sábado, 22 de junho de 2024

Primeira Leitura: 2 Reis 19:9-11.14-21.31-36 - 25.06.2024


2 Reis 19:9-11.14-21.31-36

Leitura do segundo livro dos Reis – Naqueles dias,

9. Senaquerib soube que Taraca, rei da Etiópia, saiu para combater contra ele. Então enviou novamente mensageiros a Ezequias para lhe dizer:

10. "Assim falareis a Ezequias, rei de Judá: 'Não te deixe enganar o teu Deus, em quem confias, pensando: Jerusalém não será entregue nas mãos do rei da Assíria.

11. Eis que já ouviste o que os reis da Assíria fizeram a todas as terras, destruindo-as. E tu, serás salvo?


14. Ezequias tomou a carta da mão dos mensageiros e leu-a. Então subiu ao templo do Senhor e a estendeu diante do Senhor.

15. Ezequias orou ao Senhor, dizendo:

16. "Senhor dos Exércitos, Deus de Israel, que estás entronizado sobre os querubins, tu és o Deus, tu só, de todos os reinos da terra; tu fizeste o céu e a terra.

17. Inclina, Senhor, o teu ouvido, e ouve; abre, Senhor, os teus olhos, e vê; ouve as palavras de Senaquerib, que enviou este mensageiro para insultar o Deus vivo.

18. É verdade, Senhor, que os reis da Assíria devastaram todas estas nações e suas terras,

19. e lançaram seus deuses no fogo, porque não eram deuses, mas obra de mãos humanas, de madeira e pedra; por isso puderam destruí-los.

20. Agora, pois, Senhor nosso Deus, salva-nos, te rogo, das mãos dele, para que todos os reinos da terra saibam que só tu, Senhor, és Deus."

21. Então Isaías, filho de Amós, mandou dizer a Ezequias: "Assim diz o Senhor, Deus de Israel: 'Ouvi o que me pediste acerca de Senaquerib, rei da Assíria.'


31. Pois de Jerusalém sairá um resto, e do monte Sião, os sobreviventes. O zelo do Senhor dos Exércitos o realizará.

32. Portanto, assim diz o Senhor acerca do rei da Assíria: 'Ele não entrará nesta cidade, nem lançará nela flecha alguma, nem a enfrentará com escudo, nem levantará contra ela uma trincheira.

33. Pelo caminho por onde veio, por ele voltará, mas nesta cidade não entrará, diz o Senhor.

34. Porque defenderei esta cidade, para a salvar, por amor de mim e por amor de Davi, meu servo.'

35. Naquela noite, saiu o anjo do Senhor e feriu no acampamento assírio cento e oitenta e cinco mil homens. Quando se levantaram pela manhã, eram todos corpos mortos.

36. Então Senaquerib, rei da Assíria, partiu, voltou para Nínive e ali ficou. - palavra do Senhor,


Reflexão:


A leitura de hoje nos mostra a fé inabalável do rei Ezequias diante de uma ameaça aparentemente invencível. Confrontado com o poderio do rei da Assíria, Ezequias não sucumbiu ao medo, mas voltou-se ao Senhor, buscando refúgio e socorro na oração. Este ato de confiança plena em Deus serve como um exemplo poderoso para nossas próprias vidas. Muitas vezes, enfrentamos desafios que parecem insuperáveis e pressões que nos testam até o limite. No entanto, como Ezequias, somos chamados a confiar no poder supremo do Senhor, que pode realizar o impossível.

A resposta de Deus, transmitida pelo profeta Isaías, reafirma que a fé e a humildade diante de Deus são recompensadas. Não é pela força humana, mas pelo zelo do Senhor que a cidade seria defendida. A intervenção divina, que destruiu o exército inimigo de uma maneira milagrosa, nos lembra que a verdadeira segurança e vitória vêm do alto.

Em nossa busca por justiça, proteção e paz, devemos lembrar que é Deus quem nos guarda e nos guia. A leitura nos convida a renovar nossa confiança em Deus, a buscar a Sua vontade em todas as circunstâncias e a acreditar que Ele, em Sua infinita sabedoria e poder, está sempre ao nosso lado, pronto para nos salvar e nos conduzir pelo caminho da retidão.

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sexta-feira, 21 de junho de 2024

Primeira Leitura: Isaías 49:1-6 - 24.06.2024

Isaías 49:1-6 ( Bíblia de Jerusalém)

Leitura do livro do profeta Isaías:

1. Ilhas, ouvi-me, povos distantes, prestai atenção. O Senhor chamou-me desde o meu nascimento, fez menção do meu nome desde o seio de minha mãe.

2. Fez da minha boca uma espada afiada, protegeu-me à sombra de sua mão; fez de mim uma flecha aguçada, guardou-me na sua aljava.

