segunda-feira, 31 de março de 2025

Primeira Leitura: Isaías 49:8-15 - 02.04.2025

 


Lectio Isaiae prophetae (49,8-15)

8 Haec dicit Dominus: In tempore placito exaudivi te et in die salutis auxiliatus sum tui; et servavi te et dedi te in foedus populi, ut suscitares terram et possideres hereditates dissipatas,
Assim diz o Senhor: No tempo favorável, eu te ouvi, e no dia da salvação, eu te ajudei; eu te guardei e te fiz aliança do povo, para restaurares a terra e tomares posse das heranças devastadas,

9 Ut diceres his, qui vincti sunt: “Exite!”, et his, qui in tenebris: “Revelamini!”. Super vias pascentur, et in omnibus planis pascua eorum;
Para dizeres aos cativos: “Saí!”, e aos que estão nas trevas: “Manifestai-vos!”. Junto aos caminhos pastarão, e em todos os lugares planos encontrarão pastagem;

10 Non esurient neque sitient, et non percutiet eos aestus vel sol, quia miserator eorum reget eos et ad fontes aquarum adducet eos.
Não terão fome nem sede, e não os atingirá o calor ou o sol, pois aquele que deles se compadece os guiará e os conduzirá às fontes das águas.

11 Et ponam omnes montes meos in viam, et semitae meae exaltabuntur.
Farei de todos os meus montes um caminho, e as minhas veredas serão elevadas.

12 Ecce isti de longe venient, et ecce illi ab aquilone et mari et isti de terra Sinim.
Eis que estes virão de longe, e eis aqueles do norte e do mar, e outros virão da terra de Sinim.

13 Laudate, caeli, et exsulta, terra, iubilate, montes, laudem, quia consolatus est Dominus populum suum et pauperum suorum miserebitur.
Exultai, ó céus, e alegra-te, ó terra! Rompei em júbilo, ó montes, porque o Senhor consolou o seu povo e teve misericórdia de seus pobres.

14 Et dixit Sion: “Dereliquit me Dominus, et Dominus oblitus est mei”.
Mas Sião disse: “O Senhor me abandonou, o Senhor se esqueceu de mim”.

15 Numquid oblivisci potest mulier infantem suum, ut non misereatur filio uteri sui? Et si illa oblita fuerit, ego tamen non obliviscar tui.
Pode uma mulher esquecer-se de seu filho pequeno, a ponto de não se compadecer do filho do seu ventre? Mas ainda que ela se esquecesse, eu jamais me esquecerei de ti.

Reflexão

A promessa do Senhor é um chamado ao despertar: o tempo da graça não é uma espera passiva, mas uma realidade presente para quem ousa escutá-la. A aliança que restaura a terra não impõe limites, mas abre caminhos onde antes havia ruínas. Aquele que confia não teme as sombras, pois a luz já despontou dentro dele.

A jornada não se dá sem esforço, mas a sede e a fome não detêm os que seguem a verdade. A elevação dos montes simboliza o impulso que transcende as barreiras do instante. A plenitude não está no isolamento, mas na comunhão daqueles que se unem na busca. O amor de Deus não se dissipa, pois sua promessa não é um eco distante, mas a certeza de que nunca estamos esquecidos.

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domingo, 30 de março de 2025

Primeira Leitura: Ezequiel 47:1-9.12 - 01.04.2025


Lectio libri Ezechielis 47,1-9.12

  1. Et convertit me ad ostium domus: et ecce aquæ egrediebantur sub limine domus ad orientem: facies enim domus respiciebat ad orientem: aquæ autem descendebant in latus templi dextrum, ad meridiem altaris.
    E voltou-me para a porta do templo, e eis que águas saíam de debaixo do limiar do templo, para o oriente; pois a fachada do templo olhava para o oriente. As águas corriam para o lado direito do templo, ao sul do altar.

  2. Et eduxit me per viam portæ aquilonis, et convertit me ad viam foras portam exteriorem, viam quæ respiciebat ad orientem: et ecce aquæ redundabant a latere dextro.
    E fez-me sair pelo caminho da porta do norte e conduziu-me pelo caminho de fora, até a porta exterior, que olhava para o oriente; e eis que as águas fluíam do lado direito.

  3. Cum egrederetur vir ad orientem, qui habebat funiculum in manu sua, mensus est mille cubitos, et transduxit me per aquam usque ad talos.
    Quando o homem saiu para o oriente, tendo na mão um cordel, mediu mil côvados e fez-me passar pela água, que chegava aos tornozelos.

