terça-feira, 30 de setembro de 2025

Primeira Leitura: Êxodo 23:20-23 - 02.10.2025


In Festo Sanctorum Angelorum Custodum

Lectio prima – Exodi 23,20-23

20 Ecce ego mittam angelum meum, qui praecedat te et custodiat in via, et introducat in locum quem paravi.
Eis que eu enviarei o meu anjo, que irá à tua frente, guardando-te no caminho e conduzindo-te ao lugar que preparei.

21 Observa eum et audi vocem eius, nec contemnendum putes illum, quia non dimittet cum peccaveris, et est nomen meum in illo.
Respeita-o e escuta a sua voz, não o desprezes, porque não perdoará a tua transgressão, e o meu nome está nele.

22 Quod si audieris vocem eius et feceris omnia quae loquor, inimicus ero inimicis tuis et affligam affligentes te.
Se ouvires a sua voz e fizeres tudo o que eu disser, serei inimigo dos teus inimigos e afligirei os que te afligirem.

23 Praecedet enim angelus meus ante te et introducet te ad Amorrhaeum et Hetthaeum et Pherezaeum et Chananaeum Hevaeumque et Iebusaeum, quos ego conteram.
O meu anjo irá à tua frente e te introduzirá na terra do amorreu, do heteu, do ferezeu, do cananeu, do heveu e do jebuseu, e eu os exterminarei.

Reflexão:
A presença do anjo indica que o homem nunca caminha sozinho, pois sua jornada é guardada por uma força que transcende sua própria limitação. O envio divino não retira a responsabilidade humana, mas exige atenção e obediência à voz que conduz ao destino preparado. Ouvir é mais do que escutar: é aderir ao chamado interior que sustenta a vida. A promessa de defesa contra os inimigos simboliza a vitória da ordem sobre o caos. Seguir o anjo é confiar que cada passo participa de um desígnio maior. Assim, o caminho da liberdade se abre no serviço à verdade.

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segunda-feira, 29 de setembro de 2025

Primeira Leitura: Neemias 2:1-8 - 01.10.2025

 


Lectio prima: Nehemiae 2,1-8

  1. Factum est autem in mense Nisan, anno vigesimo Artaxerxis regis, et vinum erat ante eum: et levavi vinum, et dedi regi: et non eram quasi languidus ante eum.
    E aconteceu, no mês de Nisã, no vigésimo ano do rei Artaxerxes, que o vinho estava diante dele; tomei o vinho e o dei ao rei, e nunca antes eu parecera triste diante dele.

  2. Dixitque mihi rex: Quare vultus tuus tristis est, cum te aegrotum non videam? Non est hoc frustra, sed malum cordis est. Timui valde, ac multum.
    E o rei me disse: Por que está triste o teu rosto, se não estás doente? Isso só pode ser tristeza do coração. Então temi grandemente.

  3. Et dixi regi: Rex, in aeternum vive! Quomodo non erit tristis vultus meus, quia civitas, domus sepulchrorum patris mei, deserta est, et portae eius combustae sunt igni?
    E eu disse ao rei: Viva o rei para sempre! Como não estaria triste o meu rosto, se a cidade, a casa dos sepulcros de meus pais, está em ruínas, e suas portas consumidas pelo fogo?

  4. Dixitque mihi rex: Pro qua re postulas? Et oravi ad Deum caeli.
    E o rei me disse: O que é, então, que pedes? E eu orei ao Deus do céu.

  5. Et dixi ad regem: Si videtur regi bonum, et si placet servus tuus ante faciem tuam, ut mittas me in Iudaeam ad civitatem sepulchri patris mei, et aedificabo eam.
    E eu disse ao rei: Se for do agrado do rei, e se o teu servo encontra favor diante de ti, envia-me a Judá, à cidade do sepulcro de meus pais, para que eu a reconstrua.

  6. Dixitque mihi rex, et regina, quae sedebat iuxta eum: Usque ad quod tempus erit iter tuum, et quando reverteris? Et placuit regi mittere me: et constitui ei tempus.
    E o rei me disse, estando a rainha sentada junto a ele: Até quando será a tua viagem, e quando voltarás? E pareceu bem ao rei enviar-me, e eu lhe determinei um tempo.

