sábado, 19 de julho de 2025

Primeira Leitura: Êxodo 14:5-18 - 21.07.2025

 


Lectio prima — Liber Exodus 14,5–18

In illo tempore

  1. Nuntiatumque est regi Aegyptiorum quod fugisset populus: immutatumque est cor Pharaonis et servorum ejus super populo, et dixerunt: Quid voluimus facere, ut dimitteremus Israel, ne serviret nobis?
    Foi anunciado ao rei do Egito que o povo havia fugido; então o coração do faraó e de seus servos se transformou contra o povo, e disseram: Que foi que fizemos, permitindo que Israel partisse, para que não mais nos servisse?

  2. Iunxit ergo currum, et omnem populum suum assumpsit secum.
    Ele, pois, aprontou o seu carro e tomou consigo todo o seu povo.

  3. Tulitque sexcentos currus electos, et quidquid curruum in Aegypto fuit: et duces totius exercitus.
    Tomou também seiscentos carros escolhidos, e todos os carros do Egito, com os comandantes de todos os exércitos.

  4. Induravitque Dominus cor Pharaonis regis Aegypti, et persecutus est filios Israel: at illi egressi sunt in manu excelsa.
    E o Senhor endureceu o coração do faraó, rei do Egito, e ele perseguiu os filhos de Israel; mas estes saíram com mão poderosa.

  5. Cumque persequerentur Aegyptii vestigia praecedentium, repererunt eos in castris super mare: omnis equitatus et currus Pharaonis, et universus exercitus, erant in Phihahiroth contra Beelsephon.
    E os egípcios, seguindo-lhes os passos, os alcançaram acampados junto ao mar: toda a cavalaria e carros do faraó, e todo o seu exército, estavam em Pi-Hairote, diante de Baal-Sefon.

  6. Cumque appropinquasset Pharao, levantes filii Israel oculos, viderunt Aegyptios post se: et timuerunt valde, clamaveruntque ad Dominum.
    Quando o faraó se aproximava, os filhos de Israel, levantando os olhos, viram os egípcios que vinham atrás deles, e temeram muito, e clamaram ao Senhor.

  7. Et dixerunt ad Moysen: Forsitan non erant sepulchra in Aegypto, ideo tulisti nos ut moreremur in solitudine? quid hoc facere voluisti, ut educeres nos ex Aegypto?
    E disseram a Moisés: Será que não havia sepulturas no Egito, para que nos tirasses de lá e morrêssemos neste deserto? Por que fizeste isso conosco, trazendo-nos do Egito?

  8. Nonne iste est sermo quem loquebamur ad te in Aegypto, dicentes: Recede a nobis, ut serviamus Aegyptiis? multo enim melius erat servire eis, quam mori in solitudine.
    Não foi exatamente isso que te dissemos no Egito: Deixa-nos em paz, para que sirvamos aos egípcios? Pois era melhor servir a eles do que morrer no deserto.

  9. Et ait Moyses ad populum: Nolite timere: state, et videte magnalia Domini quae facturus est hodie: Aegyptios enim quos nunc videtis, nequaquam ultra videbitis usque in sempiternum.
    Moisés, porém, disse ao povo: Não temais! Permanecei firmes e vede o livramento do Senhor que Ele vos fará hoje; os egípcios que hoje vedes, nunca mais os vereis.

  10. Dominus pugnabit pro vobis, et vos tacebitis.
    O Senhor combaterá por vós, e vós vos calareis.

  11. Dixitque Dominus ad Moysen: Quid clamas ad me? loquere filiis Israel ut proficiscantur.
    E o Senhor disse a Moisés: Por que clamas a mim? Fala aos filhos de Israel que marchem.

  12. Tu autem eleva virgam tuam, et extende manum tuam super mare, et divide illud: ut gradiantur filii Israel in medio mari per siccum.
    E tu, ergue a tua vara, estende tua mão sobre o mar, e divide-o, para que os filhos de Israel caminhem em seco pelo meio do mar.

  13. Ego autem indurabo cor Aegyptiorum ut persequantur vos: et glorificabor in Pharaone, et in omni exercitu ejus, in curribus et in equitibus illius.
    E eu endurecerei o coração dos egípcios, para que vos persigam; e serei glorificado no faraó, e em todo o seu exército, em seus carros e cavaleiros.

  14. Et scient Aegyptii quia ego sum Dominus, cum glorificatus fuero in Pharaone, et in curribus atque in equitibus ejus.
    E os egípcios saberão que eu sou o Senhor, quando for glorificado no faraó, em seus carros e cavaleiros.

Reflexão:

A travessia do mar não é apenas uma vitória histórica, mas um símbolo da passagem interior que todo ser humano é chamado a realizar. O mar fechado à frente e o exército atrás representam os limites da existência quando a alma desperta para sua liberdade. Nesse instante-limite, nasce a confiança: o gesto de avançar mesmo quando não há caminho. É aí que o impossível se abre, não por força exterior, mas por adesão ao invisível. O verdadeiro livramento é interior: romper as cadeias do medo, assumir a responsabilidade da própria jornada e reconhecer que a glória do Eterno resplandece quando o ser escolhe avançar, mesmo no silêncio.

Leia: LITURGIA DA PALAVRA

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