  4. Rursumque mensus est mille, et transduxit me per aquam usque ad genua.
    E mediu outros mil e fez-me atravessar a água, que agora chegava aos joelhos.

  5. Et mensus est mille, et transduxit me per aquam usque ad renes.
    Mediu mais mil e fez-me atravessar, e as águas chegavam à cintura.

  6. Et mensus est mille, torrentem quem non potui transire, quoniam intumuerant aquæ profundi torrentis, qui non potest transvadari.
    Mediu ainda outros mil, e era agora um rio que não se podia atravessar, pois as águas tinham crescido, águas profundas, onde não se podia passar senão a nado.

  7. Et dixit ad me: Certe vidisti, fili hominis.
    E disse-me: Viste, filho do homem?

  8. Et duxit me, et convertit ad ripam torrentis.
    Então levou-me e fez-me voltar à margem do rio.

  9. Cumque me convertissem, ecce in ripa torrentis ligna multa nimis ex utraque parte.
    E, ao voltar, eis que à margem do rio havia grande quantidade de árvores, de um lado e do outro.

  10. Et super torrentem orietur in ripis ejus ex utraque parte omne lignum pomiferum: non defluet folium ex eo, et non deficiet fructus ejus: per singulos menses afferet primitiva, quia aquæ ejus de sanctuario egredientur: et erunt fructus ejus in cibum, et folia ejus ad medicinam.
    E junto ao rio, sobre suas margens, de um e de outro lado, crescerá toda espécie de árvore frutífera; suas folhas não murcharão e seus frutos jamais faltarão. Cada mês produzirão novos frutos, pois a água que as irriga sai do santuário. Seus frutos servirão de alimento e suas folhas, de remédio.

Reflexão: 

O rio que brota do templo e se expande até tornar-se caudaloso é a imagem do crescimento interior, da expansão da consciência que se aprofunda à medida que se entrega ao fluxo da verdade. No início, a água cobre apenas os tornozelos, indicando o primeiro contato com a realidade que transcende a materialidade. Com o tempo, à medida que se avança, a profundidade aumenta, exigindo um envolvimento maior até que não seja mais possível caminhar, mas apenas nadar. Esse é o ponto em que a entrega se torna total, onde não se navega pela própria força, mas pela força que sustenta e conduz, fazendo do ser uma unidade inseparável com a própria fonte da vida.

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sábado, 29 de março de 2025

Primeira Leitura: Isaías 65:17-21 - 31.03.2025


 Lectio libri Isaiae (Is 65,17-21)

17 Quia ecce ego creo caelos novos et terram novam; et non erunt in memoria priora et non ascendent super cor.
Pois eis que eu crio novos céus e uma nova terra; e as coisas anteriores não serão lembradas, nem subirão ao coração.

18 Sed gaudebitis et exsultabitis usque in sempiternum in his, quae ego creo, quia ecce ego creo Ierusalem exsultationem et populum eius laetitiam.
Mas vós vos alegrareis e exultareis para sempre naquilo que eu crio, porque eis que eu crio Jerusalém para a exultação e seu povo para a alegria.

19 Et exsultabo in Ierusalem et gaudebo in populo meo, et non audietur in eo ultra vox fletus et vox clamoris.
E eu exultarei em Jerusalém e me alegrarei com meu povo; e nunca mais se ouvirá nela voz de pranto nem voz de clamor.

20 Non erit ibi amplius infans dierum et senex, qui non impleat dies suos; quoniam puer centum annorum morietur, et peccator centum annorum maledictus erit.
Não haverá ali mais criança que viva poucos dias, nem ancião que não cumpra sua idade, porque morrerá jovem aquele que tiver cem anos, e o pecador de cem anos será amaldiçoado.

21 Et aedificabunt domos et habitabunt; et plantabunt vineas et comedent fructus earum.
E edificarão casas e nelas habitarão; e plantarão vinhas e comerão de seus frutos.

Reflexão:

A promessa da renovação dos céus e da terra revela um princípio dinâmico da existência: a criação não é um evento estático, mas um fluxo contínuo de realização. Deus não apenas governa a história, mas a impulsiona adiante, atraindo todas as coisas para uma plenitude onde a dor e a limitação não terão mais espaço. A nova Jerusalém não é um território, mas uma condição do espírito, onde a vida se expande em totalidade. Viver nesta esperança é abandonar os grilhões do passado e reconhecer que o futuro já começa agora, na medida em que nos abrimos à plenitude do ser.

