Lectio prima: I ad Corinthios 1,18-22
Titulus liturgicus: Verbum crucis, sapientia Dei
18 Verbum enim crucis pereuntibus quidem stultitia est; his autem, qui salvi fiunt, id est nobis, virtus Dei est.
Com efeito, a palavra da cruz é loucura para os que se perdem, mas para os que se salvam — para nós — é força de Deus.
19 Scriptum est enim: Perdam sapientiam sapientium et prudentiam prudentium reprobabo.
Pois está escrito: Destruirei a sabedoria dos sábios e rejeitarei a inteligência dos inteligentes.
20 Ubi sapiens? Ubi scriba? Ubi conquisitor huius saeculi? Nonne stultam fecit Deus sapientiam huius mundi?
Onde está o sábio? Onde o escriba? Onde o questionador deste século? Acaso não tornou Deus louca a sabedoria deste mundo?
21 Nam quia in Dei sapientia non cognovit mundus per sapientiam Deum, placuit Deo per stultitiam praedicationis salvos facere credentes.
De fato, como o mundo, com toda a sua sabedoria, não reconheceu a Deus na sabedoria divina, aprouve a Deus salvar os crentes pela loucura da pregação.
22 Quoniam et Iudaei signa petunt, et Graeci sapientiam quaerunt.
Os judeus pedem sinais, e os gregos buscam sabedoria.
Reflexão:
Há uma força que escapa às medidas do intelecto e aos critérios da razão meramente técnica. A cruz — escândalo e loucura — revela que o verdadeiro poder se manifesta na entrega, e a verdadeira sabedoria, no paradoxo do amor que se oferece. O ser humano, quando desperto à sua liberdade mais profunda, reconhece que o sentido não se conquista, mas se acolhe. A sabedoria deste mundo é fragmento; a sabedoria divina é caminho que integra. Não se trata de negar o saber, mas de transcendê-lo com consciência e humildade. Pois na vulnerabilidade do amor está a potência que renova o mundo.
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