3. E disse-me: “Tu és o meu servo, (Israel), em quem serei glorificado.”

4. E eu dizia a mim mesmo: “Foi em vão que trabalhei, para nada, inutilmente, gastei as minhas forças. Entretanto, o meu direito está nas mãos do Senhor, e a minha recompensa está com o meu Deus.”

5. E agora o Senhor falou, ele que me formou desde o meu nascimento para ser seu servo, para reconduzir-lhe Jacó. E, assim, eu lhe fui glorioso aos olhos do Senhor, o meu Deus tornou-se a minha força.

6. Disse-me: “É pouca coisa que sejas meu servo para restaurares as tribos de Jacó e reconduzires os remanescentes de Israel. Eu te farei luz das nações, para que minha salvação chegue até os confins da terra.” - Palavra do Senhor.


Reflexão:


Nesta leitura do profeta Isaías, somos confrontados com uma mensagem profunda sobre identidade, propósito e missão. Desde o ventre materno, Deus nos chama e nos nomeia, mostrando que nossa existência não é fruto do acaso, mas de um desígnio divino. Este reconhecimento deve nos infundir um sentido profundo de valor e direção.

A imagem da boca como uma espada afiada e da proteção divina nos revela que nossas palavras e ações, guiadas por Deus, têm o poder de transformar e impactar o mundo. No entanto, este poder vem com a responsabilidade de permanecer sob a proteção e a orientação de Deus, conscientes de que nossas capacidades são guardadas e direcionadas por Ele.

O sentimento de frustração expresso pelo servo — "Foi em vão que trabalhei" — é uma experiência comum a muitos de nós. No entanto, a confiança de que nosso verdadeiro valor e recompensa estão nas mãos de Deus nos oferece uma perspectiva de esperança e perseverança. Mesmo quando nossos esforços parecem inúteis, devemos lembrar que Deus vê e valoriza cada ato de serviço e sacrifício.

Finalmente, a ampliação da missão do servo para ser "luz das nações" nos desafia a olhar além de nossos próprios contextos imediatos. Somos chamados não apenas a restaurar o que está próximo, mas a ser portadores da salvação divina até os confins da terra. Esta vocação universal nos lembra que nossa vida e missão são parte de um plano maior, que visa a redenção e a iluminação de toda a humanidade.

Que possamos viver com a consciência de nosso chamado divino, confiando na proteção de Deus e abraçando nossa missão de ser luz para o mundo.

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Primeira Leitura: Jeremias 1,4-10 - 23.06.2024


Jeremias 1,4-10 (Bíblia de Jerusalém)

Leitura do livro do profeta Jeremias – Nos dias de Josias,

4. A palavra do Senhor foi-me dirigida, dizendo:  

5. "Antes de te formar no ventre materno, eu te conheci; antes que saísses do seio de tua mãe, eu te consagrei e te constituí profeta das nações."  

6. E eu disse: "Ah! Senhor Deus, eu não sei falar, sou muito novo."  

7. Disse-me o Senhor: "Não digas: 'Sou muito novo', porque a todos a quem eu te enviar irás; e tudo o que eu te mandar dirás.  

8. Não tenhas medo deles, porque eu estou contigo para te livrar" – oráculo do Senhor.  

9. O Senhor estendeu a mão, tocou-me a boca e disse-me: "Eis que ponho minhas palavras na tua boca.  

10. Vê: eu te constituo hoje sobre nações e reinos, para arrancar e derrubar, para destruir e demolir, para construir e plantar." - palavra do Senhor.


Reflexão:


A leitura de hoje nos introduz ao chamado profético de Jeremias, uma das figuras mais emblemáticas da Bíblia. Jeremias é chamado por Deus em sua juventude, e suas primeiras reações são de temor e inadequação. "Sou muito novo," ele diz, expressando uma preocupação comum a todos nós: a sensação de não estar preparado para as grandes tarefas que a vida nos apresenta.

No entanto, Deus responde a Jeremias com uma poderosa reafirmação de Sua presença e poder: "Não tenhas medo deles, porque eu estou contigo para te livrar." Esta promessa de proteção divina é um lembrete de que nossa capacidade de cumprir nossa vocação não vem de nossa própria força, mas do poder e da presença de Deus em nossas vidas.

O toque de Deus na boca de Jeremias simboliza a transferência de poder e autoridade. Deus não apenas chama Jeremias, mas também capacita-o para a missão, colocando Suas palavras na boca do profeta. Este ato divino demonstra que, quando somos chamados a uma tarefa, Deus nos dá os recursos necessários para realizá-la.

Jeremias é constituído como profeta "sobre nações e reinos," com a missão de "arrancar e derrubar, para destruir e demolir, para construir e plantar." Esta dualidade de destruição e construção reflete a natureza do trabalho profético: confrontar a injustiça e o mal, enquanto se prepara o terreno para a justiça e a renovação.

