Hebreus 13:15-17.20-21 (Vulgata)
15 Per ipsum ergo offeramus hostiam laudis semper Deo, id est, fructum labiorum confitentium nomini ejus.
15 Por meio dele, ofereçamos sempre a Deus um sacrifício de louvor, isto é, o fruto dos lábios que confessam o seu nome.
16 Beneficentiæ autem et communionis nolite oblivisci: talibus enim hostiis promeretur Deus.
16 Não vos esqueçais da beneficência e da comunhão, pois com tais sacrifícios Deus se agrada.
17 Obedite præpositis vestris, et subjacete eis: ipsi enim pervigilant, quasi rationem pro animabus vestris reddituris: ut cum gaudio hoc faciant, et non gementes: hoc enim non expedit vobis.
17 Obedecei aos vossos guias e sede submissos a eles, pois velam por vossas almas como quem há de prestar contas, para que o façam com alegria e não gemendo, porque isso não vos seria proveitoso.
20 Deus autem pacis, qui eduxit de mortuis pastorem magnum ovium, in sanguine testamenti æterni, Dominum nostrum Jesum Christum,
20 Ora, o Deus da paz, que ressuscitou dos mortos o grande pastor das ovelhas, no sangue da aliança eterna, nosso Senhor Jesus,
21 aptet vos in omni bono, ut faciatis voluntatem ejus: faciens in vobis quod placeat coram se per Jesum Christum, cui est gloria in sæcula sæculorum. Amen.
21 vos torne aptos para todo bem, para fazerdes a sua vontade, realizando em vós o que lhe é agradável, por meio de Jesus Cristo, a quem seja dada a glória pelos séculos dos séculos. Amém.
Reflexão:
A leitura nos conduz ao mistério da transfiguração interior pela oferta contínua de louvor e comunhão. O sacrifício que agrada a Deus não é o da matéria, mas o da alma que se alinha à verdade. A obediência aos guias espirituais não deve ser uma submissão vazia, mas um reconhecimento do caminho que conduz ao aperfeiçoamento do ser. Deus, que ressuscitou Cristo, o grande Pastor, continua sua obra em nós, conduzindo-nos à plenitude do seu desígnio. Nossa transformação não se dá apenas por atos isolados, mas pela integração de nossa existência ao fluxo de sua vontade, onde cada pensamento e ação se tornam expressão viva da sua glória.
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