quarta-feira, 30 de julho de 2025

Primeira Leitura: Números 11:4-15 - 04.08.2025


 Feria Secunda – Hebdomada XVIII per Annum

Lectio Prima – Liber Numerorum 11,4–15 (Vulgata Clementina)

4. Vulgus autem promiscuum, quod ascenderat cum eis, ardens desiderio, sedens et flens cum filiis Israël, dicebat: Quis dabit nobis ad vescendum carnes?
O populacho misturado que subira com eles, tomado de cobiça, sentava-se a chorar com os filhos de Israel e dizia: Quem nos dará carne para comer?

5. Recordamur piscium, quos comedebamus in Ægypto gratis: cucumeres, et melones, et porros, et cepas, et alios.
Lembramo-nos dos peixes que comíamos no Egito de graça; dos pepinos, melões, alhos-porros, cebolas e alhos.

6. Nunc autem anima nostra arida est: nihil aliud respiciunt oculi nostri, nisi manna.
Agora, porém, a nossa alma está seca; nada vemos senão este maná.

7. Erat autem manna quasi semen coriandri, coloris bdellii.
O maná era como semente de coentro, de cor semelhante ao bdélio.

8. Perambulabat populus, et colligens illud: et frangebant in mola, vel terebant in mortariis, et coquebant in olla, et faciebant ex eo collyridam saporis quasi panis oleati.
O povo o colhia andando pelos arredores; moía-o em moinhos ou pilava-o em pilões, cozia-o em panelas e fazia bolos com gosto semelhante ao de pão amassado com azeite.

9. Cumque descenderet ros nocte super castra, simul descendebat et manna.
E quando o orvalho caía de noite sobre o acampamento, também o maná caía com ele.

10. Audivit ergo Moyses populum flentem per familias suas, unumquemque ad ostium tabernaculi sui. Iratusque est furor Domini valde: sed et Moysi displicebat.
Moisés ouviu o povo chorar pelas famílias, cada um à porta da sua tenda. A ira do Senhor acendeu-se muito, e também pareceu mal aos olhos de Moisés.

11. Et ait ad Dominum: Cur afflixisti servum tuum? Quare non inveni gratiam coram te, et imposuisti onus universi populi hujus super me?
E disse ao Senhor: Por que afligiste teu servo? Por que não encontrei graça diante de ti, visto que colocaste sobre mim o peso de todo este povo?

12. Numquid ego concepi omnem hunc populum, vel genui eum, ut dicas mihi: Porta eum in sinu tuo, sicut portare solet nutrix infantulum, in terram, quam jurasti patribus ejus?
Acaso concebi todo este povo, ou o gerei, para que me digas: Leva-o no teu seio, como a ama carrega o lactente, até a terra que juraste a seus pais?

13. Unde mihi carnes, ut dem universo populo huic? Flent contra me, dicentes: Da nobis carnes, ut comedamus.
Donde me viriam carnes para dar a todo este povo? Pois choram diante de mim, dizendo: Dá-nos carne para comermos.

14. Non possum solus sustinere omnem hunc populum, quia gravis est mihi.
Não posso sozinho suportar todo este povo, pois é pesado demais para mim.

15. Sed si ita putas, obsecro ut interficias me, et inveniam gratiam in oculis tuis: ne videam malum meum.
Mas se é assim que pensas, rogo-te que me mates e ache eu graça aos teus olhos, para que eu não veja mais a minha miséria.

Reflexão:
O clamor do povo e o cansaço de Moisés revelam o drama da liberdade: ela exige responsabilidade e não suporta o retorno à escravidão disfarçada de conforto. O maná, dom puro da providência, é rejeitado por aqueles que desejam as ilusões do passado. Mas a evolução do espírito requer desapego do conhecido e confiança no invisível. Moisés, sobrecarregado, reconhece os limites da própria força — e assim se abre à possibilidade de uma nova colaboração. A dignidade da pessoa surge quando ela é chamada não a dominar, mas a cooperar com a Fonte que tudo sustenta, em fidelidade e coragem.

Leia: LITURGIA DA PALAVRA

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