  7. Et dixi regi: Si regi videtur bonum, epistolas det mihi ad duces regionis trans flumen, ut transducant me, donec veniam in Iudaeam;
    E eu disse ao rei: Se for do agrado do rei, que me sejam dadas cartas para os governadores da região além do rio, para que me deixem passar até que eu chegue a Judá.

  8. Et epistolam ad Asaph custodem saltus regis, ut det mihi ligna, et tegere possim portas turris domus, et muri civitatis, et domus, in qua ingressus fuero. Et dedit mihi rex iuxta manum Dei mei bonam mecum.
    E uma carta para Asaf, o guarda da floresta do rei, para que me dê madeira, a fim de cobrir as portas da fortaleza da casa, e para os muros da cidade, e para a casa em que eu entrar. E o rei me concedeu, porque a boa mão de meu Deus estava sobre mim.

Reflexão:
A narrativa revela que toda ação começa no íntimo do coração, antes de se manifestar em obra. Neemias une prudência e coragem, mostrando que a verdadeira força não está na precipitação, mas na disciplina da decisão. A oração sustenta o gesto, lembrando que a liberdade não é abandono da ordem superior, mas sua expressão consciente. A dignidade do homem floresce quando suas palavras e atos buscam restaurar o que foi destruído. Assim, o caminho espiritual não é fuga do mundo, mas serviço à reconstrução daquilo que dá sentido à vida. Avançar com firmeza é assumir o peso do arado interior.

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domingo, 28 de setembro de 2025

Primeira Leitura: Zacarias 8:20-23 - 30.09.2025

 


Lectio Prima — Zacharias 8,20-23

20 Haec dicit Dominus exercituum: Adhuc venient populi, et habitatores civitatum magnarum.
20 Assim fala o Senhor dos exércitos: Ainda virão povos, e habitantes de grandes cidades.

21 Et ibunt habitatores, unus ad alterum, dicentes: Eamus et deprecemur faciem Domini, et quaeramus Dominum exercituum; vadam etiam ego.
21 E os habitantes irão, uns aos outros dizendo: Vamos suplicar a face do Senhor, e busquemos o Senhor dos exércitos; também eu irei.

22 Et venient populi multi, et gentes robustae ad quaerendum Dominum exercituum in Ierusalem, et deprecandam faciem Domini.
22 E virão muitos povos, e nações poderosas, buscar o Senhor dos exércitos em Jerusalém, e suplicar a face do Senhor.

23 Haec dicit Dominus exercituum: In diebus illis apprehendent decem homines ex omnibus linguis gentium, apprehendent fimbriam viri Iudaei, dicentes: Ibimus vobiscum: audivimus enim quod Deus vobiscum est.
23 Assim fala o Senhor dos exércitos: Naqueles dias, dez homens de todas as línguas das nações segurarão a orla do manto de um judeu, dizendo: Iremos convosco, pois ouvimos que Deus está convosco.

Reflexão:
A profecia anuncia a convergência dos povos em direção à presença divina, revelando que a verdade não é posse exclusiva, mas luz que atrai todos os corações. A caminhada comum nasce do desejo de buscar algo maior do que interesses passageiros. O homem que reconhece essa busca descobre que sua dignidade floresce na abertura ao eterno. Não é pela força, mas pela convicção silenciosa, que se edifica a união dos povos. Assim, a grandeza se revela em caminhar juntos, sustentados por uma mesma esperança. Cada vida, quando orientada à verdade, torna-se sinal de comunhão e testemunho de liberdade interior.

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sábado, 27 de setembro de 2025

Primeira Leitura: Daniel 7:9-10.13-14 - 29.09.2025


Lectio Prima: Danielis 7,9-10.13-14

9. Aspiciebam donec throni positi sunt, et Antiquus dierum sedit: vestimentum eius quasi nix candidum, et capilli capitis eius quasi lana munda; thronus eius flammae ignis; rotae eius ignis accensus.
Eu contemplava até que foram colocados tronos, e o Ancião dos dias se assentou: sua veste era branca como a neve, e os cabelos da sua cabeça como lã pura; seu trono eram chamas de fogo; suas rodas, fogo ardente.