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sexta-feira, 28 de março de 2025

Primeira Leitura: Josué 5:9-12 - 30.03.2025


Prima Lectio: Iosue 5,9-12

  1. Dixitque Dominus ad Iosue: Hodie abstuli opprobrium Aegypti a vobis. Vocatumque est nomen loci illius Galgala, usque in praesentem diem.
    E o Senhor disse a Josué: Hoje removi de vós a vergonha do Egito. E o nome daquele lugar foi chamado Gálgala, até o presente dia.

  2. Manseruntque filii Israel in Galgalis, et fecerunt phase quartadecima die mensis ad vesperum in campestribus Iericho.
    E os filhos de Israel permaneceram em Gálgala e celebraram a Páscoa no décimo quarto dia do mês, à tarde, nas planícies de Jericó.

  3. Et comederunt de frugibus terrae die altero, azymos panes et polentam eiusdem anni.
    E comeram dos frutos da terra no dia seguinte, pães ázimos e grãos tostados do mesmo ano.

  4. Defecitque manna postquam comederunt de frugibus terrae, nec usi sunt ultra illo cibo filii Israel, sed comederunt de frugibus praesentis terrae Chanaan in anno illo.
    E cessou o maná depois que comeram dos frutos da terra, e os filhos de Israel não mais se alimentaram daquele pão, mas comeram dos frutos da terra de Canaã naquele ano.

Reflexão:

A travessia do deserto culmina no ponto em que o dom miraculoso do maná cessa, e o povo passa a colher os frutos da terra. Esse momento não é apenas uma mudança de sustento, mas uma transição da dependência passiva para a responsabilidade ativa. O que antes era dado sem esforço agora exige cultivo e participação consciente. A liberdade do ser não está na ausência de desafios, mas na autonomia de se integrar à obra da criação. Canaã não é apenas um território, mas um estado de plenitude onde o homem, em comunhão com a verdade, aprende que a abundância se manifesta na consciência de sua própria construção.

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quinta-feira, 27 de março de 2025

Primeira Leitura: Oseias 6:1-6 - 29.03.2025


 Lectio prima: Oseæ 6,1-6

1 In tribulatione sua mane consurgent ad me: Venite, et revertamur ad Dominum: quia ipse cepit, et sanabit nos; percussit, et curabit nos.
Na sua tribulação, levantar-se-ão de manhã e dirão: Vinde, voltemos ao Senhor, pois Ele nos feriu, mas nos curará; golpeou-nos, mas nos há de sarar.

2 Vivificabit nos post duos dies; in die tertia suscitabit nos, et vivemus in conspectu ejus.
Depois de dois dias nos dará a vida, e ao terceiro dia nos ressuscitará, e viveremos diante Dele.

3 Sciemus, sequemurque ut cognoscamus Dominum: quasi diluculum præparatus est egressus ejus, et veniet quasi imber nobis temporaneus et serotinus terræ.
Conheçamos e prossigamos em conhecer o Senhor: sua vinda é certa como a aurora, e virá para nós como a chuva, como a chuva tardia que irriga a terra.

4 Quid faciam tibi, Ephraim? quid faciam tibi, Juda? misericordia vestra quasi nubes matutina, et quasi ros mane pertransiens.
Que te farei, Efraim? Que te farei, Judá? Vossa piedade é como a nuvem da manhã, como o orvalho que cedo passa.

5 Propter hoc dolavi in prophetis, occidi eos in verbis oris mei: et judicia tua quasi lux egredientur.
Por isso, cortei-os pelos profetas, matei-os com as palavras da minha boca, e meus juízos resplandecerão como a luz.

6 Quia misericordiam volui, et non sacrificium; et scientiam Dei, plus quam holocauta.
Pois quero a misericórdia e não o sacrifício, e o conhecimento de Deus mais que os holocaustos.

Reflexão:

A busca pela verdade é um caminho de retorno. O homem, ao afastar-se da fonte do ser, experimenta o vazio que o impele a reencontrar o essencial. Sua dor não é punição, mas convite à restauração. Deus não deseja ritos vazios, mas um coração que compreenda a ordem do Amor. O conhecimento genuíno não está na acumulação de conceitos, mas na integração à realidade mais profunda. Como a aurora que rompe a noite, assim é a alma que se abre ao chamado divino: desperta para um horizonte de plenitude, onde a existência se torna uma expressão da luz que a originou.