Este trecho nos desafia a refletir sobre nossos próprios chamados e missões. Muitas vezes, podemos nos sentir inadequados ou despreparados, mas é importante lembrar que Deus não escolhe os capacitados; Ele capacita os escolhidos. Ao enfrentarmos nossas próprias vocações, que possamos confiar na presença constante de Deus, sabendo que Ele nos dá força e sabedoria para cumprir nossa missão.

Que possamos, como Jeremias, responder ao chamado de Deus com coragem e fé, permitindo que Suas palavras e ações se manifestem através de nós para transformar o mundo ao nosso redor. Amém.

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quinta-feira, 20 de junho de 2024

Primeira Leitura: 2 Crônicas 24:17-25 - 22.06.2024


2 Crônicas 24:17-25 (Bíblia de Jerusalém)


17. Depois de morrer Joiada, vieram os chefes de Judá prostrar-se diante do rei, que os ouviu.  

18. Abandonaram o templo do Senhor, o Deus de seus pais, para servir os postes sagrados e os ídolos. E houve cólera contra Judá e Jerusalém por causa disso.  

19. Enviou-lhes profetas para reconduzi-los ao Senhor, e eles os advertiram, mas não quiseram escutar.  

20. O espírito de Deus apoderou-se de Zacarias, filho do sacerdote Joiada. Ele se apresentou diante do povo e lhes disse: "Assim fala Deus: Por que transgredis os mandamentos do Senhor? Vós não prosperareis! Porque abandonastes o Senhor, ele vos abandonará".  

21. Mas conspiraram contra ele e, por ordem do rei, apedrejaram-no no pátio do templo do Senhor.  

22. O rei Joás não se lembrou da bondade que Joiada, pai de Zacarias, lhe tinha mostrado, mas fez morrer seu filho. E Zacarias disse ao morrer: "Que o Senhor veja e faça justiça!"  

23. Ao fim do ano, o exército dos arameus subiu contra Joás. Entraram em Judá e em Jerusalém, exterminaram todos os chefes do povo e enviaram todo o despojo ao rei de Damasco.  

24. Embora um exército de arameus viesse com poucos homens, o Senhor entregou-lhes um exército muito numeroso por causa da apostasia dos chefes de Judá.  

25. O Senhor castigou Joás, que tinha tramado a morte de seu filho Zacarias. E, ao morrer, Joás disse: "Que o Senhor veja e faça justiça!"  - Palavra do Senhor.


Reflexão:


A história de Joás e Zacarias nos lembra das consequências profundas da apostasia e da traição aos mandamentos do Senhor. Mesmo cercados pelos ensinamentos de Deus, o povo de Judá se desviou para adorar ídolos e postes sagrados. Isso provocou a ira divina e trouxe sofrimento sobre eles.

A trajetória de Joás é particularmente trágica. Inicialmente guiado pela sabedoria de Joiada, ele se desviou após a morte do sacerdote e ordenou a morte de Zacarias, filho de Joiada e profeta do Senhor. Este ato de injustiça não passou impune, e Joás foi confrontado com o castigo divino quando os arameus o atacaram e saquearam Judá.

A lição aqui é clara: a fidelidade a Deus e aos Seus mandamentos é essencial para a prosperidade e a proteção divina. Quando nos afastamos do caminho da retidão e da justiça, abrimos espaço para as consequências de nossas escolhas erradas. A história de Joás e Zacarias nos convida a refletir sobre a importância de permanecer fiel a Deus em todas as circunstâncias, pois Ele vê todas as coisas e faz justiça no Seu tempo e maneira.

Que possamos aprender com esses exemplos antigos, buscando sempre a verdadeira adoração e obediência aos ensinamentos do Senhor em nossas vidas. Que nossas decisões sejam guiadas pela sabedoria divina, para que possamos desfrutar da paz e da bênção que vêm da comunhão com Deus.

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Primeira Leitura: 2 Reis 11:1-4.9-18.20 - 21.06.2024


2 Reis 11:1-4.9-18.20 (Bíblia de Jerusalém)

Leitura do segundo livro dos Reis – Naqueles dias, 

1. Quando Atalia, mãe de Ocozias, viu que seu filho estava morto, levantou-se e destruiu toda a descendência real.  

2. Mas Josaba, filha do rei Jorão e irmã de Ocozias, tomou Joás, filho de Ocozias, e o roubou dentre os filhos do rei que iam ser mortos, e o pôs, com sua ama, na câmara dos leitos. E o esconderam de Atalia, e ele não foi morto.  