10. Fluvius igneus rapidusque egrediebatur a facie eius; millia millium ministrabant ei, et decies millies centena millia assistebant ei; iudicium sedit, et libri aperti sunt.
Um rio de fogo jorrava e saía de diante dele; milhares de milhares o serviam, e miríades de miríades estavam diante dele; o juízo se assentou, e os livros foram abertos.

13. Aspiciebam ergo in visione noctis, et ecce cum nubibus caeli quasi Filius hominis veniebat, et usque ad Antiquum dierum pervenit; et in conspectu eius obtulerunt eum.
Eu contemplava nas visões da noite, e eis que, vindo com as nuvens do céu, vinha alguém semelhante a um Filho do Homem; aproximou-se do Ancião dos dias, e o apresentaram diante dele.

14. Et dedit ei potestatem, et honorem, et regnum; et omnes populi, tribus, et linguae ipsi servient; potestas eius potestas aeterna, quae non auferetur; et regnum eius, quod non corrumpetur.
E foi-lhe dado poder, honra e reino; e todos os povos, tribos e línguas o servirão; seu poder é um poder eterno, que não será tirado; e seu reino é aquele que não se corromperá.


Reflexão:

A visão do Ancião dos dias mostra que toda autoridade verdadeira nasce da ordem eterna.
O rio de fogo recorda que a justiça purifica e ilumina, não apenas condena.
Milhares de milhares diante do trono revelam que todo poder humano é relativo diante do absoluto.
O Filho do Homem manifesta a dignidade elevada da condição humana unida ao divino.
Receber honra e reino significa assumir responsabilidade diante do bem comum.
Seu poder eterno aponta para a liberdade interior que não se corrompe pelo tempo.
A realeza que não passa exige disciplina, coragem e fidelidade ao que é justo.
Assim, a vida torna-se caminho de ascensão, onde dignidade e verdade permanecem incorruptíveis.

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sexta-feira, 26 de setembro de 2025

Primeira Leitura: Amós 6:1.4-7 - 28.09.2025

 


Lectio Prima: Amos 6,1.4-7 

1 vae qui opulenti estis in Sion, et confiditis in monte Samariæ: optimates capita populorum, ingredientes pompatice domum Israël
“Ai de vós, ó ricos em Sião, e os que confiais no monte de Samaria: nobres, chefes de povos, que entrais com pompa na casa de Israel.”

4 qui dormitis in lectis eburneis, et lascivitis in stratis vestris; qui comeditis agnum de grege, et vitulos de medio armenti;
“Os que dormis em leitos de marfim, e vos deitais em vossas camas; os que comeis o cordeiro do rebanho, e os bezerros do meio do gado.”

5 qui canitis ad vocem psalterii, sicut David putaverunt se habere vasa cantici
“Os que cantais ao som do salterio; como Davi, julgais que vos pertencem os vasos do canto.”

6 bibentes in phialis vinum, et optimo unguento delibuti, et nihil patiebantur super contritione Joseph
“Bebendo vinho em grandes taças, ungindo-se com o melhor óleo, e nada padecestes pela ruína de José.”

7 quapropter nunc migrabunt in capite transmigrantium, et auferetur factio lascivientium
“Portanto agora partirão à frente entre os transportados, e será tirado o grupo dos luxuriosos.”

Reflexão:
Estas palavras denunciam o perigo de uma alma que se acomoda à abundância e anula a sensibilidade diante da ruína alheia. Quem cultiva o conforto ostentoso sem se importar com o quebrantamento dos outros constrói sobre areia. O juízo divino que derruba o opulento não é capricho, mas coerente consequência de uma vida que se fechou ao dever moral. A verdadeira grandeza não mora no luxo, mas no uso responsável dos dons que nos são confiados. A interioridade exige olhar penetrante, coragem de agir e consciência que não se rende ao silêncio da injustiça.

