Números 21:4-9
4 Eles partiram do monte Hor pelo caminho do Mar Vermelho, para rodear a terra de Edom. Mas o povo se impacientou no caminho.
5 E o povo falou contra Deus e contra Moisés: "Por que nos tiraste do Egito, para morrermos neste deserto? Aqui não há pão nem água, e já estamos enjoados deste miserável alimento!"
6 Então o Senhor enviou serpentes venenosas no meio do povo, e elas morderam o povo, de modo que muitos morreram.
7 O povo veio a Moisés e disse: "Pecamos, falando contra o Senhor e contra ti. Ora ao Senhor, para que tire as serpentes de nós". E Moisés orou pelo povo.
8 E o Senhor disse a Moisés: "Faz uma serpente de bronze e coloca-a sobre uma haste. Quem for mordido e olhar para ela viverá".
9 Moisés fez, então, uma serpente de bronze e a colocou sobre uma haste. Quando alguém era mordido por uma serpente e olhava para a serpente de bronze, vivia.
Reflexão:
O caminho da travessia pelo deserto é marcado por desafios e, muitas vezes, por momentos de impaciência e dúvida, como os descritos nessa leitura. A experiência das serpentes nos remete ao confronto com os perigos que surgem quando nos distanciamos da confiança em algo maior. O olhar para a serpente de bronze, como um símbolo de cura, reflete uma verdade mais profunda: é no reconhecimento de nossa fragilidade e na abertura ao transcendente que encontramos redenção. Assim como o povo foi chamado a confiar no sinal dado por Deus, também nós, em nossa jornada espiritual, somos convidados a elevar o olhar, reconhecer a conexão com a totalidade, e perceber que a verdadeira cura vem dessa abertura para algo que nos transcende. O deserto, então, não é apenas um espaço de provação, mas um convite ao crescimento e à transformação interior.
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