sexta-feira, 14 de novembro de 2025

Primeira Leitura: Sabedoria 18:14-16; 19:6-9 - 15.11.2025

 


Prima Lectio — Sapientia 18,14-16; 19,6-9

18,14
Cum enim quietum silentium contineret omnia, et nox in suo cursu medium iter haberet,
E quando um suave silêncio envolvia todas as coisas, e a noite, em seu curso, já tinha passado a metade do caminho,

18,15
omnipotens sermo tuus de cælo, a regalibus sedibus, durus debellator in mediam exterminii terram prosilivit,
Tua palavra onipotente saltou do céu, das sedes régias, como um severo guerreiro, para o meio da terra do extermínio,

18,16
gladius acūtus insimulatum imperium tuum portans: et stans, replevit omnia morte, et usque ad cælum attingebat stans in terra.
e empunhando espada aguçada, levando teu comando autêntico; estando de pé, encheu todas as coisas de morte, e, permanecendo sobre a terra, tocava até o céu.

19,6
Omnis enim creatura ad suum genus ab initio refigurabatur deserviens tuis praeceptis ut pueri tui custodirentur inlaesi.
Porque toda criatura, segundo a sua espécie, desde o princípio foi formada de novo, servindo aos teus preceitos, para que teus filhos fossem guardados ilesos.

19,7
Nam nubes castra eorum obumbrabat, et ex aqua quae ante erat, terra arida apparuit; et in mari Rubro via sine impedimento, et campus germinans de profundo nimio;
Porque uma nuvem cobriu seu acampamento; da água que antes os cobria apareceu terra seca; e no Mar Vermelho um caminho sem obstáculo, e um campo que brotava do abismo profundo;

19,8
Per quem omnis natio transivit quae tegebatur tua manu, videntes tua miracula et monstra.
Pelo qual toda nação que estava sob tua mão passou, vendo os teus prodígios e maravilhas.

19,9
Tamquam enim equi depaverunt escam, et tamquam agni exsultaverunt, magnificantes te, Domine, qui liberasti illos.
Porque, como cavalos, devoraram o pasto, e como cordeiros saltaram de alegria, magníficos a ti, Senhor, que os libertaste.

Reflexão:
A intervenção que irrompe no silêncio noturno revela que o invisível rege a ordem visível, oferecendo-nos um paradigma de coragem moral.
A palavra que “salta” do alto é princípio que, ao disciplinar a existência, comprova que a liberdade humana amadurece na fidelidade ao dever.
O caminho aberto no mar e o campo que brota do abismo mostram que a providência transforma obstáculos em espaço para o florescimento da vida familiar e comunitária.
A renovação das criaturas segundo sua espécie indica que a dignidade humana pressupõe responsabilidade, cada um cumpre um papel que sustenta o todo.
A proteção dada aos filhos ilustra como a estabilidade da família depende da força interior e de hábitos virtuosos sustentados no tempo.
Liberdade verdadeira não é licenciosidade; é autonomia fortalecida pela disciplina, pela atenção ao dever e pelo respeito mútuo.
O reconhecimento dos prodígios convida à ação: a gratidão madura em esforços concretos para proteger o fraco e cultivar a justiça.
Que a leitura torne-se prática: escolher a coerência, formar caráter e edificar lares que refletem a ordem superior que liberta.

Leia: LITURGIA DA PALAVRA

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