Lectio prima: De libro Zachariae 2,5-9.14-15
5 Et ecce angelus qui loquebatur in me egrediebatur, et angelus alius egrediebatur in occursum eius.
E eis que o anjo que falava comigo saía, e outro anjo vinha ao encontro dele.
6 Et dixit ad eum: “Curre, loquere ad puerum istum, dicens: Absque muro habitabitur Ierusalem prae multitudine hominum et iumentorum in medio eius.
E disse-lhe: “Corre, fala a este jovem, dizendo: Jerusalém será habitada sem muros, por causa da multidão de homens e de animais no meio dela.”
7 Et ego ero ei, ait Dominus, murus ignis in circuitu, et in gloria ero in medio eius.
E Eu serei para ela, diz o Senhor, um muro de fogo em redor, e serei glória no meio dela.
8 Heu, heu, fugite de terra aquilonis, dicit Dominus, quoniam in quattuor ventos caeli dispersi vos, dicit Dominus.
Ah! Ah! Fugi da terra do norte, diz o Senhor, porque eu vos espalhei aos quatro ventos do céu, diz o Senhor.
9 Heu, Sion, fuge, quae habitas apud filiam Babylonis.
Ah, Sião, foge, tu que habitas junto à filha da Babilônia.
14 Lauda et laetare, filia Sion, quia ecce ego venio et habitabo in medio tui, ait Dominus.
Alegra-te e exulta, filha de Sião, porque eis que venho e habitarei no meio de ti, diz o Senhor.
15 Et applicabuntur gentes multae ad Dominum in die illa, et erunt mihi in populum, et habitabo in medio tui: et scies quia Dominus exercituum misit me ad te.
E muitas nações se unirão ao Senhor naquele dia, e serão para mim um povo, e habitarei no meio de ti; e saberás que o Senhor dos Exércitos me enviou a ti.
Reflexão:
O profeta anuncia uma cidade sem muros, sustentada não pela pedra, mas pela presença divina que circunda como fogo e habita como glória. Esta imagem recorda que a verdadeira segurança não nasce do fechamento, mas da confiança em uma força interior que transcende os limites. O convite a fugir da Babilônia simboliza o desapego das prisões da ilusão e do poder transitório. Alegra-te, Sião, pois a presença divina no meio do povo é a certeza de que a dignidade não se dissolve, mesmo em meio à dispersão. A união das nações revela que o destino humano é comunhão e liberdade.
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