sábado, 7 de setembro de 2024

Primeira Leitura: 1 Coríntios 7:25-31 - 11.09.2024


1 Coríntios 7:25-31


1. Acerca das virgens, não tenho ordem do Senhor, mas dou minha opinião como alguém que, pela misericórdia do Senhor, é digno de confiança. (25)

2. Tenho para mim que, por causa da atual crise, é bom para o homem permanecer como está. (26)

3. Estás ligado a uma mulher? Não busques a separação. Estás livre de mulher? Não busques esposa. (27)

4. No entanto, se casares, não pecas; e se a virgem casar, não pecará; mas tais pessoas terão tribulações na carne, e eu gostaria de vos poupar disso. (28)

5. Isto, porém, vos digo, irmãos: O tempo está abreviado. Assim, que aqueles que têm mulheres vivam como se não as tivessem; (29)

6. e aqueles que choram, como se não chorassem; e os que se alegram, como se não se alegrassem; e os que compram, como se não possuíssem; (30)

7. e os que usam deste mundo, como se dele não se utilizassem. Porque a aparência deste mundo passa. (31)


Reflexão:


O trecho de 1 Coríntios 7,25-31 apresenta uma perspectiva sobre o estado da vida cristã e suas implicações no contexto das circunstâncias temporais e espirituais. São Paulo aconselha sobre a condição do ser humano em relação ao casamento e às posses materiais, refletindo uma visão que transcende os aspectos temporais e físicos da vida. Ele sugere que, diante das tribulações e da efemeridade do mundo, é mais sábio viver com um coração desapegado e uma mente focada nas realidades espirituais eternas.

Inspirado pela visão do filósofo sobre a integração do espiritual e do material, a reflexão nos convida a considerar como nossas escolhas e prioridades moldam nossa experiência espiritual. A vida cristã é uma constante tensão entre o temporal e o eterno, e Paulo nos exorta a buscar uma perspectiva que veja o mundo e suas preocupações através da lente da eternidade.

A breve passagem do tempo, conforme expressa Paulo, não deve nos desencorajar, mas nos lembrar da transitoriedade das nossas preocupações mundanas em comparação com a profundidade do chamado espiritual. É um convite a viver uma vida de desprendimento, onde nossas ações são moldadas por um propósito maior que o de simples acomodações temporais. Na prática, isso nos chama a uma vida de autenticidade espiritual, onde a relação com o divino e o compromisso com os valores eternos transcendem as preocupações e possessões terrenas.

Portanto, a reflexão sobre esta leitura nos estimula a priorizar o Reino de Deus acima das preocupações temporais e a reconhecer a passagem efêmera das coisas terrenas, buscando uma união mais profunda com o eterno.

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