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quarta-feira, 24 de setembro de 2025

Primeira Leitura: Zacarias 2:5-9.14-15 - 27.09.2025


Lectio prima: De libro Zachariae 2,5-9.14-15

5 Et ecce angelus qui loquebatur in me egrediebatur, et angelus alius egrediebatur in occursum eius.
E eis que o anjo que falava comigo saía, e outro anjo vinha ao encontro dele.

6 Et dixit ad eum: “Curre, loquere ad puerum istum, dicens: Absque muro habitabitur Ierusalem prae multitudine hominum et iumentorum in medio eius.
E disse-lhe: “Corre, fala a este jovem, dizendo: Jerusalém será habitada sem muros, por causa da multidão de homens e de animais no meio dela.”

7 Et ego ero ei, ait Dominus, murus ignis in circuitu, et in gloria ero in medio eius.
E Eu serei para ela, diz o Senhor, um muro de fogo em redor, e serei glória no meio dela.

8 Heu, heu, fugite de terra aquilonis, dicit Dominus, quoniam in quattuor ventos caeli dispersi vos, dicit Dominus.
Ah! Ah! Fugi da terra do norte, diz o Senhor, porque eu vos espalhei aos quatro ventos do céu, diz o Senhor.

9 Heu, Sion, fuge, quae habitas apud filiam Babylonis.
Ah, Sião, foge, tu que habitas junto à filha da Babilônia.

14 Lauda et laetare, filia Sion, quia ecce ego venio et habitabo in medio tui, ait Dominus.
Alegra-te e exulta, filha de Sião, porque eis que venho e habitarei no meio de ti, diz o Senhor.

15 Et applicabuntur gentes multae ad Dominum in die illa, et erunt mihi in populum, et habitabo in medio tui: et scies quia Dominus exercituum misit me ad te.
E muitas nações se unirão ao Senhor naquele dia, e serão para mim um povo, e habitarei no meio de ti; e saberás que o Senhor dos Exércitos me enviou a ti.

Reflexão:
O profeta anuncia uma cidade sem muros, sustentada não pela pedra, mas pela presença divina que circunda como fogo e habita como glória. Esta imagem recorda que a verdadeira segurança não nasce do fechamento, mas da confiança em uma força interior que transcende os limites. O convite a fugir da Babilônia simboliza o desapego das prisões da ilusão e do poder transitório. Alegra-te, Sião, pois a presença divina no meio do povo é a certeza de que a dignidade não se dissolve, mesmo em meio à dispersão. A união das nações revela que o destino humano é comunhão e liberdade.

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terça-feira, 23 de setembro de 2025

Primeira Leitura: Ageu 1:15-2:9 - 26.09.2025


Prima Lectio: Aggaeus 1,15-2,9 

1,15 In vigésimo quarto die mensis, in sexto mense, in anno secundo Darii regis.
1,15 No vigésimo quarto dia do mês, no sexto mês, no segundo ano do rei Dario.

2,1 In septimo mense, vicesima et una mensis factum est verbum Domini in manu Aggaei prophetae, dicens:
2,1 No sétimo mês, ao vigésimo primeiro do mês, veio a palavra do Senhor pela mão do profeta Ageu, dizendo:

2,2 Loquere ad Zorobabel filium Salathiel ducem Iuda et ad Iesum filium Iosedech sacerdotem magnum et ad reliquos populi dicens:
2,2 Fala a Zorobabel, filho de Salatiel, governador de Judá, e a Josué, filho de Josedec, sumo sacerdote, e ao resto do povo, dizendo:

2,3 Quis in vobis est derelictus qui vidit domum istam in gloria sua prima? et quid vos videtis hanc nunc? numquid non ita est quasi non sit in oculis vestris?
2,3 Quem dentre vós restou que tenha visto esta casa na sua primeira glória? E como a vedes agora? Não vos parece como nada aos vossos olhos?

2,4 Et nunc confortare Zorobabel dicit Dominus, confortare Iesu fili Iosedech sacerdos magne, et confortare omnis populus terrae, dicit Dominus exercituum; et facite: quia ego vobiscum, dicit Dominus exercituum.
2,4 Agora, pois, sê forte, Zorobabel, diz o Senhor; sê forte, Josué, filho de Josedec, sumo sacerdote; e sede fortes, todo o povo da terra, diz o Senhor dos exércitos; e trabalhai, porque eu estou convosco, diz o Senhor dos exércitos.

