Leitura da carta de São Paulo aos Romanos –
"12. Portanto, irmãos, nós temos uma obrigação, mas não segundo a carne, de vivermos segundo a carne.
13. Se viverdes segundo a carne, haveis de morrer; mas, se, pelo Espírito, fizerdes morrer as obras do corpo, vivereis.
14. Todos os que são conduzidos pelo Espírito de Deus são filhos de Deus.
15. De fato, vós não recebestes um espírito de escravidão para viverdes ainda no temor, mas recebestes o espírito de adoção pelo qual clamamos: 'Abbá! Pai!'
16. O próprio Espírito dá testemunho ao nosso espírito de que somos filhos de Deus.
17. E, se filhos, também herdeiros: herdeiros de Deus e coerdeiros de Cristo, se realmente sofremos com ele, para que sejamos também glorificados com ele." - Palavra do Senhor.
Reflexão:
A passagem da carta aos Romanos, escrita por São Paulo, explora a profunda relação entre os filhos de Deus e o Espírito Santo, bem como o papel da adoção divina na vida dos crentes. Aqui, São Paulo nos recorda que, como cristãos, temos uma obrigação de viver de acordo com o Espírito, e não segundo a carne.
A vida "segundo a carne" refere-se a uma vida que é controlada pelos desejos e inclinações mundanas, uma vida centrada em prazeres temporais e egoísmo. São Paulo adverte que tal vida leva à morte, não apenas física, mas também espiritual.
Por outro lado, a vida no Espírito Santo é uma vida de liberdade e filiação divina. Através do Espírito, somos adotados como filhos de Deus, com o privilégio de clamar "Abbá! Pai!" Isso destaca a proximidade e a intimidade que podemos ter com Deus, como nossos Pai amoroso.
Além disso, São Paulo enfatiza que aqueles que são conduzidos pelo Espírito Santo são herdeiros de Deus e coerdeiros com Cristo. Isso significa que compartilhamos na herança divina e na glória de Cristo, mas também compartilhamos em suas aflições e sofrimentos. Isso nos lembra que a vida cristã não está isenta de desafios, mas esses desafios podem nos aproximar de Deus e moldar nosso caráter à imagem de Cristo.
Em resumo, a leitura de Romanos 8,12-17 nos lembra da nossa identidade como filhos de Deus, herdeiros da promessa divina. Ela nos convida a viver em sintonia com o Espírito, abandonando os impulsos carnais, e nos lembra que a nossa vida em Cristo é uma jornada de crescimento espiritual, intimidade com Deus e compartilhamento nas bênçãos e desafios da fé. É um chamado à liberdade, à esperança e à confiança na promessa divina que nos aguarda.
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