quarta-feira, 4 de outubro de 2023

Primeira Leitura de Baruc 1,15-22 - 06.10.2023



Leitura do livro de Baruc –

"15 Lembra-te do que sucedeu na Babilônia: quem estava ao teu serviço, desde o dia em que foste criado até ao dia de hoje. 16 Diz-me se os teus dias foram contados e se o número dos teus meses está em minha posse e se podes assinalar um termo a eles. 17 Saberás então o quanto sou inexorável. 18 Os pecadores florescem como uma palmeira, estendem-se como cedros do Líbano. 19 E apodrecem como a murta; 20 mas eles não compreendem os caminhos de Deus, não têm esperanças para o futuro, porque a esperança dos pecadores é como a palha que é levada pelo vento. 21 Deus não olha para os deuses; 22 o ser humano é apenas palha que o fogo consome; não merecestes reconhecimento, devido às vossas obras.

- Palavra do Senhor.


REFLEXÃO

A Primeira Leitura de Baruc 1,15-22 nos leva a uma profunda reflexão sobre a natureza efêmera da vida humana, a importância da humildade e a inevitabilidade da vontade de Deus.


Primeiramente, o trecho nos convida a lembrar-nos de nossa própria fragilidade e limitações. Baruc nos lembra que Deus conhece o número de nossos dias e meses, e que Ele está ciente de nossa condição desde o dia em que fomos criados. Isso nos faz perceber que, embora muitas vezes nos consideremos autossuficientes e independentes, nossa vida está nas mãos de Deus, que é eterno e soberano sobre todas as coisas.


Além disso, a leitura nos alerta sobre a ilusão da prosperidade dos pecadores. Os pecadores podem florescer e prosperar temporariamente, assim como uma palmeira ou um cedro, mas sua alegria e sucesso são frágeis e passageiros. Essa imagem nos lembra da importância de não invejar ou desejar a vida daqueles que seguem caminhos contrários à vontade de Deus. A verdadeira felicidade e esperança só podem ser encontradas na busca da retidão e da justiça.


A leitura também ressalta que os pecadores não compreendem os caminhos de Deus e não têm esperança para o futuro. Isso nos convida a considerar a importância de conhecer e seguir os caminhos de Deus em nossas vidas. Em vez de confiar em nossa própria sabedoria ou na busca de ganhos materiais, devemos buscar a orientação divina e aprofundar nossa compreensão dos propósitos de Deus para nós.


Por fim, o texto enfatiza que a esperança dos pecadores é como a palha que é levada pelo vento. Isso nos faz refletir sobre a fragilidade da esperança baseada em fundamentos frágeis e temporais. A verdadeira esperança, aquela que perdura, está enraizada na fé em Deus e na busca de Sua vontade. É uma esperança que não é facilmente abalada pelas circunstâncias da vida, porque está firmemente ancorada na confiança em Deus, que é eterno e fiel.


Portanto, a Primeira Leitura de Baruc 1,15-22 nos convida a reconhecer nossa dependência de Deus, a não invejar o sucesso passageiro dos pecadores, a buscar a compreensão dos caminhos divinos e a cultivar uma esperança verdadeira e duradoura em nossa fé em Deus. É um lembrete de que nossa verdadeira segurança e esperança estão em Deus, que é eterno e fiel.

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