2,5 Verbum quod pepigi vobiscum cum egrederemini de terra Aegypti, et spiritus meus erit in medio vestrum: nolite timere.
2,5 A palavra da aliança que fiz convosco quando saístes da terra do Egito, e o meu espírito estará no meio de vós: não temais.

2,6 Quia haec dicit Dominus exercituum: Adhuc unum modicum est, et ego commovebo caelum et terram, et mare, et aridam.
2,6 Pois assim diz o Senhor dos exércitos: Ainda por um pouco, e eu abalarei o céu e a terra, o mar e a terra seca.

2,7 Et movebo omnes gentes, et veniet Desideratus cunctis gentibus; et implebo domum istam gloria, dicit Dominus exercituum.
2,7 E abalarei todas as nações, e virá o Desejado de todas as nações; e encherei esta casa de glória, diz o Senhor dos exércitos.

2,8 Meum est argentum et meum est aurum, dicit Dominus exercituum.
2,8 Meu é a prata, e meu é o ouro, diz o Senhor dos exércitos.

2,9 Magna erit gloria domus istius novissimae plus quam primae, dicit Dominus exercituum; et in loco isto dabo pacem, dicit Dominus exercituum.
2,9 Grande será a glória desta última casa, mais do que a da primeira, diz o Senhor dos exércitos; e neste lugar darei a paz, diz o Senhor dos exércitos.

Reflexão:
A leitura faz emergir a urgência de distinguir entre aquilo que é efêmero e aquilo que transcendentalmente configura o ser. Quando a casa do Senhor permanece em ruínas, enquanto cada um cuida da sua, revela-se um desvio profundo: a preocupação com o próprio conforto tomando o lugar do bem comum que une. O chamado à coragem surge não como consolo vazio, mas como exercício de responsabilidade, afirmação de presença interior frente à incerteza. O “espírito que permanece no meio” dos povos é o princípio que sustenta a dignidade, pois um indivíduo que reconhece sua vocação transcende o mero interesse pessoal. E a promessa de maior glória e de paz oferece motivação verdadeira para agir com perseverança, honestidade e visão de longo prazo.

segunda-feira, 22 de setembro de 2025

Primeira Leitura: Ageu 1:1-8 - 25.09.2025

 


Lectio Prima – Aggaei 1,1-8

  1. In anno secundo Darii regis, in mense sexto, in die una mensis, factum est verbum Domini in manu Aggaei prophetae ad Zorobabel filium Salathiel ducem Iuda, et ad Iesum filium Iosedech sacerdotem magnum, dicens:
    1. No segundo ano do rei Dario, no sexto mês, no primeiro dia do mês, veio a palavra do Senhor por meio do profeta Ageu a Zorobabel, filho de Salatiel, chefe de Judá, e a Josué, filho de Josedec, sumo sacerdote, dizendo:

  2. Haec ait Dominus exercituum dicens: Populus iste dicit: Nondum venit tempus domus Domini aedificandae.
    2. Assim fala o Senhor dos exércitos: Este povo diz: Ainda não chegou o tempo de reconstruir a casa do Senhor.

  3. Et factum est verbum Domini in manu Aggaei prophetae, dicens:
    3. E veio a palavra do Senhor por meio do profeta Ageu, dizendo:

  4. Numquid tempus vobis est ut habitetis in domibus laqueatis, et domus ista deserta?
    4. Acaso é tempo de habitardes em casas bem revestidas, enquanto esta casa está em ruínas?

  5. Et nunc haec dicit Dominus exercituum: Ponite corda vestra super vias vestras.
    5. Agora, assim diz o Senhor dos exércitos: Considerai bem os vossos caminhos.

  6. Seminastis multum, et intulistis parum; comedistis, et non estis satiati; bibistis, et non estis inebriati; operuistis vos, et non estis calefacti; et qui mercedes congregavit, misit eas in sacculum pertusum.
    6. Semeeis muito e recolheis pouco; comeis e não vos saciais; bebeis e não vos embriagais; vestis-vos e não vos aqueceis; e o assalariado guarda seu salário em bolsa furada.