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quarta-feira, 26 de março de 2025

Primeira Leitura: Oseias 14:2-10 - 28.03.2025

 


Lectio Prima: Osee 14,2-10

  1. Convertere, Israël, ad Dominum Deum tuum, quoniam corruisti in iniquitate tua.
    2. Converte-te, Israel, ao Senhor teu Deus, porque caíste por tua iniquidade.

  2. Tollite vobiscum verba, et convertimini ad Dominum; dicite ei: “Omnem aufer iniquitatem et accipe bonum, et reddemus vitulos labiorum nostrorum.
    3. Tomai convosco palavras e voltai-vos para o Senhor; dizei-Lhe: ‘Apaga toda iniquidade e recebe-nos benignamente, para que ofereçamos o fruto dos nossos lábios.’

  3. Assur non salvabit nos, super equum non ascendemus nec dicemus ultra: ‘Dii nostri!’ operi manuum nostrarum, quia apud te misericordia est pupillo.”
    4. A Assíria não nos salvará, não montaremos em cavalos, nem mais diremos: ‘Nosso Deus’ à obra de nossas mãos, pois é em Ti que o órfão encontra misericórdia.

  4. Sanabo aversionem eorum, diligam eos spontanee, quia aversus est furor meus ab eis.
    5. Curarei sua infidelidade, amá-los-ei espontaneamente, pois minha ira apartou-se deles.

  5. Ero quasi ros Israël; germinabit sicut lilium et erumpet radices eius ut Libani.
    6. Serei para Israel como orvalho; ele florescerá como o lírio e lançará raízes como o cedro do Líbano.

  6. Expandentur rami eius, et erit quasi olivae magnificentia eius, et odor eius ut Libani.
    7. Seus ramos se estenderão, seu esplendor será como o da oliveira, e sua fragrância como a do Líbano.

  7. Convertentur sedentes sub umbra eius; vivent tritico et germinabunt quasi vinea; memoriale eius sicut vinum Libani.
    8. Voltarão os que habitam à sua sombra; viverão do trigo e florescerão como a vinha; sua fama será como o vinho do Líbano.

  8. Ephraim, quid mihi ultra idola? Ego exaudiam et dirigam eum; ego ut abies virens, ex me fructus tuus invenietur.
    9. Efraim, que tenho eu ainda com os ídolos? Eu o atenderei e o dirigirei; serei para ele como um cipreste verdejante, de mim se achará o teu fruto.

  9. Quis sapiens et intelliget ista? Intelligens et sciet ea? Quia rectae viae Domini, et iusti ambulabunt in eis; praevaricatores vero corruent in eis.
    10. Quem é sábio para compreender estas coisas? Quem é prudente para entendê-las? Porque os caminhos do Senhor são retos, e neles caminharão os justos, mas os transgressores neles tropeçarão.

Reflexão

O chamado à conversão ressoa como um movimento da consciência que percebe sua queda e busca a restauração. A separação do bem não é um destino inescapável, mas uma condição transitória que clama pelo retorno. O coração do homem, inquieto em sua busca pelo absoluto, encontra no amor divino a única resposta capaz de restabelecê-lo. A ação livre de Deus, que cura e regenera, não impõe, mas convida à transformação. Aquele que reconhece a Verdade torna-se como árvore enraizada, cujo fruto é encontrado somente na fonte primeira da existência. Assim, a jornada para o alto se inicia no profundo chamado interior.

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terça-feira, 25 de março de 2025

Primeira Leitura: Jeremias 7:23-28 - 27.03.2025

 


Lectio prima: Ieremias 7,23-28

  1. Sed hoc verbum praecepi eis, dicens: Audite vocem meam, et ero vobis Deus, et vos eritis mihi populus; et ambulate in omni via quam mandavi vobis, ut bene sit vobis.
    23. Mas esta palavra lhes ordenei, dizendo: Ouvi a minha voz, e eu serei o vosso Deus, e vós sereis o meu povo; e andai em todo o caminho que vos mandei, para que vos vá bem.

  2. Et non audierunt nec inclinaverunt aurem suam; sed abierunt in voluntatibus et in pravitate cordis sui mali, factique sunt retrorsum et non in ante.
    24. Mas não ouviram nem inclinaram seus ouvidos; antes, andaram segundo suas vontades e segundo a perversidade de seu coração mau, e voltaram-se para trás e não para frente.

  3. A die qua egressi sunt patres eorum de terra Aegypti usque ad diem hanc: et misi ad vos omnes servos meos prophetas, per singulos dies, mane consurgens et mittens.
    25. Desde o dia em que seus pais saíram da terra do Egito até hoje, enviei a vós todos os meus servos, os profetas, enviando-os todos os dias, desde a manhã.

