terça-feira, 17 de setembro de 2024

Primeira Leitura: 1 Coríntios 12:31-13:13 - 18.09.2024




1 Coríntios 12:31-13:13


31 - Aspirai aos dons mais elevados. E ainda vos mostrarei um caminho sobremodo excelente.  

1 - Ainda que eu fale as línguas dos homens e dos anjos, se não tiver amor, sou como o bronze que soa ou como o címbalo que retine.  

2 - E ainda que eu tenha o dom de profecia e conheça todos os mistérios e toda a ciência; e ainda que eu tenha tamanha fé, a ponto de transportar montanhas, se não tiver amor, nada sou.  

3 - E ainda que eu distribua todos os meus bens entre os pobres e ainda que entregue o meu corpo para ser queimado, se não tiver amor, nada disso me aproveita.  

4 - O amor é paciente, é benigno; o amor não arde em ciúmes, não se ufana, não se ensoberbece,  

5 - não se conduz inconvenientemente, não procura os seus interesses, não se exaspera, não se ressente do mal;  

6 - não se alegra com a injustiça, mas regozija-se com a verdade;  

7 - tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.  

8 - O amor jamais acaba; mas, havendo profecias, desaparecerão; havendo línguas, cessarão; havendo ciência, passará;  

9 - porque, em parte, conhecemos e, em parte, profetizamos.  

10 - Quando, porém, vier o que é perfeito, então, o que é em parte será aniquilado.  

11 - Quando eu era menino, falava como menino, sentia como menino, pensava como menino; quando cheguei a ser homem, desisti das coisas próprias de menino.  

12 - Porque, agora, vemos como em espelho, obscuramente; então, veremos face a face. Agora, conheço em parte; então, conhecerei como também sou conhecido.  

13 - Agora, pois, permanecem a fé, a esperança e o amor, estes três; porém o maior destes é o amor.


Reflexão:


Esta passagem sobre o amor como o caminho mais excelente nos conduz à essência da evolução espiritual da humanidade. O amor não é um mero sentimento; é a força propulsora que transcende nossas limitações e nos impulsiona em direção à plenitude do ser. Assim como o conhecimento humano é fragmentado e parcial, o amor revela-se como a chave que nos abre à totalidade, àquilo que está além da compreensão racional.

O que é "em parte" — nossas ciências, profecias e realizações — um dia desaparecerá. O amor, no entanto, jamais acaba, pois é a realidade que nos conecta ao que é perfeito e eterno. Ele nos chama a uma maturidade espiritual, em que deixamos de lado a imaturidade do ego para entrar na plenitude do ser em comunhão com o divino.

À medida que avançamos, o amor torna-se o ponto central de nossa existência. Ele nos revela não apenas quem somos, mas também o sentido mais profundo de nossa jornada como humanidade, levando-nos para além das limitações do tempo e do espaço, rumo ao que é eterno e pleno. Ao reconhecermos o amor como o princípio unificador, percebemos que é ele que sustenta toda a criação e guia nosso destino final, na união com o divino.

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