  7. Haec dicit Dominus exercituum: Ponite corda vestra super vias vestras.
    7. Assim fala o Senhor dos exércitos: Considerai bem os vossos caminhos.

  8. Ascendite in montem, portate ligna, et aedificate domum: et acceptabilis mihi erit, et glorificabor, dicit Dominus.
    8. Subi ao monte, trazei madeira e reconstruí a casa: e eu me agradarei dela e nela serei glorificado, diz o Senhor.

Reflexão:
O povo é lembrado de que não basta buscar conforto pessoal enquanto a essência maior permanece esquecida. A vida perde seu vigor quando se constrói apenas para si mesmo. Cada obra exterior é vazia se não estiver sustentada por um centro interior firme. O chamado do Senhor é à consciência desperta que considera os próprios caminhos e encontra neles sentido. A dignidade não nasce do acúmulo, mas da fidelidade ao que transcende o efêmero. A verdadeira liberdade floresce quando o homem se abre para o eterno. Subir ao monte é elevar a alma e erguer o templo dentro de si.

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domingo, 21 de setembro de 2025

Primeira Leitura: Esdras 9:5-9 - 24.09.2025

 


Lectio prima de libro Esdrae 9,5-9

  1. Et in sacrificio vespertino surrexi de afflictione mea: et scissis vestibus meis et pallio, procidi in genua mea, et expandi manus meas ad Dominum Deum meum,
    5. Na hora do sacrifício da tarde, levantei-me da minha aflição; com as vestes e o manto rasgados, caí de joelhos e estendi as mãos ao Senhor, meu Deus.

  2. Et dixi: Deus meus, confundor et erubesco levare faciem meam ad te: quoniam iniquitates nostrae multiplicatae sunt super caput nostrum, et delicta nostra creverunt usque ad caelum,
    6. E disse: Meu Deus, estou confuso e envergonhado de levantar meu rosto para Ti, pois nossas iniquidades se multiplicaram acima de nossas cabeças, e nossas culpas cresceram até o céu.

  3. A diebus patrum nostrorum nos ipsi peccavimus usque ad diem hanc: et in iniquitatibus nostris traditi sumus ipsi, regibus terrarum, in gladium, in captivitatem, in rapinam, in confusionem vultus, sicut et die hac.
    7. Desde os dias de nossos pais até hoje temos pecado; e por causa de nossas iniquidades fomos entregues, nós, nossos reis e sacerdotes, à espada, ao cativeiro, à pilhagem e à vergonha, como acontece neste dia.

  4. Et nunc quasi parum ad momentum facta est nobis misericordia a Domino Deo nostro, ut relinqueret nobis remnantem, et daret nobis paxillum in loco sancto suo, et illuminaret oculos nostros Deus noster, et daret nobis modicum vivificari in servitute nostra.
    8. Agora, porém, por um breve instante, o Senhor, nosso Deus, concedeu-nos misericórdia, deixando-nos um resto e dando-nos um lugar em seu santo templo, iluminando nossos olhos e dando-nos um pouco de vida em nossa servidão.

  5. Quia servi sumus, et in servitute nostra non dereliquit nos Deus noster: sed inclinavit super nos misericordiam coram regibus Persarum, ut daret nobis vitam, et sublimaret domum Dei nostri, et exstrueret solitudines eius, et daret nobis sepem in Iuda et in Ierusalem.
    9. Pois somos servos, mas em nossa servidão não nos abandonou o nosso Deus; antes, moveu a compaixão dos reis da Pérsia em nosso favor, para dar-nos vida, erguer a casa do nosso Deus, restaurar suas ruínas e conceder-nos proteção em Judá e em Jerusalém.

Reflexão:
O texto mostra que a verdadeira força não surge da ausência de quedas, mas do reconhecimento humilde da própria fragilidade. O homem, ao admitir suas faltas, abre espaço para que a misericórdia o levante. A história não aprisiona, apenas ensina que cada geração é chamada a assumir responsabilidade e restaurar o que foi perdido. A vida encontra grandeza não na posse, mas na consciência de ser sustentada pelo divino. Mesmo em cativeiro, há liberdade interior, pois a dignidade não se apaga diante das correntes. A restauração do templo exterior reflete a reconstrução da alma, que sempre pode reerguer-se.

