Lectio prima: Ioel 1,13-15; 2,1-2
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Accingite vos, et plangite, sacerdotes; ululate, ministri altaris; ingredimini, decumbite in sacco, ministri Dei mei, quia prohibitum est oblatio et libatio de domo Dei vestri.
Revesti-vos de luto e lamentai, sacerdotes; gemei, ministros do altar; entrai e passai a noite em sacos, ministros do meu Deus, porque a oblação e a libação foram retiradas da casa do vosso Deus. -
Sanctificate ieiunium, vocate coetum, congregate senes, omnes habitatores terrae in domum Domini Dei vestri, et clamate ad Dominum.
Proclamai um jejum sagrado, convocai uma assembleia, reuni os anciãos e todos os habitantes da terra na casa do Senhor vosso Deus, e clamai ao Senhor. -
Heu, heu, heu, dies! quia prope est dies Domini, et quasi vastitas a potente veniet.
Ai daquele dia! Pois o dia do Senhor está próximo e vem como devastação enviada pelo Todo-Poderoso.
2,1. Canite tuba in Sion, ululate in monte sancto meo; conturbentur omnes habitatores terrae, quia venit dies Domini, quia prope est.
Tocai a trombeta em Sião, clamai no meu santo monte; tremam todos os habitantes da terra, porque o dia do Senhor vem, sim, está próximo.
2,2. Dies tenebrarum et caliginis, dies nubis et turbinis; quasi mane expansum super montes populus multus et fortis; similis ei non fuit a principio, et post eum non erit usque in annos generationis et generationis.
Dia de trevas e escuridão, dia de nuvens e de tempestade; como a aurora espalhada sobre os montes, um povo numeroso e poderoso; outro igual a ele não houve desde o princípio, nem haverá depois dele por muitas gerações.
Reflexão:
O profeta revela o chamado ao despertar interior diante do “dia do Senhor”, símbolo do encontro entre a consciência e a verdade. O toque da trombeta em Sião ecoa dentro da alma, convocando o ser à conversão e à vigilância. As trevas descritas não são apenas calamidades externas, mas o obscurecimento da luz interior quando o homem se afasta de sua origem. O jejum e o pranto são purificações do orgulho, caminhos para reencontrar a ordem do espírito. O verdadeiro poder não está em resistir ao inevitável, mas em acolher a mudança como via de regeneração. Cada alma é templo e altar, chamada a reacender o fogo sagrado da lucidez e da dignidade que a habitam.
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