domingo, 30 de março de 2025

Primeira Leitura: Ezequiel 47:1-9.12 - 01.04.2025


Lectio libri Ezechielis 47,1-9.12

  1. Et convertit me ad ostium domus: et ecce aquæ egrediebantur sub limine domus ad orientem: facies enim domus respiciebat ad orientem: aquæ autem descendebant in latus templi dextrum, ad meridiem altaris.
    E voltou-me para a porta do templo, e eis que águas saíam de debaixo do limiar do templo, para o oriente; pois a fachada do templo olhava para o oriente. As águas corriam para o lado direito do templo, ao sul do altar.

  2. Et eduxit me per viam portæ aquilonis, et convertit me ad viam foras portam exteriorem, viam quæ respiciebat ad orientem: et ecce aquæ redundabant a latere dextro.
    E fez-me sair pelo caminho da porta do norte e conduziu-me pelo caminho de fora, até a porta exterior, que olhava para o oriente; e eis que as águas fluíam do lado direito.

  3. Cum egrederetur vir ad orientem, qui habebat funiculum in manu sua, mensus est mille cubitos, et transduxit me per aquam usque ad talos.
    Quando o homem saiu para o oriente, tendo na mão um cordel, mediu mil côvados e fez-me passar pela água, que chegava aos tornozelos.

  4. Rursumque mensus est mille, et transduxit me per aquam usque ad genua.
    E mediu outros mil e fez-me atravessar a água, que agora chegava aos joelhos.

  5. Et mensus est mille, et transduxit me per aquam usque ad renes.
    Mediu mais mil e fez-me atravessar, e as águas chegavam à cintura.

  6. Et mensus est mille, torrentem quem non potui transire, quoniam intumuerant aquæ profundi torrentis, qui non potest transvadari.
    Mediu ainda outros mil, e era agora um rio que não se podia atravessar, pois as águas tinham crescido, águas profundas, onde não se podia passar senão a nado.

  7. Et dixit ad me: Certe vidisti, fili hominis.
    E disse-me: Viste, filho do homem?

  8. Et duxit me, et convertit ad ripam torrentis.
    Então levou-me e fez-me voltar à margem do rio.

  9. Cumque me convertissem, ecce in ripa torrentis ligna multa nimis ex utraque parte.
    E, ao voltar, eis que à margem do rio havia grande quantidade de árvores, de um lado e do outro.

  10. Et super torrentem orietur in ripis ejus ex utraque parte omne lignum pomiferum: non defluet folium ex eo, et non deficiet fructus ejus: per singulos menses afferet primitiva, quia aquæ ejus de sanctuario egredientur: et erunt fructus ejus in cibum, et folia ejus ad medicinam.
    E junto ao rio, sobre suas margens, de um e de outro lado, crescerá toda espécie de árvore frutífera; suas folhas não murcharão e seus frutos jamais faltarão. Cada mês produzirão novos frutos, pois a água que as irriga sai do santuário. Seus frutos servirão de alimento e suas folhas, de remédio.

Reflexão: 

O rio que brota do templo e se expande até tornar-se caudaloso é a imagem do crescimento interior, da expansão da consciência que se aprofunda à medida que se entrega ao fluxo da verdade. No início, a água cobre apenas os tornozelos, indicando o primeiro contato com a realidade que transcende a materialidade. Com o tempo, à medida que se avança, a profundidade aumenta, exigindo um envolvimento maior até que não seja mais possível caminhar, mas apenas nadar. Esse é o ponto em que a entrega se torna total, onde não se navega pela própria força, mas pela força que sustenta e conduz, fazendo do ser uma unidade inseparável com a própria fonte da vida.

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