terça-feira, 4 de fevereiro de 2025

Primeira Leitura: Hebreus 12:18-19.21-24 - 06.02.2025

 


Hebreus 12:18-19.21-24 (Vulgata)

18 Non enim accessistis ad tractabilem et accensum ignem, et turbinem, et caliginem, et procellam,
18 Vós não vos aproximastes de um fogo palpável e ardente, nem da tempestade, nem da escuridão, nem do vendaval,

19 et tubae sonum, et vocem verborum, quam qui audierunt, excusaverunt ne eis fieret verbum.
19 nem do som da trombeta, nem da voz das palavras, a qual aqueles que a ouviram suplicaram que não lhes fosse dirigida mais palavra.

21 Et ita terribile erat quod videbatur, Moyses dixit: Exterritus sum, et tremeo.
21 E tão terrível era o espetáculo que Moisés disse: Estou apavorado e a tremer.

22 Sed accessistis ad Sion montem, et civitatem Dei viventis, Ierusalem caelestem, et multorum millium angelorum frequentiam,
22 Mas vós vos aproximastes do monte Sião, da cidade do Deus vivo, da Jerusalém celeste, e da multidão inumerável de anjos,

23 et ecclesiam primitivorum, qui conscripti sunt in caelis, et iudicem omnium Deum, et spiritus iustorum perfectorum,
23 e da assembleia dos primogênitos, cujos nomes estão inscritos nos céus, e de Deus, juiz de todos, e dos espíritos dos justos que chegaram à perfeição,

24 et testamenti novi mediatorem Iesum, et sanguinis aspersionem, melius loquentem quam Abel.
24 e de Jesus, mediador da nova aliança, e do sangue da aspersão, que fala melhor do que o de Abel.

Reflexão

O caminho da revelação não conduz ao temor das trevas, mas à luz que transcende todo limite. Não fomos chamados a um encontro com a força avassaladora do caos, mas à intimidade com a realidade última, onde o tempo se curva diante da eternidade. O monte Sião não é um lugar físico, mas o ápice de uma ascensão interior, onde a comunhão se torna plenitude. Em Cristo, o sangue já não clama por vingança, mas por redenção; a justiça não pesa como sentença, mas se revela como consumação do amor. Cada alma que desperta para essa verdade torna-se um fragmento dessa cidade celeste, onde a convergência dos espíritos ilumina toda a criação. Assim, a história não é um ciclo fechado, mas uma marcha em direção à transparência do ser, onde o humano e o divino se encontram no fulgor da plenitude.

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