  4. Et non audierunt me nec inclinaverunt aurem suam; sed induraverunt cervicem suam, et peius operati sunt quam patres eorum.
    26. Mas não me ouviram, nem inclinaram seus ouvidos; antes, endureceram suas cervizes e fizeram pior do que seus pais.

  5. Et loqueris ad eos omnia verba haec, et non audient te: et vocabis eos, et non respondebunt tibi.
    27. Dirás a eles todas estas palavras, mas não te ouvirão; chamá-los-ás, mas não te responderão.

  6. Et dices ad eos: Haec est gens quae non audivit vocem Domini Dei sui, nec recepit disciplinam: periit fides, et ablata est de ore eorum.
    28. E dirás a eles: Esta é a nação que não ouviu a voz do Senhor seu Deus, nem aceitou a disciplina; pereceu a fidelidade, e foi tirada de sua boca.

Reflexão

O chamado divino ressoa em toda a história, mas o coração humano frequentemente se fecha, preferindo o conforto das próprias vontades ao desafio da verdade. Deus não impõe, mas convida. Seu apelo à escuta não é uma imposição arbitrária, mas a revelação do caminho para o ser pleno. Quando o homem recusa esse chamado, torna-se prisioneiro de si mesmo, voltando-se para trás em vez de avançar. A liberdade autêntica não está na recusa do real, mas na adesão ao que é. A fidelidade não perece para aqueles que ouvem, pois a verdade se manifesta onde há disposição para reconhecê-la.

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segunda-feira, 24 de março de 2025

Primeira Leitura: Deuteronômio 4:1.5-9 - 26.03.2025


Lectio Prima: Deuteronomium 4,1.5-9

1 Et nunc, Israël, audi præcepta et judicia, quæ ego doceo vos, ut facientes ea vivatis, et ingredientes possideatis terram, quam Dominus Deus patrum vestrorum daturus est vobis.
Agora, Israel, ouve os preceitos e os juízos que vos ensino, para que, ao praticá-los, vivais e entreis para possuir a terra que o Senhor, Deus de vossos pais, vos dará.

5 Enim ecce docui vos præcepta atque judicia, sicut mandavit mihi Dominus Deus meus, ut faceretis ea in terra, quam possessuri estis.
Eis que vos ensinei preceitos e juízos, como me ordenou o Senhor, meu Deus, para que os pratiqueis na terra que ides possuir.

6 Custodite ergo et implete illa: hæc est enim vestra sapientia, et intellectus coram populis, ut audientes universa præcepta hæc dicant: En populus sapiens et intelligens, gens magna.
Guardai-os, pois, e cumpri-os, pois esta será vossa sabedoria e inteligência diante dos povos, os quais, ao ouvirem todos esses preceitos, dirão: Eis um povo sábio e inteligente, uma grande nação.

7 Nec est alia natio tam grandis, quæ habeat deos appropinquantes sibi, sicut Dominus Deus noster adest cunctis obsecrationibus nostris.
Pois não há outra nação tão grande que tenha deuses tão próximos de si como o Senhor, nosso Deus, que está presente em todas as nossas súplicas.

8 Nec est alia gens tanta, quæ habeat cæremonias, et judicia justissima, sicut est lex, quam ego proponam hodie ante oculos vestros.
Nem há outra nação tão grande que possua cerimônias e juízos tão justos como esta lei que hoje ponho diante de vós.

9 Custodi igitur temetipsum, et animam tuam sollicite: ne obliviscaris verborum, quæ viderunt oculi tui, et ne exeant de corde tuo cunctis diebus vitæ tuæ. Docebis ea filios ac nepotes tuos.
Guarda-te, pois, a ti mesmo e à tua alma com diligência, para que não te esqueças das palavras que teus olhos viram, nem elas saiam do teu coração em todos os dias de tua vida. Ensina-as a teus filhos e a teus netos.

Reflexão:

A revelação da Lei não é uma imposição exterior, mas uma manifestação da ordem do mundo. Aquele que a observa participa da inteligência divina, pois cada mandamento é um reflexo da harmonia universal. A sabedoria e a grandeza não se medem pelo domínio sobre os elementos, mas pela conformidade com a verdade eterna. Quem compreende que a Lei não limita, mas conduz à vida, entende que a liberdade autêntica se encontra no reconhecimento do que transcende o efêmero. O conhecimento da verdade não deve ser acumulado em segredo, mas transmitido como herança viva. Aquele que ensina o que recebeu perpetua a luz e mantém o vínculo entre gerações. Assim, o homem que guarda a Lei e a transmite torna-se um elo entre o passado e o futuro, testemunha daquilo que jamais se apaga.

