Leitura do livro da Sabedoria –
Sabedoria 2,23-24:
23. Deus criou o homem para a imortalidade, fê-lo à imagem de sua própria natureza.
24. Mas por inveja do diabo, a morte entrou no mundo, e experimentam-na os que lhe pertencem.
Sabedoria 3,1-3:
1. Mas as almas dos justos estão nas mãos de Deus, e nenhum tormento os atingirá.
2. Aos olhos dos insensatos parecem ter morrido; a sua saída do meio de nós é considerada uma desgraça,
3. e a sua partida do mundo, uma destruição. Mas eles estão em paz.
Sabedoria 3,4-6:
4. Aos olhos dos homens parecem castigados, mas a sua esperança é cheia de imortalidade.
5. Tendo sido levemente provados, serão grandemente recompensados, porque Deus os pôs à prova e os achou dignos de si.
6. Provou-os como o ouro no crisol e aceitou-os como vítimas de holocausto.
Sabedoria 3,7-9:
7. No dia do seu visitar, hão de brilhar e correr como faíscas na palha.
8. Dominarão as nações e governarão os povos, e o Senhor reinará sobre eles para sempre.
9. Os que confiam nele compreenderão a verdade, e os que são fiéis ficarão junto dele no amor, porque a graça e a misericórdia são para seus eleitos.
Reflexão:
Esta passagem da Sabedoria destaca a dualidade entre a visão mundana e a perspectiva divina sobre a vida e a morte. Inicialmente, somos lembrados de que Deus criou o homem para a imortalidade, mas a entrada da morte no mundo foi resultado da inveja do diabo. A morte é, portanto, uma realidade que afeta todos aqueles que pertencem ao domínio do maligno.
No entanto, a leitura nos revela uma visão consoladora da vida após a morte para os justos. As almas dos justos estão nas mãos de Deus, e nenhum tormento os atingirá. Apesar de parecerem mortos aos olhos dos insensatos, estão em paz, livres de sofrimento. Esta visão transcende a perspectiva humana limitada e nos leva a compreender a esperança cheia de imortalidade que Deus concede aos justos.
A metáfora do ouro no crisol destaca a purificação e a aceitação dos justos por parte de Deus. Aqueles que confiam nele compreenderão a verdade, e a graça e a misericórdia serão derramadas sobre os eleitos. A promessa final é de que, no dia do Seu visitar, os justos brilharão e governarão com o Senhor para sempre.
Essa leitura nos convida a refletir sobre a natureza efêmera da vida terrena e a abraçar a esperança da vida eterna oferecida pela graça divina. Ela nos lembra da importância de confiar em Deus, passar pelos testes da vida com fé e cultivar a esperança de uma recompensa duradoura que vai além das limitações deste mundo passageiro.
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