3. Ele ficou seis anos escondido com ela no templo do Senhor, enquanto Atalia reinava no país.  

4. No sétimo ano, Joiada mandou buscar os centuriões dos cários e dos guardas e os fez vir até ele no templo do Senhor. Fez com eles uma aliança, conjurou-os no templo do Senhor e lhes mostrou o filho do rei.


9. Os centuriões fizeram tudo o que o sacerdote Joiada havia ordenado. Cada um tomou os seus homens, tanto os que entravam de serviço no sábado como os que saíam de serviço no sábado, e foram ter com o sacerdote Joiada.  

10. O sacerdote entregou aos centuriões as lanças e os escudos do rei Davi que estavam no templo do Senhor.  

11. Os guardas, com as armas na mão, tomaram posição desde o lado direito até o lado esquerdo do templo, entre o altar e o templo, ao redor do rei.  

12. Então Joiada trouxe para fora o filho do rei, colocou-lhe a coroa e entregou-lhe o documento do testemunho. Eles o proclamaram rei e o ungiram. Aplaudiram e gritaram: "Viva o rei!"  

13. Quando Atalia ouviu o clamor do povo que corria, foi ao encontro do povo no templo do Senhor.  

14. Olhou, e o rei estava em pé, junto à coluna, segundo o costume. Os chefes e os tocadores de trombetas estavam ao lado do rei, e todo o povo da terra exultava e tocava as trombetas. Atalia rasgou as vestes e gritou: "Traição! Traição!"  

15. Mas o sacerdote Joiada ordenou aos centuriões que comandavam as tropas: "Levai-a para fora do recinto do templo, e matai à espada quem a seguir". O sacerdote dissera: "Que ela não seja morta no templo do Senhor".  

16. Eles a prenderam e, quando chegaram à casa do rei pelo caminho da entrada dos cavalos, ali a mataram.  

17. Joiada fez uma aliança entre o Senhor, o rei e o povo, pelo qual eles seriam o povo do Senhor; e também entre o rei e o povo.  

18. Todo o povo da terra foi ao templo de Baal e o demoliram. Derrubaram seus altares e imagens, e mataram Matã, sacerdote de Baal, diante dos altares. O sacerdote colocou guardas no templo do Senhor.


20. Todo o povo da terra se regozijou, e a cidade permaneceu calma; e Atalia foi morta à espada, na casa do rei. - Palavra do Senhor.


Reflexão:


A história que acabamos de ouvir narra um tempo de grande tumulto e mudança, onde a busca pelo poder levou à destruição e à violência. No entanto, em meio a esse caos, vemos também a coragem, a fidelidade e a esperança que surgem das ações de alguns poucos indivíduos comprometidos com o bem maior.

Josaba e Joiada exemplificam a virtude e a sabedoria em suas ações para proteger e restaurar o legítimo herdeiro ao trono. Eles demonstram que a verdadeira liderança é guiada não pela ambição, mas pelo serviço e pela justiça. Eles agem com prudência e estratégia, lembrando-nos que a paciência e a preparação são essenciais para enfrentar grandes desafios.

A aliança feita entre o Senhor, o rei e o povo simboliza a renovação de um compromisso sagrado, enfatizando a importância de uma liderança que respeita e honra o divino. A destruição do templo de Baal e a execução de seus sacerdotes mostram a rejeição do que é falso e corrupto, e a restauração do que é verdadeiro e justo.

Ao refletirmos sobre este relato, somos lembrados de que a justiça pode tardar, mas ela sempre triunfa. As ações virtuosas, mesmo que inicialmente ocultas, acabam por trazer luz e verdade ao mundo. Somos chamados a agir com integridade, a cultivar a coragem e a sabedoria, e a manter nossa fé firme, mesmo em tempos de adversidade.

Que possamos, portanto, ser inspirados por este exemplo de liderança virtuosa e de compromisso com o bem maior, buscando sempre a justiça e a verdade em nossas próprias vidas.


Amém.

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quarta-feira, 19 de junho de 2024

Primeira Leitura 20.06.2024: Eclesiástico 48,1-15 -


Eclesiástico 48,1-15 (Bíblia de Jerusalém)

Leitura do livro do Eclesiástico:

1. Então apareceu Elias, um profeta semelhante ao fogo; suas palavras queimavam como um facho.

2. Ele fez vir a fome sobre eles e, por seu zelo, reduziu-os a um pequeno número.

3. Pela palavra do Senhor, fechou o céu, e fez descer fogo três vezes.

4. Como te tornaste glorioso, Elias, pelos teus prodígios! Quem pode gloriar-se de ser igual a ti?

5. Tu que fizeste levantar um morto do sepulcro, e das profundezas da morte pela palavra do Senhor.

6. Tu que precipitaste reis na perdição, e derrubaste de seus leitos homens ilustres.

7. Tu que no Sinai ouviste palavras de reprovação, e no Horeb sentenças de castigo.

8. Tu que ungiste reis para se vingarem, e profetas para te sucederem.

9. Tu que foste arrebatado num turbilhão de fogo, num carro com cavalos ardentes.

10. Tu que foste designado para, nos tempos vindouros, acalmar a cólera do Senhor antes que ela se desencadeie, para reconduzir o coração dos pais aos filhos, e restabelecer as tribos de Jacó.

