Prima Lectio: Amos 8,4-7 (Vulgata)
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Audite hoc, qui conteritis pauperem, et deficere facitis egenos terrae,
Ouvi isto, vós que pisais o necessitado, e destruís os pobres da terra, -
dicentes: Quando transibit mensis, et venundabimus merces? et sabbatum, et aperiemus frumentum, ut imminuamus mensuram, et augeamus siclum, et supponamus stateras dolosas,
Dizendo: Quando passar o mês novo, venderemos produtos? E depois do sábado abriremos os celeiros de trigo, diminuindo a medida, aumentando o preço, e usando balanças fraudulentas, -
ut possideamus em argento egenos et pauperes pro calceamentis, et quisquilias frumenti vendamus?
Para adquirirmos os pobres por prata, os necessitados por um par de sandálias, e vendermos como trigo o que é só refugo? -
Juravit Dominus in superbiam Jacob: Si oblitus fuero usque ad finem omnia opera eorum. (BibleGateway)
Por sua altivez, jurou o Senhor a glória de Jacó: “Se me esquecer de todas as suas obras até o fim.”
Reflexão:
Este trecho denuncia o abuso sistemático sobre os mais frágeis: o pobre, o necessitado, o que vive à margem. Quando o lucro se torna meta única, corrompe-se a medida de justiça e compromete-se a dignidade humana. A mecânica da exploração revela uma alma dividida: aquela que valoriza mais o ganho do que a verdade. A promessa de Deus de não esquecer é aviso e consolo — aviso de que o desvio moral produz consequências, consolo de que não há ação oculta que escape à memória última. Ser íntegro não é apenas evitar o erro, mas afirmar uma prática de retidão em todos os momentos da vida, promovendo equidade e respeito. O progresso interior exige coerência, coragem de resistir à tentação do benefício externo e firmeza para sustentar o que é certo, mesmo quando o mundo aprova o contrário.
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