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domingo, 23 de março de 2025

Primeira Leitura: Isaías 7:10-14; 8:10 - 25.03.2025


Lectio Prima: Isaias 7,10-14; 8,10

10 Et adiecit Dominus loqui ad Achaz, dicens:
E o Senhor continuou a falar a Acaz, dizendo:

11 Pete tibi signum a Domino Deo tuo in profundum inferni, sive in excelsum supra.
Pede para ti um sinal ao Senhor teu Deus, seja nas profundezas do abismo, seja nas alturas do céu.

12 Et dixit Achaz: Non petam, et non tentabo Dominum.
E Acaz disse: Não pedirei, nem tentarei o Senhor.

13 Et dixit: Audite ergo, domus David: Numquid parum vobis est molestos esse hominibus, quia molesti estis et Deo meo?
E ele disse: Ouvi, pois, casa de Davi: Acaso é pouco para vós incomodar os homens, que ainda incomodais o meu Deus?

14 Propter hoc dabit Dominus ipse vobis signum: Ecce, virgo concipiet, et pariet filium, et vocabitur nomen eius Emmanuel.
Por isso o próprio Senhor vos dará um sinal: Eis que a virgem conceberá e dará à luz um filho, e seu nome será Emmanuel.

Isaías 8,10

10 Inite consilium, et dissipabitur; loquimini verbum, et non fiet: quia nobiscum Deus.
Fazei projetos, e eles fracassarão; dizei palavras, e elas não se realizarão, porque Deus está conosco.

Reflexão:

Na trama silenciosa do tempo, a promessa ressoa como um eco que atravessa as eras, revelando-se no limiar entre o visível e o invisível. O sinal oferecido não é mera prova, mas um chamado à consciência, uma luz que desponta além dos limites da compreensão imediata. A virgem que concebe torna-se símbolo da aurora de uma realidade nova, onde a eternidade toca o efêmero e o infinito se faz íntimo. Emmanuel não é apenas um nome, mas uma revelação da proximidade divina, um convite a perceber na história a obra contínua da criação. Nenhum plano humano pode subverter o desígnio que transcende, pois há uma força que ordena todas as coisas para um bem que só se revela aos que ousam ver além das sombras do presente.


sexta-feira, 21 de março de 2025

Primeira Leitura: 2 Reis 5,1-15 - 24.03.2025

 


Lectio Prima: 2 Regum 5,1-15

  1. Naaman, princeps militiae regis Syriae, erat vir magnus apud dominum suum et honoratus: per illum enim dedit Dominus salutem Syriae: erat autem vir fortis et dives, sed leprosus.
    Naamã, comandante do exército do rei da Síria, era um homem de grande prestígio diante de seu senhor e muito estimado, pois foi por meio dele que o Senhor concedeu a vitória à Síria. Era um guerreiro valente e rico, mas leproso.

  2. Porro de Syria egressi fuerant latrunculi, et captivam duxerant de terra Israel puellam parvulam, quae erat in obsequio uxoris Naaman.
    Ora, grupos de saqueadores tinham saído da Síria e levado cativa uma jovem da terra de Israel, que ficou ao serviço da mulher de Naamã.

  3. Quae ait ad dominam suam: Utinam fuisset dominus meus ad prophetam, qui est in Samaria! Profecto curasset eum a lepra, quam habet.
    Ela disse à sua senhora: Ah, se o meu senhor fosse até o profeta que está em Samaria! Com certeza ele o curaria da lepra.

  4. Ingressus est itaque Naaman ad dominum suum, et nuntiavit ei, dicens: Sic et sic locuta est puella de terra Israel.
    Naamã foi então ao seu senhor e relatou-lhe: Assim e assim falou a jovem da terra de Israel.

  5. Dixitque ei rex Syriae: Vade, et mittam litteras ad regem Israel. Qui cum profectus esset, et tulisset secum decem talenta argenti, et sex millia aureos, et decem mutatoria vestimentorum,
    Disse-lhe o rei da Síria: Vai, e eu enviarei uma carta ao rei de Israel. Naamã partiu, levando consigo dez talentos de prata, seis mil siclos de ouro e dez mudas de roupa.

  6. detulit litteras ad regem Israel, in hunc modum dicens: Cum acceperis epistolam hanc, scito quod miserim ad te Naaman servum meum, ut cures eum a lepra sua.
    Ele entregou a carta ao rei de Israel, que dizia: Assim que receberes esta carta, saberás que te envio Naamã, meu servo, para que o cures de sua lepra.