11. Felizes os que te viram, e os que adormeceram no amor, porque também nós certamente viveremos.

12. Elias foi envolvido no turbilhão, e Eliseu foi enchido de seu espírito. Durante sua vida, nenhum príncipe o superou, e ninguém o dominou.

13. Nada lhe era difícil, e, mesmo morto, seu corpo profetizou.

14. Durante sua vida, ele fez prodígios, e, depois de morto, suas obras foram maravilhosas.

15. Apesar disso, o povo não se arrependeu, nem renunciou aos seus pecados, até que foram levados de sua terra e espalhados por toda a terra. - Palavra do Senhor.


Reflexão:


Nesta leitura, somos apresentados à figura de Elias, um profeta de extraordinário poder e zelo pelo Senhor. Elias não apenas realizou milagres e sinais prodigiosos, como também desempenhou um papel crucial em chamar o povo de Israel ao arrependimento e à fidelidade a Deus. Ele é descrito como alguém cujas palavras eram fogo e cujas ações tinham o poder de mudar o curso da história. 

A reflexão sobre Elias nos leva a considerar o impacto e a importância de sermos instrumentos de mudança no mundo. Elias, com sua fé inabalável e obediência a Deus, foi capaz de realizar grandes coisas. Ele nos lembra que, com a força divina, podemos enfrentar desafios aparentemente insuperáveis e deixar um legado duradouro. 

A leitura também nos apresenta Eliseu, que herdou o espírito de Elias e continuou sua obra, mostrando que a missão divina transcende gerações. Mesmo após a morte de Elias, sua influência e poder continuaram a ser sentidos, destacando a perenidade da verdadeira fé e obediência a Deus.

Assim, somos convidados a refletir sobre nossa própria vida e missão. Como podemos, à semelhança de Elias e Eliseu, ser agentes de transformação em nosso tempo? Como podemos viver de maneira a que nossa fé e ações inspirem e impactem as gerações futuras? Que possamos buscar em Deus a força e a sabedoria para cumprir nossa missão com a mesma fidelidade e zelo demonstrados por esses grandes profetas.

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terça-feira, 18 de junho de 2024

Primeira Leitura: 2 Reis 2:1.6-14 - 19.06.2024


2 Reis 2:1.6-14

Leitura do segundo livro dos Reis –

1. Quando Iahweh fez subir Elias ao céu no turbilhão, Elias e Eliseu partiram de Guilgal,

6. Elias disse-lhe: “Fica aqui, porque Iahweh me envia ao Jordão.” Ele respondeu: “Pela vida de Iahweh e pela tua vida, não te deixarei.” E os dois continuaram o caminho.

7. Cinquenta irmãos profetas os seguiram e se postaram a certa distância, enquanto os dois pararam junto ao Jordão.

8. Elias tomou seu manto, enrolou-o e bateu com ele nas águas, que se dividiram para os dois passarem a pé enxuto.

9. Depois de terem passado, Elias disse a Eliseu: “Pede-me o que queres que eu te faça antes que seja arrebatado da tua presença.” Eliseu respondeu: “Que me seja dada uma porção dupla do teu espírito!”

10. Elias respondeu: “Pedes uma coisa difícil. Se me vires quando eu for arrebatado da tua presença, isso te será concedido; caso contrário, não te será.”

11. Continuando eles a caminhar e a conversar, eis que um carro de fogo e cavalos de fogo os separaram um do outro, e Elias subiu ao céu no turbilhão.

12. Eliseu viu e exclamou: “Meu pai, meu pai! Carro de Israel e seus corcéis!” E já não o viu mais. Pegou então suas vestes e as rasgou em duas partes.

13. Apanhou depois o manto que Elias deixara cair e voltou para a margem do Jordão.

14. Com o manto de Elias, bateu nas águas e disse: “Onde está Iahweh, o Deus de Elias?” Bateu nas águas, e elas se dividiram para os dois lados, e Eliseu atravessou. Palavra do Senhor.


Reflexão:


A narrativa da ascensão de Elias e a transferência de seu espírito a Eliseu nos oferece uma lição profunda sobre a continuidade e a fidelidade. Elias, ao ser levado, deixa não apenas um manto, mas um legado espiritual para Eliseu, que simboliza a transmissão de sabedoria e virtude.

