Eclesiastes 1:2-11
2 Vaidade das vaidades, diz o Pregador; vaidade das vaidades! Tudo é vaidade.
3 Que proveito tem o homem de todo o seu trabalho, com que se afadiga debaixo do sol?
4 Geração vai, e geração vem, mas a terra permanece para sempre.
5 O sol se levanta, o sol se põe e volta ao seu lugar, onde de novo nasce.
6 O vento vai para o sul, faz o seu giro para o norte; gira, gira o vento e volta nos seus circuitos.
7 Todos os rios correm para o mar, e o mar nunca se enche; ao lugar para onde os rios correm, para lá tornam a correr.
8 Todas as coisas são cansativas; ninguém o pode exprimir; o olho não se farta de ver, nem o ouvido se enche de ouvir.
9 O que foi é o que será, e o que se fez, isso se tornará a fazer; nada há de novo debaixo do sol.
10 Há algo de que se possa dizer: "Vê, isto é novo"? Já foi nos séculos passados, que foram antes de nós.
11 Já não há lembrança das coisas passadas, e das que hão de vir também delas não haverá lembrança entre os que hão de vir depois.
Reflexão:
Este trecho revela uma profunda percepção sobre a natureza cíclica do universo. O equilíbrio cósmico se manifesta nas forças naturais que continuamente operam, revelando uma harmonia intrínseca em todas as coisas. No entanto, é necessário discernir o que parece vazio e repetitivo, encontrando o propósito superior que guia a criação. O cosmos não é um ciclo de futilidade, mas um fluxo dinâmico que nos envolve e nos chama a participar de sua grandiosidade. A verdadeira sabedoria está em compreender nossa conexão com este movimento eterno e viver em sintonia com o equilíbrio universal, encontrando sentido no que nos parece comum, mas que participa de uma ordem maior.
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