  7. Cumque legisset rex Israel litteras, scidit vestimenta sua, et ait: Numquid Deus sum, ut occidere possim et vivificare, quia iste misit ad me, ut curem hominem a lepra sua? Animadvertite, et videte quod occasiones quaerat adversum me.
    Ao ler a carta, o rei de Israel rasgou suas vestes e disse: Sou eu, por acaso, Deus, para fazer morrer e viver, que este me envia um homem para que eu o cure da lepra? Vede e notai que ele está buscando um pretexto contra mim!

  8. Quod cum audisset Eliseus vir Dei, scidisse videlicet rex Israel vestimenta sua, misit ad eum, dicens: Quare scidisti vestimenta tua? Veniat ad me, et sciat esse prophetam in Israel.
    Quando Eliseu, o homem de Deus, soube que o rei de Israel rasgara suas vestes, enviou-lhe esta mensagem: Por que rasgaste tuas vestes? Que ele venha a mim, e saberá que há um profeta em Israel.

  9. Venit ergo Naaman cum equis et curribus, et stetit ad ostium domus Elisei.
    Naamã foi então com seus cavalos e carros e parou à porta da casa de Eliseu.

  10. Misitque ad eum Eliseus nuntium, dicens: Vade, et lavare septies in Iordane, et recipiet sanitatem caro tua, atque mundaberis.
    Eliseu enviou-lhe um mensageiro, dizendo: Vai, banha-te sete vezes no Jordão, e tua carne será curada e ficarás limpo.

  11. Iratus Naaman recedebat, dicens: Putabam quod egrederetur ad me, et stans invocaret nomen Domini Dei sui, et tangeret manu sua locum leprae, et curaret me.
    Naamã ficou indignado e retirou-se, dizendo: Eu pensava que ele sairia para me encontrar, invocaria o nome do Senhor seu Deus, moveria sua mão sobre o lugar da lepra e me curaria.

  12. Numquid non meliores sunt Abana et Pharphar fluvii Damasci omnibus aquis Israel, ut laver in eis, et mundabor? Cum ergo vertisset se, et abiret indignans,
    Não são porventura os rios Abana e Farfar, de Damasco, melhores do que todas as águas de Israel? Não poderia eu banhar-me neles e ficar limpo? E, voltando-se, partiu indignado.

  13. Accesserunt autem servi eius, et locuti sunt ei, atque dixerunt: Pater, et si rem grandem dixisset tibi propheta, certe facere deberes: quanto magis quia nunc dixit tibi: Lavare, et mundaberis?
    Mas seus servos aproximaram-se dele e disseram-lhe: Meu pai, se o profeta te tivesse pedido algo difícil, não o farias? Quanto mais agora que apenas te disse: Lava-te e ficarás limpo!

  14. Descendit, et lavit in Iordane septies, iuxta sermonem viri Dei: et restituta est caro eius, sicut caro pueri parvuli, et mundatus est.
    Ele desceu e banhou-se sete vezes no Jordão, conforme a palavra do homem de Deus, e sua carne tornou-se como a de uma criança, e ficou limpo.

  15. Reversusque ad virum Dei cum universo comitatu suo, venit, et stetit coram eo, et ait: Vere scio quod non sit Deus in universa terra, nisi tantum in Israel. Obsecro itaque, ut accipias benedictionem a servo tuo.
    Naamã voltou ao homem de Deus com toda a sua comitiva. Chegou, pôs-se diante dele e disse: Agora sei que não há Deus em toda a terra, senão em Israel. Rogo-te, pois, que aceites um presente de teu servo.

Reflexão:

A cura de Naamã ensina que a verdade não está necessariamente no extraordinário, mas na simplicidade dos desígnios divinos. Ele esperava um gesto solene, mas a graça veio através da humildade da obediência. Quantas vezes buscamos respostas grandiosas quando a verdadeira transformação está na entrega silenciosa ao essencial? O rio Jordão, em sua aparente insignificância, tornou-se para ele o caminho da restauração. Da mesma forma, cada ser humano é chamado a ultrapassar seus próprios conceitos de grandeza para reconhecer que a plenitude se manifesta na disponibilidade interior ao chamado do divino, que se revela não no poder humano, mas na fidelidade da alma à sua vocação profunda.