Eliseu, ao pedir uma porção dupla do espírito de Elias, demonstra sua compreensão da necessidade de uma maior sabedoria para enfrentar os desafios futuros. Isto nos lembra que, na jornada da vida, devemos buscar constantemente crescer em virtude e conhecimento, como os estoicos ensinavam sobre o cultivo da alma e da mente.

A divisão das águas do Jordão simboliza a capacidade de superar obstáculos com a ajuda do divino e do legado daqueles que nos precederam. Cada um de nós carrega a responsabilidade de manter viva a chama da sabedoria e da justiça, passando-a adiante.

Assim, a história de Elias e Eliseu nos inspira a honrar nossos mestres e guias, e a aspirar sempre a uma compreensão mais profunda, não apenas para nosso próprio bem, mas para o bem de toda a humanidade. O verdadeiro poder não reside na força física, mas na integridade espiritual e na sabedoria que cultivamos e compartilhamos.

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segunda-feira, 17 de junho de 2024

Primeira Leitura: 1 Reis 21:17-29 - 18.06.2024


1 Reis 21:17-29 (Bíblia de Jerusalém)

Leitura do primeiro livro dos Reis – Após a morte de Nabot,

17 Então a palavra de Javé foi dirigida a Elias, o tesbita, nestes termos:

18 "Levanta-te, desce ao encontro de Acab, rei de Israel, que está em Samaria. Ele está na vinha de Nabot, aonde desceu para tomar posse dela.

19 Tu lhe dirás: Assim fala Javé: Mataste e ainda por cima usurpas! Por isso, assim fala Javé: No lugar em que os cães lamberam o sangue de Nabot, lamberão também o teu sangue.

20 Acab disse a Elias: ‘Afinal, encontraste-me, ó meu inimigo! ’ Ele respondeu: ‘Encontrei-te, porque te vendeste para fazer o mal aos olhos de Javé.

21 Vou trazer a desgraça sobre ti, varrer-te-ei e exterminarei todos os homens de tua casa, escravos ou livres, em Israel.

22 Farei tua casa como a casa de Jeroboão, filho de Nebat, e como a casa de Baasa, filho de Aías, por causa da provocação que me fizeste e por teres arrastado Israel ao pecado.

23 Javé também pronunciou contra Jezabel: Os cães devorarão Jezabel no campo de Jezrael.

24 Os da família de Acab que morrerem na cidade serão devorados pelos cães e os que morrerem no campo serão devorados pelas aves do céu.

25 Na verdade, não houve ninguém que se vendesse para fazer o mal aos olhos de Javé como Acab, incitado por sua mulher Jezabel.

26 Ele cometeu abominações, seguindo os ídolos, como haviam feito os amorreus que Javé havia expulsado diante dos israelitas."

27 Quando Acab ouviu essas palavras, rasgou suas vestes, vestiu-se de saco e jejuou. Dormia em saco e andava cabisbaixo.

28 Então a palavra de Javé foi dirigida a Elias, o tesbita, nestes termos:

29 "Viste como Acab se humilhou diante de mim? Porque ele se humilhou diante de mim, não trarei a desgraça durante sua vida. Durante a vida de seu filho, porém, trarei a desgraça sobre sua casa."

- Palavra do Senhor.


Reflexão:


Na leitura de hoje, observamos o confronto entre o profeta Elias e o rei Acab. Acab, ao tomar posse injustamente da vinha de Nabot, enfrenta a ira divina pronunciada por Elias. Este relato não é meramente uma história de retribuição, mas uma lição profunda sobre as consequências de nossos atos e a capacidade de redenção.

Elias, como porta-voz da justiça divina, expõe a natureza corrupta de Acab e Jezabel. No entanto, quando Acab, em um raro momento de introspecção, se humilha e se arrepende, há uma mudança significativa no curso de seu destino. Este episódio destaca a impermanência das circunstâncias humanas e a importância de nossa resposta às adversidades.

Na filosofia estoica, é ensinado que a verdadeira sabedoria reside em reconhecer nossas falhas e buscar a virtude através da aceitação e transformação. Assim, o ato de arrependimento de Acab nos lembra que, mesmo nos momentos de maior erro, há a possibilidade de redenção e mudança. A justiça divina não é apenas retributiva, mas também restauradora, oferecendo um caminho para a reconciliação e o crescimento.

Portanto, ao refletirmos sobre esta leitura, somos chamados a considerar nossas próprias ações e a cultivar um espírito de humildade e arrependimento. Somente através da autoavaliação honesta e do desejo sincero de corrigir nossos erros podemos alcançar uma vida de verdadeira paz e virtude.

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domingo, 16 de junho de 2024

Primeira Leitura: 1 Reis 21:1-16 - 17.06.2024


1 Reis 21:1-16

Leitura do primeiro livro dos Reis – Naquele tempo,

1. Sucedeu, depois destas coisas, que Nabot, o jezreelita, tinha uma vinha que estava em Jezreel, junto ao palácio de Acab, rei de Samaria.

