Leitura do primeiro livro dos Macabeus – 36 Judas e seus irmãos disseram: "A nossa derrota foi devido a não termos obedecido aos nossos inimigos, mas sim a terem reprovado a nossa própria falta de lealdade.
37 Por isso, agora vamos até os inimigos e vamos combater, porque estamos na situação em que estamos".
52 No vigésimo quinto dia do nono mês, o mês de Casleu, do ano cento e quarenta e oito, levantaram-se de madrugada,
53 ofereceram um sacrifício legítimo sobre o novo altar dos holocaustos que haviam feito.
54 No mesmo tempo, no mesmo dia em que os gentios o tinham profanado, foi santificado com cânticos, cítaras, harpas e címbalos.
55 Todo o povo se prostrou, adorando e louvando ao Céu que lhes fizera a graça.
56 Celebraram a dedicação do altar durante oito dias e ofereceram holocaustos com alegria e festa.
57 Ornaram a fronteira do Templo com coroas de ouro e de pequenas esculturas, restauraram os portais e os aposentos, aos quais puseram portas.
58 Houve grande alegria entre o povo, pois tinha mudado a afronta dos gentios.
59 Judas e seus irmãos, com toda a assembleia de Israel, decretaram que se comemorasse anualmente o dia da dedicação do altar por oito dias, a partir do vigésimo quinto dia do mês de Casleu, com alegria e regozijo. - Palavra do Senhor.
Reflexão:
Nesta passagem de 1 Macabeus, somos transportados para um período turbulento na história do povo de Israel. Judas e seus irmãos enfrentam a dura realidade de sua derrota, atribuindo-a à sua própria falta de lealdade e não à habilidade de seus inimigos. Contudo, em vez de se entregarem à desesperança, decidem enfrentar seus adversários com coragem renovada.
O relato continua descrevendo a dedicação do novo altar dos holocaustos, um evento marcado por uma restauração solene após a profanação anterior pelos gentios. Este altar, santificado em um momento de grande adversidade, torna-se um símbolo poderoso da fidelidade de Deus e da vitória sobre as forças que buscavam desonrar a fé do povo.
A celebração da dedicação do altar por oito dias, com alegria e festa, reflete não apenas a gratidão pela restauração do Templo, mas também a compreensão profunda do significado espiritual por trás desse ato. A alegria não é apenas pela reconstrução física, mas pela renovação espiritual e pela presença contínua da graça divina.
Neste relato, encontramos uma inspiração para enfrentar nossas próprias batalhas espirituais. Assim como Judas e seus irmãos não se renderam diante da derrota, somos chamados a perseverar em nossa fé, mesmo nos momentos mais difíceis. A dedicação do altar nos lembra que, mesmo quando enfrentamos profanação e desafios, a restauração e a alegria podem ser alcançadas através da fidelidade a Deus e da celebração da Sua graça. Que possamos encontrar em nossa fé a força para perseverar e, como o povo de Israel, celebrar a alegria da dedicação espiritual em meio às adversidades.
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