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sábado, 20 de setembro de 2025

Primeira Leitura: Esdras 6:7-8.12.14-20 - 23.09.2025

 


Lectio prima: Esdrae 6,7-8.12.14-20

6,7 Recedite ab illius operis; illud autem templum Dei dimittite regem Iudaeorum et seniores eorum aedificare in loco suo.
6,7 Retirai-vos dessa obra; deixai que o templo de Deus seja reconstruído por este rei de Judá e pelos seus anciãos em seu próprio lugar.

6,8 Sed et a me decretum est quid oporteat fieri a presbyteris illorum Iudaeorum ad aedificandam domum Dei: scilicet ut de tributo, quod dabitur de regione trans Flumen, studiose sumptus dentur viris illis, ne impediatur opus.
6,8 E por mim foi decretado o que deve ser feito pelos anciãos desses judeus para edificar a casa de Deus: que das tributações da região além do Rio lhes sejam dados recursos, para que a obra não seja impedida.

6,12 Deus autem, qui habitare fecit nomen suum ibi, dissipet omnia regna et populum, qui extenderit manum suam ut repugnet et dissipet domum Dei illam, quae est in Ierusalem. Ego Darius statui decretum, quod studiose impleri debet.
6,12 E o Deus que fez habitar o seu nome ali, destrua todo reino e povo que estender a mão para resistir e destruir a casa de Deus em Jerusalém. Eu, Dario, decretei isto, e deve ser cumprido com zelo.

6,14 Seniores autem Iudaeorum aedificabant et prosperabant iuxta prophetiam Aggaei prophetae et Zachariae filii Addo; et aedificaverunt et construxerunt iuxta praeceptum Dei Israel et iuxta decretum Cyri et Darii et Artaxerxis regis Persarum.
6,14 E os anciãos dos judeus edificavam e prosperavam segundo a profecia do profeta Ageu e de Zacarias, filho de Ado; e edificaram e construíram conforme o mandamento do Deus de Israel e segundo o decreto de Ciro, Dario e Artaxerxes, reis da Pérsia.

6,15 Et compleverunt domum Dei hanc usque ad diem tertium mensis Adar, qui est annus sextus regni Darii regis.
6,15 E completaram esta casa de Deus no terceiro dia do mês de Adar, que era o sexto ano do reinado do rei Dario.

6,16 Fecerunt autem filii Israel, sacerdotes et Levitae et reliqui filii transmigrationis dedicationem domus Dei in gaudio.
6,16 E os filhos de Israel, os sacerdotes, os levitas e os restantes que voltaram do exílio fizeram a dedicação da casa de Deus com alegria.

6,17 Et obtulerunt in dedicationem domus Dei vaccas centum, arietes ducentos, agnos quadringentos, hircosque pro peccato totius Israel duodecim, iuxta numerum tribuum Israel.
6,17 E ofereceram na dedicação da casa de Deus cem novilhos, duzentos carneiros, quatrocentos cordeiros e doze bodes pelo pecado de todo Israel, segundo o número das tribos de Israel.

6,18 Et statuerunt sacerdotes in ordinibus suis et Levitas in vicibus suis super opera Dei in Ierusalem, sicut scriptum est in libro Moysi.
6,18 E estabeleceram os sacerdotes em suas ordens e os levitas em seus turnos para os serviços de Deus em Jerusalém, conforme está escrito no livro de Moisés.

6,19 Fecerunt autem filii transmigrationis pascha quartadecima die mensis primi.
6,19 E os que voltaram do exílio celebraram a Páscoa no dia catorze do primeiro mês.

6,20 Purificati enim fuerant sacerdotes et Levitae quasi unus; omnes mundi immolaverunt pascha universis filiis transmigrationis et fratribus suis sacerdotibus et sibi.
6,20 Pois os sacerdotes e levitas estavam purificados como um só; todos estavam limpos e imolaram a Páscoa por todos os filhos do exílio, por seus irmãos sacerdotes e por si mesmos.