2. Acab falou a Nabot, dizendo: "Dá-me tua vinha para que me sirva de horta, porque está perto de minha casa; e eu te darei por ela uma vinha melhor, ou, se te parece bem, dar-te-ei o seu valor em dinheiro."

3. Mas Nabot disse a Acab: "Guarde-me o Senhor de te dar a herança de meus pais."

4. Acab entrou em casa, triste e indignado por causa da palavra que Nabot, o jezreelita, lhe falara: "Não te darei a herança de meus pais." Deitou-se na sua cama, voltou o rosto e não quis comer.

5. Então Jezabel, sua mulher, veio a ele e lhe disse: "Por que está o teu espírito tão contristado, e não queres comer?"

6. Ele lhe respondeu: "Porque falei a Nabot, o jezreelita, e lhe disse: Dá-me tua vinha por dinheiro; ou, se te apraz, te darei outra vinha por ela. Ele, porém, disse: Não te darei a minha vinha."

7. Jezabel, sua mulher, disse-lhe: "Reinas agora sobre Israel? Levanta-te, come, e alegre-se o teu coração; eu te darei a vinha de Nabot, o jezreelita."

8. Então ela escreveu cartas em nome de Acab, selou-as com o selo do rei e as enviou aos anciãos e aos nobres que habitavam na cidade com Nabot.

9. E escreveu nas cartas, dizendo: "Proclamai um jejum, e ponde Nabot na frente do povo."

10. Ponde defronte dele dois homens, filhos de Belial, que testemunhem contra ele, dizendo: 'Blasfemaste contra Deus e contra o rei.' Então levai-o para fora e apedrejai-o para que morra."

11. E os homens da cidade, os anciãos e os nobres que habitavam na sua cidade, fizeram como Jezabel lhes mandara, conforme estava escrito nas cartas que ela lhes enviara.

12. Proclamaram um jejum e puseram Nabot na frente do povo.

13. Vieram, então, dois homens, filhos de Belial, e se assentaram defronte dele; e os homens de Belial testemunharam contra Nabot diante do povo, dizendo: "Nabot blasfemou contra Deus e contra o rei." Então o levaram para fora da cidade e o apedrejaram até que morreu.

14. Enviaram a Jezabel, dizendo: "Nabot foi apedrejado e morreu."

15. Quando Jezabel ouviu que Nabot tinha sido apedrejado e morrera, disse a Acab: "Levanta-te, toma posse da vinha de Nabot, o jezreelita, a qual ele recusou te dar por dinheiro; pois Nabot não vive, mas é morto."

16. Ouvindo Acab que Nabot era morto, levantou-se para descer à vinha de Nabot, o jezreelita, a fim de tomar posse dela. - Palavra do Senhor.


Reflexão:


Na leitura de hoje, vemos um exemplo gritante de abuso de poder e injustiça. O rei Acab, desejando a vinha de Nabot, encontra-se frustrado por não poder obtê-la de maneira justa. Jezabel, sua esposa, manipula a situação para satisfazer os desejos egoístas do rei, demonstrando um completo desprezo pela justiça e pela vida humana.

A ação de Jezabel e a submissão de Acab revelam como a sede de poder e posse pode corromper até os mais altos níveis de liderança. Nabot, um homem inocente, é cruelmente assassinado por se recusar a ceder a herança de seus pais. Sua integridade e fidelidade aos princípios contrastam com a desonestidade e a brutalidade do casal real.

Esta narrativa nos chama a refletir sobre a importância da justiça, da integridade e da honestidade. Em um mundo onde o poder frequentemente distorce a moralidade, somos chamados a ser como Nabot, firmes em nossos valores e intransigentes na nossa honestidade. Que não nos deixemos corromper pela sede de poder ou riqueza, e que possamos sempre agir com justiça e retidão, mesmo diante da adversidade.

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sábado, 15 de junho de 2024

Primeira Leitura: Ezequiel 17:22-24 - 16.06.2024


Ezequiel 17:22-24 (Bíblia de Jerusalém)

Leitura da profecia de Ezequiel –

22. Assim fala o Senhor Deus: “Eu mesmo tomarei um ramo do alto do cedro, do mais alto de seus ramos arrancarei um broto e o plantarei sobre um monte alto e elevado.

23. Sobre a montanha alta de Israel o plantarei. Deitará ramos e dará frutos, e se tornará um cedro magnífico. Nele se abrigarão todas as aves de toda espécie, à sombra de seus ramos pousarão.

24. E todas as árvores do campo saberão que eu sou o Senhor, que abato a árvore elevada e elevo a árvore baixa, que seco a árvore verde e faço brotar a árvore seca. Eu, o Senhor, o disse e o farei.”

