do fruto de seu ventre?
Se ela se esquecer, eu, porém, não me esquecerei de ti.
Palavra do Senhor.
Fonte CNBB

segunda-feira, 7 de março de 2016

1ª Leitura - Ez 47,1-9.12 - 08.03.2016

Leia também: LITURGIA DA PALAVRA
3ª-feira da 4ª Semana
Quaresma
Cor: Roxo

Vi sair água do lado direito do templo, e
todos os que esta água tocou foram salvos.
Leitura da Profecia de Ezequiel 47,1-9.12
Naqueles dias:
1O anjo fez-me voltar até a entrada do Templo
e eis que saia água da sua parte subterrânea
na direção leste,
porque o Templo estava voltado para o oriente;
a água corria do lado direito do Templo,
a sul do altar.
2Ele fez-me sair pela porta que dá para o norte,
e fez-me dar uma volta por fora,
até à porta que dá para o leste,
onde eu vi a água jorrando do lado direito.
3Quando o homem saiu na direção leste,
tendo uma corda de medir na mão,
mediu quinhentos metros
e fez-me atravessar a água:
ela chegava-me aos tornozelos.
4Mediu outros quinhentos metros
e fez-me atravessar a água:
ela chegava-me aos joelhos.
5Mediu mais quinhentos metros
e me fez-me atravessar a água:
ela chegava-me à cintura.
Mediu mais quinhentos metros,
e era um rio que eu não podia atravessar.
Porque as águas haviam crescido tanto,
que se tornaram um rio impossível de atravessar,
a não ser a nado.
6Ele me disse:
'Viste, filho do homem?'
Depois fez-me caminhar de volta pela margem do rio.
7Voltando, eu vi junto à margem muitas árvores,
de um e de outro lado do rio.
8Então ele me disse:
'Estas águas correm para a região oriental,
descem para o vale do Jordão,
desembocam nas águas salgadas do mar,
e elas se tornarão saudáveis.
9Onde o rio chegar,
todos os animais que ali se movem poderão viver.
Haverá peixes em quantidade,
pois ali desembocam as águas que trazem saúde;
e haverá vida onde chegar o rio.
12Nas margens junto ao rio,
de ambos os lados,
crescerá toda espécie de árvores frutíferas;
suas folhas não murcharão e seus frutos jamais se acabarão:
cada mês darão novos frutos,
pois as águas que banham as árvores saem do santuário.
Seus frutos servirão de alimento
e suas folhas serão remédio'.
Palavra do Senhor.
Fonte CNBB