Reflexão:
Reconstruir o templo é também restaurar a ordem interior de cada vida. A união entre reis, profetas e povo ensina que a obra maior só prospera quando há cooperação fiel. O decreto real sustenta, mas é a disciplina espiritual que confirma a integridade. Cada sacrifício oferecido aponta para o valor da entrega consciente, que transcende interesses individuais. A dedicação alegre mostra que a verdadeira liberdade é celebrar o bem comum. A purificação dos sacerdotes recorda que somente a alma íntegra pode servir ao sagrado. O templo de Jerusalém torna-se imagem do coração humano, chamado a ser morada viva de Deus.

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Primeira Leitura: Esdras 1:1-6 - 22.09.2025

 


Lectio prima: Esdrae 1,1-6

Feria II – Lectio libri Esdrae

1 In anno primo Cyri regis Persarum, ut compleretur verbum Domini ex ore Ieremiae, suscitavit Dominus spiritum Cyri regis Persarum: qui emisit edictum in omni regno suo, etiam per scripturam, dicens:
No primeiro ano de Ciro, rei da Pérsia, para que se cumprisse a palavra do Senhor pela boca de Jeremias, o Senhor despertou o espírito de Ciro, rei da Pérsia, que fez passar um decreto por todo o seu reino, escrito também, dizendo:

2 Haec dicit Cyrus rex Persarum: Omnia regna terrae dedit mihi Dominus Deus caeli, et ipse praecepit mihi ut aedificarem ei domum in Ierusalem, quae est in Iudaea.
Assim fala Ciro, rei da Pérsia: Todos os reinos da terra me deu o Senhor, Deus do céu, e Ele mesmo me encarregou de edificar-Lhe uma casa em Jerusalém, que está em Judá.

3 Quis est in vobis de universo populo ejus? Sit Deus illius cum ipso, et ascendat in Ierusalem, quae est in Iudaea, et aedificet domum Domini Dei Israel: ipse est Deus, qui est in Ierusalem.
Quem há entre vós de todo o Seu povo? Seja o seu Deus com ele, e suba a Jerusalém, que está em Judá, e edifique a casa do Senhor, Deus de Israel. Ele é o Deus que está em Jerusalém.

4 Et omnes reliqui in cunctis locis ubicumque habitant, adjuvent eum viri de loco suo argento, et auro, et substantia, et pecoribus, excepto quod voluntarie offerunt templo Dei, quod est in Ierusalem.
E todos os que restarem em qualquer lugar onde habitem, ajudem-no os homens de seu lugar com prata, ouro, bens e gado, além das ofertas voluntárias para o templo de Deus, que está em Jerusalém.

5 Et surrexerunt principes familiarum de Iuda, et Benjamin, et sacerdotes, et Levitae, omnis cujus suscitavit Deus spiritum, ut ascenderent ad aedificandum templum Domini, quod erat in Ierusalem.
Então se levantaram os chefes das famílias de Judá e de Benjamim, e os sacerdotes e levitas, todos cujo espírito Deus despertou, para subirem a edificar a casa do Senhor que está em Jerusalém.

6 Universique qui erant in circuitu, confortaverunt manus eorum in vasis argenteis, in auro, in substantia, in pecoribus, in supellectili, excepto his quae sponte obtulerant.
E todos os que habitavam ao redor os ajudaram com vasos de prata, ouro, bens, gado e utensílios, além de tudo o que se ofereceu voluntariamente.

Reflexão:
A Escritura revela que até reis estrangeiros podem ser instrumentos da vontade divina, pois nada escapa ao desígnio maior. A liberdade interior exige reconhecer que a vida não é regida por forças cegas, mas por uma ordem que desperta no homem coragem e ação. O templo, aqui, é símbolo da alma que deve ser reconstruída com pureza. Não basta riqueza exterior, mas disposição para oferecer o que se tem em favor da luz. O espírito desperto move povos e corações. Cada gesto de fidelidade torna-se pedra viva. Assim, o ser humano é chamado a ser templo e oferenda.

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