- Palavra do Senhor.


Reflexão:


Queridos amigos,


Neste trecho do profeta Ezequiel, somos apresentados a uma visão poderosa da ação divina na história e na natureza. Deus toma um broto do cedro, símbolo de esperança e renovação, e o planta sobre um monte elevado, onde ele crescerá e se tornará um cedro magnífico. Esta imagem evoca a capacidade divina de transformar e renovar, de fazer brotar vida nova mesmo nas situações mais improváveis.

Este cedro representa o Reino de Deus, um lugar de refúgio e proteção para todas as criaturas, simbolizando a inclusão e a universalidade do amor divino. Assim como todas as aves se abrigarão à sombra de seus ramos, todas as almas encontrarão descanso e segurança no Reino de Deus. Este é um lembrete de que a verdadeira grandeza está em servir e proteger os outros, em oferecer um espaço de acolhimento e paz.

Deus declara que abate a árvore elevada e eleva a árvore baixa, que seca a árvore verde e faz brotar a árvore seca. Este ensinamento nos revela a justiça divina, que reequilibra as desigualdades e manifesta a sua vontade soberana. A natureza cíclica de elevação e abatimento reflete a impermanência das condições humanas e nos convida a praticar a humildade e a confiança na providência divina.

Vejo nesta passagem um convite à contemplação da impermanência e à aceitação do fluxo natural da vida. Assim como as árvores passam por ciclos de crescimento e declínio, nossas vidas são marcadas por altos e baixos, sucessos e fracassos. Em vez de resistir a essas mudanças, devemos acolhê-las como parte do plano divino, reconhecendo que em cada ciclo há uma oportunidade de renovação e crescimento.

Portanto, ao refletirmos sobre estas palavras, deixemos que a sabedoria de Deus nos guie em nossa jornada, cultivando a paciência, a humildade e a esperança. Que possamos sempre lembrar que, mesmo nas adversidades, há potencial para novo crescimento e que, sob a sombra do amor divino, encontramos abrigo e sustento. Que a nossa vida seja como o cedro magnífico, forte e acolhedor, refletindo a glória e a justiça do Criador.

A Paz.

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quinta-feira, 13 de junho de 2024

Primeira Leitura: 1 Reis 19:19-21 - 15.06.2024


1 Reis 19:19-21

Leitura do primeiro livro dos Reis – Naqueles dias, 

19 Elias partiu dali e encontrou Eliseu, filho de Safat, lavrando com doze juntas de bois diante dele, enquanto ele mesmo conduzia a décima segunda. Elias passou perto dele e lançou-lhe o seu manto.  

20 Deixando os bois, Eliseu correu atrás de Elias e disse: "Deixa-me dar um beijo de despedida ao meu pai e à minha mãe, depois te seguirei." Elias respondeu: "Vai e volta! Pois sabes o que fiz contigo."  

21 Eliseu afastou-se, tomou a junta de bois, imolou-os e, com a madeira do arado, cozeu a carne, que deu ao povo para comer. Depois, partiu atrás de Elias e pôs-se ao seu serviço. Palavra do Senhro.


Reflexão:


Caros irmãos e irmãs,


Hoje, ao refletirmos sobre este trecho do Primeiro Livro dos Reis, somos convidados a contemplar o chamado de Eliseu e a resposta imediata e total que ele oferece. A passagem nos mostra Eliseu em meio ao seu trabalho cotidiano quando Elias, o profeta, passa e o chama. O simples gesto de lançar o manto sobre Eliseu simboliza a transferência de uma missão divina.

Eliseu, percebendo a profundidade desse chamado, não hesita em deixar tudo para trás. Seu pedido de se despedir de seus pais não é uma desculpa para adiar a missão, mas um gesto de honra e respeito. Elias, por sua vez, não impõe nada, deixando Eliseu livre para escolher, enfatizando que o verdadeiro seguimento é fruto de uma decisão pessoal e consciente.

A atitude de Eliseu ao imolar os bois e usar a madeira do arado para cozer a carne simboliza uma ruptura definitiva com sua vida anterior. Ele não deixa nada para trás que possa tentá-lo a voltar. Este ato de total desprendimento e entrega é um exemplo poderoso para nós. Quando somos chamados a seguir uma vocação ou missão, é necessário um comprometimento completo e uma confiança plena na providência divina.

Esta leitura nos desafia a refletir sobre nossa própria disponibilidade em responder ao chamado de Deus. Estamos dispostos a deixar nossas zonas de conforto, a renunciar ao que nos prende, para seguir o caminho que Deus nos aponta? Que possamos, inspirados pelo exemplo de Eliseu, responder com generosidade e coragem ao chamado de Deus em nossas vidas.

Amém.

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