Hebreus 9:15.24-28
15. Et ideo novi testamenti mediator est: ut morte intercedente, in redemptionem earum praevaricationum, quae erant sub priori testamento, repromissionem accipiant, qui vocati sunt aeternae hereditatis.
E, por isso, Ele é mediador de uma nova aliança, para que, pela Sua morte, que interveio para a remissão das transgressões sob a primeira aliança, os chamados recebam a promessa da herança eterna.
24. Non enim in manufacta sancta Christus introivit exemplaria verorum, sed in ipsum caelum, ut appareat nunc vultui Dei pro nobis.
Pois Cristo não entrou em um santuário feito por mãos humanas, que é apenas uma figura do verdadeiro, mas no próprio céu, para agora comparecer por nós diante da face de Deus.
25. Neque ut saepe offerat semetipsum, quemadmodum pontifex intrat in sancta per singulos annos in sanguine alieno,
E não para Se oferecer muitas vezes, como o sumo sacerdote entra no Santo dos Santos a cada ano com sangue alheio,
26. Alioquin oportebat eum frequenter pati ab origine mundi: nunc autem semel in consummatione saeculorum, ad destitutionem peccati, per hostiam suam apparuit.
De outro modo, Ele teria de sofrer muitas vezes desde a fundação do mundo; mas, agora, na consumação dos séculos, uma vez por todas, manifestou-Se para aniquilar o pecado por meio do sacrifício de Si mesmo.
27. Et quemadmodum statutum est hominibus semel mori, post hoc autem judicium,
E, assim como está estabelecido para os homens morrerem uma só vez e, depois disso, vem o juízo,
28. Sic et Christus semel oblatus est ad multorum exhaurienda peccata: secundo sine peccato apparebit exspectantibus se in salutem.
Assim também Cristo, tendo Se oferecido uma só vez para levar os pecados de muitos, aparecerá pela segunda vez, sem pecado, àqueles que O esperam para a salvação.
Reflexão: A Consciência Cósmica da Nova Aliança
A leitura de Hebreus nos conduz a uma meditação profunda sobre a transcendência do sacrifício de Cristo e sua implicação na plenitude do ser humano. Ele não entra em santuários materiais, mas no próprio céu, revelando que a verdadeira dimensão do divino não está limitada ao espaço-tempo, mas engloba toda a realidade. Sua oferta única redefine o eixo do universo: um ato de amor absoluto que aniquila o pecado e conecta todas as coisas ao coração do Pai.
Cristo nos insere em uma nova aliança que transcende o antigo pacto. Essa nova aliança não se limita ao cumprimento de ritos, mas nos chama a uma transformação interior profunda. É uma reconciliação cósmica que reúne todas as dimensões do ser, integrando-as na unidade do amor divino. Ao contemplarmos Seu sacrifício, somos convocados a viver como participantes ativos deste movimento em direção à plenitude, onde o propósito último é a comunhão eterna com Deus.
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