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quinta-feira, 20 de março de 2025

Primeira Leitura: Êxodo 3:1-8.13-15 - 23.03.2025

 


Prima Lectio: Exodus 3:1-8.13-15 - 23.03.2025

1. Moyses autem pascebat oves Iethro soceri sui sacerdotis Madian; cumque minasset gregem ultra desertum, venit ad montem Dei Horeb.
Ora, Moisés apascentava o rebanho de Jetro, seu sogro, sacerdote de Madiã. E, tendo levado o rebanho para além do deserto, chegou ao monte de Deus, Horeb.

2. Apparuitque ei angelus Domini in flamma ignis de medio rubi; et videbat quod rubus arderet et non combureretur.
E apareceu-lhe o anjo do Senhor numa chama de fogo do meio de um espinheiro; e ele viu que o espinheiro ardia, mas não se consumia.

3. Dixit ergo Moyses: Vadam et videbo visionem hanc magnam, quare non comburatur rubus.
Então disse Moisés: Irei e verei esta grande visão, por que razão o espinheiro não se consome.

4. Cernens autem Dominus quod pergeret ad videndum, vocavit eum Deus de medio rubi et ait: Moyses, Moyses. Qui respondit: Adsum.
Vendo, pois, o Senhor que ele se aproximava para ver, Deus o chamou do meio do espinheiro e disse: Moisés, Moisés! E ele respondeu: Eis-me aqui.

5. At ille: Ne appropies, inquit, huc: solve calceamentum de pedibus tuis; locus enim, in quo stas, terra sancta est.
E Deus disse: Não te aproximes; tira as sandálias dos teus pés, porque o lugar em que estás é terra santa.

6. Et ait: Ego sum Deus patris tui, Deus Abraham, Deus Isaac et Deus Iacob. Abscondit Moyses faciem suam: non enim audebat aspicere contra Deum.
E acrescentou: Eu sou o Deus de teu pai, o Deus de Abraão, o Deus de Isaac e o Deus de Jacó. Moisés escondeu o rosto, pois temia olhar para Deus.

7. Cui ait Dominus: Vidi afflictionem populi mei in Aegypto et clamorem eius audivi propter duritiam exactorum.
Disse então o Senhor: Vi a aflição do meu povo no Egito e ouvi seu clamor por causa da dureza de seus opressores.

8. Et sciens dolorem eius descendi, ut liberem eum de manibus Aegyptiorum et educam de terra illa in terram bonam et spatiosam, in terram fluentem lacte et melle.
E conhecendo seu sofrimento, desci para livrá-lo das mãos dos egípcios e para conduzi-lo daquela terra para uma terra boa e espaçosa, uma terra onde corre leite e mel.

13. Ait Moyses ad Deum: Ecce ego vadam ad filios Israel et dicam eis: Deus patrum vestrorum misit me ad vos. Si dixerint mihi: Quod nomen eius est? Quid dicam eis?
Disse Moisés a Deus: Eis que irei aos filhos de Israel e lhes direi: O Deus de vossos pais me enviou a vós. Se me perguntarem: Qual é o seu nome? O que lhes direi?

14. Dixit Deus ad Moysen: Ego sum qui sum. Ait: Sic dices filiis Israel: Qui est misit me ad vos.
Disse Deus a Moisés: Eu sou aquele que sou. E acrescentou: Assim dirás aos filhos de Israel: "Aquele que é me enviou a vós."

15. Dixitque iterum Deus ad Moysen: Haec dices filiis Israel: Dominus, Deus patrum vestrorum, Deus Abraham, Deus Isaac et Deus Iacob misit me ad vos: hoc nomen mihi est in aeternum, et hoc memoriale meum in generationem et generationem.
E disse Deus ainda a Moisés: Assim dirás aos filhos de Israel: O Senhor, Deus de vossos pais, o Deus de Abraão, o Deus de Isaac e o Deus de Jacó, me enviou a vós. Este é o meu nome para sempre, e esta é a minha memória de geração em geração.

Reflexão:

O chamado de Moisés revela que o sagrado se manifesta não apenas nos grandes eventos, mas também na chama que não se apaga dentro do coração humano. A sarça ardente simboliza a eternidade presente no transitório, o fogo que ilumina sem consumir. Moisés é convidado a tirar as sandálias, pois a revelação exige desprendimento: não se acessa a verdade carregando pesos desnecessários. O nome de Deus – Eu sou aquele que sou – revela a absoluta realidade que sustenta tudo. Aquele que busca a plenitude deve reconhecer a própria existência como chamada à transformação e responder com coragem ao seu destino mais elevado.

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