quarta-feira, 25 de outubro de 2023

Primeira Leitura: Romanos 8,18-25 - 31.10.2023




Leitura da carta de São Paulo aos Romanos – Irmãos, 

18 Tenho para mim que os sofrimentos da presente vida não têm proporção alguma com a glória que se há de manifestar em nós.

19 Com efeito, a criação aguarda ansiosamente a revelação dos filhos de Deus.

20 Pois a criação foi sujeita à vaidade, não por seu querer, mas por vontade daquele que a sujeitou,

21 com a esperança de que a própria criação seria liberta da escravidão da corrupção, para entrar na liberdade da glória dos filhos de Deus.

22 Sabemos que até hoje toda a criação geme, como que em dores de parto.

23 E não só ela, mas nós também, que temos os primeiros frutos do Espírito, estamos interiormente gemendo, esperando a adoção filial e a redenção do nosso corpo.

24 Com efeito, fomos salvos, mas na esperança. Ora, ver o que se espera não é mais esperança. Com efeito, o que alguém vê, como pode ainda esperá-lo?

25 Mas se esperamos o que não vemos, é na perseverança que o aguardamos. - Palavra do Senhor.


Reflexão:


Nesta passagem, o apóstolo Paulo aborda a relação entre o sofrimento presente e a glória futura que aguarda os filhos de Deus. Ele começa afirmando que os sofrimentos que enfrentamos nesta vida não podem ser comparados com a glória que será revelada em nós. Isso nos convida a uma perspectiva de esperança e paciência, mesmo em meio às dificuldades.

Paulo amplia essa ideia, estendendo-a à criação. Ele afirma que a própria criação aguarda ansiosamente a revelação dos filhos de Deus. A criação, de alguma forma, compartilha a expectativa de redenção e libertação, uma vez que a humanidade é chamada a ser coadministradora e cuidadora da criação de Deus. No entanto, essa criação está sujeita à "vaidade" e à "escravidão da corrupção", ou seja, ao pecado e à degradação que afetam todo o mundo.

O apóstolo descreve essa realidade de uma forma poética, dizendo que a criação e os crentes gemem em conjunto, como que em dores de parto, aguardando a redenção final. Paulo nos lembra que o Espírito Santo, que habita em nós, é um "penhor" ou uma "primeira garantia" da nossa herança futura, e é Ele quem nos fortalece e nos dá a esperança de que a criação e nós mesmos seremos libertados da escravidão da corrupção.

A essência da mensagem aqui é que, embora enfrentemos sofrimentos e desafios nesta vida, nossa esperança está na redenção e na glória futura que Deus prometeu. Nossa fé nos convida a aguardar essa esperança com paciência e constância, confiando que a criação e nós mesmos seremos finalmente restaurados à liberdade e à glória de filhos de Deus. Esta passagem nos encoraja a não desistir, mesmo diante das dificuldades, e a viver com esperança e confiança na promessa divina de redenção e restauração.

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