Leitura da carta de São Paulo aos Romanos – Irmãos, "29. Porque os dons e a vocação de Deus são irrevogáveis.
30. Outrora, vós éreis desobedientes a Deus, mas agora alcançastes misericórdia por causa da desobediência deles.
31. Assim também agora eles se tornaram desobedientes, a fim de que, por causa da misericórdia que vós alcançastes, eles alcancem a misericórdia.
32. Deus fez que todos se tornassem prisioneiros da desobediência, para usar com todos de misericórdia.
33. Quão insondáveis são os desígnios de Deus e como imperscrutáveis são seus caminhos!
34. Quem conheceu o pensamento do Senhor? Ou quem foi seu conselheiro?
35. Ou quem primeiro deu a Deus para receber de sua mão?
36. Pois dele, por ele e para ele são todas as coisas. A ele seja a glória pelos séculos! Amém."
- Palavra do Senhor.
Reflexão:
Nesta passagem da Epístola aos Romanos, o apóstolo Paulo nos lembra da irrevogabilidade dos dons e da vocação de Deus. Ele destaca como a desobediência e a misericórdia se entrelaçam na história da salvação. Paulo afirma que, outrora, tanto gentios quanto judeus eram desobedientes a Deus, mas agora tanto uns quanto outros podem alcançar misericórdia por meio da fé em Cristo.
O trecho enfatiza que Deus permitiu a desobediência de todos, judeus e gentios, para usar sua misericórdia com todos. Isso nos lembra da amplitude do amor e da misericórdia divinos, que não fazem acepção de pessoas. Deus é o Deus de todos, independentemente de sua origem ou passado. Seu plano de salvação é universal.
As palavras de Paulo nos versículos 33 e 34 destacam a grandiosidade e a profundeza dos desígnios de Deus. Seus caminhos são misteriosos e além da compreensão humana. Não podemos conhecer completamente a mente de Deus, e Ele não precisa de conselheiros humanos, pois Sua sabedoria é infinita.
O trecho conclui com uma declaração de louvor e adoração a Deus, reconhecendo que todas as coisas provêm Dele, existem por meio Dele e têm como finalidade a Sua glória. É um lembrete da soberania de Deus sobre a criação e uma exortação à humildade diante de Sua grandeza.
Assim, essa passagem nos convida a refletir sobre a gratidão por Deus e Sua misericórdia insondável, lembrando-nos de que Ele é o autor e o fim de tudo, merecendo toda a glória e louvor.
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